Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

ROY HARGROVE QUARTET, MISTURA FINA, 18 E 20/01/2005 - @@@@@

22 fevereiro 2005

Perguntado, dois ou três anos atrás, como definiria um "momento mágico" no Jazz, Ira Gitler, o legendário crítico americano, não hesitou:

"Ouvir Roy Hargrove, num 3º set de sábado, no Village Vanguard".

Quem dizia era o mesmo Gitler que testemunhou praticamente toda a história do Jazz.

Nem Armstrong, Parker, Miles, Coltrane, Hawkins, Webster, Tatum, Powell, ou tantos outros gênios de cuja arte privou com inigualável intimidade. O "momento mágico" de Gitler é "Roy Hargrove, num 3º set de sábado, no Village Vanguard".

Sorte do público carioca, que, por dois dias, 18 e 20 de janeiro, pode também partilhar não de um, mas de vários "momentos mágicos" com que o quarteto de Roy Hargrove e o Trio da Paz, em estelar double bill, nos presentearam.

O trompetista retornou ao Brasil em excepcional companhia, trazendo John Lee no baixo elétrico, Willie Jones III , na bateria e o repatriado Guilherme Vergueiro ao piano. Como convidada especial, Roberta Gambarini, cantante radicada em Nova York.

Hargrove não deixou dúvida. De sua geração e das que vieram depois, não há trompetista mais completo. Um timbre altamente distintivo e magnético, tanto no trompete quanto no flugel; o fraseado sempre original e musicalmente consistente; a técnica titânica e a excelência também na composição: todos estes predicados, inobstante sua juventude, já reservaram a Hargrove lugar cativo no Olimpo da "música dos músicos", ao lado dos mitos Armstrong, Eldridge, Navarro, Gillespie, Miles, Clifford Brown, Lee Morgan, Freddie Hubbard e Marsalis, entre outros poucos.

As recentes apresentações deixarão para sempre na lembrança:

- o lirismo imcomparável de seu flugel nas baladas, em especial a estonteante Fools Rush In;

- o domínio também da latinidade que tanto influenciou o jazz, no bolero, tratado "quasi rumba", Contigo Aprendi, com direito a citações de La Barca;

- o respeito absoluto por Birks, nitidamente privilegiado no set list - talvez pela presença de Lee, antigo sideman de Dizzy - e de cujo repertório ouvimos memoráveis versões supersônicas de Blue´n Boogie e Bebop, sem contar a bissexta This Lovely Feeling.

Vieram também esplendorosos originais como Burn Out, Fun as It Gets e Clear Thought, e, na voz da afinada Roberta Gambarini, os clássicos Stardust, Day Dream, e Only Trust Your Heart. Esta última contou com a inusitada (e não agendada) participação do desconhecido e voluntarioso gaitista holandês Tim "Harmony" Welvaars, grande surpresa do 1º set do dia 18, "convidando-se" ao palco, porém impressionando pela desenvoltura e musicalidade de seus solos, fruto - soube-se depois - de dez anos estudando com o mestre supremo da harmônica, Toots Thielemans.
Hargrove atacou também um furioso funk baseado em Straight Life, do Freddie Hubbard anos "Creed Tatlor/CTI", mostrando ainda grande categoria também na música brasileira, ao acompanhar Vergueiro e o Trio da Paz em Só Danço Samba, quando, todos no palco, celebraram a excelência de tão afortunada reunião, promovida pelo Mistura Fina.

Guilherme Vergueiro teve, então, seu grande momento, mostrando porque é um dos principais pianistas, no mundo, de sambop, ou, como ele prefere, de "samba livre". Sua aparente discrição em alguns momentos, jamais escondeu o enorme talento do qual o samba-jazz há decadas tanto dele se orgulha.

John Lee é um portento de solidez e inventividade. O veterano baixista usa os recursos do instrumento elétrico para criar, exatamente a partir das diferenças deste com o primogênito acústico, linhas de walking preciosas, entremeadas de slaps e acordes que dão o acento certo, na hora certa.

Willie Jones III destacou-se por sua incrível versatilidade, não se deixando intimidar nem no samba, apesar de ter, a seu lado, nada mais nada menos, do que Duduka da Fonseca, nas jams do dia 20. O jovem baterista foi aluno de Billie Higgins, honrando a tradição de Philly Joe Jones e Jimmy Cobb, porém revelando severa influência, ainda, de Louis Hayes.

Roberta Gambarini, dignificou as sempre dificílimas Stardust e Day Dream, pecando, entretanto, nas canções em que aventurou-se pelo scat, dom que só a poucas rainhas do jazz foi concedido, entre elas Carmen Macrae, farol mais que evidente da italiana. Ressente-se ainda de um timbre mais atraente, embora sua técnica e personalidade denotem já uma cantora de induvidosa classe.
Após essas gloriosas performances, Hargrove parecia exausto já na madrugada de quinta, espraiado na escadaria do Mistura. Fumava quieto e olhava o vazio da rua.

