Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

OUTRO SAX ORIENTAL

30 julho 2011

O nome dela é Grace Kelly, mas sua origem é a Coréia, onde nasceu em 1992. Toca saxofone feito gente grande e teve como mestres Lee Konitz e Phil Woods.
Com Phil gravou recentemente um festejado álbum denominado “Man With The Hat”, que veio confirmar o prestígio da jovem saxofonista.
Desde 2007, Grace Kelly vem obtendo importantes premiações por seus méritos musicais, entre eles “Artista do Ano” e “Saxofonista Emergente” nos prêmios musicais de Boston e da revista Down Beat, respectivamente.

JAZZ DE PRIMEIRA

29 julho 2011

Este post é curto, mas a musica nele contida (Dr. Chang) é de excelente qualidade, pescada do youtube de uma gravacao do Programa SESC Instrumental, com Guilherme Dias Gomes no trompete, Andre Tandeta na bateria, Vitor Goncalves no piano, Jeferson lefkowitch no baixo e Peter O' Neil no sax.

Para um otimo inicio de final de semana.

Abracos,

Beto Kessel

CHRIS POTTER – SALA BADEN POWELL – RIO DE JANEIRO

Concerto em 28 de Julho de 2011 - Chris Potter (s t), Adam Rogers (g), Craig Taborn (fender rhodes), Nate Smith (d)

EM AGOSTO A TERCEIRA EDIÇÃO DE "I LOVE JAZZ"

Será entre 9 e 14 de agosto a terceira edição do Festival "I Love Jazz". Desta feita o local não será um teatro mas sim a Praça dos Correios, no centro da cidade. Não sei se é boa idéia mas.... O programa divulgado é o seguinte :
9/8 - 21hs - Stacey Kent
10/8- 21hs - Axel Zwingerberger encontra Lila Ammons
11/8 - 21hs - Judy Carmichael
12/8 - 21hs - Howard Alden, Bucky Pizzarelli e Jack Wilkins
13/8 - 16hs - John Faddis - Tributo a Miles Davis
14/8 - 16hs - John Alfred Sextet

Não haverá venda de ingressos. É só chegar, assistir e aplaudir se for o caso.

STAN KENTON SERÁ HOMENAGEADO EM LONDRES

Stan Kenton receberá uma especial homenagem no famoso festival “The BBC Proms”, evento anual que alcança agora a sua 116ª edição.
O festival que era exclusivo de música clássica, de algum tempo para cá abriu as portas para o Jazz, já tendo atuado nele artistas como Wynton Marsalis com a Lincoln Center Jazz Orchestra, Herbie Hancock, John Dankworth e Cleo Laine.
Esse ano o Jazz estará representado pela música de Stan Kenton, interpretada pela BBC BBC Big Band, dirigida por Jiggs Wighan, ex-trombonista da banda de Kenton nos anos 60.
O concerto celebra o centenário de Kenton, mostrando a influência de sua música no início dos anos 40.
O evento será realizado em 7 de setembro.

P O D C A S T # 6 1

CLARK TERRY NO CINEMA

27 julho 2011

Os cineastas australianos Alan Hicks e Adam Hart estão finalizando um documentário sobre o trompetista Clark Terry, que levará o título “Keep on keepin’ on”. A tradução seria “continua continuando”, expressão usada por Terry durante décadas para inspirar e incentivar estudantes e seus colegas músicos.

O músico, hoje com 90 anos, já recebeu muitos prêmios e honrarias em sua carreira, entre os quais um “Grammy” e a nomeação para membro da N.E.A., a “National Endowment for the Arts”.

MORREU FRANK FOSTER

Aos 82 anos de idade, faleceu Frank Foster, um dos grandes músicos, não só como saxofonista e flautista mas também como compositor e arranjador.
Conforme informação de sua esposa, Foster foi vitimado por complicações renais. Lembremos que ele tocou durante anos na orquestra de Count Basie e após a morte do maestro dirigiu a banda, participando inclusive de um dos festivais de Jazz aqui no Rio de Janeiro.
Ganhador de dois Grammys e membro da “National Endowment for the Arts”, a instituição de maior prestígio nos Estado Unidos, Foster foi também consultor musical e professor de várias universidades americanas. Apoiou também causas humanitárias com a “Jazz Foundation of America”, que se dedica a dar apoio a músicos de jazz e blues.
Sempre que ouvirmos “Shining Stockins”, lembraremos de Frank Foster, seu autor, do que se tornou um dos mais famosos temas do Jazz.
RIP

DOWNBEAT " 59th ANNUAL CRITICS POOL "

26 julho 2011

Críticos da "DB" consagram JASON MORAN como melhor artista do ano, melhor album (cd) e se não bastasse melhor pianista, também ratificam Maria Schneider como melhor compositora, arranjadora e melhor Big Band ( salve Bragil !!! ).

Além disso , vale registrar algumas outras nomeações tais como:
Sax Alto - Rudresh Mahanthappa
Sax Tenor - Sonny Rollins
Soprano - Dave Liebman
Barítono - Gary Smulyan
Trumpete - Dave Douglas
Trombone - Steve Turre
Clarinete - Anat Cohen
Contrabaixo - Dave Holland
Baixo Elétrico - Christian McBride
Guitarra - Bill Frisell
Bateria - Paul Motian
Percussão - Cyro Baptista ( único brasileiro e seguindo a tradição, vide Naná e Airto )
Cantor - Kurt Elling
Cantora - Cassandra Wilson

E as 2 revelações "rising star" Ambrose Akinmusire ( melhor artista e melhor trumpete ) e Craig Taborn ( piano acústico, elétrico e orgão )

Quanto aos 10 melhores cd's aí vão, na ordem e respectivas gravadoras;

1º Jason Moran " Ten " ( Blue Note )
2º Joe Lovano " Bird Songs " ( Blue Note )
3º Esperanza Spalding " Chamber Music Society " ( Heads Up )
4º Rudresh Mahanthappa " Apex " ( PI Records )
5º Keith Jarrett & Charlie Haden " Jasmine " ( ECM )
6º James Moody " Moody 4 B " ( IPO )
7º Brad Mehldau " Highway Rider " ( Nonesuch )
8º Mary Halvorson Quintet " Saturn Sings " ( Firehouse )
9º William Parker " I Plan To Stay A Believer " ( Aum Fidelity )
10º Danilo Perez " Providencia " ( Mack )

That's it " dola a quem doler ".

HERBIE HANCOCK – EMBAIXADOR DA UNESCO

24 julho 2011

Em cerimônia de gala realizada em Paris o pianista Herbie Hancock recebeu o título de "Embaixador da Boa Vontade" da UNESCO. A personalidade e a carreira de Hancock justificaram plenamente a escolha e agora suas novas responsabilidades incluem um exercício de embaixador da paz e do entendimento entre culturas diferentes através da música, da arte e da educação.

Entre seus projetos Hancock deseja criar um “Dia Internacional do Jazz” e estabelecer a arte como herança cultural da UNESCO, assim como tentar o reconhecimento da herança cultural de New Orleans, Chicago e a região do Mississipi que deu a origem aos blues.

