Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).
UM FELIZ 2012 PARA TODOS
31 dezembro 2011
Como nosso bem primordial eh a nossa saude, eh exatamente isso que desejo a todos em 2012! Que possamos nos esquivar das "malaises" contrapondo a elas uma vida dedicada ao bem para com nossos concidadaos, estimulada e lubrificada, sempre, pelo estilo musical que nos move e nos inspira a sermos ainda melhores, a arte maior do JAZZ.
Como bem escreveu nosso Mestre Apostolo, que em 2012 todos possamos desfrutar de "PAZ, JAZZ e (porque nao?)uns DOLAREZINHOS a mais!
FELIZ ANO NOVO!
EXCELENTE A REUNIÃO DA AND
30 dezembro 2011
Foi no dia 29 que voltei as atividades junto a AND, nossa confraria que em janeiro estará completando vinte e quatro anos de existência. Gostaria de agradecer mais uma vez aos queridos confrades, que sempre solidários mostravam sua satisfação com meu retorno. Lá estavam Luiz Carlos Nascimento Silva, Haniel Santos, Carlos Muller, Nilton Fantesia,Cezar de Vasconcellos, Gilson Magalhães, Maurício Einhorn, Dr. Aldo Salles, Arlilndo Coutinho, Renato Silva Pereira, Mariozinho de Oliveira, Estevão Herman e o nosso Sazz (Sazinho), representando o CJUB.
MORRE SAXOFONISTA SAM RIVERS
28 dezembro 2011
CLEM DE ROSA (* 1925 + 20-12-11)
26 dezembro 2011
Aos 18 anos , durante sua carreira militar ele integrou a famosa “Glenn Miller Air Corps Orchestra”. Quando deu baixa voltou a vida profissional e gravou com gente famosa como Marian McPartland, Teo Macero, Teddy Wilson, Clark Terry, Phil Woods, Coleman Hawkins , John LaPorta , Bobby Hackett e muitos outros.
Matriculou-se na Julliard School para aprimorar seus conhecimentos nas cadeiras de arranjo e regência . Mais tarde transferiu-se ara a “Manhattan School of Music” onde recebeu o diploma de Mestre.
A educação musical foi o seu forte sendo ele um pioneiro da chamada “jazz education”. Entre as posições que ocupou no mundo musical estão : Fundador e presidente da “International Association of Jazz Educators”, professor da “Columbia University Teachers College”, doutor honoris-causa pelo “Five Towns College” e ainda nomeado para o Hall Of Fame do IAJE em 1990.
RIP
CLARK TERRY - Problema de saúde
24 dezembro 2011
19 dezembro 2011
GUITARRA E OS GUITARRISTAS - 17
MUNDELL LOWE, guitarrista norte-americano, nasceu no dia 21 de abril de 1922 na cidade de Laurel, no estado do Mississipi, no seio de família de classe média, protestante e, para felicidade de todos nós, permanece vivo com seus 87 “aninhos”.
Seu pai era pastor na igreja local, violinista amador e professor de música, com o qual MUNDELL aprendeu os fundamentos da guitarra a partir dos 06 anos de idade.
A partir dos 13 anos MUNDELL viveu entre constantes escapadas do lar e resgates pelo pai, com retorno à casa paterna.
Assim, fugiu de casa com 13 anos para tocar em New Orleans nos bares, clubes, espeluncas e casas de espetáculo, onde consolidou sua aprendizagem prática com os expoentes da época, chegando a integrar grupo “country” com ABBIE BRUNIES (cornet) e SID DAVILLA (clarinete e saxofone).
Reconduzido ao lar por seu pai, tornou a evadir-se em 1939 com 17 anos, desta feita indo até Nashville apresentando-se em programa radiofônico (“Grand Old Opry”), então abrilhantado pela banda de PEE WEE KING durante 06 meses.
Novamente resgatado pelo pai pouco tardou em casa; no ano seguinte, 1940, MUNDELL concluiu seus estudos básicos na escola e iniciou vôos mais longos, com uma série de apresentações em clubes dos estados do Mississipi, da Flórida e da Louisiana. Conheceu e tocou na “big band” de JAN SAVITT (nascido na Filadélfia e que havia iniciado sua banda em 1935, onde tocaram ao longo dos anos e entre outros CUTTY CUTSHALL, GEORGIE AULD, GENE DE PAUL, GUS BIVONA, URBIE GREEN e NICK FATOOL, utilizando arranjos próprios e de EDDIE DURHAM e capitaneando as vocalistas JANE WARD, HELEN WARREN e GLORIA DE HAVEN, além do “crooner” BON BON).
