Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BLUES PERDE UM GRANDE INTÉRPRETE

31 maio 2012


Foi em 29 de maio o falecimento de um dos maiores personagens do“blues”,“country”,”folk”,”gospel ” e “bluegrass”, DOC WATSON. Ele tinha 89 anos e em sua longa carreira foi ganhador de sete “Grammys” e um especial, o “Grammy Lifetime Achievement Award”. Foi uma grande perda.



FALECEU CARRIE SMITH

29 maio 2012


Quem faleceu em 20 de maio, aos 86 anos, vitimada por um câncer foi a "blues singer" CARRIE SMITH. Embora nascida em 1926, somente estreou profissionalmente em 1957, durante a realização do Festival de Newport. Atuou no musical "Black and blue", na Broadway, fazendo o papel de Bessie Smith.
Fez parte também de um vídeo que homenageou Benny Goodman, em festa realizada no Marriot Marquis de New York. Carrie encontrava-se internada no "Lilian Booth Actors home of the Actors Fund" em Englewood.


RIP


ALGUMAS POUCAS LINHAS SOBRE A

GUITARRA E OS GUITARRISTAS   -  21

James Elbert Raney, artisticamente JIMMY RANEY, guitarrista norte-americano nascido no dia 20 de agosto de 1927 em Louisville no estado de Kentucky, faleceu em sua cidade natal a ponto de completar 68 anos, em 10 de maio de 1995.
Sua mãe, guitarrista, desde cedo levou-o às primeiras noções do instrumento; em seguida estudou guitarra clássica com A.J.Giancola e, posteriormente e com 13 anos, com Hauden Causey, músico de Louisville que “apresentou” RANEY ao JAZZ e, mais especificamente, à música do grande Charles Christian.
Com 17 anos RANEY teve oportunidade de substituir seu ex-professor Hauden Causey na “New York Band” de Jerry Wald e, felicidade, tocar ao lado do grande Al Cohn, saxofonista, arranjador e compositor, então com 19 anos. Nessa época RANEY ouviu intensamente Charlie Parker (com o qual nunca chegou a gravar), Art Tatum e Dizzy Gillespie.
Lembramos que Jerry Wald havia iniciado sua “big-band” pouco antes, em 1941 e em New York, com formação que chegou a incluir Larry Elgart (irmão de Les Elgart) e a atuar com arranjos de Ray Conniff e de Jerry Gray.
A partir de então e até seus 21 anos, RANEY atuou em Chicago com os pianistas Max Miller e o grande Lou Levy, além de com Lee Konitz e Jay Burkhart.
Retornou a New York para ingressar na “big-band” de Woody Herman, onde atuou de 1947 a 1948, a par de tocar com Al Haig e no sexteto de Buddy DeFranco.
De 1949 a 1950 RANEY atuou na formação de Artie Shaw, seguindo-se participações com Terry Gibbs e, de 1951 a 1953, destacou-se no quinteto de Stan Getz (que incluía Al Haig, Teddy Kotick e Tiny Khan, uma grandeza).
Esteve na formação do vibrafonista Red Norvo em 1954, com o qual e também com Billie Holiday, excursionou durante janeiro e fevereiro desse ano à Europa no “Jazz Club USA”.   Em Paris e no dia 10/fevereiro RANEY gravou o excelente LP “Visit Paris”.
Em março desse ano com RANEY na guitarra, Red Mitchell no contrabaixo e Red Norvo no vibrafone, foi gravado para o selo Fantasy o excepcional álbum “Red Norvo Trio”, nos estúdios United Sound Services, em Detroit.
Nesse ano de 1954 RANEY liderou um quarteto em gravação considerada um “clássico” do JAZZ para a etiqueta “New Jazz” (absorvida tempos depois pela Prestige) = RANEY dobrou em 02 vozes à guitarra, acompanhado por Hal Overton/piano, Teddy Kotick/baixo e Art Mardigan/ bateria.
Ainda em 1954 atuou nas formações de Les Elgart e de Teddy Charles, para em seguida unir-se ao pianista Jimmy Lions no “Blue Angel” de New York de 1955 até 1960.
É importante assinalar que de toda a geração das décadas de 1940 e 1950 de guitarristas pós-Charles Christian (que incluiu gênios do instrumento como Tal Farlow, Barney Kessel, Billy Bauer, Sal Salvador, Johnny Smith, Herb Ellis, Irving Ashby, Mundell Lowe e outros), RANEY é um “pós-graduado” em harmonia, podendo afirmar-se que foi um “up-grade” de Christian, com rica valorização dos acordes, particularmente nos de passagem.
RANEY atuou na Broadway com quarteto liderado por Don Elliott, no musical “Thurber Carnival”.
Em 12 de dezembro de 1952 gravou ao lado de Stan Getz e para o selo VERVE de Norman Granz (Duke Jordan / piano, Bill Crow / baixo e Frank Isola / bateria), o hiper-clássico "Body And Soul".
Em 1955 atuou no “Blue Angel” de New York, com o trio de Jimmy Lions. Atuou seguidamente no rádio, na televisão e em gravações (com Stan Getz, Jim Hall, Bob Brookmeyer e outros).
Nos anos de 1954 e de 1955 RANEY foi o vencedor da votação de melhor guitarrista da revista “Down Beat”.
Estudou com afinco violoncelo e composição com Hal Overton em 1959.
Passou a acompanhar cantores = Andy Williams, Tony Bennett e Anita O’Day foram contemplados em suas gravações próprias com o toque mágico de RANEY.
Esteve afastado da cena musical de 1964 até 1972, em grande parte por seu pavor de viajar em aviões, retornando após esse período para apresentações em clubes, concertos e gravações, muito bem acompanhado por seu filho Doug Raney, também excelente guitarrista. Com o filho realizou temporada na Europa.
Passou a participar de inúmeras sessões de gravação, destacando-se as com Herbie Steward, Buddy DeFranco, Ralph Burns, Teddy Charles, Al Cohn, Bill Perkins, Richie Kamuca, Tommy Flanagan, Martial Solar, Jim Hall, John Lewis, Eric Dolphy e tantos outros, vale dizer, em “todas as praias”.
RANEY foi, também, prolífico compositor, destacando-se em seu portfólio peças como “Signal”, “Motion”, “Parker 51”, “Lee” e “Five”, apenas para citar as mais conhecidas.
Destaca-se em RANEY sua elegância, sua classe em cada nota, cada uma delas com uma importância no contexto de seus solos e/ou acompanhamentos. Trata suas notas com “profundidade”, com sensibilidade para a totalidade do discurso melódico; equilíbrio, “finesse” em uma digitação impecável mas sem aparência de virtuosismo ou proezas técnicas.
RANEY é um dos mais importantes guitarristas da história do JAZZ, sem nenhuma dúvida.
Entre suas muitas e muitas gravações, destacamos as diversas com Stan Getz:
- “Parker 51” e “Signal”, de 1951;
- “Yesterday” de 1953;
- “Cherokee”, 1954.
Citamos ainda algumas das gravações de RANEY como “sidemen”:
- com Billie Holiday = “Billie’s Blues”, 1954;
- com Al Haig = “Marmaduke”, 1974;
- com Barry Harris = “Night In Tunisia”, 1976;
- com Martial Solal = “Motion”, 1981.