Até hoje me pergunto quando, de novo, terei a ventura de esperar meu carro ao lado de um autêntico gênio do Jazz.

RARIDADES DO JAZZ EM LEILÃO: NOVA IORQUE

18 fevereiro 2005

(sobre nota da AP)

Verdadeiro tesouro em termos afetivos, será leiloado em Nova Iorque, neste domingo, um grande conjunto composto de 450 peças de memorabilia jazzística. Os lotes incluem o saxofone de John Coltrane, o trompete angulado de Dizzy Gillespie e também o vibrafone de Lionel Hampton.

A hasta, que incluiu uma prévia para visitação no sábado, ocorrerá na nova casa da fundação Jazz at Lincoln Center, no complexo da Time Warner, na ilha de Manhattan.

Para aqueles que não podem estar presentes mas se interessem por algum dos itens, serão aceitas ofertas por telefone e via o site de leilões eBay.com .

As peças foram doadas palas famílias dos artistas e a arrecadação irá para fundações que suportam o jazz, arquivos e jovens músicos de jazz.

Adicional e curiosamente, para aqueles que não se interessarem em deter um instrumento, há também dúzias de desenhos coloridos e surrealistas feitos por Miles Davis.

Quem se habilita? Dou-lhe uma...

WANDA SÁ IN CONCERT (AGAIN)

17 fevereiro 2005

Aos críticos de plantão do blog e aos desavisados, comunico que a Wanda estará reapresentando o concerto cuja estréia foi pelo CJUB, neste fim de semana (6a. e sábado), no Cais do Oriente, às 22:00hrs, acompanhada por Adriano Souza no piano, Dôdo Ferreira no contrabaixo e João Cortês na bateria.

JAZZ FM [LONDRES] TENTA UMA LEVADA MAIS MACIA

15 fevereiro 2005

(transcrição livre de artigo de hoje de Helen Johnstone, no www.telegraph.co.uk)

Jazz FM, a primeira estação britânica dedicada ao jazz, está sendo rebatizada de Smooth FM, depois que o título original começou a perder ouvintes. O grupo Guardian Media Group Radio (GMG Radio), que detém a estação, recebeu permissão da agência reguladora de mídia, Ofcom, para incrementar sua potência a partir da Smooth FM, que agora incluirá artistas como Marvin Gaye, Stevie Wonder e Diana Krall em sua grade.

John Myers, executivo chefe da GMG Radio comentou: "Acreditamos que esta estação tem um potencial enorme e que em breve estará entre as cinco maiores de Londres, em termos comerciais. Estamos muito tristes em dizer adeus à Jazz FM, é um triste fato da vida que ela não tenha gerado lucro em seus quinze anos de existência. Ficamos espremidos entre não tocar todo o jazz possível para agradar aos puristas e ao mesmo tempo ter o nome de Jazz FM, que inibe experiências de outros ouvintes" [por se tratar de segmento para ouvintes musicalmente sofisticados].

A Jazz FM foi lançada em 1990 com um concerto de Ella Fitzgerald, numa época em que o jazz parecia estar no auge de sua popularidade entre os londrinos. Mas os esforços para levar ao ar uma gama mais abrangente de estilos enquanto se mantinha o título de Jazz FM falharam em aumentar a audiência.

[Essa dicotomia, presente sempre que se fala em jazz, faz com que pelo dinheiro, oxigênio sem o qual o jazz iria para os museus ao invés de manter-se como arte pura e vibrante, conceda-se denominar de "jazz" a diferentes estilos e artistas. Como, no exemplo das premiações do Grammy 2005 (vide post abaixo), a Jamie Cullum, Queen Latifah e Al Jarreau. Não sendo um radical, defendo aqui há tempos a tese de que, somente através dessa mistura se poderá despertar, nas novas gerações, a curiosidade de explorar os meandros do jazz, essa palavra que tanto assusta aos ignorantes de todas as idades. É uma lástima a perda do nome Jazz FM, pelo emblema. Mas que permaneçam, misturados na programação, pelo menos alguns bons clássicos jazzísticos para a garotada saber quanto "swing" de qualidade se pode encontrar por ali.]

P.S.: não é o caso da Smooth FM, infelizmente. Enquanto redigia estes comentários fiquei ouvindo a rádio pela internet. É uma pena, mas em cerca de 30 minutos, nenhum jazz foi tocado, o mais próximo foi "Just The Two Of Us", por Grover Washington Jr., após uma de Marvin Gaye e uma outra de Barry White. A mudança foi radical, pelo menos no horário. Voltarei mais tarde para checar. Quem quiser conferir, o link é este.