LOUIS ARMSTRONG NA BBC DE LONDRES

A Rádio 2 da BBC de Londres transmitirá uma série de programas com gravações de entrevistas e declarações de Louis Armstrong, em comemoração aos seus 110 anos (se vivo fosse).

Tais gravações pertencem ao “Museu Louis Armstrong”, que deu permissão à Rádio Inglesa para que pudesse divulgar o conteúdo das fitas que o próprio Armstrong gravava, numa espécie de diário sonoro. Bom trabalho.

MORRE AMY WINEHOUSE

23 julho 2011

Soube pelos jornais, porém nunca a ouvi cantando, mas sei que a garotada gostava muito. Não tive coragem, pois era tatuada, e quando não uso óculos a tatuagem me parece varizes.

Como se tratava de uma cantora, que dizem se drogava, mesmo assim fico triste. Músicos de jazz também se drogavam ao extremo. Quem sabe a Amy fosse cantar jazz no futuro, boa voz e afinada. Vida que segue.

Aproveito para recomendar o site www. jazzradio.com onde voce tem a possibilidade de escolher uma ampla gama de temas para ouvir.

HÁ 70 ANOS MORRIA JELLY ROLL MORTON

22 julho 2011

Em 10 de julho de 1941 morria um dos músicos mais criativos da história do Jazz, Ferdinand Joseph La Menthe, mais conhecido como Jelly Roll Morton.

Apesar do seu auto-elogio de “inventor do Jazz, ragtime etc.”, foi um músico espetacular que mudou essencialmente o “modus operandi” do chamado Jazz tradicional, através de suas composições e arranjos, fantásticos para a época, usando instrumentação diversa das comumente adotadas.

Por seus “Red Hot Peppers” passaram os melhores músicos de New Orleans, deixando um acervo de gravações preciosas. Seu senso de humor pode ser observado nos clássicos “Dead man blues” e “Side walk blues”. Homenagens a Jelly Roll Morton estão sendo prestadas em vários países, principalmente da Europa. E são passados 70 anos.

CLUBE DE JAZZ DE NITEROI

O Clube de Jazz de Niterói elegeu seu novo presidente na última reunião de Julho. O escolhido por aclamação foi o emérito professor Valdimir Pirró e Longo, uma das maiores autoridades em educação no país.

Suas primeiras providências foram incentivar os associados a contribuir mais na escolha da programação e melhorar suas freqüências.

Decidiu-se na ocasião diminuir o número de reuniões que passaram a ser quinzenais . Confirmada também a festa dos 21 anos do clube, a se realizar no dia 27 com a presença de um conjunto de Jazz.

TOOTS THILEMANS HOMENAGEADO NA ESPANHA

Toots Thielemans atuará no último dia do “Festival Heineken Jazzaldia” na cidade de San Sebastian, na Espanha, quando receberá o prêmio “DONISTIAKO JAZZALDIA”, que é oferecido aos grandes músicos de Jazz desde 1994.
Entre os laureados que já receberam esse prêmio estão Doc Cheatam, Phil Woods, Hank Jones, Steve Lacy, Chick Corea, Max Roach, Herbie Hancock, Ron Carter e Roy Haynes.
Lembramos que em 2009 Toots Thielemans foi nomeado “Mestre do Jazz” e membro da “ National Endowment for the Arts”, honra mais alta nos Estados Unidos no campo das artes e da cultura.

P O D C A S T # 6 0




AO MESTRE

21 julho 2011

Noite memorável para homenagear nosso Mestre Rafaelli.


Orgulho nosso ter tão próximo uma pessoa da maior simpatia e conhecedora da história da música dos músicos, a nossa enciclopédia que nos ensina e que nos estimula sempre a buscar a melhor audição.
Eu que, quando garoto, lia suas criticas na saudosa revista Som Tres e mais tarde nas capas dos discos de vinil e colunas de jornais, tenho um verdadeiro orgulho em tê-lo conhecido pessoalmente e poder também ter lhe dado um grande abraço nesta homenagem.

E a comunidade musical agradece e assim registrou na noite de ontem com a presença de muitos músicos na Sala Baden Powell que subiram ao palco para também prestar vossas homenagens e colocar em palavras e sons a verdadeira admiração pelo Mestre. Músicos que tiveram no início das suas carreiras as palavras incentivadoras do Mestre Rafaelli nos encartes de seus discos ou em resenhas publicadas na mídia impressa, e mais que isso tudo, mostrou que, independente de estilo, as palavras de Rafaelli não se limita exclusivamente ao jazz, se expande para qualquer movimento que sinalize a boa música.

O palco abriu com as apresentações do Raul de Barros filho e Robertinho Silva em violão e percussão, seguiu com Grupo Batacotô, o sax de Beto Saroldi e trouxe nossos representantes da música instrumental com Mauro Senise e Gilson Peranzeta interpretando João Bosco e Garoto, Grupo Tutti com Ana Azevedo, o anfitrião Lipe Portinho, Andre Tandeta e Daniel Garcia e a participação do saxofonista AC em um verdadeiro duelo de tenores interpretando Coltrane e Parker, o duo incendiário do pianista Fernando Moura e o percussionista Jovi, a espetacular e contagiante apresentação de Kiko Continentino e Paulo Russo, que foi o ponto alto da noite, mostrando um virtuosismo impar e um jazz de gente grande, o grupo do saxofonista Ricardo Serpa com Marcio Halack ao piano acompanhados por Lipe Portinho e Robertinho Silva e o encerramento, por problema de limite de horário da casa (10 da noite), com Hamleto Stamato, Lipe, Idriss, Paulinho Trompete e Erivelton Silva. Todos os grupos apresentaram dois temas e Nivaldo Ornelas, o promotor da homenagem, subiu ao palco após as apresentações para o agradecimento final e interpretou um tema solo.
E pena que o tempo foi pouco pois muita gente ainda queria tocar, estavam lá presentes Pascoal Meireles, Duduka da Fonseca e David Feldman.

O CJUB agradece, Mestre Rafaelli !

E este evento serviu para lembrarmos da importância do espaço da Sala Baden Powell, que a prefeitura atual quer dedicar exclusivamente ao teatro. Este espaço é público, é nosso, mais que um espaço do músico é um espaço da música e ficaremos mais uma vez refém da ausência de um grande palco.

HOMENAGEM MONSTRA AO GRANDE MESTRE

20 julho 2011

Tudo programado, confirmado e sacramentado!

Vai acontecer no próximo dia 20, quarta feira, a partir das 19 hrs., na Sala Baden Powell, em Copacabana, um Tributo, ao mesmo tempo uma homenagem, uma apreciação, um agradecimento, um reconhecimento - cada um escolhe o seu próprio termo - como deve ser, ao nosso Mestre RAF, JOSÉ DOMINGOS RAFFAELLI, ou Raffaelli apenas, como é chamado pelos colegas da imprensa.

Não cabe aqui falar dele, ponto. Cabe apenas fazer a divulgação e o convite para que todos aqueles que tiveram ou mantém contato com essa fonte inesgotável de conhecimento jazzístico possa ir até lá dar-lhe o mais apertado abraço "jazzístico" que o Rio já viu. Promovido pelo grande saxofonista NIVALDO ORNELLAS, o Tributo a JDR passou a ganhar as adesões de inúmeros profissionais da música, instrumental ou não, que tiveram suas carreiras abençoadas - sempre por merecimento, diga-se - pelas palavras de apresentação do homem que sabe, conhece, entende.