Retornaremos à guitarra e aos guitarristas em próximo artigo
apostolojazz@uol.com.br



Com o toc do Maunah volto depois de algum tempo é verdade, mas única e exclusivamente por falta de tempo e agora com novo computador, para falar de mais um grande pianista nascido em Niterói, o pouco conhecido MOACYR PEIXOTO, que teve inicio de sua trajetória em 1936 ainda aos 16 anos na Orquestra do Rio de Janeiro, considerado por alguns críticos e produtores como o 1º pianista brasileiro de Jazz, razão talvez do pouco reconhecimento, refletido na sua pequena discografia.
Gravou na Columbia 2 lp's, o primeiro em 57 com o Brazilian Jazz Quartet, "Coffee & Jazz" acompanhado por José "Casé" Godinho Filho (sax alto), Luiz Chaves (baixo) e Alberto Barsotti (bateria), sendo 12 temas todos standards como "Old Devil Moon, The Lonesome Road, Black Satin, Makin Whopee e Don't Get Around Much Anymore" entre outros.
O outro lp gravado em 58 chamado "The Good Neighbors Jazz" foi produzido por Estevão Hermann e tendo Moacyr na companhia de musicos da Orquestra de Woody Hermann, que por aqui se apresentava, como Major Holley (baixo), Jimmy Campbell (bateria) além de José "Casé" Godinho (sax alto), com repertório basicamente jazzístico "Rough Ridin, Easy To Love, Out Of Nowhere, Major Blues, Yesterdays" e Peixoto's Blues do próprio Moacyr. Esse casamento se mostrou uma das experiencias musicais das mais interessantes da época, unindo a criatividade e talento de brasileiros com os já calejados musicos estrangeiros.
Devido a pouca receptividade ao seu trabalho, Moacyr foi acompanhar seu irmão mais popular "CAUBY" em inúmeras apresentações e discos, quando em 1966 foi morar nos E.U.A., afim aprimorar sua técnica e aumentar o aprendizado. Ficou quase 7 anos na terra do Tio Sam, retornando em 1973 contratado para tocar na Baíuca em São Paulo, casa no modêlo Flag de grande sucesso na noite do Rio de Janeiro.
Em 1979 lançou pela Eldorado novo disco intitulado "Um Piano Dentro da Noite" na forma de trio com Carlos  Monjardim (baixo) e J. Rafael Daloia "Zinho" (bateria). Neste trabalho Moacyr passeia com interpretações bem próprias por "Misty, How Long Has This Being Going On, I've Got a Crush on You, Sophisticated Lady", além de temas do nosso cancioneiro como "Triste ( Jobim), Andança (Caymmi) e uma emocionante Duas Contas" de Garoto.
Nos anos 80 já recluso se apresentou no Maksoud Plaza (S.P.) também com pouca repercussão e finalmente em 1966 grava em cd (CID) talvez seu único registro disponível no mercado, apesar da distribuição limitada, mas onde podemos curtir seus sofisticados arranjos e bom gosto musical, sem abrir mão dos seus conceitos principalmente para ouvidos de jazzófilos apurados ou não.
Moacyr Peixoto faleceu em 2003, dias antes da apresentação de seu trio no "All of Jazz", principal clube do genero também localizado em São Paulo, cidade que escolheu para viver.