GRAMMY (JAZZ 2004)

Melhores CDs de jazz contemporâneo
1. Unspeakable - Bill Frisell
2. Journey - Fourplay
3. In Praise Of Dreams - Jan Garbarek
4. The Hang - Don Grusin
5. Strength - Roy Hargrove

Melhores CDs de cantor ou cantora de jazz
1. R.S.V.P - Nancy Wilson
2. American Song - Andy Bey
3. Twentysomething - Jamie Cullum
4. Accentuate The Positive - Al Jarreau
5. The Dana Owens Disco - Queen Latifah

Melhores faixas de solistas de jazz instrumental
1. Speak Like A Child - Herbie Hancock ("With All My Heart, Harvey Mason)
2. What's New - Alan Broadbent ("You And The Night And The Music")
3. I Want To Be Happy - Don Byron ("Ivey-Divey")
4. Buleria, Soleá Y Rumba - Donny McCaslin ("Concert In The Garden", Maria Schneider)
5. Wee - John Scofield ("EnRoute")

Melhores CDs da jazz instrumental
1. Illuminations - McCoy Tyner
2. Somewhere - Bill Charlap Trio
3. Fountain Of Youth - Roy Haynes
4. The Out-Of-Towners - Keith Jarrett Trio
5. Eternal - Branford Marsalis Quartet

Melhores CDs de grande formação ("big bands")
1. Concert In The Garden - Maria Schneider Oschestra
2. Get Well Soon - Bob Brookmeyer New Art Orchestra
3. On The Wild Side - John La Barbera Big Band
4. Coral - David Sanchez
5. The Way:Music Of Slide Hampton - The Vanguard Jazz Orchestra

Melhores CDs de "latin jazz"
1. Land Of The Sun - Charlie Haden
2. Bebop Timba - Raphael Cruz
3. Jerry Gonzales Y Los Piratas Del Flamenco
4. Another Kind Of Blue:The Latin Side Of Miles Davis - Conrad Herwig Nonet
5. Soundances - Diego Urcola


Cejubianos de plantão! Essa foi a ordem de preferência - resultado final.

PRIMEIRO DISCO DE PIANO SOLO DE MICHEL CAMILO:
12 FAIXAS, ENTRE MÚSICA BRASILEIRA, STANDARDS DO JAZZ E ORIGINAIS

31 janeiro 2005

“O conceito sobre o qual a seleção foi montada - o mapa, como diz Camilo - foi equilibrar três universos diferentes. Ao dar representação igual para a música brasileira, standards relacionados ao jazz e suas composições originais, Camilo criou uma trilogia entremeada que expõe seu perfil particular." – Bob Blumenthal, nas liner notes.

Que continuam, em tradução livre (e adaptada, claro) assim:

"Bem conhecido pelo seu estilo selvagem e íntima familiaridade com uma vasta gama de idiomas jazzísticos e latinos, o ganhador do Grammy Michel Camilo sempre teve uma queda pela aventura musical e seu terceiro disco pela Telarc não é exceção. Críticos ao redor já incensaram os talentos desse dominicano, pianista de jazz, também como compositor e arranjador, mas "Solo" o apresenta como músico. Embora Camilo venha aperfeiçoando o conceito há sete anos, esse é o seu primeiro album solo e significa um marco importante em sua carreira.

“De fato levei muito tempo para entrar no estúdio e gravar este disco", diz Camilo. “Eu queria que fosse um depoimento pessoal e profundo, que refletisse algumas de minhas influências musicais, como também as cores exóticas, texturas e nuances que venho desenvolvendo na minha forma de tocar piano pelos últimos vários anos.”

Produzido por Camilo e gravado nos estúdios Avatar, em Nova Iorque em maio de 2004, sem overdubs, as doze faixas de "Solo" estão organizadas como uma trilogia, dando destaque para quatro preciosidades brasileiras (Minha e Atrás Da Portade Francis Hime, mais Luiza e Corcovado, de Antonio Carlos Jobim), quatro standards de jazz (The Frim Fram Sauce, ‘Round Midnight, de Monk, e Our Love Is Here To Stay e Someone To Watch Over Me de Gershwin), além de três novas composições do próprio Camilo. O disco fecha com uma "reengenharia" do mais famoso e popular tema do pianista/compositor, Suntan.

“Penso neste álbum como uma trilogia", diz Camilo, “com três universos musicais muito queridos por mim igualmente representados e ao mesmo tempo com cada tema contando uma história que eu espero que toque o ouvinte de uma maneira especial”.

Nascido em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1954, Michel Camilo é um dos mais considerados músicos do jazz atual – imortalizado por sua brilhante performance no filme "Calle 54". Embora seja antes de tudo um músico de jazz, ele não teme a possibilidade de desenvolver a reputação de alguém que quebra as regras.

Camilo é também reconhecido como compositor e já teve peças suas gravadas por artistas que vão de Dizzy Gillespie ao grupo vocal The Manhattan Transfer. Seu currículo musical diversificado inclui performances com orquestras sinfônicas, composições para o cinema e projetos em colaboração com músicos como Paquito D’Rivera e as irmãs pianistas Katia e Marielle Labeque.