A noite deverá ser de muito boa música, do jeito que "o Homem" gosta e, portanto, imperdível para qualquer um que goste de jazz ou bossa.

E, segundo o comentário de ultimissima hora aqui feito no blog pela Ana Azevedo, que com o Lipe Portinho, comandam a festa, já há mais de 15 (quinze) atrações confirmadas para esse Tributo arrasa-quarteirão que vai rolar, número que tende a subir à medida em que a divulgação da homenagem se espalha.

Não dá para perder! Todos lá!

18 julho 2011

ALGUMAS POUCAS LINHAS SOBRE A
GUITARRA E OS GUITARRISTAS - 10



Charles Christian, artisticamente CHARLIE CHRISTIAN, nasceu em Dallas no sulista Texas (estado cuja capital é Austin e que após o estado de New York é o estado com maior quantidade de cidades, 359) em 29/julho/1916, vindo a falecer por agravamento de tuberculose em New York no dia 02/março/1942 antes de completar 26 anos, mas já então reconhecido como um inovador na guitarra.
As informações sobre o ano de nascimento de CHARLIE CHRISTIAN, que se acreditava anteriormente ser 1919, sómente foram esclarecidas por volta da primeira metade dos anos 60 do século passado, em função de documentos cartoriais.
A partir de 1921 sua família mudou-se para a vizinha Oklahoma City (capital do estado também sulista de Oklahoma), onde CHARLIE CHRISTIAN viveu a infância cercado por música: o pai era trumpetista / guitarrista / cantor, a mãe pianista e os 04 irmãos também músicos, sendo que 02 deles (Edward / pianista e Clarence / banjoista) chegaram a tocar profissionalmente.
Com o pai CHARLIE CHRISTIAN aprendeu as primeiras noções musicais. Também muito jovem revelou ser engenhoso, construindo uma guitarra a partir de uma caixa de charutos e dela extraindo música com som peculiar, que entusiasmava seu pequeno círculo de jovens “admiradores”.
Estudou trumpete e saxofone mas retornou à guitarra, simultaneamente com a prática do contrabaixo e do piano.
Antes de CHARLIE CHRISTIAN a guitarra teve alguns momentos e figuras importantes, pelas qualidades e os méritos de Lonnie Johnson, Carl Kress, Dick McDonough, Eddie Lang e, sem dúvida, Django Reinhardt.
Mas CHRISTIAN desencadeou “a revolução” e a “emancipação” da guitarra: a partir dele a prática totalidade dos guitarristas aderiu à guitarra elétrica, sendo que muitos imaginam erroneamente que CHRISTIAN foi o “inventor” da mesma.
Foi o primeiro guitarrista a intuir e a explorar plenamente o potencial da amplificação elétrica com seus solos “single string”, suas concepções e inovações harmônicas (uso de acordes aumentados e diminuídos), sua forma de criar melodias explorando o giro harmônico, seu “swing” e sua marcação rítmica em 4x4, foi ele que assinalou em definitivo a maioridade da guitarra no JAZZ.
Fraseado perfeito e incisivo, prodigiosa inventividade em solos intermináveis construídos com linhas melódicas sempre renovadas, sem repetições e que se entrelaçavam com lógica absoluta, concepção musical muito adiantada para sua época pela exploração de intervalos com 9ªs, 9ªs menores, 11ªs e 13ªs que enriqueciam enormemente sua execução harmônica, determinam sem dúvida que CHARLIE CHRISTIAN foi um “chefe-de-escola”.
Por volta de completar 15 anos incorporou-se à banda de seus irmãos, a “The Jolly Jugglers”.
Tocou em um clube local onde conheceu o genial sax.tenorista Lester Young (o “Pres”, "Presidente", codinome atribuido a Lester por Billie Holiday).
Em 1934 tocou em Bismark, capital do estado nortista de Dakota do Norte, na orquestra do pianista Alphonse Trent, que o contrataria 04 anos mais tarde para seu sexteto.
Com todas as dificuldades de trabalho enquanto músico, CHARLIE CHRISTIAN chegou a atuar como sapateador e cantor, até que em 1937 conseguiu seu primeiro contrato profissional, tocando na orquestra de Anna Mae Winburn (esposa de Ernie Winburn, que tocou na banda do vocalista Blue Steele, em Atlanta / Geórgia).
Após esse contrato organizou pequeno grupo para, em seguida, integrar a formação do trumpetista James Simpson .
Em 1938 foi contratado para tocar guitarra e contrabaixo no sexteto de Alphonso Trent, com o qual excursionou pelo ocidente americano. Posteriormente trabalhou na orquestra “Jeter / Pillards”.
CHARLIE CHRISTIAN ouviu o guitarrista Eddie Durham (que atuava na “big.band” de Jimmy Lunceford, com certeza uma das mais importantes da era do “swing”), assim como o “discípulo” deste, Floyd Smith (guitarrista da banda de “Andy Kirk And His Clouds Of Joy”, iniciada em 1929 e que teve como pianista a grande Mary Lou Williams e como prefixo o clássico “Until The Real Thing Comes Along”), influências decisivas para que aderisse à guitarra elétrica.
Cabe aqui um parênteses para lembrar que Eddie Durham foi guitarrista, trombonista e arranjador, e que anos antes teve a idéia de adaptar um microfone à guitarra, amplificando-lhe o som e, já em 1935, havia utilizado a guitarra assim montada para a gravação de “Hittin’ The Bottle” com a banda de Lunceford. Mais ainda e enquanto atuava como trombonista para a banda do grande Count Basie, participou da formação reduzida deste conhecida como os “Kansas City Six”, utilizando sua guitarra amplificada.
Como já assinalado CHARLIE CHRISTIAN compreendeu perfeitamente o alcance e as possibilidades de utilizar a guitarra com amplificação, o que lhe possibilitava atuar no mesmo nível sonoro dos instrumentos de sopro (metais e palhetas). Com a ajuda técnica da empresa “Gibson”, líder no ramo, CHARLIE CHRISTIAN passou a utilizar sua guitarra devidamente amplificada (modelo ES150).
A partir daí foi ouvido pelos pianistas Teddy Wilson e Mary Lou Williams, assim como pela guitarrista e cantora Mary Osborne (nascida a 17 de julho de 1921 em Minot / Dakota do Norte e falecida em 04 de março de 1992 na Califórnia), à época um ícone da guitarra, que o indicou para o produtor John Hammond, dizendo-lhe que tinha apreciado CHARLIE CHRISTIAN tocar o tema de W.C.Handy “St. Louis Blues” com um som magnífico e um toque que lembrava, nota por nota, o grande guitarrista cigano Django Reinhardt.
Hammond entrou em contato com CHARLIE CHRISTIAN, então atuando com o grupo de Leslie Shefffield em Oklahoma, tomou um avião e foi escutá-lo no “Ritz Café” para certificar-se pessoalmente do valor musical de CHARLIE CHRISTIAN. Ficou profundamente impressionado e atuou junto a Benny Goodman (“The King Of Swing”) para que o contratasse; estávamos em agosto de 1939 em Los Angeles (importante recordar que, graças a influência de Hammond, o “band.leader” Benny Goodman já havia contratado anteriormente o pianista Teddy Wilson e o vibrafonista Lionel Hampton).
Inicialmente Benny Goodman relutou em contratar CHRISTIAN, até porque estava envolvido nos estúdios da gravadora Columbia com sua primeira sessão discográfica. Escutou CHARLIE CHRISTIAN, de péssimo humor e sem muita atenção. Mas Hammond não se deu por vencido e como o grupo de Benny Goodman estava em temporada no restaurante “Victor Hugo”, logo após a primeira parte da apresentação desse grupo e com a ajuda do contrabaixista Artie Bernstein, introduziu CHARLIE CHRISTIAN no palco, consumando sua presença ante o público. Benny Goodman, certo de deixar CHRISTIAN em apuros, comandou a banda para tocar o tema “Rose Room”, bastante antigo e pouco conhecido à época pelos grupos de JAZZ; após a exposição do tema abriu espaço para o “solo” de CHRISTIAN - foram 48 minutos de pura inventividade e sem a menor repetição de frases ou “chichês” !
Como todos os demais músicos do grupo, Benny Goodman ficou encantado e convencido de que estava diante de um músico solista de nível inigualável.
Assim, em setembro de 1939 e tendo CHARLIE CHRISTIAN incorporado, Benny Goodman se apresentava com seu grupo (“big.band” e sexteto) em New York.
CHARLIE CHRISTIAN vivia intensamente, tocando com a formação de Benny Goodman até tarde da noite, para em seguida dirigir-se ao “Minton’s”, clube de Teddy Hill e centro incubador do “bebop”, assim como ao “Monroe’s Uptown House”, reunindo-se aos demais músicos que estavam gestando o “bebop”, a nova linguagem do JAZZ: Dizzy Gillespie, Kenny Clarke, Charlie Parker, Thelonius Monk e outros. Muitas dessas reuniões musicais foram preservadas por Jerry Newman e editadas pela etiqueta “Estoreric Label”.
Sem desfrutar de boa saúde, esse ritmo de vida logo cobrou de CHARLIE CHRISTIAN os juros e dividendos, já que em junho de 1941 e durante temporada pelo “Middle West” americano, ele caiu enfermo (tuberculose) e teve que ser internado no “Bellevue Hospital” de New York (por trágica coincidência, o mesmo hospital em que 13 anos mais tarde e no domingo, dia 30 de agosto de 1954, Charlie Parker foi internado de madrugada após tentativa de suicídio por ingestão de iodina). Com o agravamento da enfermidade CHRISTIAN foi removido para o “Seaview Sanitarium” em Staten Island, vindo a falecer em 02 de março de 1942.
CHARLIE CHRISTIAN foi o vencedor, na categoria de guitarra no JAZZ, das enquetes da revista especializada “Down Beat” relativas aos anos de 1939, 1940 e 1941; do mesmo modo foi o vencedor das enquetes da revista “Metronome” nos anos de 1941 e 1942; também foi eleito pelos músicos no “Greatest Ever” de 1956 (pesquisa promovida pelo grande escritor Leonard Feather).
Ainda que se possa associar suas primeiras influências e Django Reinhardt e a Jim “Daddy” Walker, a audição atenta de suas gravações nos revela um músico original e sem nenhuma relação com essas influências prévias.
É bem imediato relacionar as execuções de CHARLIE CHRISTIAN com o saxofone de Lester Young e com o piano de Erroll Garner, mas também é bem marcante o fato de que CHARLIE teve a oportunidade de ouvir, de conviver e, em muitos casos, de atuar com muitos dos “grandes” do JAZZ de sua época que, com certeza, o influenciaram sobremaneira.
Vale lembrar que com a idade de CHARLIE a maioria dos músicos está em formação, ao passo que ele já era “maduro” musicalmente.
Infelizmente as gravações deixadas por CHARLIE CHRISTIAN não são tão numerosas, mas todas de excelente qualidade e, a seguir, relacionamos as mais representativas desse músico excepcional:
· Seven Come Eleven, 1939, com a banda de Goodman;
· Lady Be Good e Honeysuckle Rose, 1939, com a banda de Goodman;
· Air mail Special, 1941;
· Solo Flight, 1941;
· Profoundly Blue, 1941, com Edmond Hall;
· Celestial Express, 1941, com Edmond Hall;
· Charlie Christian / Lester Young - Together, 1941;
· Swing To Bop e Stompin’ At Savoy, 1941.
Como comentado em outras mini-resenhas anteriores sobre guitarristas, ao lado de Django Reinhardt e sem sombra de dúvidas, CHARLIE CHRISTIAN foi a grande influência na guitarra para tantos e tantos músicos seus contemporâneos e a ele posteriores, nesse instrumento. Uma pena que sua fraca saúde o tenha levado com tão pouca idade.



