Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

TIM FESTIVAL - IMPRESSÕES

30 outubro 2008







Sonny Rollins - @@@@@
Simplesmente espetacular! Impossível ser mais eloquente do que a crítica do Mestre Loc no JB. Leiam!

Rosa Passos - @@@@1/2
Nunca havia ouvido com atenção Rosa. Ótimo show, repertório, arranjos, músicos e interpretação. Ponto alto para os números em duo com o baixista Paulo Paulelli, principalmente o arranjo interessantíssimo de Águas de Março.

Esperanza Spalding - @@
Toca baixo e canta alto. Vai se tornar uma cantora pop. Como diria Nelson, bonitinha mas ordinária.

Stacey Kent - @@
Muito simpática, muito afinada, muito, muito chata!

Carla Bley - @@@@@
O grande show do festival! Atuação de gala do grupo The Lost Chords com o ótimo Michael Rodriguez no lugar de Paolo Fresu e destaque para Andy Sheppard, um tenor subestimado.
Carla é uma brilhante compositora(como em Banana Quintet) e arranjadora(como em La Paloma). Uma artista de vanguarda aos 72 anos.

Tomasz Stanko - @@1/2
Para mim a grande decepção do festival. Tocou de tudo um pouco, sem muito entusiasmo. O grupo, com traços fusion, parecia ser liderado pelo bom baterista Jim Black.

Enrico Pieranunzi - @@@@@
Um grande concerto de um pianista completo. Turbilhões de idéias muito bem acompanhadas pelo excelente baixista holandês Hein van de Geyn e um baterista também holandês, não tão bom assim.

Bill Frisell - @1/2
Tão chato quanto previsível. Saí antes para beber e esquecer.

BraGil



MESTRE LOC, TAMBÉM ANIVERSARIANTE DO MÊS, É HOMENAGEADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

29 outubro 2008

(Extraído do site do Supremo Tribunal Federal)

"Sexta-feira, 03 de Outubro de 2008
Presidente do STF homenageia Luiz Orlando Carneiro por seus 50 anos de Jornalismo

Contrário ao que costuma acontecer normalmente no Supremo Tribunal Federal (STF), com jornalistas indo atrás dos ministros em busca de notícias, na tarde desta sexta-feira (3), foi o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), quem esteve no Comitê de Imprensa da Corte. Mendes queria cumprimentar pessoalmente o jornalista carioca Luiz Orlando Carneiro, do Jornal do Brasil, pelos seus cinqüenta anos de profissão, comemorados este ano.

Para marcar a data, o ministro entregou ao jornalista uma medalha de ouro, que a Corte costuma entregar apenas a autoridades estrangeiras que visitam a Casa.

Acompanhado pela esposa, Branca, pelas filhas Lúcia e Teresa, e pelos colegas que acompanham diariamente a vida na mais alta Corte de Justiça do país, Luiz Orlando disse ter ficado surpreso com a homenagem. Ele disse que após passar por vários cargos de chefia no Jornal do Brasil, depois que decidiu voltar para a reportagem e veio cobrir o Poder Judiciário – há quinze anos atrás, “Luiz O.”, como é tratado pelos colegas, disse que passou a se sentir até mais jovem.

O presidente do STF disse que considera importante contar com o trabalho do jornalista acompanhando o trabalho da Corte. "Luiz Orlando é um exemplo para todos nós", disse o presidente. O jornalista afirmou que estava muito satisfeito com o trabalho, mas que temia não agüentar o ritmo de trabalho de Gilmar Mendes. "Nem eu estou agüentando", brincou o presidente.

Durante um momento de descontração no agitado trabalho dos setoristas do STF, Luiz Orlando aproveitou para deliciar os jornalistas mais jovens com histórias pitorescas vivenciadas por ele – sempre trabalhando pelo Jornal do Brasil - nos momentos mais importantes da vida política do país nesse meio século.

História

Formou-se em Direito no Rio de Janeiro em 1958 e, no mesmo ano, entrou no Jornal do Brasil como estagiário. Começou como setorista no Galeão e, cinco anos depois, em 1963, passou a cobrir o Itamaraty. Como falava fluentemente inflês e francês, nas gestões dos ministros Horácio Lafer e Afonso Arinos, em viagens internacionais, passou a acompanhar as ações do Itamaraty no exterior.