"Spain", o lançamento de Camilo pela Verve Records em 2000, com o guitarrista de flamenco Tomatito, ganhou o primeiro Grammy Latino, como Melhor Álbum de Latin Jazz.

"Triangulo", seu disco de 2002 pela Telarc (com Anthony Jackson no baixo e o seu antigo baterista Horacio “El Negro” Hernandez) aclamado pela crítica, foi nominado para o Grammy de Melhor Álbum de Jazz Instrumental e para Melhor Álbum de Jazz Latino, no Prêmio de Música Latina da Billboard.

Lançado em 2003, "Live at the Blue Note" foi o primeiro disco de Camilo gravado ao vivo e seu primeiro com uma seção rítmica cubana. A caixa com 2 CDs, que ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Latin Jazz, oferece na grande maioria, temas originais, tocados "con gusto" pelo baixista Charles Flores e pelo onipresente baterista Hernandez. Em 2004, Camilo ganhou o prêmio de Artista do Ano concedido pela revista JazzWeek.

Este 16o. disco de Camilo traz uma estonteante demonstração da criatividade do pianista, misturando seu virtuosismo tecnico e amplo vocabulario de improvisações para permitir aos ouvintes emoções tocantes e reais."

Se esse era o seu objetivo, a ser alcançado através do mapa que traçou ao conceber inicialmente o projeto, Camilo parece tê-lo atingido. O site JazzReview, em www.jazzreview.com, qualificou "Solo" como "highly reccomended".

DIANA KRALL, MAGNÍFICA @@@@1/2

30 janeiro 2005

(mais fotos aqui)
A apresentação de Diana Krall em São Paulo provocou uma crítica no dia seguinte (via Reuters) no mínimo preocupante - o ótimo DVD ao vivo em Paris seria uma farsa? Segundo o autor, Ari Santa Lúcia Jr, foi "um espetáculo burocrático, onde a cantora mostrou pouco carisma, presa, robótica e com receio do novo, do moderno, com estilo distante, sem a menor questão de interagir e tornar o show mais intimista". As críticas recairam também sobre o cenário e até mesmo quanto à disposição dos músicos no palco. Essas observações, todavia, deixavam no ar a competência do articulista que, desavisado ou não, não sabe que em um show de jazz o cenário e a colcocação da banda no palco obedecem apenas uma prioridade: a qualidade do som. Interagir e ter carisma são expedientes mais próprios para Sangalos, Mercurys, Ramalhos e Matogrossos da vida, pouco afeitos a fazer boa música. E, quanto ao repertório, a importância é relativa, já que o bom jazzista é aquele que consegue criar sempre em cima de temas que lhe dizem respeito musicalmente, sejam do tempo "do onça" ou não. Por isso tudo, às pressas, fui
conferir o último show em Curitiba.
Num espaço novo e bem apropriado (9º andar da Estação Embratel Convention Center), para cerca de 1000 pessoas, Mrs. Krall Costello proporcionou um raro momento de satisfação para os que rejeitam os "enlatados" de série que alimentam a mídia brasileira.
Quanto ao Sr. Ari Santa Lúcia Jr, trata-se de um perfeito idiota de plantão, pelo menos em relação a jazz.
Adianto e já peço perdão pela falha. Não tive acesso a qualquer programa do show e os aplausos me impediram de identificar os nomes do baixista e baterista, aliás gratíssimas surpresas, à altura - com louvor - dos habituais John Clayton e Jeff Hamilton. Já o guitarrista, Anthony Wilson , provou o que se suspeitava: um craque. E nem citado foi pelo pseudo crítico.
Lady Diana passou durante todo o show uma sensibilidade tocante. Emotiva, simpática, permaneceu focada exclusivamente no único propósito que a fez vir ao Brasil: música honesta. Se parte da platéia em São Paulo , ou mesmo em Curitiba, não sabia que o assunto era jazz, nada a fazer ali e nada a reclamar. Cantora e pianista de inequívoco talento - ao vivo, sem truques, sem maquiagem - exibiu uma concepção de jazz moderna, com harmonias saborosas e improvisos arrebatadores, coadjuvada por um trio de altíssimo gabarito. Aliás, em nome da platéia paulista,
o idiota de plantão reclamou pela ausência dos sucessos do CD "The Look Of Love". Mal sabe que por contrato ela só pode cantar os tais sucessos daquele CD quando acompanhada por orquestra. As versões para "Let's Face The Music And Dance" (Berlin), "All Or Nothing At All" (Altman & Lawrence), "I Love Being Here With You" (Lee & Schluger), "Broadway" (Bird, McRae & Wood) e "Devil May Care" (Dorough & Kirk) arrasaram em swing e solos inspirados. Até mesmo as músicas do último CD, com influência em principio nefasta do canastrão e atual marido, Elvis Costello, receberam tratamento bem mais jazzístico. E na respeitosa versão para "Garota De Ipanema" (Jobim), a sensatez de explicar que não cantaria no idioma original - por motivos óbvios. Em boa parte o idioma reapareceu em uníssono via platéia afinada.
Diana Krall faz jazz. É capaz de reunir milhares de admiradores mesmo num distante Brasil - para ela e seus músicos. Nada é por acaso. Sugerir que tenha comportamento no palco impróprio para uma intérprete de jazz é como se exigisse de Clóvis Bornay uma postura de "machão". E ignorar seu talento - como já o fez Nina Simone, que nunca tocou jazz - é sintoma claro de desconhecimento do assunto ou preconceitos suspeitos.