Retornaremos à guitarra e aos guitarristas em próximo artigo
apóstolojazz@uol.com.br

Jorge Quartarone

15 julho 2011


Faleceu em 14 de julho, Jorge Quartarone, o Quartera, baterista, cantor e ex integrante do grupo “Os Cariocas”. Fizemos amizade quando apresentamos o programa especial com “Os Cariocas” pela Fluminense FM, com a presença de seus integrantes : Severino Filho, Badeco, Valdir Viviani ( integrante do grupo original) e Quartera. Alí foi aventada a hipótese da volta do grupo, por mim incentivado, o que aconteceria logo depois com um show no extinto “Jazzmania”.
Embora Severino Filho tivesse omitido o meu nome, o do programa e o da Fluminense FM naquela ocasião, Quartera sempre fez questão de dizer e incluir no seu site que a volta do grupo se deveu ao “programa do Lula”. De gente assim é que sentimos falta. Bom caráter, amigo sincero e também injustiçado ,segundo soube pelo saudoso Gedir Pimentel , pela vaidade de Severino Filho. Vida que segue.

P O D C A S T # 5 9

JAZZ NA FRANÇA

14 julho 2011

Começou na "Côte D'Azur" francesa a versão de n° 51 do festival "Juan a Juan" em Juan Le Pins, coincidindo com o dia nacional da França, a famosa data da "Tomada da Bastilha".

O evento irá até o dia 24 de julho e tem em seu elenco: Trio de Keith Jarrett, Wayne Shorter, Herbie Hancock, Marcus Miller, James Hunter, B.B.King, Carlos Santana, Jamie Cullum, Harold Lopes-Nusna e Gilberto Gil, entre outros.

Em outros dois locais franceses estão se realizando pequenos festivais de Jazz e no final da semana começam outros cinco. "Formidable! "

llulla

I FESTIVAL DE SAXOFONES NA SALA BADEN POWELL

13 julho 2011







ESPANHA NA FRENTE

ESPANHA NA FRENTE

Começou ontem a décima edição anual de “Universijazz”, com apresentações musicais e seminários, organizada pela “Área de Extensão e Cultura da Universidad de Valladolid.” O evento dura quatro dias e entre os músicos internacionais que tomarão parte estão Eddie Palmieri, Quinteto de Roy Hargrove, “Rockinchair” e os quartetos de Pedro Iturralde e de José Luiz Gutierrez.
Ao mesmo tempo se realiza um evento smilar, também denominado “Universijazz” (quarta edição) na Universidad de Alcalá de Henares.
Pelo que se observa, a Espanha desenvolve a cultura jazzística com muito empenho, levando aos universitários a arte maior, ao vivo, apresentada por ilustres representantes.