Em 1964 assumiu a subchefia de reportagem do jornal às vésperas do golpe militar, que ele chama de "movimento militar". Como o chefe de reportagem à época ausentou-se da função por ter aderido à greve, Luiz Orlando ocupou o cargo e acabou tendo seu verdadeiro batismo de fogo como chefe. Sob seu comando, o JB, embora invadido pela tropa do almirante Cândido Aragão, fez a melhor cobertura do golpe e ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo daquele ano.

Em 1969, sob a direção de Alberto Dines, virou editor de notícias (cargo equivalente hoje a editor executivo), cargo que exerceu até 1974. Nesse ano, sob o comando de Walter Fontoura assumiu a chefia de redação, onde permaneceu até 1969. Nessa época, a convite do diretor e proprietário do JB, Manuel Francisco do Nascimento Brito assumiu o desafio de chefiar e ampliar a sucursal do jornal em Brasília, no cargo de diretor regional. Ficou no cargo até 1992. Convidado para ser correspondente em Washington ou Paris, preferiu continuar na sucursal como repórter especial cobrindo os tribunais superiores, função que responde até hoje. Somente no STF já trabalha há mais de 15 anos.

Luiz Orlando é também um apurado crítico de jazz, sobre o qual tem vários livros publicados."

Parabéns, Mestre LOC, pela homenagem, muito mais do que merecida, e, claro, pelo aniversário, que demanda comemoração à altura de nosso verdadeiro Colosso Jornalístico.

COLUNA DO LUIZ ORLANDO CARNEIRO

27 outubro 2008

Em 27 de Outubro de 2008, LOC escreve no JB sobre o TIM Festival.
(para ler o texto em outra janela mantenha a tecla "Shift" apertada e clique sobre a imagem)





COLUNA DO LUIZ ORLANDO CARNEIRO

26 outubro 2008

Em 26 de Outubro de 2008, LOC escreve no JB sobre o TIM Festival.
(para ler o texto em outra janela mantenha a tecla "Shift" apertada e clique sobre a imagem)

MISSA DE SÉTIMO DIA DA SRA. MARCELA COUTINHO

22 outubro 2008

O CJUB, em nome de seus editores, convida a todos para a Missa de Sétimo Dia pela alma da nossa querida Marcela, que será na próxima sexta-feira, dia 24, às 18 horas, na capela anexa à Igreja de São Judas Tadeu, na Rua Cosme Velho. Essa Igreja fica em frente à Estação de Trem do Corcovado.

20 outubro 2008

RETRATOS
10. ART BLAKEY (F)
DISCOGRAFIA RESUMIDA - SEQÜÊNCIA


O “A.B.J.M.” EM AÇÃO CONTÍNUA . . . . . .

Art Blakey And The Jazz Messengers
Bill Hardman (trumpete), Jackie McLean (sax.alto), Sam Dockery (piano), Spanky DeBrest (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 11/02/1957.
1. Exhibit A
2. Scotch Blues
3. Wake Up
4. Comments By Art Blakey
5. Ritual
Album da Blue Note: Art Blakey - Once Upon A Groove. Album do selo Pacific Jazz: The Jazz Messengers Featuring Art Blakey – Ritual.

Art Blakey And The Jazz Messengers
Mesma formação anterior no "Carl Fisher Concert Hall", New York, 08 e 09/03/1957.
1. Casino
2. The Biddie Griddies
3. Potpourri
4. Ugh!
5. Mirage
6. Reflections Of Buhaina
7. Unknown Tune
Albuns da Savoy: Art Blakey - A Midnight Session With The Jazz Messengers e Art Blakey – Mirage. Album da Elektra com o mesmo título do album da Savoy: Art Blakey - A Midnight Session With The Jazz Messengers.