PS.: A qualidade do som, em Curitiba, sensacional.
PS II.: Mrs. Krall não escapou do "Fantástico". Em compensação - sorte dela - ficou livre do Jô Soares.
PS III.: Ari Santa Lucia Jr é "jornalista, especializado em música". Mantém uma coluna chamada Na Hora Do Rock. Quanto aos shows no Brasil da Norah Jones, achou o máximo...
PS IV.: Confirmando a banda: krall, vocal, piano; Anthony Wilson, guitarra; Robert (Bob) Hurst, baixo (tocou extensivamente com Brandford Marsalis em seu trio/quarteto "Jeep" e Karriem Higgins (último baterista de Ray Brown) (apud Bene-X).

WANDA SÁ IN CONCERT

27 janeiro 2005

Amigo(a)s do CJUB,

Em face do sucesso da estréia de Wanda cantando standards no penúltimo concerto de nossa serie de 2004, ela estará se apresentando HOJE na Casa de Cultura Julieta de Serpa (espaço que se abre para a música não comercial, tentando assim contrariar a "falta de espaços" no Rio para apresentações do gênero, conforme matéria publicada nO Globo do último dia 24 e também objeto da coluna do Artur Xexéo de ontem).

Sem dúvida, a Casa de Cultura se apresenta como excelente alternativa de boa e prazerosa música.

Localizada no famoso castelinho da Praia do Flamengo, 340, o lugar conta, além do piano-concerto bar, com um restaurante do mais alto nível.

Quanto ao concerto - o trio será o mesmo da CJL, com Adriano Souza, no piano, Dôdo Ferreira, contrabaixo, e, João Cortês, na bateria - terá início a partir das 20:30h e o couvert será de R$30,00.

Lembro ainda que este será a primeira de uma série de apresentações - sempre às quintas feiras - já estando previstas uma homenagem a Ray Charles, pelo conjunto do baixista Bruce Henry, bem como a rentrée, em palcos cariocas, do pianista Haroldo Mauro Jr., chegando de N.York.

Bom programa a todos!

"BANK OF AMERICA JAZZ FESTIVAL"

25 janeiro 2005

A Jazz at Lincoln Center - Fundação dirigida por Wynton Marsalis - está anunciando que o Bank of America Jazz Festival vai ser de 15 a 20 de fevereiro, no Frederick P. Rose Hall, na esquina da Broadway com a Rua 60, em Nova Iorque, lógico.
O Bank of America é o orgulhoso patrocinador da temporada inicial da Jazz at Lincoln Center nessa sua nova casa. E o festival patrocinado pelo banco reflete seu compromisso com a arte e a cultura e com a ideologia dessa Fundação, de proporcionar educação jazzística e programação de performances, tudo de primeira classe.

O line-up do festival inclui a orquestra residente da Fundação, a Lincoln Center Jazz Orchestra com Wynton Marsalis (LCJO) e artistas especialmente convidados, o Bill Charlap Trio e Carol Sloane, com o Quinteto de Norman Simmons, que apresentará ainda Eric Alexander e Paul Bollenback.

Na quinta, sexta e sábado, 17 a 19 de fevereiro, às 20:00 hrs, no Rose Theater, a LCJO tocará a musica de Paul Whiteman – um maestro que ajudou desenvolver o estilo das big-bands da chamada Era do Jazz - com três performances muito diferentes. Os convidados especiais Bob Wilber (clarinete/sax soprano), Daryl Sherman (vocais), Vince Giordano (tuba e outros instrumentos) e James Chirillo (guitarra) irão juntar-se à orquestra residente para executar peças fundamentais que Whiteman escreveu para grandes grupos, quebrando a convenção de que jazz era para ser executado por pequenos conjuntos e dando asas ao “jazz sinfônico”.

Nessas mesmas datas, às 19:30hrs, no Allen Room, o pianista Bill Charlap vai liderar sua seção rítmica de longa data, composta pelo baixista Peter Washington e pelo baterista Kenny Washington (sem parentesco, porém) para mostrar seu swing diante da vista deslumbrante do Central Park, do Columbus Circle e da famosa linha dos prédios de Manhattan estampada contra o céu. Juntar-se-ão ao trio o saxofonista e flautista Frank Wess e o guitarrista Peter Bernstein, assim como as vocalistas Sandy Stewart (mãe de Charlap) e Ernie Andrews.