A SALA BADEN POWELL É UM ESPAÇO DE MÚSICA

11 julho 2011

Estão querendo transformar a Sala Baden Powell num espaço só para o teatro.

Isso é mais uma amostra de quem é nosso prefeito e seu secretário de cultura, que lutam por qualquer coisa, menos pela cultura do RJ. A direção artística da casa, representada por Lipe Portinho e Ana Azevedo, tem todo o nosso apoio.

Não vamos deixar fechar o espaço musical da Sala Baden Powell.

Petição Pública, assine você também -

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=P2011N12159

COLUNA DO LOC

JB, Caderno B, 9 de julho
por Luiz Orlando Carneiro 


J.D. Allen faz pronunciamento definitivo


Em entrevista ao site Capitalbop (Washingtom, D.C.), no ano passado, o saxofonista tenor J.D. Allen assim explicou o que lhe passa pela cabeça quando se apresenta ao vivo: “Gosto de me imaginar escolhendo os temas mais ou menos como faria um DJ. Imagine que você está numa festa, e o DJ dá sempre uma parada para anunciar as músicas que escolheu. Nunca estive numa festa assim. Um DJ só deixa a música rolar, e cria o mood para que as pessoas se divirtam. Outra coisa. Não faço set lists. Então, não sei realmente o que vou tocar em seguida, até que chegue o momento”.
Em termos de domínio do sax tenor e da arte da improvisação, J.D. Allen, nascido em Detroit há 38 anos, e radicado no Brooklyn, é o new kid on the block. É bem verdade que, na eleição do ano passado dos críticos da Downbeat, ele foi o terceiro mais votado entre os tenoristas, na categoria estrela em ascensão, atrás apenas de Marcus Strickland e Donny McCaslin. E que seus dois primeiros álbuns como líder, I am Iam (2007) e Shine (2008), mereceram elogiosas resenhas.
Mas no recém-lançado CD Victory! (Sunnyside), sempre na companhia de Gregg August (baixo) e Rudy Royston (bateria), Allen faz o seu pronunciamento definitivo. Conciso e direto, sem perda de tempo e gasto de notas decorativas. Das 12 faixas do disco, há apenas três com duração entre 4 e 5 minutos: a faixa-título, Pilot’s compass e Sura Hinda. As demais variam entre 1m45 (Hungry eye) e 3m (Recapitulation/Pilot’s compass). O único standard é Stairway to the stars (2m25), que recebe tratamento bem straight.
Embora alguns reviwers destaquem a influência direta de John Coltrane no fraseado de Allen, o seu som é mais robusto, perfeito para suas “declarações” melódicas incisivas, sem rodeios ou sheets of sound, que mostram ter ele ouvido também, com deleite e atenção, os solos de Sonny Rollins e de seus discípulos mais evidentes, como os injustamente esquecidos Steve Grossman e Lew Tabackin.
Quanto à predileção de J.D. Allen pela formação em trio sem piano – a mesma de mestre Rollins nos antológicos álbuns Way out West e A night at the Village Vanguard, ambos de 1957 — é ele mesmo quem explica: “Quando o piano está no esquema, a música tem a ver com harmonia; com bateria e baixo, tem mais a ver com ritmo e conversação”. E em Victory! tal concepção é sublinhada no crepitar dos snare drums e nos splashes dos címbalos de Royston, aquecidos pelo incansável baixo acústico de August, tanto nas faixas mais animadas, como nas contemplativas.
Tais qualidades são especialmente realçadas em Pilot’s compass, Fatima (2m55), nas coltraneanas Motif (2m25) e Mr.Steepy (3m25), e em The thirst year (2m). As peças mais reflexivas — mas nem por isso menos sujeitas à ebulição baixo-bateria ? são a que dá título ao CD e The learned tongue (2m10).
A propósito, J.D. Allen vai tocar no Village Vanguard durante uma semana, a partir de 23 de agosto. Não é a estreia do trio na catedral do jazz de Nova York. Será a terceira vez, desde 2009. Mas agora, certamente, em clima de consagração.

ENTREVISTA COM CHARLIE PARKER

10 julho 2011

PARA ACOMPANHAR A INTERESSANTE ENTREVISTA DE PARKER:

PD: = Paul Desmond CP: = Charlie Parker JM: = John McLellan

PD: ... that music because there's many good people playing in that record, but the style of the alto is so different from anything else that's on the record or that went before. Did you realize at the time the effect you were going to have on Jazz -- that you were going to change the entire scene in the next ten years?

CP: Well, let's put it like this -- no. I had no idea that it was that much different.

JM: I'd like to stick in a question, if I may. I'd like to know why there was this violent change. After all, up until this time the way to play the alto sax was the way that Johnny Hodges and Benny Carter played alto, and this seems to be an entirely different conception, not just of how to play that particular horn, but music in general.

PD: Yeah, how to play any horn.

CP: Yeah, that I don't think there's any answer to. It's just the way [overlapping comments] I was speaking, John. That's what I said when I first started talking, that's my first conception, man, that's the way I thought it should go, and I still do. I mean, of coures it can stand much improvment. Most likely in another 25, or maybe 50 years, some youngster will come along and take the style and really do something with it, you know. But, I mean ever since I've ever heard music I've thought it should be very clean, very precise -- as clean as possible anyway, you know. And more or less to the people, you know, something they could understand. Something that was beautiful, you know. There's definitely stories and stories and stories that can be told in the musical idiom, you know. You wouldn't say idiom but it's so hard to describe music other than the basic way to describe it -- music is basically melody, harmony, and rhythm. But, I mean people can do much more with music than that. It can be very descriptive in all kinds of ways, you know, all walks of life. Don't you agree, Paul?

PD: Yeah, and you always do have a story to tell. It's one of the most impressive things about everything I've ever heard of yours.

CP: That's more or less the object. That's what I thought it should be.

PD: Another thing that's been a major factor in your playing is this fantastic technique, that nobody's quite equaled. I've always wondered about that, too ... whether there was ... whether that came behind practicing or whether that was just from playing, whether it evolved gradually.

CP: Well,you make it so hard for me to answer, you know, because I can't see where there's anything fantastic about it all. I put quite a bit of study into the horn, that's true. In fact the neighbors threatened to ask my mother to move once when we were living out West. She said I was driving them crazy with the horn. I used to put in at least 11 -- 11 to 15 hours a day.

PD: Yes, that's what I wondered.

CP: That's true, yes. I did that for overa period of 3 to 4 years.

PD: Oh, yeah. I guess that's the answer.

CP: Well, that's the facts anyway. (chuckle)

PD: I heard a record of yours a couple of months ago that somehow I've missed up to date, and I heard a little two-bar quote from the Klose book that was like an echo from home ...[Desmond scats the quote.]

CP: Yeah, yeah. Well that was all done with books, you know. Naturally, it wasn't done with mirrors, this time it was done with books.

PD: Well, that's very reassuring to hear, because somehow I got the idea that you were just sort of born with that technique, and you never had to worry too much about it, about keeping it working.