MUNDELL LOWE permaneceu com a banda de JAN SAVITT até ser convocado para o serviço militar em 1943, servindo em base próxima a New Orleans onde, por sua sorte, o oficial encarregado de proporcionar diversão à soldadesca era JOHN HENRY HAMMOND Jr. (15/dezembro/1910 a 11/julho/1987), nascido em uma das famílias mais ricas dos U.S.A., grande produtor na área do JAZZ, descobridor e incentivador de talentos (BILLIE HOLIDAY, TEDDY WILSON e BENNY GOODMAN apenas para citar os exemplos mais importantes) e que em 1945, ao desligar-se do exército, conseguiu para MUNDELL um contrato com a banda de RAY McKINLEY, na qual o guitarrista permaneceu até 1947, já então reconhecido nos meios musicais e com as portas abertas para sua carreira.
Atuou com BENNY GOODMAN, FATS NAVARRO e WARDELL GRAY e apresentou-se durante os seguintes 02 anos no “Café Society” de New York, ao lado de DAVE MARTIN, atuando também com SARAH VAUGHAN, MILDRED BAILEY e MARY LOU WILLIAMS, assim como em 1948 com ELLIS LARKINS no “Village Vanguard” e em 1949, também com ELLIS LARKINS e RED NORVO, no “Bop City”.
Entrando nos anos 50 do século passado MUNDELL LOWE trabalhou em diversos clubes da “big apple” e em gravações com os “grandes” de então, citando-se LESTER YOUNG, BILLIE HOLIDAY, BUCK CLAYTON e CHARLIE PARKER (gravação tomada ao vivo diretamente do “Rockland Palace” de New York em 26 de setembro de 1952, em que CHARLIE PARKER no sax.alto e MUNDELL LOWE na guitarra, alinharam ao lado de WALTER BISHOP Jr. no piano, TEDDY KOTICK no baixo e MAX ROACH na bateria, para um total de 31 faixas entre as quais o clássico “Everything Happens To Me”, com estupendo solo de PARKER).
Ainda assim MUNDELL LOWE chegou à Broadway, onde além de músico foi ator no longa metragem “The Bird Cage”. Trabalhou para a orquestra da rede de televisão “NBC” (permaneceu durante 15 anos, de 1950 até 1965), dirigiu o programa “Today”, tocou em clubes e gravou com ninguém menos que BEN WEBSTER, RUBY BRAFF, GEORGIE AULD (reencontro após 12 anos), integrou a “Sauter-Finegan Band” e formou um quarteto com o grande pianista e professor de música BILLY TAYLOR para atuar no rádio.
A partir do final da década de 50 (1958) MUNDELL LOWE dedicou-se ao ensino, ao arranjo e à composição, tendo se estabelecido a partir de 1965 em Los Angeles, onde compunha músicas para a televisão e o cinema, tendo como destaque o longa metragem “Billy Jack” de 1971.
Apresentou-se em clubes e em festivais: no “Monterey Jazz Festival” de 1971 atuou ao lado de ROY ELDRIDGE e DIZZY GILLESPIE, voltando anos mais tarde ao mesmo festival (1983) com o grupo “TransiWest” que formara nessa década, com músicos do nível de um SAM MOST (de Atlantic City mas á época radicado na Califórnia), MONTY BUDWIG e NICK CEROLI, passando a realizar temporadas por todo o mundo, uma delas pela Europa com a cantora BETTY BENNETT.
No retorno da Europa tocou com o grande sax.tenorista RICHIE KAMUKA.
MUNDELL LOWE é considerado um “chefe-de-escola”. Guitarrista de técnica perfeita, estilo moderno, com improvisações que revelam excepcionais “sensibilidade e inteligência” melódicas, com acentuações do “bebop” (ainda que seja um músico marcadamente “cool”), cuja estética emprega com agilidade e segurança exemplares em audaciosos contrastes rítmicos e harmônicos, plenos de “swing”. Nas baladas é um guitarrista lírico, sensível, capaz de transmitir todas as nuances da melodia. Em função de décadas e décadas de “estrada” com músicos do mais alto nível, MUNDELL LOWE adquiriu apurado senso de humor e vasto repertório, que emprega nas contínuas citações de “standards”, via “harmonia”.