Ainda como parte do Festival, a cantora Carol Sloane irá se apresentar com o Quinteto de Norman Simmons de terça, 15, até domingo, 20, às 19:30hrs e às 21:30hrs; e na sexta e no sábado, em um set adicional, às 23:30hrs, no Dizzy's Club Coca-Cola. Sloane vai mostrar suas sensuais interpretações do Great American Songbook e standards brasileiros, acompanhada por seus parceiros musicais de várias décadas, o legendario pianista/arranjador Norman Simmons, o baixista Bob Cranshaw e o baterista Ben Riley. Para este compromisso, Carol Sloane convidou os solistas Paul Bollenback na guitarra e o jovem e feroz saxofonista Eric Alexander. O Dizzy's Club Coca-Cola também oferece uma vista espectacular e serve, durante toda a semana, menus inspirados no jazz.

Uma bela programação para os amantes do jazz que porventura se encontrem na Big Apple nessa época do ano.

[ E agora, pensando alto, quem sabe podemos sonhar um dia, no Brasil, com patrocínios oriundos de instituições financeiras de grande porte, para eventos semelhantes.

À parte a ótima iniciativa do Bank of Boston, que faz à margem da Lagoa Rodrigo de Freitas no Rio, uma vez por ano, um festival quase que totalmente jazzístico, aguarda-se o despertar de outras entidades privadas que, agindo dessa maneira, associam seus nomes a iniciativas culturais de ótimo nível, marcando presença nos corações e mentes do público. ]

EXTRA ! EXTRA ! MARILYN MONROE REAPARECE, CANTA DE NOVO "HAPPY BIRTHDAY MR. PRESIDENT" E INOVA: "HAPPY BIRTHDAY MR. COMMENDATOR" TOO!

12 janeiro 2005

Parecia uma miragem, mas, confirmando as teorias outrora tidas como absurdas e que davam conta de que jamais havia morrido, Marilyn Monroe, em pessoa, reapareu na tarde de ontem em plena Praça XV, no Centro do Rio, trajada com seu tradicional vestido esvoaçante e exibindo as louras madeixas e a mesma pinta que celebrizaram o maior dos mitos hollyoodianos.

A beldade (para ela, os anos parecem não ter passado) deixou atônitos os que testemunharam sua aparição, cantando, por cerca de cinco minutos, o lendário "Happy Birthday, Mr. President" e adicionando ao conhecido refrão, uma enigmática inovação, "Happy Birthday Mr. Commendator".

Imediatamente os mais antigos olharam à volta, na vã expectativa de que John Kennedy também aparecesse, mas, ao que tudo indica, Kennedy realmente morreu.

Perguntada se a homenagem tinha como alvo o presidente Lula, a loura limitou-se a perguntar onde ficavam a Rua do Mercado e a Rua Rodrigo Silva. Um office-boy suficientemente versado no inglês apressou-se a indicar os endereços, em direção aos quais Monroe passou a mandar sucessivos beijos.

Mas do mesmo modo fulminante como surgiu, Marylin Monroe simplesmente desapareceu, em meio à decepção e gritaria dos vários aposentados que pela Praça XV passavam, do murmúrio dos jovens curiosos, muitos deles dela jamais tendo ouvido falar, e do olhar invejoso de moças e senhoras, várias indagando quem seria aquela "loura turbinada e de farmácia",

Em menos de meia hora, vários ambulantes do local já vendiam camisetas, bonés e bilhetes autografados e manchados com a inconfundível marca de batom da atriz, todos anunciados como autênticos.

Mas só um destes descobriu-se ser verdadeiro e, segundo experts, realmente foi deixado por Marilyn. Achado por um gari no início da noite, o elegante cartão perfumado trazia os seguintes dizeres:

"Happy Birthday, Mr. President,
Happy Birthday, Mr. Commendator,
Love you sweeties MauNah e Fraga ..."

O fenômeno já começou a repercutir no mundo, e repórteres da Vanity Fair, Sunday Times e da Hola, entre outros períodicos estrangeiros de renome, estão chegando ao Brasil e se juntando a seus colegas de Caras, Flash e o Povo do Rio, todos prometendo não descansar enquanto não encontrarem os dois brasileiros "por quem Marilyn Monroe ressucitou".

Segundo o crítico Rubens Ewald Filho, o mistério só é comparável ao do significado da palavra "Rosebud", mote do clássico de Orson Welles, "Cidadão Kane", até hoje um enigma mesmo para os mais fervorosos cinéfilos.

Espera-se que até amanhã, ambos, "MauNah" e "Fraga", quem quer que sejam (especula-se sejam obscuros atores brasileiros, que tentaram a sorte na América, fazendo pontas em filmes de Ed Wood), apareçam para dar explicações sobre o mediúnico caso.