80 ANOS DE MAURICIO EINHORN

25 maio 2012

Queridos amigos!Show Maurício Einhorn

Dia 29 de maio (terça feira) estarei no Teatro Vanucci no Shopping da Gávea comemorando os 80 anos desse grande músico Maurício Einhorn.

Vai ser um show muito bonito!
Conto com a presença de todos que puderem comparecer.
Começa às 20:00 hs.
Se puderem me ajudem a divulgar!

Obrigado!

Alberto Chimelli

P O D C A S T # 1 0 4




PARA BAIXAR: http://www.divshare.com/download/17655822-a85

RAVI COLTRANE ANUNCIA TOURNÉE

24 maio 2012


O saxofonista Ravi Coltrane acaba de divulgar a grande “tournée” que irá realizar, para divulgar seu último álbum gravado para o selo Blue Note, o qual foi produzido pelo também saxofonista Joe Lovano. O evento terá início em New York, seguindo para Washington e depois Europa. Na França fará concertos com o pianista McCoy Tyner e depois visitará a república da Georgia. Voltando aos Estados Unidos dará uma série de shows em vinte cidades .

AL JARREAU NO HOSPITAL


Notícia constante do blog “Noticiero de Jazz” informa que o cantor AL Jarreau foi hospitalizado na cidade de Escondido, Califórnia, com problema de saúde não divulgado. Entretanto, seus shows não foram cancelados já que dos mesmos fazia parte a banda do tecladista George Duke.

ESTÁTUA PARA MILES DAVIS


O prefeito de Alton, no Illinois, informou que a cidade homenageará Miles Davis, nascido lá, com uma estátua em tamanho natural . O monumento ficará na “Third Street”, no centro da cidade.

HOMENAGEM À DIZZY GILLESPIE


Será em NewYork em 11 de junho a homenagem que o trompetista cubano Arturo Sandoval fará a Dizzy Gillespie. Dela farão parte Gary Burton, Eddie Daniels, Joey DeFrancesco, Bob Mintzer e muitos outros. Recorda-se que Gillespie foi grande amigo e protetor de Sandoval, ajudando inclusive na sua ida para os Estados Unidos.

FESTIVAL DE JAZZ EM NOVA LIMA

22 maio 2012

Recebemos a comunicação e divulgamos com prazer. Será realizado nos dias 2 e 3 de junho na cidade de Nova Lima mais um festival de Jazz, desta feita trazendo artistas famosos,  conhecidos do público carioca, já que se exibiram aqui em outros festivais. Junto com artistas nacionais atuarão em mais de 23 shows nomes como Bob Wilber, Leroy Jones, Gunhild Carling etc. O local das apresentações será a Praça Bernardino de Lima, bem no centro da cidade e os shows são gratuitos . Uma bela iniciativa. Sucesso para a Estação New Orleans – Nova Lima.

GRUPO TUTTI NO VIZTA - SABADO 19.05 AS 21 HORAS

17 maio 2012

Reproduzindo a dica recebida do Reinaldo, informo que neste sabado, tem Grupo Tutti no Vizta, no Projeto BOSSA, JAZZ E MUITO MAIS...

Ana Azevedo ao piano, Lipe Portinho no baixo acustico, Daniel Garcia no sax tenor e Andre Tandeta na bateria...

Para os que ja tiveram a chance de ouvi-los na Sala Baden Powell (onde a Ana e o Lipe estiveram cerca de dois anos conduzindo a Sala com destaque para a musica instrumental de qualidade), e a chance de reve-los...Para que nao conhce, fica a dica...O Tutti faz um som de primeira e vale a pena ve-los tocando num local que nos remete aos clubes de jazz do exterior, muito bem localizado, na Avenida Delfim Moreira 630, no Leblon (Hotel Marina Palace).

Beto

HOMENAGEM À ROY HAYNES

15 maio 2012


Por sua “extraordinária contribuição à música americana”, o veterano baterista Roy Haynes será homenageado em cerimônia de graduação pelo “Conservatório Peabody” com a medalha “George Peabody”. Tal entidade integra a “Universidade John Hopkins” de Baltimore. O octogenário Roy Haynes que tocou com os grandes músicos da fase moderna do Jazz, inclusive Charlie Parker, atuou e gravou dentro dos importantes estilos do Jazz, do swing ao “avant-garde”.