Entre as muitas gravações com a participação de MUNDELL LOWE (como titular ou “sideman”), destacamos entre outros:
- Tumblebug, 1946
- Cheek To Cheek, 1955
- A Grand Night For Swing, 1957
- Porgy And Bess, 1958
- After Hours (Sarah Vaughan), 1961
Retornaremos à guitarra e aos guitarristas em próximo artigo
apostolojazz@uol.com.br
DUDUKA DA FONSECA TRIO NO STUDIO RJ
AS MORTES DE PETE RUGOLO E BOB BROOKMEYER
A divulgação foi quase nenhuma e só pela Internet e pelo blog Renajazz tomamos conhecimento das mortes do maestro Pete Rugolo e de Bob Brookmeyer. O primeiro faleceu em 16 de outubro aos 96 anos, tendo cumprido uma carreira importante, principalmente quando foi arranjador da banda de Stan Kenton, dando à orquestra todo o seu talento como compositor e arranjador. Nos últimos anos, dedicou-se a compor para o cinema e ficou mais famoso com a trilha sonora da série “O Fugitivo” entre algumas outras que compôs.
Bob Brookmeyer era um dos principais nomes do Jazz West Coast, atuando como trombonista, pianista, compositor e arranjador. Veio a falecer em 16 de dezembro,aos 81 anos de idade. Ganhou notoriedade quando substituiu Chet Baker nos grupos de Gerry Mulligan e também cumpriu uma série de gravações como líder ou side men de importantes músicos. Como pianista, gravou em duo com Bill Evans o que causou espécie entre os aficionados. Era um grande músico.
ESTAMOS AI !
11 dezembro 2011
"Secret Love".
O SHOW NÃO PODE PARAR
05 dezembro 2011
SALA BADEN POWELL e Prefeitura do Rio de Janeiro APRESENTAM
“JAM SESSION”
O Show do ano!
Será realizado dia 08/12/2011 as 20:00h
MAURÍCIO EINHORN E CONVIDADOS
Zazá Desidério – bateria
Zé Luiz Maia – Baixo
Alberto Chimelli – piano
Idriss Boudrioua – sax
Nivaldo Ornelas – sax
Kiko Continentino – piano e teclados
e outros
Valor do ingresso R$ 30,00 inteira e R$ 15,00 meia
Local: Av. Nossa Senhora de Copacabana, 360
Informações e reservas: (21) 2255-1067 / 2255-1366
O RANKING DOS LEITORES - DOWNBEAT
03 dezembro 2011
02 dezembro 2011
Alô amigos,
Depois de uma longa temporada hospitalar,estou voltando aos poucos as minhas atividades , não sem antes agradecer a todos aqueles que se manifestaram através de telefonemas , emails e até pessoalmente,preocupados com meu estado de saúde, emprestando sua valiosa solidariedade e apoio. Felizmente as notícias são boas e estou voltando inteiro , meio baleado é bem verdade, mas, sem nenhuma preocupação para o futuro. A todos o meu muito obrigado e vamos em frente.
llulla
CLAUDIO RODITI - Blues for Ronnie
01 dezembro 2011
Puro lirismo.
Momento de ouvir e se deliciar
Abracos
Beto Kessel
O PREMIO DO THELONIOUS MONK INSTITUTE OF JAZZ 2011
Historia Virtuosa - por John Murph, na DOWNBEAT
O Thelonious Monk Institute faz 25 anos
O virtuosismo opulento teve uma perfeita exposição durante a Competição Internacional do Piano no Jazz - edição 2011 -, do Instituto Thelonious Monk, bem como na celebração de gala do seu 25º. Aniversário, em Washington, DC.
A competição, em 12 de setembro, julgada por uma banca que incluía Jason Moran, Herbie Hancock, Ellis Marsalis, Danilo Pérez e Renee Rosnes, apresentou seus estágios semifinal e final no Auditório Baird do Smithsonian Institute e no Kennedy Center, respectivamente.
A interpretação de Blue Monk harmonicamente dissonante e baseada em “strides”(*) do vencedor, Kris Bower, sublinhada pela batida roadhouse do baterista Carl Allen e do baixista Rodney Whitaker deram ao jovem de 22 anos um lugar na final, onde a balada Hope, de sua autoria e uma interpretação diabólica de Shuffle Boil, de Monk, garantiram-lhe o primeiro lugar. Bowers recebeu 25 mil dólares de prêmio e um contrato de gravação com o Concord Music Group.