JAZZ NOTES 2005

06 janeiro 2005

Para iniciar bem o ano seguem algumas informações interessantes, tiradas principalmente da Downbeat para os cejubianos amantes do jazz, a saber:

- A Lincoln Center Jazz Orchestra com o mestre Wynton Marsalis a frente, vai a partir desse mes realizar apresentações ao vivo, com novos arranjos para o super premiado "A Love Supreme" do Coltrane, estando previsto também a gravação em estudio de "cd" a ser lançado pela Palmetto Records.

- Jack DeJohnette formou uma banda com Larry Goldings e John Scofield para a gravação e turne em 2005, em homenagem ao saudoso Tony Williams.

- Outro projeto em homenagem será realizado por David "Fathead" Newman, dedicado exclusivamente a Ray Charles com quem tocou de 54 a 74.

- Biréli Lagrène e seu "Gypsy Project" que se apresentou recentemente no Tim S.P., e após o excelente "Move", promete para Março um novo trabalho e com a companhia de Richard Galliano, é esperar para ouvir.

- Outro lançamento no mínimo curioso pela "Half Note", será o do saxofonista James Carter com o guitarista James "Blood" Ulmer (cultuado pelos blueseiros) e contando ainda com o o barítono de Hamiet Bluiett.

- Finalmente a Marsalis Music, selo dos irmãos idem, promete para o ano de 2005 o lançamento de uma "Master Series" dedicada exclusivamente a novos lançamentos dos grandes nomes do jazz.

- E last but not least em 2005 será comemorado o cinquentenário do "Newport Jazz Festival".

- Vale registro também alguns lançamentos do final de 2004 como por exemplo; Mark Murphy " Bop For Miles ", Frank Morgan "City Lights", Brecker/Lovano & Liebmann "Gathering Spirits",
Phil Woods/Lee Konitz & Rava 6tet "Play Rava", Elvin Jones "The Truth", Bobby Watson "Horizon Reassembled", The Vanguard Jazz Orchestra "The Way" e Donald Brown & Billy Kilson "Continuum".

Convoco ainda os cejubianos e demais para o desafio, também lançado pela "DB", de qual será a cantora da vez ? J.Monheit, Ann Callaway, Rebecca Martin, Renee Olstead, Jillian Lebeck, Madeleine Peyroux, Karrin Allyson, Eden Atwood ou as brasileiras Luciana Souza ou Claudia Villela.

É isso por ora...

OUTRA CHARGE DO RAYNALDO

Como faz habitual e mui gentilmente, nosso confrade Raynaldo nos enviou a charge publicada no mais recente número da revista Jazz+, onde retrata nossa grande diva jazzística Leny Andrade e, de quebra, ainda elogia outros expoentes brasileiros como Durval Ferreira, mote do gran-finale. Confiram:

JAZZ QUIZ

04 janeiro 2005

Após haver declinado que não mais faria Jazz Quiz, decidi continuar em face dos apelos de dois blogueiros.
Aí vai a mesma pergunta para três respostas diferentes:

1. Qual o nome da canção em que são baseados os acordes destas composições ?

* Lullaby of Birdland (George Shearing)
* Overtime (Pete Rugolo)
* Minor March (Jackie McLean)
* Roarin' (Blue Mitchell)

2. Qual o nome da canção em que são baseados os acordes destas composições ?

* Moten Swing (Bennie Moten)
* Prez-Ence (Richie Kamuca-Cy Touff)
* P-Town (Al Cohn)

3. Qual o nome da canção em que são baseados os acordes destas composições ?

* Tour de Force (Dizzy Gillespie)
* Shivers (Benny Goodman-Charlie Christian)
* Four Brothers (Jimmy Giuffre)
* Prancin' (Illinois Jacquet)

O vencedor receberá um CD da cantora Ithamara Koorax

11 DIAS DE JAZZ AQUI DO LADO -
FESTIVAL DE LAPATAIA, PUNTA DEL ESTE, URUGUAY

03 janeiro 2005

Tradicional fabricante de dulce de leche, iguaria tão popular nas plagas sulinas quanto enjoativa, Lapataia se redime apresentando um já tradicional festival de jazz que reserva aos freqüentadores, a cada ano, atrações mais e mais sofisticadas.

