Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

O FESTIVAL DE LAPATAIA VOLTA COM TUDO

29 outubro 2011

Quem gosta de jazz e está com uns reais acumulados na poupança e não sabe muito bem o que fazer com eles, poderá investí-los em algo que lhes renderá, asseguradamente, alguns dos maiores "dividendos mentais" que a grana pode gerar. Trata-se do Festival de Jazz de Lapataia, bem aqui do lado, em Punta del Este, Uruguay, no início de janeiro.

A escalação desta 16a. Edição está à esquerda na ilustração. Clique para ampliar o vasto e interessantíssimo cardápio de expoentes que lá estarão, coordenados por Paquito D'Rivera: Harold Mabern, Eric Alexander, Renée Rosnes, Grant Stewart, Valery Ponomarev, Victor Goines, Anat Cohen, o próprio Paquito - que vai organizar um clarinet summit -, além dos estrelados brazucas Jessé Sadoc, David Feldman, Rafael Barata e Rodrigo Villa, entre tantas outras estrelas que fazem do evento uma blue-chip triplo A.

Muito melhor do que um título soberano da dívida grega, no qual se poderia estar aplicando sem saber, através daquele Fundo de Investimentos de nome pomposo, e cujo retorno da grana, apesar dos juros caprichados, poderia lhe gerar dores de cabeça para rever. Moral desta história: invistam é em vocês mesmos.

Ah, a acústica do Festival, realizado em meio ao pasto de uma fazenda, é perfeita, sem interferência de paredes ou teto (o deste local é o céu), é a melhor que eu já tive oportunidade de ouvir. E, não temam, há uma mini-arquibancada de concreto que garante o conforto, além do (já comentado aqui antes) fabuloso choripan (um cahorro-quente feito com uma linguiça sensacional), que se pode consumir nos intervalos, em joint-venture feliz com uma cerveza gelada.

Esqueçam a rentabilidade mensal em prol dessa experiência riquíssima, que vocês vão levar (y la garantia so yo) consigo pelo resto dos seus dias.

P.S.: o dulce-de-leche da Fazenda Lapataia deixa aqueles feitos na Argentina mais rebaixados do que títulos do Gabão. Quem for, traz um vidrão para mim.

P.S. 2: pós-concertos, a maioria dos músicos vai para a grande cantina da Fazenda para una sopita e, não raro, rolam umas canjas no palco ali existente "por acaso", o que torna a noite interminável. Afinal, num paraíso desses, ninguém quer ir dormir.

P.S. 3: a "redescoberta" do evento me foi passada por nosso confrade PeWham, que aliás, foi o primeiro a nos dar esse bizu.

Programaço.

3 comentários:

figbatera disse...

Programaço, hein?!!!

Anônimo disse...

Como diz a garotada no Twitter, dando vazão à beleza do ensino que recebem: "concerteza" (sic!)

MauNah

John Lester disse...

Prezado, venha participar conosco do espetacular Desafio Jazzseen 2011!

Grande abraço, JL.