JM: You know, I'm very glad that he's bringing up this point because I think that a lot of young musicians tend to think that ...

PD: Yeah, they do. They just go out ...

JM: It isn't necessary to do this.

PD: ... and make those sessions and live the life, but they don't put in that 11 hours a day with any of the books.

CP: Oh definitely, study is absolutely necessary, in all forms. It's just like any talent that's born within somebody, it's like a good pair of shoes when you put a shine on it, you know. Like schooling brings out the polish of any talent that happens anywhere in the world. Einstein had schooling, but he has a definite genius, you know, within himself, schooling is one of the most wonderful things there's ever been, you know.

JM: I'm glad to hear you say this.

CP: That's absolutely right.

PD: Yeah.

CP: Well?

JM: What other record?

CP: Which one shall we take this time?

JM: I want to skip a little while. We, Charlie, picked out "Night and Day", that's one of his records. This is with a band or with strings?

CP: No, this is with the live band. I think there's about 19 pieces on this.

JM: Why don't we listen to it then, and talk about it?

[Musical interlude]

JM: "Night and Day" -- Charlie Parker with a big band.

PD: Charlie, this brings us kind of up to where you and Diz started joining forces, the next record we have coming up. Where did you first meet Dizzy Gillespie?

CP: Well, the first time, our official meeting I might say, was on the bandstand of the Savoy Ballroom in New York City in 1939. McShann's band first came to New York, I'd been in New York previously but I went back West and rejoined the band and came back to New York with it. Dizzy came by one night, I think it was the time he was working with Cab Calloway's band and he sat in with the band. I was quite fascinated with the fellow, and we became very good friends and until this day we are. But that was the first time I ever had the pleasure to meet Dizzy Gillespie.

PD: Was he playing the same way then, before he played with you?

CP: I don't remember precisely I just know that he was playing, what you might call in the vernacular of the streets, a beau-koo of horn, you know.

PD: Beau-koo horn?

CP: Yeah.

PD: Okay.

CP: You know, just like all the horn packed up at once, you know.

PD: Right.

CP: And we used to go around different places and jam together. We had quite a bit of fun in those days, and shortly after McShann's [Jay McShann] band went West again I went out with them and I came back to New York again I found Dizzy again, in the old Hines' organization in 1941 and I joined the band with him. I was in New York. I ... we, both stayed on the band about a year. It was Earl Hines [piano] and Dizzy Gillespie, Sarah Vaughan [piano/vocals], Billy Eckstine [vocals], Gail Brockman [trumpet], Thomas Crump [alto sax]. Oh, there was Shadow Wilson [drums] -- quite a few names that you'd recognize in the music world today you know, were in that band.

PD: That's quite a collection.

CP: And that band broke up in '41. In '42, Dizzy was in New York, he formed his own little combination in the Three Deuces, in New York City and I joined his band there and that's when these records you're about to play now. We made these in '42 in New York.

PD: Yeah, I guess the first time I heard that group was -- you came out to Billy Berg's [Hollywood].

CP: Oh yes, but that was '45, that was later -- we'll get to that.

PD: I'm just illustrating how far I was behind all this.

CP: Oh, don't be that way -- modesty will get you nowhere.

PD: I'm hip. [laughter]

JM: So shall we spin this 1942 one?

PD: Yeah.

JM: Okay, this is "Groovin' High" with Dizzy and Charlie.

[Musical interlude]

JM: "Groovin' High", 1942, with Charlie Parker and Dizzy Gillespie, and some others.

CP: Yes.

JM: I guess ... was it Slam Stewart [bass] and Remo Palmieri [guitar] I guess and I don't know who is on piano.

CP: Yes, I think that was Clyde Hart.

JM: Probably. Yes, I think so.

CP: And Big Sid Catlett [drums] -- deceased now.

PD: You said at that time New York was jumping in '42.

CP: Yeah, New York was. Well, those were what you might call the good old days, you know Paul?

PD: Oh, yeah.

CP: Gay youth.

PD: Tell me about it.

CP: Well, descriptively, just like I was going to say -- gay youth, lack of funds.

PD: Listen to grandfather Parker talking here.

CP: There was nothing to do but play, you know and we had a lot of fun trying to play, you know. I did, plenty of jam sessions, much late hours, plenty of good food, nice clean living. you know. But basically speaking -- much poverty.

PD: That's always good, too -- no worries.

CP: It has it's place, definitely, in life.

PD: Would you like that sort of situation to have continued indefinitely?

CP: Well, whether I liked it or not, it really did, Paul. I'm glad it finally blew over of a sort, and I do mean of a sort.

PD: Yeah.

CP Yeah, I enjoy this a little, much more in fact, to have the pleasure to work with the same guys of the sort that I've met, and I've met other young fellows, you know, that come along. I enjoy working with them when I have the pleasure to. If I might say you, yourself, Paul.

PD: Oh, thanks.

CP: I've had lots of fun working with you, that's a pleasure in a million, David, Dave Brubeck, David Brubeck. Lots of other fellows have come along since that particular era. It makes you feel that everything you do wasn't for nought, you know, that you really tried to prove something and ...

PD: Well, man, you really proved it. I think you did more than anybody in the last 10 years to leave a decisive mark on the history of jazz.

CP: Well, not yet, Paul, but I intend to. I'd like to study some more, I'm not quite through yet. I'm not quite ... I don't consider myself too old to learn.

PD: No, I know many people are watching you at the moment with the greatest of interest to see what you're going to come up with next in the next few years, myself among the front row of them. Well, what have you got in mind?

CP: Well, seriously speaking I mean I'm going to try to go to Europe to study. I had the pleasure to meet one Edgar Varese [1883-1965] in New York City. He's a classical composer from Europe. He's a Frenchman, very nice fellow and he wants to teach me. In fact he wants to write for me because he thinks I'm more for ... more or less on a serious basis you know, and if he takes me over ... I mean after he's finished with me I might have the chance to go to the Academy of Musicalle out in Paris itself and study, you know. My prime interest still is learning to play music, you know.

PD: Would you study playing or composition?

CP: I would study both. I never want to lose my horn.

PD: No, you never should. That would be a catastrophy.

CP: I don't want to do that. That wouldn't work.

PD: Well, we're kind of getting ahead of the record sequence here, but it's been most fascinating. Do you want to say something about Miles Davis?

CP: Yeah, well I, I'll tell you how I met Miles. ln 1944, Billy Eckstine formed his own organization. Dizzy was on that band -- also Lucky Thompson [tenor sax]. There was Art Blakey [drums], Tommy Potter [bass] and a lot of other fellows and last and least, yours truly.

PD: Modesty will get you nowhere, Charlie.