Segundo a programação deste ano, recebida do Mestre Raf, além de irem tocar a partir desta próxima quinta-feira, 6 de janeiro, diversos expoentes do continente, como o jovem e talentoso pianista carioca David Feldman, a nossa diva Lenny Andrade, entre os brasileiros nominados, há forte presença de expoentes do melhor do jazz mundial nos últimos dias do evento, com destaque para o Trio da Paz - formado pelos brasileiros há muito inseridos, e com destaque, no panorama jazzístico internacional, Helio Alves, Romero Lubambo, Nilson Matta e Duduka da Fonseca - o quinteto de Tom Harrel, Christian McBride e seu Quarteto, o fabuloso baterista Lewis Nash , liderando um quinteto, o excelente Roy Hargrove idem, além de Paquito D'Rivera apresentando, como se necessário fosse, o grande pianista cubano Bebo Valdés, no fechamento

Curiosamente, a atração que precede Paquito e Cia. será uma sessão histórica que reunirá, masters em todos os sentidos, os irmãos Heath, Percy, "Tootie", e Jimmy, lendas vivíssimas do jazz.

Distando 15 minutos de carro ou "camionetas" do centro de Punta, o festival ocorre nas dependências do Tambo El Sosiego - de Lapataia, propriedade dessa indústria de doces que, pelo menos em termos de jazz, tem excelente bom gosto. Como distração entre os sets, que podem variar de 30 minutos até 2 horas de duração, há a possibilidade dos freqüentadores compraraem toda a linha de doces da Lapataia, além de outros souvenirs.

Mais informações no site do festival, em www.lapataia.com.uy

Segue a programação, na íntegra:

QUINTA, 6/1:
Mariano Otero Trío; Daniel Maza Trío; Leny Andrade.

SEXTA, 7/1:
Marcelo Torres Project; Roxana Amed; Swing Timers.

SABADO, 8/1:
Popo Romano Cuarteto; Afonso Abreu Trio; Buenos Aires - New York Connection.

DOMINGO, 9/1:
Malena Muyala; Gerardo Gandini; Cuarteto Brasilero (quem serão?).

SEGUNDA, 10/1:
Afonso Abreu Trio; Joca Perpignan com convidado especial:David Feldman; Leny Andrade.

TERÇA, 11/1:
Jorge Camiruaga Cuarteto ; Sergio Fernández Cabrera Trio; Cuarteto Brasilero (idem...).

QUARTA, 12/1:
Oscar Dos Reis Quarteto; María Volonte; Buenos Aires - New York Connection.

QUINTA, 13/1:
Karl-Martin Almqvist Quartet; Romero y Rodrigo Project; Alon Yavnai Trio.

SEXTA, 14/1:
Trio da Paz; Tom Harrell Quintet; Christian McBride Quartet.

SÁBADO, 15/1:
Roberta Gambarini; Lewis Nash Quintet; Roy Hargrove Quintet.

DOMINGO, 16/1:
Alon Yavnai Trio; The Heath Brothers; Paquito D’Rivera Presenta Al Gran Bebo Valdés.

É, sem dúvida, um belo programa.

II PRÊMIO CJUB: "MELHORES DO JAZZ EM 2004"

02 janeiro 2005

Aberto nosso escrutínio. Às categorias originais, acrescemos três novas, que não estiveram na votação do ano passado. Os votos se encerram impreterivelmente no dia 31/12/2004, com apuração dos resultados em janeiro/2005. Os diplomas serão conferidos no 1º evento do CJUB a ser produzido em 2005.

As respostas devem ser dadas em comentários a este post, com a indicação, ao final, do nome real ou nick dos jurados, que são todos os integrantes do CJUB, tal como listados no início de nossa home-page.

Parafraseando nosso Marcelink, idealizador da premiação, "trata-se de mais um incentivo que este blog proporciona aos músicos, produtores, jornalistas, empresários e ao público em geral que acredita e sobretudo gosta do jazz".

As categorias:

1) MELHOR SHOW INTERNACIONAL

2) MELHOR SHOW NACIONAL

3) MELHOR MÚSICO ESTRANGEIRO

4) MELHOR MÚSICO BRASILEIRO (PRÊMIO ARLINDO COUTINHO)

5) MELHOR MÚSICO EM CONCERTOS PRODUZIDOS PELO CJUB

6) MÚSICO REVELAÇÃO BRASILEIRO

7) MÚSICO REVELAÇÃO ESTRANGEIRO

8) MELHOR FESTIVAL DE JAZZ

9) MELHOR CASA OU CLUBE DE JAZZ NACIONAL

10) MELHOR MÍDIA ESPECIALIZADA

11) PRÊMIO ESPECIAL (CONTRIBUIÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO DO JAZZ NO BRASIL) (PRÊMIO JOSÉ DOMINGOS RAFFAELLI)

12) MELHOR DISCO DO ANO (nacional ou estrangeiro, valendo três indicações, para cada jurado)

13) MÚSICO DE JAZZ MAIS IMPORTANTE, VIVO (nacional ou estrangeiro, valendo três indicações, para cada jurado).

Obs. 1) Se possível, justificar, ao menos brevemente, todas os votos;

Obs. 2) os visitantes do blog, embora não compondo o júri, pela primeira vez poderão votar em todas as categorias, ou apenas nas que desejarem, desde que também justificando suas indicações.

Ao pleito, portanto !