Segundo Moran, foi o “polimento” de Bowers que o colocou no topo. “Muitos desses musicos chegaram com uma certa facilidade”, disse Moran. “Bowers juntou as suas facilidades de tal forma que ele seria um nome que as pessoas gostariam de ouvir.” Moran também elogiou seu senso de toque, a escolha de músicas e sua interação com a seção rítmica.
Pérez comentou a dificuldade de julgar uma competição com tantos improvisadores esplêndidos. “Ter uma competição com pianistas e jurados vindos de lugares e estéticas diferentes mostra que há espaço para todos ali,” disse. “É a competição Monk, então tem de haver um certo nível de aventura e de assunção de riscos.”
O segundo colocado, Joshua White, de 26 anos, esquentou Criss Cross de Monk com uma força rítmica bruta e o terceiro colocado, Emmet Cohen, de 21, começou a final com uma leitura reconfortante de Ugly Beauty, seguida por uma revisão trepidante de Bright Mississipi, ambas de Monk.
Moran reconheceu as extravagantes demonstrações de técnica dos concorrentes mas também mencionou as virtudes da auto-edição. “Tocar rápido não significa necessariamente que se é bom. Temos de considerar como a técnica melhora uma canção, ou, mais importante, a melodia. Ou mesmo como ela estará melhorando o clima no recinto, e não apenas o do palco.”
Em honra ao aniversário “de prata” do Instituto, a competição suscitou uma gigantesca celebração no Eisenhower Theater do Kennedy Center. O Prêmio da Fundadora Maria Fisher foi dado a Aretha Franklin, que recompensou a platéia com um discurso gracioso seguido de uma interpretação incendiária de “Moody’s Mood For Love”.
DeeDee Bridgewater, Chaka Khan, Jane Monheit, Dianne Reeves e Kurt Elling também apresentaram uma vibrante seleção de músicas, todas em homenagem a Aretha.
Reeves declarou: “A gente quer cantar cada nota que ela canta, porque sabemos que é assim que a canção deve ser. Ser capaz de cantar para ela e fazê-la saber como gostamos dela foi a melhor coisa que eles poderiam ter imaginado para este 25º. Aniversário do Thelonious Monk Institute of Jazz. É uma noite de que me lembrarei para sempre.”
Para T.S. Monk, filho do legendário Thelonious e presidente do conselho do TMIJ, o tributo foi um momento especial: “Acho que nunca fomos honrados dessa forma antes, Aretha Franklin vem sendo uma grande incentivadora do jazz e do Instituto.”
O TMIJ reuniu inúmeros dos vencedores das versões anteriores do prêmio, que incluíam Monheit, Gretchen Parlato, Joshua Redman, Jacky Terrasson, Joey DeFrancesco and Ambrose Akimunsire, que se juntaram em diferentes configurações no palco para interpretar uma mistura de temas de Monk.
[...]
Tom Carter, presidente do TMIJ, comparou a festa a uma mistura de reunião de alunos com uma festa em família. “Uma verdadeira celebração de todo o trabalho que fizemos nesse quarto de século, tantos dos premiados anteriores estavam disponíveis e tantos outros grandes jazzistas. Também importante frisar é que todos aqueles que participam de nossos programas e cursos e mais especialmente, da competição, são vencedores.”
(*) no original, stride-strutting. Quem tiver um melhor termo, por favor, colabore.
As fotos são de autoria de Brendan Hoffman/WireImage
PAUL MOTIAN, PELAS PALAVRAS DO MESTRE LOC
29 novembro 2011
CLAUDIO RODITI EM TEMPORADA CARIOCA
23 novembro 2011
Claudio Roditi e a Companhia Estadual de Jazz (CEJ).
O trompetista Claudio Roditi é um dos maiores nomes da música brasileira no exterior. Muito conhecido pelo público norte-americano e europeu, já que está sempre tocando pelo mundo afora em grandes festivais de jazz. Quando viajou para os Estados Unidos, no início dos anos 70, para completar sua formação musical, acabou ficando por lá. Mas sempre que pode dá uma passada pelo Rio de Janeiro.
E na sexta, dia 25 de novembro, o Vizta recebe Claudio Roditi, como o convidado especial da Companhia Estadual de Jazz , para uma jam session onde vão rolar muitos temas que ele gosta de tocar, como Impressions de John Coltrane, Birks Works de Dizzy Gillespie, Speak Low de Kurt Weill, A Rã de João Donato e também composições do próprio Roditi, como Recife’s Blues.
Notícia de última hora: ele vai tocar também um instrumento raro no jazz : o trompete piccolo, para o qual compôs um novo tema: o "Piccolo Blues".