SAXOFONISTA DINAMARQUESA NO SANTO SCENARIUM


Quem se apresentou no ”Santo Scenarium” foi a saxofonista dinamarquesa Christina Von Bulow, que traz em seu currículo, ter sido aluna de Stan Getz e ter tocado com Lee Konitz, o que lhe dá certamente uma característica “cool”. Seus acompanhantes foram Bem Besiakov (p)- Caio Marcio (g)- Josias Pedrosa (b) e Rafael Barata (dm).

IMPRESSOES E EMOCOES DA SEMANA NA CAPITAL MUNDIAL DO JAZZ

13 maio 2012

Gostaria de compartilhar com todos os amantes do jazz as impressoes, emocoes e achados na ultima semana em que estive na capital mundial do jazz. O preparativo comecou antes ao estudar o que a cena jazzistica prometia para esta primeira semana de maio, e a escolha da primeira das 4 noites (das 7 em que fiquei na cidade) comecou no belissimo Lincoln center (Sala Avery Hall) com tres dos grupos jovens que mais se destacaram no concurso anual promovido pelo JALC, tocando a musica de Duke Ellington no evento ESSENCIALLY ELLINGTON. Deu gosto ver a garotada manter a chama do Jazz, e ao final ver subir ao palco a Jazz ate The Lincoln center Orchestra, com o ainda "young Lion" WYNTON MARSALIS. Noite de ouro para comecar a deliciosa maratona jazzistica na big apple. Na segunda a noite, parece que o tiro foi certeiro, piis ao buscar um dos mais de 50 locais que oferecem otima musica, fui acabar no 802 (onde fica o sindicato dos musicos), que tem todas as segundas feiras um Jam Session chamada Jazz foundation jam session, com portas abertas, onde os musicos vao chegando, colocando o nome numa lista e sendo chamados ao palco. La assisti a cerca de duas horas do mais delicioso Jazz, feito por musicos que adoram o que fazem, com direito a Bluesette e Have you met ms jones. Na terceira jornada retornei ao clube de jazz Birdland (onde havia estado em 2011) para assistir ao otimo trio do pianista STEVE KUHN, acompanhado de Steve Swallow ao baixo e Joey Baron a bateria, no lancamento do novo album Whisteria. Steve e um pianista com tecnica refinada e som elegante, e ao final o trio quebrou tudo num tema em andamento rapidissimo, que deixou a plateia presente eletrizada. Na quarta e ultima sessao, fui conhecer o Kitano, clube dejazz belissimo, pequeno e aconchegante na esquina da Park Avenue com 38, no hotel de mesmo nome. La pude ouvir a cantora Tomoko Miyake, acompanhada simplesmente de ROMERO LUBAMBO e HELIO ALVES. Um daqueles shows inesqueciveis pela atmosfera do local, da voz da jovem cantora, dos virtuoses Romero e Helio, e pela possibilidade de lembrar com Romero dos tempos (inicio dos anos 80)em que ele tocava aqui em Laranjeiras na casa O Viro da Ipiranga (hoje Severina), de relembrar com o Helio Alves do ultimo show que assistimos por aqui do Brazilian Jazz Trio (com Nilson matta e Duduka da Fonseca), cujo som arrepiou os ouvintes num concerto do CJUB no finado Mistura Fina ha uns 6 anos atras). Lembrei ao Romero e ao Helio depois do show que neste 10 de maio o CJUB comemorava os 10 anos. Enfim, momentos de muita emocao ao ouvir ao vivo tanta musica boa nesta ultima semana. Esta e a minha New York, a new York do Jazz !!! Beto

MAIS RANKINGS, AGORA POR PAÍSES

11 maio 2012



(clique para ampliar)

Como substituta moderna das antigas lojas de rua, hoje quase que inteiramente obsoletas pelo advento das vendas online, e sendo a principal negociadora de música on-demand (o que significa que o interessado vai até seu dispositivo com acesso à internet mais próximo e adquire a faixa que deseja ou, muitas das vezes, por admirar o artista/grupo/orquestra compra o "disco" todo), a ITunes Store, dona da solução mais criativa e rentável dentre os fornecedores de fonogramas, publica em seu site rankings dos 10 CDs mais vendidos em todas as categorias musicais sob as quais classifica os estilos disponíveis. Publica igualmente seu ranking das músicas individuais mais vendidas e, de novo, com um cardápio de opções para saciar qualquer tipo de interessado.

Esta ilustração mostra a posição dos Top 10 Albuns de Jazz nos EUA, Reino Unido, França, Alemanha e Austrália e sua leitura permite perceber alguns pontos interessantes: Nos EUA, Miles, Armstrong, Nina Simone e Ella seguem firmes, sendo Kind of Blue o terceiro colocado, após o popular trompetista Chris Botti, cujas interpretações mais "fáceis" de entender movem mais o mercado atual, e a ascendente estrela Esperanza Spalding, que conjuga talento jazzístico e maestria no contrabaixo com uma pegada mais contemporânea, o que atrai o público mais jovem sem no entanto afastar os mais calejados jazzófilos.
No entanto, o mago do trompete Miles é o único que tem albuns seus nos rankings de 4 entre os 5 países (a Austrália é a exceção neste flash), com 2 discos no Reino Unido (um deles Kind of Blue) e com outros 2 títulos diferentes na França e na Alemanha.