Art Blakey And The Jazz Messengers
Mesma formação anterior no “Webster Hall”, New York, 13/03/1957.
1. I Talk To The Trees
2. I Could Have Danced All Night
3. On The Street Where You Live
4. There But For You Go
5. They Called Me Wind Maria
6. Almost Like Being In Love
Soberbo album do selo VIK: Art Blakey - Selections From Lerner And Loewe's.

Johnny Griffin Septet
Lee Morgan (trumpete), Johnny Griffin, John Coltrane e Hank Mobley (saxes.tenor), Wynton Kelly (piano), Paul Chambers (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdio de Van Gelder, Hackensack, New Jersey, 06/04/1957.
1. Smoke Stack
2. Smoke Stack (alternate take)
3. The Way You Look Tonight
4. Ball Bearing
5. All The Things You Are
Albuns da Blue Note: Johnny Griffin, volume 2 - A Blowing Session e Johnny Griffin / John Coltrane / Hank Mobley - Blowin' Sessions.
Temos aqui uma verdadeira obra prima com todos os músicos em estado de graça. Solos primorosos, integração completa e temas muito bem escolhidos. Particularmente temos especial apreciação pelo clássico de Jerome Kern e Oscar Hammerstein, “All The Things You Are”, que além de ser uma das mais belas músicas do populario americano recebe aquí um tratamento de luxo em 10’14”, com uma sucessão de solos de excepcional bom gosto: a um soberbo Griffin, seguem-se Coltrane, Lee Morgan, Hank Mobley, Wynton Kelly, Paul Chambers e um final com Griffin e Art Blakey de uma beleza lógica ímpar: puro, genuino JAZZ ! ! !

Art Blakey And The Jazz Messengers
Bill Hardman (trumpete), Jackie McLean (sax.alto), Johnny Griffin (sax.tenor), Sam Dockery (piano), Spanky DeBrest (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 08/04/1957.
1. Off The Wall
2. Off The Wall (alternate take)
3. A Night In Tunisia
4. Couldn't It Be You?
5. Couldn't It Be You? (alternate take)
6. Theory Of Art
7. Evans
Album do selo VIK: Art Blakey - A Night In Tunisia. Album do selo Bluebird, série econômica da RCA: Art Blakey - 1957 Second Edition.

Thelonious Monk Septet
Ray Copeland (trumpete exceto em “Ruby, My Dear”), Gigi Gryce (sax.alto exceto na faixa “Ruby, My Dear”), Coleman Hawkins e John Coltrane (saxes.tenor, sendo que Coltrane não atua em “Ruby, My Dear”), Thelonious Monk (piano), Wilbur Ware (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdios “Reeves Sound”, 26/06/1957.
1. Crepuscule With Nellie (02 takes)
2. Crepuscule With Nellie (alternate take)
3. Off Minor
4. Off Minor (alternate take)
5. Epistrophy
6. Epistrophy (alternate take)
7. Well, You Needn't (somente a introdução)
8. Well, You Needn't
9. Ruby, My Dear
Albuns dos selos Riverside e Fantasy: Thelonious Monk - The Complete Riverside Recordings, Thelonious Monk - Monk's Music, Thelonious Monk / John Coltrane - Monk And Coltrane, Thelonious Monk Greatest Hits, The Thelonious Monk Story e Thelonious Monk / John Coltrane - The Complete 1957 Riverside Recordings. Album da Jazzland: Thelonious Monk With John Coltrane.

Cannonball Adderley's Five Stars
Miles Davis (trumpete exceto em “Dancing In The Dark”), Cannonball Adderley (sax.alto), Hank Jones (piano), Sam Jones (baixo) e Art Blakey (bateria).
Rudy Van Gelder Studio, Hackensack, NJ, March 9, 1958
1. Autumn Leaves
2. Autumn Leaves (take tomado em mono)
3. Love For Sale
4. Somethin' Else
5. One For Daddy-O
6. Alison's Uncle = Bangoon
7. Dancing In The Dark
Albuns da Blue Note: Cannonball Adderley - Somethin' Else, Various Artists - The Best Of Blue Note, volume 2, Various Artists - The Other Side Blue Note 1500 Series, Various Artists - Blue Trails: The Rare Tracks, Cannonball Adderley - Alison's Uncle / Autumn Leaves e Cannonball Adderley - One For Daddy-O, partes 1 e 2.