MORREU PAUL MOTIAN
22 novembro 2011
19 novembro 2011
WES MONTGOMERY - TRIBUTO HOJE A NOITE NO VIZTA - 18.11.2011
18 novembro 2011
"O guitarrista Fernando Clark faz um tributo a Wes Montgomery, o gênio que reinventou a guitarra do jazz. No repertório, Fernando vai relembrar clássicos de Wes Montgomery como "West Coast Blues", "Four on Six", "Road Song", "Unit 7", "Full House", "Boss City" e outras...
Fernando Clark (guitarra), Fernando Moraes (piano), Nema Antunes (baixo) e Cássio Cunha (bateria).
Data 18/11/2011
Local Restaurante Vizta: Av. Delfim Moreira, 630 - Leblon
Horário Sexta-feira, às 21h30.
Informações Couvert: R$ 30,00. Tel.: (21) 2172-1089.
PRÉVIA DO FESTIVAL LAPATAIA?
17 novembro 2011
2011 DOWNBEAT READERS POLL
15 novembro 2011
Jazz Artist Of The Year : ESPERANZA SPALDING
Jazz Album : BRAD MEHLDAU " Live In Marciac " ( Nonesuch )
Big Band : MARIA SCHNEIDER ORCHESTRA
Jazz Group : K. JARRETT, G. PEACOCK & J. DEJOHNETTE
Soprano Sax : WAYNE SHORTER
Alto Sax : PHIL WOODS
Tenor Sax : JOSHUA REDMAN
Baritone Sax : JAMES CARTER
Trumpet : WYNTON MARSALIS
Trombone : STEVE TURRE
Clarinet : ANAT COHEN
Flute : HUBERT LAWS
Drums : JACK DEJOHNETTE
Vibes : GARY BURTON
Percussion : AIRTO MOREIRA
Violin : REGINA CARTER
Acoustic Bass : CHRISTIAN MCBRIDE
Electric Bass : MARCUS MILLER
Guitar : PAT METHENY
Piano : BRAD MEHLDAU
Organ : JOEY DEFRANCESCO
Electric Keyboard : CHICK COREA
Male Vocalist : KURT ELLING
Female Vocalist : DIANA KRALL
Composer : MARIA SCHNEIDER
Arranger : MARIA SCHNEIDER
Record Label : BLUE NOTE
That's it ...
Falando em jazz vou voltar para escrever sobre um pianista considerado por muitos como o 1º musico brasileiro de "jazz", o pouco conhecido ou divulgado niteroiense Moacyr Peixoto ! ! !
Sá
14 novembro 2011
GUITARRA E OS GUITARRISTAS - 16
ALBERT ALOYSIUS CASEY, artisticamente AL CASEY (não confundir com o guitarrista de “rock” Alvin W. Casey), guitarrista norte-americano, nasceu em Louisville / Kentucky, no dia 15 de setembro de 1915 e no seio de família de classe média (Joseph e Maggie B. Johnson Casey foram seus pais), vindo a falecer no dia 11 de setembro de 2005 (isto é, 04 dias antes de completar 90 anos), no “Dewitt Rehabilitation and Nursing Center” em New York.
Iniciou-se na música com o violino, que aprendeu com sua mãe desde os 05 anos de idade; não satisfeito e aos 08 anos dedicou-se ao “uke-lelê”.
Em 1930 e com 15 anos mudou-se para New York, estudando guitarra com JAMES SMITH na “DeWitt Clinton High School” e posteriormente, levado por seus tios, na “Martin Smith Music School” por 03 anos.
Em 1933 participando de programa radiofônico como integrante do grupo familiar “The Southernaires”, dirigido por seu pai, baterista, conheceu FATS WALLER que o contratou como guitarrista para sua orquestra, onde permaneceu até 1943, ano do falecimento de FATS WALLER.
Nesse período com WALLER, autor dos hiper-clássicos “Ain’t Misbehavin’” e “Honeysuckle Rose”, chegou a realizar curtas temporadas com o notável pianista TEDDY WILSON (entre 1939 e 1940), assim como com BUSTER HARDING (BUSTER LAVERE HARDIN, pianista e arranjador nascido em Ontário / Canadá, que ocasionalmente substituia TEDDY WILSON no piano, na orquestra deste), com quem chegou a apresentar-se no “Nicky’s” de Manhattan.