E é a para mim desconhecida - ainda - Melody Gardot que ostenta uma figuração curiosa, com discos na lista de 3 dos 5 países (exceções EUA e Alemanha), sendo que na França coloca 3 albuns na parada. Preciso descobrir quem é e o que faz ali.

E por último, algo "diferente", saído do ranking da Austrália. Provavelmente classificada ali por um australiano atuado por um twelve-pack de Forster's, aparece em segundo lugar uma coletânea do tipo greatest hits de ninguém menos do que Edith Piaf. Que, pelo que sei (e me corrijam, Mestres, por favor, caso eu esteja precisando ser iluminado) em toda a sua carreira só cantou uma canção que poderia ter uma levada jazzística, numa única oportunidade - em seu concerto no Carnegie Hall em 1957 - a pérola de Kosma e Mercer, Autumn Leaves.

Abraços.

P O D C A S T # 1 0 2











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TOSHIKO AKIYOSHI INAUGURA NOVO CLUBE DE JAZZ

10 maio 2012


Caberá ao trio da pianista Toshiko Akyoshi inaugurar um novo clube de jazz em New York. Trata-se do “Jazz at Kitano”, localizado junto ao “Kitano New York Hotel” em Manhattan.

O novo clube pretende se colocar entre os primeiros da cidade, já projetando temporadas com Fred Hersch, Gerald Clayton, George Cables, Barry Harris e Jebb Patton.

DIVULGADA A PROGRAMAÇÃO DO BOURBON FESTIVAL DE PARATY

Foi divulgada a programação do “Bourbon Festival de Paraty”. Muita mistura e a eterna presença de novidades. Desta feita é Zélia Duncan que cantará blues, folk e rock. 

Programação completa:

01/06: 
• Cynthia Girtley / Delfeayo Marsalis / Reverendo Franklin – Palco da Matriz

02/06:
• Orleans Street Band e buskers – vários horários e locais
• Donny Nichilo – Palco Santa Rita
• Roy Rogers / São Paulo Ska Jazz com Fernanda Porto / Shamarr Allen – Palco da Matriz

03/06:
• Orleans Street Band e buskers – vários horários e locais
• Duofel / André Christovam com Cássio Poletto – Palco Santa Rita
• Leroy Jones featuring Yolanda Windsay / Yael Naim / Zélia Duncan – Palco da Matriz

HOMENAGENS À KENNY BARRON E RON CARTER


Acontecerão no 8º DC JAZZ FESTIVAL, que se realizará em Washington entre 1 e 10 de junho as homenagens ao pianista Kenny Barron e ao contrabaixista Ron Carter, em razão de suas carreiras no Jazz. Ambos também tomarão parte no concerto intitulado “JAZZ MEETS CLASSICS” com interpretações de obras de Bach, Mozart e Tchaikovsky. Serão acompanhados por Stephon Harris e Lewis Nash

E LÁ SE VÃO DEZ ANOS DESTA BRINCADEIRA

Tinha me lembrado do fato no mês passado. Porém, foi um comentário do nosso confrade e serviço despertador de plantão, BKessel, que reavivou-me a memória, sem o que talvez só me tocasse daqui a alguns dias.

O blog completa hoje dez anos de existência, de informação, de cultura jazzística e bossa-novística. E faz-se necessário agradecer a quem vem sendo fundamental na sua manutenção, principalmente pelo interesse e pela produção: curiosamente, são  alguns de seus membros menos antigos, notadamente os nossos Mestres MaJor, Llulla e Apóstolo. Secundados, nesse aspecto, pelos decanos Mestres Raf e LOC e então pelos demais Mestres, membros e colaboradores que, quando podem, publicam, comentam ou enviam relatos de suas andanças pelo mundo, atrás dos improvisos e das blue-notes sem os quais as suas vidas não teriam a mesma graça, como é o caso dos nossos viajantes mais constantes Guzz, BraGil e PeWham.

Diga-se que o trajeto até aqui foi muito agradável, as reuniões memoráveis, amizades se fortaleceram e claro, alguns desvios foram inevitáveis, ocasionados pelas vidas profissionais (ou não) de cada um.

As produções musicais, no período mais fértil e prazeroso deste grupo de aficionados, deixaram em todos um ótimo sentimento de ter feito, no Rio de Janeiro, noites de música da mais alta qualidade e relevância, e inigualáveis. Quem teve acesso aos registros que fizemos, mesmo que de forma amadora, pode perceber isso. A nostalgia daqueles momentos é geral e é assunto recorrente nas conversas mantidas nos dias de hoje. Um ótimo sinal de sua qualidade.