Cannonball Adderley - Milt Jackson Quintet
Cannonball Adderley (sax.alto), Milt Jackson (vibrafone), Wynton Kelly (piano), Percy Heath (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 28/10/1958.
1. Blues Oriental
2. Things Are Getting Better
1. Serves Me Right (alternate take nº 4)
2. Serves Me Right (alternate take nº 5)
3. Groovin' High
4. The Sidewalks Of New York (alternate take nº 4)
5. The Sidewalks Of New York (alternate take nº 5)
6. Sounds For Sid
7. Just One Of Those Things
8. Algumas palavras de Cannonball Adderley
Albuns da Riverside: Cannonball Adderley / Milt Jackson - Things Are Getting Better, Cannonball Adderley Greatest Hits, Cannonball Adderley And Eight Giants e Cannonball Adderley / Milt Jackson - The Sidewalks Of New York With Just One Of Those Things.

Art Blakey And The Jazz Messengers
Lee Morgan (trumpete), Benny Golson (sax.tenor), Bobby Timmons (piano), Jymie Merritt (baixo) e Art Blakey (bateria).
Gravação no estúdio de Rudy Van Gelder, Hackensack, New Jersey, 30/10/1958.
1. Are You Real?
2. Moanin'
3. Moanin' (alternate take)
4. The Drum Thunder Suite
5. Along Came Betty
6. Blues March
7. Come Rain Or Come Shine
Albuns do selo Blue Note: Art Blakey - Moanin', Art Blakey - Greatest Hits, Various Artists - The Best Of Blue Note, volumes 1 e 2, Various Artists - Blue Note's Three Decades Of Jazz 1949-1959, Various Artists - Decades Of Jazz, volume 2 e Various Artists - The Other Side Blue Note 4000 Series.
Considero essa uma das melhores gravações do grupo; possuo a versão em CD editada no Japão com o título “Art Blakey And The Jazz Messengers – Blue Note 4003

“A.B.J.M.” NO EXTERIOR

Art Blakey And The Jazz Messengers
Mesma formação anterior que gravou no estúdio de Rudy Van Gelder em "Kurhaus", Scheveningen, Holanda, 19/11/1958.
1. Moanin'
2. Along Came Betty
3. I Remember Clifford
4. Whisper Not
5. A Night In Tunisia
Pelo selo Jazz Band: Art Blakey And The Jazz Messengers Live In The 50's. Pelo selo Bandstand: Art Blakey And The Jazz Messengers Live In Holland 1958.

Art Blakey And The Jazz Messengers
Mesma formação anterior no "L'Olympia", Paris, França, 22/11 e 17/12/1958.
1. Just By Myself
2. I Remember Clifford
3. Are You Real?
4. Blues Pour Doudou
5. Moanin'
6. Justice
7. Blues March
8. Whisper Not
Selo Fontana: Art Blakey - 1958 - Paris Olympia (com todas as faixas). Selo Mercury: Art Blakey - 1958: Olympia Concert (com as faixas de 1 até 4).

Art Blakey And The Jazz Messengers
Mesma formação anterior mais Kenny Clarke (bateria nas faixas de 9 até 12) e Gana M'Bow (conga nas faixas de 9 até 12), no "Club St. Germain", Paris, França, 21/12/1958.
1. Politely
2. Whisper Not
3. Now's The Time
4. The First Theme
5. Moanin' With Hazel
6. We Named It Justice
7. Blues March For Europe, No. 1
8. Like Someone In Love
9. Along Came Manon
10. Out Of The Past
11. A Night In Tunisia
12. Ending With The Theme
Albuns do selo RCA: Art Blakey - Au Club St. Germain, volumes 1, 2 e 3.

Blue Mitchell Quintet
Blue Mitchell (trumpete), Benny Golson (sax.tenor), Wynton Kelly (piano exceto em “Studio B” substituido por Cedar Walton), Sam Jones (baixo, substituido por Paul Chambers nas faixas de 4 até 7) e Art Blakey (bateria).
Estúdios Reeves Sound, New York, 05/01/1959.
1. Blues On My Mind
2. Boomerang
3. Sweet Cakes
4. It Could Happen To You
5. Studio B
6. When The Saints Go Marching In
7. Missing You
Pelos selos Fantasy e Riverside: Blue Mitchell - Out Of The Blue. Pelo selo Milestone: Blue Mitchell - A Blue Time.