CP: [chuckle] I had the pleasure to meet Miles for the first time in St. Louis, when he was a youngster he was still going to school. Later on he came to New York. He finished Julliard, Miles did. He graduated from Julliard and at the time I was just beginning to get my band together, you know, five pieces here five pieces there. So I formed a band and took it into the Three Deuces for maybe seven to eight weeks, and at the time Dizzy -- after the Eckstine organization broke up -- Dizzy was about to form his own band. There was so many things taking place it's hard to describe it because it happened in a matter of months. Never-the-less, I went to California in 1945 with Dizzy, after I broke up my band -- the first band l had -- then I came back to New York in '47, the early part of '47, and that's when I decided to have a band of my own permanently, and Miles was in my original band. I had Miles. I had Max [Roach] [drums], I had Tommy Potter [bass] and Al Haig [piano] in my band. Another band I had -- I had Stan Levy [drums], I had Curley Russell [bass], I had Miles and George Wallington [piano]. But, I think you have a record out there -- one of the records that we made with Max and Miles, I think, and yours truly, Tommy and Duke Jordan [piano] I think it's "Perhaps". Is it not so? Well this came along in the years of say '47, '46-'47. These particular sides were made in New York City at WNEW, 1440 Broadway, and this was the beginning of my career as a band leader.

JM: Okay, well, let's listen to "Perhaps".

[Musical Interlude]

JM: And so, because our time has run out, and still there's much more to discuss, we'll continue this transcribed interview with Charlie Parker by Paul Desmond next Saturday at 7:00. I'd like to remind you to avail yourself of the opportunity sometime tonight or tomorrow to hear Charlie Parker with his own group at the High Hat and Paul Desmond with the Dave Brubeck Quartet at Storyville. Now, this is John McLellan hoping you will join me next Saturday at 7:00 for part two of the Parker story and more recorded music ...

CHARLIE PARKER FALANDO

09 julho 2011

Entravista para uma radio de Charlie Parker. O entrevistador é ninguem menos que Paul Desmond.
Tá tudo aí!!!!!

ANA AZEVEDO EM TRIBUTO A BILL EVANS

SAVASSI FESTIVAL RIO DE JANEIRO

08 julho 2011


O Savassi Festival, já tradicional em Belo Horizonte, este ano terá uma versão no Rio, com alguns espetáculos imperdíveis, entre 28/07 e 06/08.
Os detalhes podem ser vistos no site savassifestival.com.br e no blogdabaden.blogspot.com.
Nosso cjubiano Ivan Monteiro deve vir ao Rio representando o Festival e teremos como grandes atrações na sala Baden Powell :
28/07 - Chris Potter and Underground
04/08 - Cliff Korman com Billy Drewes
05/08 - Kevin Mahogany
Também teremos shows de 3 a 6 de agosto no TribOz e no Santo Scenarium.
Bragil

P O D C A S T # 5 8



D O B R A D I N H A




RAYNALDO'S CARTOONS

07 julho 2011


O ASSUNTO É GRAVE

06 julho 2011

JAZZ EM PORTUGAL



LUIS VILAS BOAS
Tivemos notícia, há uns poucos anos atrás, do incêndio ocorrido no HOT CLUB DE LISBOA, que em 2008 havia completado 60 anos de existência, havendo sido fundado pela figura mais emblemática da divulgação do jazz em Portugal. Trata-se de Luis Vilas Boas, que logo à partir do final da Segunda Guerra Mundial, sendo radialista e amante do jazz, fez surgir uma agremiação jazzística que tem sido um marco na cultura do jazz em Portugal. A velha sede, que incendiou-se, onde além de uma sala ( no “underground”) em que ocorriam as apresentações, situada na Praça da Alegria, em Lisboa, tinha também uma escola – no andar superior – que dedicava-se ao ensino musical da técnica jazzística, a qual fazia parte da Instituição. Pelas notícias posteriores que tivemos após o incêndio, o acervo cultural da agremiação havia sido salvo, pois havia sido removido do local anteriormente ao incêndio. Todavia, danificando todo o restante da sede sem condições de aproveitamento, tratando-se de um prédio bastante antigo, onde se situava. O local, onde grandes nomes do jazz como Count Basie e Errol Gardner haviam deixado suas impressões, ficou irreconstruível após o sinistro, irremediavelmente perdido.
Em julho de 1992, estivemos lá em visita por diversas noites onde, em uma delas, encontramos o saudoso Márcio Montarroyos, que estava de passagem por Lisboa, juntamente com Wagner Tiso, vindos de um trabalho que haviam feito juntos na Espanha.
Marcio foi convidado a subir ao palco para uma “canja” com o grupo que estava se apresentando naquela noite. Foi uma noite estupenda, onde o mundial idioma jazzístico reuniu em um mesmo palco, um português, dois alemães, um brasileiro, um americano e um inglês. Coisas que são proporcionadas por quem conhece a música, deixando fluir no ambiente consagrados temas como “In Walked Bud” e “ The Blues Walk”.
Infelizmente, não temos notícias onde, atualmente, o clube acha-se assediado após o sinistro, uma vez que Mestre Major esteve mais recentemente em Lisboa e, apesar de nossas trocas de “mensagens cibernéticas”, na ocasião, ele não conseguiu localiza-lo.