Como lançador da idéia e "operador" inicial da transformação de uma simples conversa neste recanto virtual e as suas decorrências, notdamente de ter-se transformado numa referência em língua portuguesa, quero agradecer a todos os Confrades de igual maneira, independente do grau de colaboração atual que, por óbvio, flutua de acordo com as possibilidades de cada um arrumar alguma medida desse bem tão valioso chamado tempo.

Que me parece, é o que mais falta hoje aos confrades Sazz e Bené-X, cujas participações são bem menos frequentes do que já foram. Manim e JoFla ainda trazem, esporadicamente, algumas novidades e contribuições. Eu encho linguiça institucional.

Aos demais confrades, Marcelink, Marcelón, Mestre Goltinho,  PegLu, LaClaudia, MrChimes, I-Vans, Tenencio e Mestre Nels, só posso dizer que estou com muitas saudades de vocês.

Assim, obrigado por estarem "nos registros" desta Confraria.

E parabéns para todos nós pois fizemos por merecer tudo de bom que o CJUB nos trouxe.

Que venham mais dez!

POR ONDE ANDA BENNY GOLSON

08 maio 2012

O JAZZ NA TURQUIA


Será realizado entre 3 e 19 de julho o “19° Festival de Jazz de Istambul”. O evento que é organizado pela “Fundação Istambul Para a Cultura e as Artes” programou um total de cinqüenta concertos a serem realizados em mais de vinte locais com a participação de músicos americanos, europeus e turcos.

Na programação constam os nomes de Keith Jarrett, Gary Peacock, Jack De Johnette, Esperanza Spaulding, Stefon Harris, Marcus Miller e muitos outros.

LANÇADO CD INÉDITO DE LOUIS ARMSTRONG


Acaba de ser lançado nos Estados Unidos um disco feito cinco meses antes da morte de Louis Armstrong. Trata-se da gravação de um show feito no “National Press Club” em janeiro de 1971. Assistiram o show cerca de trezentos jornalistas que comemoravam a eleição de Vernon Louviere, natural de New Orleans, para presidente do “Press Club”.

Louis Armstrong, já adoentado, compareceu contrariando ordens médicas.

UM GRANDE FESTIVAL



O famoso clube de Jazz Blue Note realizará esse ano um grande festival, com mais de cinqüenta concertos e apresentações por toda a cidade de New York. O evento está programado para ser realizado entre 10 e 30 de junho. Já confirmaram presença, entre outros, McCoy Tyner, Jack DeJohnette, Jimmy Scott, Cassandra Wilson, Michel Camilo, Roy Haynes e Kathleen Battle. Além das apresentações no Blue Note haverá outras em mais de cinqüenta locais diferentes de Manhattan, Brooklin, Harlem e no famoso Central Park.

MORREU TEDDY CHARLES


Quem morreu em 16 de abril, quatro dias após completar seu octagésimo quarto aniversário, foi o vibrafonista e percussionista Teddy Charles. Dirigiu diversos conjuntos, produziu discos e gravou com seu tenteto procurando novas expressões para o Jazz. Paralelamente, dedicou-se à náutica, chegando a comandante do navio Skipjack Pilgrim.

RIP

BILL MILKOWSKI - “LEGENDS OF JAZZ”


                         
Mais uma obra maravilhosa abordando o Jazz .Como em todo chamado livro de arte, não só o texto prevalece como também o documentário fotográfico, trazendo razoável quantidade de fotos inéditas. Stéphane Koehchlin, escritor e crítico musical autor de excelente prefácio conclui: “L’esprit ne meurt jamais”.

ALEXIS ANDRADE (1921-2012)

07 maio 2012

Infelizmente foi confirmada a morte de Alexis Andrade, a qual não foi noticiada pela chamada “imprensa cultural”. Falamos com Coutinho, que não sabia e de imediato ligou para a esposa de Alexis, que confirmou a notícia. Alexis foi um dos maiores divulgadores do Jazz no Rio de janeiro, o que fez por mais de cinqüenta anos abrilhantando com o seu cornet as Jam Sessions de que participava.
Lembro de uma apresentação da “Preservation Hall Jazz Band” no Teatro Municipal, quando no final os músicos descem para a platéia tocando (“When the saints...”) e Alexis se incorporou ao grupo voltando ao palco e mostrando com competência toda a sua arte. Grande amigo, freqüentou o nosso programa na Fluminense FM e foi um dos responsáveis pela música ao vivo no “O Assunto é Jazz”. Deixou saudades.

OUTRA PRECIOSIDADE DA PENA DO MESTRE RAF

01 maio 2012

Como já lhes disse aqui, é sempre uma emoção renovada abrir minha caixa de mensagens e lá encontrar um artigo "novo" do Raf. Novo, só porque eu não o conhecia, bem entendido, por falta absoluta de tempo de garimpá-lo nos veículos que o contratam para tê-los. Mas ainda bem que logo depois o nosso grande mentor os disponibiliza para que a eles tenhamos acesso e aqui vai mais um da sua sempre instigante lavra. Abraços.