Em seguida ao falecimento de seu mentor FATS WALLER e tendo optado pela guitarra elétrica, AL CASEY formou trio próprio, atuando em diversas cidades americanas, assim como trabalhou e gravou com diversos músicos de ponta: EDMOND HALL e COLEMAN HAWKINS em 1943, BENNY CARTER em 1946, LOUIS ARMSTRONG em 1947, além de com FRANKIE NEWTON, CHUCK BERRY e BILLIE HOLIDAY, por quem se dizia apaixonado.
Gravou, também, com EARL HINES, PETE BROWN, BIG SID CATLETT, JIMMY JOHNSON, UNA MAE CARLISLE, MEZZ MEZZROW, FLETCHER HENDERSON, com a “LEONARD FEATHER’s ALL STARS” e acompanhou cantoras da estirpe de ALBERTA HUNTER, MARY BRYANT e DINAH WASHINGTON.
Em 1944 tocou por algum tempo, em trio, com CLARENCE PROFIT.
Nesse mesmo ano de 1944 AL CASEY participou do “The First Esquire Concert” no Metropolitan Opera House que, por sua importância, destacamos ao final.
Em 1945 atuou na Califórnia e gravou para a Capitol.
Em 1949 AL CASEY formou trio com o pianista BILLY KYLE (aqui lembramos dos “All Stars” de LOUIS ARMSTRONG que esteve no Brasil).
A partir de 1949 AL CASEY passou a dedicar-se ao “rhythm and blues”, integrando os conjuntos de KING CURTIS e do baterista e “tap-dancer” CURLEY HAMNER.
Retornou para o reino do JAZZ e, como “freelancer”, atuou com JAY McSHANN, MILT BUCKNER e BOB WILBER, entre outros.
Em 1973 integrou o grupo “No Gap Generation Jazz Band”.
Tecnicamente, desde sua incorporação à orquestra de FATS WALLER e até a primeira metade da década de 40 do século passado, AL CASEY utilizou a guitarra acústica demonstrando ser possuidor de um “swing” admirável, seja como acompanhante para apoio rítmico, melódico e em contracantos, assim como solista em acordes de rara plenitude. Quando adotou a guitarra elétrica e conseqüente amplificação, passamos a notar sensível redução dos acordes, substituidos pelo fraseado em “single notes” (nota-a-nota), mas com invejável sentido rítmico.
Sem dúvida foi parâmetro para muitos guitarristas posteriores.
AL CASEY é considerado por muitos críticos um dos poucos guitarristas que, ao lado de DJANGO REINHARDT, de TEDDY BUNN e de CHARLIE CHRISTIAN, criou estilo próprio.
Como principais gravações de AL CASEY, em seu nome ou tendo atuação importante como “sideman”, podemos citar:
- Ain’t Misbehavin Com FATS WALLER, pelo selo RCA Victor
- Buck Jumpin’ Selo Prestige
- Slamboree Selo Black and Blue
- Jumpin’ With Al Selo Black and Blue
- Guitar Odyssey Com BILLY BUTLER, pelo selo Jazz Odyssey
Mais que principal gravação indicamos a do dia 18 de Janeiro de 1944, tomada ao vivo do concerto realizado no Metropolitan Opera House de New York, o “The First Esquire Concert”, felizmente registrado pela etiqueta “LaserLight” em CD.
Consideramos esse CD (LaserLight Digital nº 15723, de 1990) como uma jóia para todos os que gostam de JAZZ.
Recordamos que a revista “Esquire” que promoveu o concerto, à época ombreava-se nas pesquisas dos “melhores” de cada ano no segmento de JAZZ, às tradicionais “Metronome” e “Down Beat”, esta última sobrevivente até os dias atuais, ainda que “misturando” JAZZ com outros “fenômenos” musicais.
Esse concerto reuniu uma constelação de músicos acima de quaisquer comparações, a saber: ART TATUM, COLEMAN HAWKINS, LOUIS ARMSTRONG, JACK TEAGARDEN, BILLIE HOLIDAY, ROY “LITTLE JAZZ” ELDRIDGE, BARNEY BIGARD, LIONEL HAMPTON, OSCAR PETTIFORD, MILDRED BAILEY e seu marido à época, RED NORVO - impossível melhor ! ! !
Dessa constelação constava AL CASEY e podemos ouvi-lo no clássico “Buck Jumpin’” que deu título à sua gravação para o selo Prestige: solo admirável e soberbo acompanhamento de ART TATUM e OSCAR PETTIFORD em menos de 03 minutos de puro encanto.