ALGUMAS POUCAS LINHAS SOBRE A
GUITARRA E OS GUITARRISTAS - 09

James Stanley Hall, JIM HALL, nasceu em Búfalo, Nova York, no dia 04 de dezembro de 1930 e no seio de uma família de músicos: o pai era violinista, a mãe pianista e um dos tios guitarrista.
Esse tio guitarrista foi o primeiro professor de JIM HALL, quando este contava nada mais que 10 anos e já desde o início demonstrando aptidão para o instrumento. Importante assinalar que já nessa tenra idade começou a ouvir as gravações do guitarrista Charles Christian e dos saxofonistas Zoot Sims e Bill Perkins, o que influenciou seu aprendizado.
Também bastante jovem fez suas primeiras incursões profissionais, tocando com orquestras de baile dos 13 aos 15 anos.
Sua família mudou-se para Cleveland em 1946 e JIM HALL ingressou no “Cleveland Institute Of Music”. A esse estudo formal o jovem JIM associou por conta própria permanente e intenso aperfeiçoamento de sua técnica à guitarra. Nessa mesma época tomou conhecimento de Django Reinhardt, interessando-se profundamente pelo “sabor cigano” da música do belga.
No 1º semestre de 1955 e ante as poucas oportunidades profissionais oferecidas em Cleveland, JIM HALL mudou-se para Los Angeles, onde passou a trabalhar, simultaneamente com o prosseguimento de seus estudos musicais, estes com o guitarrista clássico Vincente Gómez.
Integrou o quarteto de Bob Hardway (sax.tenorista que alcançou alguma projeção), a “Big Band” de Ken Hanna (nascido em 08/julho/1921 e que foi arranjador para as bandas de Stan Kenton e de Charlie Barnet) e o octeto de Dave Pell (nascido em 26/fevereiro/1925, sax.tenorista do Brooklyn e que chegou a integrar a banda de Les Brown, onde esteve Doris Day como vocalista). Com a banda de Ken Hanna ocorreu a primeira participação em gravação de JIM HALL.
Por recomendação do compositor e executante de corno francês John Graas (14/outubro/1924 a 13/abril/1992, integrante do movimento de JAZZ da “west coast”) foi contratado pelo baterista e líder Chico Hamilton, no quinteto do qual permaneceu durante quase 02 anos, ganhando prestígio e reconhecimento do público e da crítica.
Retornou aos estudos musicais na “School Of Jazz” de Lenox até 1959, ocasião em que obteve expressivo contrato para ingressar no trio do multi-instrumentista Jimmy Giuffré.
É importante destacar que com esse trio participou do magnífico documentário “Jazz On A Summer Day”, além de popularizar o tema “The Train And The River”. Nesse contexto foram gravados inúmeros álbuns para o selo Atlantic.
Ao lado do pianista John Lewis e por essa época, JIM HALL foi personagem de algumas obras emblemáticas da denominada “Third Stream” (a “Terceira Corrente” do JAZZ).
Por influência de Jimmy Giuffré foi incluído já no verão de 1959 para extensa turnê européia, integrando mais uma das “caravanas” do empresário e produtor Norman Granz (lembrar das atiquetas Clef, Pablo, Verve e Norgran), o “JATP - Jazz At The Philharmonic”.
No período de 1960 a 1961 atuou em duo com o saxofonista Lee Konitz, seguindo-se extensa e intensa colaboração com o também saxofonista Sonny Rollins, com o qual permaneceu até o início de 1962, ocasião em que participou da gravação dos clássicos álbuns de JAZZ “The Bridge” e “What’s New?”.
Gravou pela etiqueta Blue Note, em dueto com o “poeta” do teclado Bill Evans, o magnífico álbum “Undercurrent”.
Seguiram-se apresentações, temporadas e concertos com Zoot Sims, Bill Evans, Paul Desmond e Gerry Mulligan.
A partir desse momento e até 1964 atuou simultaneamente com (A) o quarteto do trumpetista Art Farmer, (B) em trio com Tommy Flanagan (o trio era completado no contrabaixo com Percy Heath ou com Ron Carter) e (C) no trio completado por Red Mitchell e Colin Bailey.
Em função de enfermidade por esgotamento recolheu-se em New York para dedicar-se a trabalhos para a televisão, atuando à guitarra apenas esporadicamente e em duo com os contrabaixistas Jack Six e Ron Carter.
Em 1967 e por ocasião do “Guitar Workshop” no Festival de Berlim, o crítico de JAZZ Joachim Berendt proporcionou a JIM HALL sua segundo gravação como “titular”, o que libertou-o da perda de exposição motivada pelo recolhimento anterior; JIM HALL retornou às gravações, aos concertos, às temporadas em clubes, a apresentar-se em festivais de JAZZ e ao magistério particular.
Foi importante a participação de JIM HALL na temporada pela América do Sul, acompanhando a grande Ella Fitzgerald, ocasião em que esteve no Brasil e apresentou-se no Rio de Janeiro em 02 ocasiões, a primeira na TV TUPI em 28/abril e a segunda no hotel Copacabana Pálace em 01/maio/1960, com a seguinte formação: Ella Fitzgerald (vocal), Roy Eldridge (trumpete), Paul Smith (piano), JIM HALL (guitarra), Wilfred Midlebrooks (baixo) e Gus Jonson (bateria). Essa excursão proporcionou a JIM HALL seu primeiro contato com a Bossa Nova, podendo afirmar-se que ele foi dos primeiros e introduzir o gênero nos U.S.A.
JIM HALL realizou dezenas de temporadas no exterior, em particular na Europa em 1964 com o grupo de Art Farmer, no Japão, nos festivais de JAZZ de Berlim (1969), Concord (1973), Monterrey (1974) e Newport (1968, 1970, 1972, 1973, 1975).
No "Festival de JAZZ" de Úmbria/Itália de 1985 ocorreu uma “Berklee Night”, comemorando o cinqüentenário do “Berklee College Of Music” de Boston e o 10º aniversário das “clínicas” dessa instituição no “Umbria Jazz”. Nessa ocasião JIM HALL foi laureado com a insígnia “Honoris Causa”, ao lado de outros “mestres” do JAZZ: Ray Brown, Gary Burton, Milt Jackson, Johnny Griffin e Joe Zawinul.
JIM HALL, com sua personalidade de exemplar discrição, é um mestre maior das 06 cordas, apurada maestria instrumental que jamais exibe “virtuosismos” técnicos, caracterizando suas execuções por linhas melódicas inspiradas e uma torrente de harmonias sutis, sempre aproximando seu som ao da guitarra acústica. Suas apurada e sensível audição e musicalidade o colocam muito acima e além de tantos outros guitarristas, pela elaboração de frases com um sempre renovado e espontâneo frescor: é um desenhista da beleza !
Como um lembrete resumido das muitas gravações desse guitarrista ímpar, listamos:
· “Spectacular”, 1955, com Chico Hamilton;
· “Crazy She Calls Me”, 1956, com Jimmy Giuffreé;
· “My Funny Valentine”, 1959, com Bill Evans;
· “Time After Time”, 1959, com Paul Desmond;
· “The Bridge”, 1962, com Sonny Rollins;
· “What’s New”, 1962, também com Sonny Rollins;
· “Waltz New”, 1978;
· “Poor Butterfly”, 1986.
Uma boa apreciação da arte musical de JIM HALL pode ser feita no DVD “Sonny Rollins & Jim Hall – The Bridge”, total de 50 minutos a cores pelo selo “Salt Peanuts” (a imagem não é mais que regular, mas o som em mono foi inteiramente bem preservado).
Rollins e JIM HALL ao lado de Bob Cranshaw / baixo e Bem Riley / bateria apresentam-se nos temas “The Bridge”, “God Bless The Child” e “If Ever I Would Leave You”, em San Francisco no dia 23 de março de 1962.
No mesmo DVD temos também JIM HALL ao lado de Art Farmer / trumpete, Steve Swallow / baixo e Walter Perkins / bateria no clássico de Alter e Trent “My Kinda Love”.
Esse DVD traz ainda Sonny Rollins em outra formação em mais 02 temas, sendo o segundo o seu carro-chefe “St. Thomas”.

Retornaremos à guitarra e aos guitarristas em próximo artigo

HOJE TEM BAIXADA JAZZ BIG BAND

Toda a primeira quarta feira de cada mês.

Sala Baden Powell – Copacabana, 20 horas, preço R$ 15,00 meia

Neste mês de julho ainda teremos o FESTIVAL DE SAXOFONES e o TRIBUTO A JOSÉ DOMINGOS RAFFAELLI, apresentado por Nivaldo Ornelas no dia 20 de julho.

MAIS UM ERRINHO NO LIVRO SOBRE BILLIE HOLIDAY

02 julho 2011

Não é possível que um erro descomunal como esse, conste de um livro tão importante. Mas, o erro foi do tradutor no rodapé da página 49 que diz assim :
2 – Harry James (1916-1986); cantor e compositor norte-americano (N.T.)
Acho que desse jeito vamos encontrar mais coisas.
llulla

Estação Espacial Internacional - ISS

01 julho 2011

Acordei às 5 da matina para ver, mais uma vez, a ISS passando pelo céu. Fiquei atento na janela, liguei o VHF na frequencia de 144.550Mhz. Ela surgiu no horizonte, o ruido no rádio foi se tornando claro e percebi que irradiavam Dizzy Gillespie. Alguém à bordo gosta de jazz, pensei eu. Aquela mensagem era para mim. Valeram os minutos que pude acompanhar com meu binóculo. Surpreso passei o dia feliz.

P O D C A S T # 5 7

CHRIS BARBER BAND AT BURGHAUSE JAZZ FESTIVAL - 2005