CLIFFORD BROWN, O GÊNIO DO TROMPETE MODERNO

A carreira meteórica do trompetista Clifford Brown(10/10/1930–26/6/1956)falecido em trágicas circunstâncias, foi de apenas 4 anos. Sua última gravação ocorreu em 26/6/1956, numa Jam session informal na loja de instrumentos musicais de Ellis Tollin, na Filadélfia, documentada no LP Columbia “Clifford Brown – The First and Last Recordings”.

Sua primeira gravação foi com o conjunto de Chris Powell, em 21/3/1952, e a última foi na Jam Session acima mencionada. No final dessa Jam session, em “Donna Lee”, Clifford Brown despede-se dos amigos e músicos que tocaram com ele porque em seguida viajaria de carro para Chicago - onde tocaria na noite seguinte com o quinteto Max Roach-Clifford Brown -, em companhia do pianista Richard Powell e a esposa deste, que dirigiria o carro. Como chovia bastante, Max Roach aconselhou-os a adiarem a viagem para o dia seguinte, não sendo atendido. Após sua despedida, na qual avisou aos amigos músicos que na semana seguinte estaria de volta para outra Jam session, entrou no auto que o esperava e embarcou. Meia hora depois, devido à tempestade, num terrível acidente em que a esposa de Richard Powell perdeu o controle da direção, o carro derrapou e caiu de grande altura no Pensylvania Turnpike (Trevo) na saída da Filadelfia, matando instantaneamente seus ocupantes, causando uma fortíssima comoção nos círculos de jazz.

A tragédia abalou profundamente os amigos e conhecidos das vítimas; Max Roach ficou tão abalado que pensou em dissolver o quinteto e muitos músicos custaram a acreditar que Clifford Brown, a maior revelação do trompete daquelas últimas décadas, perdera a vida de forma tão brutal. Com aquele acidente, após 4 anos de carreira, encerrou-se abruptamente a sua fulgurante trajetória. Apenas 4 anos! O que são 4 anos ? Quase nada. É uma passagem de tempo muito fugaz. O mandato de um Presidente da República é de 4 anos. A Copa do Mundo de Futebol é disputada a cada 4 anos, assim como os Jogos Olímpícos e os Jogos Pan-Americanos. Foram apenas 4 anos, mas nesse curtíssimo espaço de tempo Clifford Brown deixou uma obra das mais significativas e duradouras que permanecerá eternamente entre as maiores realizações do jazz de todos os tempos. Não fosse pela terrível tragédia na Pensylvania Turnpike, ele teria sido um dos maiores trompetistas da história do jazz.

A meu ver, ele alcançou esse status porque suas gravações durante esses quatro anos comprovam que naquele período ninguém fez-lhe sombra, desenvolvendo seu estilo com suprema criatividade e facilidade de execução inspirado em seu grande ídolo e mentor Fats Navarro; nele ouvimos a história do trompete no jazz abrindo novos horizontes, nenhum outro conseguiu igualar sua fenomenal técnica, sua sonoridade límpida e pura, suas ininterruptas idéias de espantosa continuidade e seu absoluto controle instrumental. Clifford Brown influenciou Lee Morgan, Carmell Jones, Freddie Hubbard e outros trompetistas, mas nenhum igualou-o. Sua morte abalou todos seus amigos e admiradores. Um deles foi Dizzy Gillespie, ídolo maior dos trompetistas, que referiu-se a ele como “O Gênio do Trompete Moderno”.

Ao traçar o perfil desse músico fabuloso, não poderia deixar de mencionar suas brilhantes gravações, em ordem cronológica. Após sua primeira gravação, acima mencionada, com o conjunto de Chris Powell, em 21/03/1952, seguiram-se:

Em 09/06/1953, gravação para a Blue Note com Elmo Hope (piano) e Lou Donaldson (sax alto), entre outros, com estupendos solos em “Brownie Speaks”, “Cookin’”, “Bellarosa”, “Cherokee” e “Wail Bait”.

“Clifford Brown Memorial” (Prestige), tem duas sessões de gravação: uma com o excelente conjunto do pianista e compositor Tadd Dameron, em 11/06/1953, no qual atuavam Gigi Gryce, Benny Golson e Philly Joe Jones, com solos fulgurantes de Clifford Brown em “Theme of No Repeat”, “Philly JJ” e “Choose Now”. Completa o CD uma sessão realizada em 15/9/1953 na Suécia, com músicos locais, com um memorável solo de Clifford em “Stockholm Sweetenin’”, de Quincy Joumes. Nessa ocasião, Clifford estava em turnê pela Europa com a orquestra do vibrafonista Lionel Hampton.

Em 22/06/1953, grava com o trombonista J.J. Johnson para a Blue Note com Jimmy Heath (sax tenor), John Lewis (piano) e outros. Clifford empolga a todos nos solos cintilantes de “Turnpike”, “Get Happy” e “Joy Spring”, este de sua autoria.