Retornaremos à guitarra e aos guitarristas em próximo artigo
apostolojazz@uol.com.br
MAIS UM CHART DE JAZZ - REVISTA JAZZ WEEK
DUO GENIAL NO ORGAO - JIMMY SMITH & JOEY DE FRANCESCO
02 novembro 2011
Dois dos mais geniais organistas do Jazz na minha modesta opiniao, neste encontro em Sao Francisco em 1999.
Beto Kessel
BAPTISTE TROTIGNON TRIO, NO MUNICIPAL
01 novembro 2011
O FESTIVAL DE LAPATAIA VOLTA COM TUDO
29 outubro 2011
MUITO SWING GENUINAMENTE BRASILEIRO
MESTRE LULA
27 outubro 2011
De modo que em breve teremos suas postagens por aqui.
CINE JAZZ
26 outubro 2011
CINE JAZZ
Filme: WEATHER REPORT - MONTREUX – 1976
Convidado: Marcelo Martins (saxofonista)
Curadoria: Paulo Renato Rocha
Sábado, 29 de outubro de 2011 às 16h
MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA –MAC – Niterói
Serão distribuídas 60 senhas, 30minutos antes do filme.
Nelson Reis
JAZZ NO MAC – Niterói
24 outubro 2011
Nelson Reis
22 outubro 2011
GUITARRA E OS GUITARRISTAS - 15
HOWARD MANCEL ROBERTS, artisticamente HOWARD ROBERTS, nasceu em Fênix / Arizona, em 02/outubro/1929, vindo a falecer no dia 28/julho/1992 aos 62 anos de idade, em Seattle / Washington. Em diversas fontes consultadas a data de falecimento é dada como sendo 01/julho ou em 29/junho.
Foi criança super-dotada para a música e particularmente para a guitarra, sendo certo que com 12 anos já dominava tecnicamente o instrumento, além de possuir sólidos conhecimentos musicais, tutelado pelo “professor” HORACE HUTCHETT, que lhe incutiu o amor pelas nuances do instrumento e ministrou-lhe os conhecimentos básicos da guitarra clássica e de JAZZ.
Durante o período da Segunda Guerra Mundial, vale dizer e para os americanos do norte a partir do início dos anos 40 do século passado, HOWARD atuou em grupos sempre por perto de Fênix, ganhando experiência profissional e exposição para o público. Significativa nessa fase foi sua atuação com o conjunto do grande PETE JOLLY (PETER A. PETE CERAGIOLI, pianista, acordeonista e arranjador, 05/junho/1931 - New Haven / Connecticut a 06/novembro/2004 - Passadena / Califórnia, um dos grandes nomes do “Jazz West Coast”).
Em 1950 mudou-se para Los Angeles, atuando como músico de estúdio, participando de gravações em trilhas sonoras para dezenas de filmes - cinema e televisão - o que lhe granjeou sólida reputação, assim como requisições por gravadoras e músicos de JAZZ, já então considerado como um “top” na guitarra.
Formou seu próprio grupo a integrou diversas outras formações “West Coast”, com BUDDY DEFRANCO, SHORTY ROGERS, PETE CANDOLI, CONTE CANDOLI, LENNIE NIEHAUS (que anos mais tarde viria a ser o mentor das trilhas sonoras dos filmes dirigidos por CLINT EASTWOOD, sempre calcadas no JAZZ), BUDDY COLLETTE, BUD SHANK e tantos outros.
Gravou para os selos VERVE de NORMAN GRANZ, VSP, London, Capitol, ABC/Impulse e Concord Jazz (fundada pelo já falecido CARL JEFFERSON) e, entre suas principais gravações, destacam-se:
- The Movin' Man, VSP (VERVE SPECIAL PRODUCTS)
- Color Him Funky, Capitol
- Howard Roberts is a Dirty Guitar Player, Capitol
- Something's Cookin', Capitol
- Goodies, Capitol
- Whatever's Fair, Capitol
- All-Time Great Instrumental Hits, Capitol
- Good Picking, VERVE
- Jaunty-Jolly, Capitol
- Guilty!, Capitol
- Equinox Express Elevator, ABC/Impulse
- Out Of Sight, Capitol
- Spinning Wheel, Capitol
- The Real Howard Roberts, Concord Jazz.
Como destaque, quem não se lembra do extraordinário sucesso comercial da cantora JULIE LONDON, que em 1955 gravou, com o acompanhamento de BARNEY KESSEL na guitarra e RAY LEATHERWOOD no baixo, o álbum “JULIE IS HER NAME”?
