Que continuam, em tradução livre (e adaptada, claro) assim:
"Bem conhecido pelo seu estilo selvagem e íntima familiaridade com uma vasta gama de idiomas jazzísticos e latinos, o ganhador do Grammy Michel Camilo sempre teve uma queda pela aventura musical e seu terceiro disco pela Telarc não é exceção. Críticos ao redor já incensaram os talentos desse dominicano, pianista de jazz, também como compositor e arranjador, mas "Solo" o apresenta como músico. Embora Camilo venha aperfeiçoando o conceito há sete anos, esse é o seu primeiro album solo e significa um marco importante em sua carreira.
“De fato levei muito tempo para entrar no estúdio e gravar este disco", diz Camilo. “Eu queria que fosse um depoimento pessoal e profundo, que refletisse algumas de minhas influências musicais, como também as cores exóticas, texturas e nuances que venho desenvolvendo na minha forma de tocar piano pelos últimos vários anos.”
Produzido por Camilo e gravado nos estúdios Avatar, em Nova Iorque em maio de 2004, sem overdubs, as doze faixas de "Solo" estão organizadas como uma trilogia, dando destaque para quatro preciosidades brasileiras (Minha e Atrás Da Portade Francis Hime, mais Luiza e Corcovado, de Antonio Carlos Jobim), quatro standards de jazz (The Frim Fram Sauce, ‘Round Midnight, de Monk, e Our Love Is Here To Stay e Someone To Watch Over Me de Gershwin), além de três novas composições do próprio Camilo. O disco fecha com uma "reengenharia" do mais famoso e popular tema do pianista/compositor, Suntan.
“Penso neste álbum como uma trilogia", diz Camilo, “com três universos musicais muito queridos por mim igualmente representados e ao mesmo tempo com cada tema contando uma história que eu espero que toque o ouvinte de uma maneira especial”.
Nascido em Santo Domingo, na República Dominicana, em 1954, Michel Camilo é um dos mais considerados músicos do jazz atual – imortalizado por sua brilhante performance no filme "Calle 54". Embora seja antes de tudo um músico de jazz, ele não teme a possibilidade de desenvolver a reputação de alguém que quebra as regras.
Camilo é também reconhecido como compositor e já teve peças suas gravadas por artistas que vão de Dizzy Gillespie ao grupo vocal The Manhattan Transfer. Seu currículo musical diversificado inclui performances com orquestras sinfônicas, composições para o cinema e projetos em colaboração com músicos como Paquito D’Rivera e as irmãs pianistas Katia e Marielle Labeque.
"Spain", o lançamento de Camilo pela Verve Records em 2000, com o guitarrista de flamenco Tomatito, ganhou o primeiro Grammy Latino, como Melhor Álbum de Latin Jazz.
"Triangulo", seu disco de 2002 pela Telarc (com Anthony Jackson no baixo e o seu antigo baterista Horacio “El Negro” Hernandez) aclamado pela crítica, foi nominado para o Grammy de Melhor Álbum de Jazz Instrumental e para Melhor Álbum de Jazz Latino, no Prêmio de Música Latina da Billboard.
Lançado em 2003, "Live at the Blue Note" foi o primeiro disco de Camilo gravado ao vivo e seu primeiro com uma seção rítmica cubana. A caixa com 2 CDs, que ganhou o Grammy de Melhor Álbum de Latin Jazz, oferece na grande maioria, temas originais, tocados "con gusto" pelo baixista Charles Flores e pelo onipresente baterista Hernandez. Em 2004, Camilo ganhou o prêmio de Artista do Ano concedido pela revista JazzWeek.
Este 16o. disco de Camilo traz uma estonteante demonstração da criatividade do pianista, misturando seu virtuosismo tecnico e amplo vocabulario de improvisações para permitir aos ouvintes emoções tocantes e reais."
Se esse era o seu objetivo, a ser alcançado através do mapa que traçou ao conceber inicialmente o projeto, Camilo parece tê-lo atingido. O site JazzReview, em www.jazzreview.com, qualificou "Solo" como "highly reccomended".
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