Em 11/07/1954, em Los Angeles, ele brilha intensamente em suas composições “Daahoud”, “Joy Spring”, “Bones for Jones” e “Tiny Capers”, com arranjos de Jack Montrose. Logo depois, Clifford Brown foi contratado para tocar na orquestra de Lionel Hampton, que fez uma turnê na Europa, onde seus músicos gravaram vários discos com grande sucesso. Entre os integrantes da big band de Hampton figuravam Art Farmer, Quincy Jones, Jimmy Cleveland, Clifford Solomon, Alan Dawson, Monk Montgomery, Gigi Gryce e outros. Os músicos de Hampton gravaram muitos discos em Paris escondidos do seu líder, que os proibira de gravar sem a orquestra. Em 11/10/1953 gravaram o excelente “Big band in Paris” (Prestige), com músicos locais, além de Jimmy Cleveland, Art Farmer e arranjos de Quincy Jones, e dia 15/10/1953 perpetuaram o ótimo “Quartet in Paris” (Prestige) com Clifford em grande forma. De volta aos Estados Unidos, Lionel Hampton dispensou todos seus músicos por tê-lo desobedecido ao gravarem na Europa.

O baterista Art Blakey não perdeu tempo e contratou Clifford Brown para seu conjunto Jazz Messengers, gravando ao vivo, em 21/02/1954, o soberbo CD “Jazz Messengers at Birdland”, com Clifford Brown, Lou Donaldson (sax alto), Horace Silver (piano) e Curley Russell (baixo). Dessa sessão resultaram jóias do quilate de “Split Kick”, “Quick Silver”, “Mayreh”, “We Dot”, “If I Had You”, “Now’s The Time”, “Confirmation” e a suprema e inigualável obra-prima de Clifford: “Once In A While”, na qual destilou toda sua emoção, magia e inventividade ímpar, num triunfo artístico para ser devidamente guardado para a eternidade na cápsula do tempo.

Logo depois, o baterista Max Roach convenceu Clifford a integrar seu conjunto, passando a denominar-se Max Roach-Clifford Brown Quintet, que, contratado pela EmArcy Records gravou inúmeros discos indispensáveis. A caixa “THE COMPLETE EMARCY RECORDINGS OF MAX ROACH-CLIFFORD BROWN”, com 10 CDs, contém a nata dos registros do conjunto, gravados entre 2/08/1954 e 6/08/1954. Dessa safra nasceram, entre outros, “Jordu”, “Sweet Clifford”, “Stomping at the Savoy”, “I Get A Kick Out of You”, “Delilah” e “Daahoud”. Completam o quinteto Harold Land (sax-tenor), Richard Powell (piano) e George Morrow (baixo).

Clifford participa com alguns artistas de outras sessões da EmArcy que ficaram para a história:

Em 14/08/1954, com a cantora Dinah Washington em “Darn That Dream”, “My Funny Valentine”, “Crazy, He Calls Me” e "It Might As Well Be Spring”.

Em 18/12/1954, com Sarah Vaughan em soberba forma, mais Herbie Mann (flauta), Paul Quinichette (sax-tenor), Jimmy Jones (piano), Joe Benjamin (baixo) e Roy Haynes (bateria) em registros definitivos de “Lullaby of Birdland”, “April in Paris”, “September Song” e outras pérolas.

Em 22/12/1954, com Helen Merrill, Danny Bank (sax), Jimmy Jones (piano), Milt Hinton (baixo) e Osie Johnson (bateria), Clifford tem solos primorosos em “Born to Be Blue”, “Portrait of Jenny”, “Laura”, “’S Wonderful” e “What’s New?”, com arranjos de Quincy Jones.

Em 1955, o quinteto Brown-Roach, com Harold Land (sax-tenor), Richie Powell (piano) e George Morrow (baixo) grava ”Land’s End”, “Gerkin’ for Perkin”, George’s Dilemma”, “Blues Walk”, “What Am I Here For?” e “Sandu”, entre outros.

Em 18/01/1955, Clifford Brown grava um magnífico disco acompanhado por uma seção de cordas com arranjos e regência de Neal Hefti, resultando numa série de interpretações de alta musicalidade, bom gosto e sensibilidade em “Portrait of Jenny”, “Smoke Gets in Your Eyes”, “Laura”, “Embraceable You”, “Blue Moon”, “Willow Weep For Me”, “Where or When” e “Memories of You”, deixando a estampa da sua capacidade de tocar belas melodias com naturalidade, emoção e supremo abandono.

Em 22/03/1956, o quinteto Max Roach-Clifford Brown grava o disco SONNY ROLLINS PLUS FOUR para a Prestige. Àquela altura, Rollins substituira Harold Land no grupo, com vibrantes interpretações de “Pent Up House”, “Valse Hot”, “I Feel A Song Coming On” e “Kiss and Run”.

Três meses depois Clifford Brown faleceu naquele desastre na Pensylvania Turnpike que levou para sempre um dos melhores e mais importantes trompetistas da história do jazz.

FELIZ DIA INTERNACIONAL DO JAZZ

Infelizmente não tivemos eventos no Brasil logo na primeira vez que se comemora esta data. Quem sabe no futuro!!!

Veja as comemorações em vídeo neste site: http://jazzday.com/