Nesse álbum podemos apreciar o toque precioso de HOWARD nos clássicos “Blue Moon”, “What is The Thing Called Love”, “How Long Has This Been Going On”, “I Got Lost In His Arms” e outros, num total de 12 faixas.
HOWARD dedicou-se à atividade de professorado no “Guitar Institute Of Technology de Hollywood” e, em parceria com JIMMY STEWART, escreveu diversas obras didáticas sobre a guitarra: “Howards Roberts Chord Melody”, “Howards Roberts Guitar Book” e “Howard Roberts Sight Reading For The Guitar”, entre outras, todas elas distribuídas pela editora “Playback Publishing Company”.
Escreveu artigos e colaborou para diversas publicações especializadas, podendo citar-se “Guitar Player” (em que chegou a manter coluna mensal) e “DownBeat”.
Participou de diversas temporadas e gravações com CHICO HAMILTON, JOHN GRAAS, PETE JOLLY, FRANK MORGAN e PETE RUGOLO.
Em particular o CD duplo da “Fresh Sound” – série “Jazz City”, “Pete Rugolo And His Orchestra, Adventures In Jazz”, de PETE RUGOLO, uma preciosidade, nos presenteia HOWARD ROBERTS na seção rítmica em nada menos que nas 20 faixas do CD1, gravadas de fevereiro até maio de 1954, e em mais 13 faixas do CD2, gravadas de julho de 1954 até fevereiro de 1955 (nas demais 09 faixas desse CD 2 HOWARD é substituido por nosso LAURINDO DE ALMEIDA e por PERRY LÓPEZ).
HOWARD é guitarrista de técnica brilhante, em estilo marcado pela ousadia nas escalas harmônicas, acordes de passagem explorados com grande sutileza e intenso contraste de altos e “calmas”. Pertence á mais pura tradição do “bebop”, mas capaz de lirismo e altas doses de sensibilidade nas baladas, como nos acompanhamentos e solos da gravação com JULIE LONDON, citada anteriormente.
Retornaremos à guitarra e aos guitarristas em próximo artigo
apostolojazz@uol.com.br
MESTRE RAF SOPRA 84 VELAS HOJE
15 outubro 2011
FRANK WES & A FLAUTA NO JAZZ
09 outubro 2011
Nada mais a falar .. apenas ouvir
Beto Kessel
TRIBUTO A JOHN COLTRANE @@@@@
08 outubro 2011
Infelizmente tocou para 20 ou 30 felizardos que "sacrificaram-se" para receber um banho de cultura musical.
Daniel, Ana, Lipe e Tandeta deram um passeio pelo universo Coltrane visitando varias fases do fantástico músico e compositor.
Para dar água na boca daqueles que tinham outros compromissos, vejam o playlist :
Mr. Syms e Mr. Day : Coltrane Play The Blues
Syeeda's Song Flute, Naima e Spiral : Giant Steps
Wise On e Lonnie's Lament : Crescent
Moment's Notice : Blue Trane
Central Park West : Coltrane's Sound
Resolution : A Love Supreme
Não vou destacar solos ou arranjos, apenas o entusiasmo do grupo personificado em nosso Tenêncio, que bateu nos tambores como em protesto contra mais este ato de lesa cultura da prefeitura do Rio.
BraGil
QUEM VIU, VIU. QUEM NÃO VIU, VAI PODER OUVIR !
07 outubro 2011
Novidades da ECM, by the way of Mestre LOC, claro !
ECM Fall Highlights
Three star-studded live albums on ECM Records SPONSORED MESSAGE
Three new ECM albums capture the magic, electricity and power of live performance.
The first finds uniquely expressive saxophonist Charles Lloyd and his brilliant quartet joining forces with Maria Farantouri (Greece's haunting voice of resistance) for a stunning performance under the Athens night sky.
The second unites Chick Corea (his first new ECM date in more than a quarter-century!) and Stefano Bollani, both stars of their instruments for their generations. Effervescent virtuosity abounds as the two piano greats romp through their upbeat program, recorded at a spirited and playful gig at Umbria Jazz's Winter Festival.
And last but not least is a magical performance by Keith Jarrett, returning to Rio de Janeiro for the first time in decades. Jarrett's capacity for creating song forms and compositional structures in the moment is unparalleled, and on this occasion the music that emerges, entirely improvised, demonstrates the intensely lyrical core that marks some of Jarrett's best-loved albums.
Check out what's new from ECM this fall.