ART BLAKEY EM OUTRAS FORMAÇÕES
ESTÚDIOS - FESTIVAIS - EXTERIOR

Art Blakey Duo
Paul Chambers (baixo) e Art Blakey (bateria, no studio de Rudy Van Gelder, Hackensack, New Jersey, 29/03/1959.
1. I've Got My Love To Keep Me Warm
2. What Is This Thing Called Love?
Album da Blue Note com uma formação singular, apenas o dueto: Various Artists - Blue Berlin.

Sonny Clark Quintet
Donald Byrd (trumpete), Hank Mobley (sax.tenor), Sonny Clark (piano), Paul Chambers (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdio Rudy Van Gelder, Hackensack, New Jersey, 29/03/1959.
1. Blues Blue
2. Royal Flush
3. Junka
4. Minor Meeting
5. My Conception
6. Some Clark Bars
Album do selo Blue Note: Sonny Clark - My Conception.

Art Blakey And The Jazz Messengers
Lee Morgan (trumpete), Hank Mobley (sax.tenor), Bobby Timmons (piano), Jymie Merritt (baixo) e Art Blakey (bateria).
"Birdland", New York, 15/04/1959 com apresentação de Pee Wee Marquette.
1. Apresentação de Pee Wee Marquette
2. Just Coolin'
3. The Theme (versão curta)
4. Close Your Eyes
5. M And M
6. Hipsippy Blues
7. Chick An' Dumplins
8. Hi-Fly
9. Art's Revelation
10. Justice = Evidence
11. The Theme (versão completa)
Albuns da Blue Note: Art Blakey - At The Jazz Corner Of The World, volumes 1 e 2, Art Blakey - Close Your Eyes, partes 1 e 2 e Art Blakey - Chick An' Dumplins With Hi-Fly.

Benny Golson Quintet
Curtis Fuller (trombone), Benny Golson (sax.tenor), Ray Bryant (piano), Paul Chambers (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdio de Rudy Van Gelder, Englewood Cliffs, New Jersey, 28/08/1959.
1. My Blues House
2. I Didn't Know What Time It Was
3. The Stroller
4. Yesterdays
5. Drum Boogie
Albuns da etiqueta New Jazz: Benny Golson - Groovin' With Golson e Benny Golson - Yesterdays With Drum Boogie.

Segue em (G) e (H) - DISCOGRAFIA RESUMIDA - SEQÜÊNCIA

O JAZZ DE PIRACiCABA


O JAZZ DE PIRACICABA
Quem preside o “Hot Club de Piracicaba”é Fernando Seifarth, Juiz de Direito e um excelente guitarrista, fanático admirador de Django Reinhardt, a tal ponto que pesquisou o que pode sobre o guitarrista cigano, adquiriu instrumento similar e promoveu a gravação do primeiro CD do “Hot Club” dedicado a Django. É ouvir e admirar o que é feito com amor chegando a um elevado gráu de qualidade. O álbum é ainda valorizado pelo excelente encarte, obra de nosso Apóstolo Pedro Cardoso.

DAVE McKENNA


Morreu em 18 de outubro , vitimado por um cancer de pulmão , Dave McKenna, umdos grandes pianistas do Jazz. Seu toque era caracterizado pela total independência da mão esquerda que em seus números de piano-solo , fazia o papel do contrabaixo. Técnica perfeita e um aprimoramento constante. Junto a Dick Hyman, Dick Wellstood,Ralph Sutton e Johnny Varro, executava o piano com técnica primorosa, mostrando a beleza do chamado populário americano.
RIP

Marcela Coutinho

19 outubro 2008


Fui alertado por telefonemas de Pedro Cardoso e David sobre o passamento de Marcela, esposa de nosso amigo Arlindo Coutinho. De imediato telefonei e falamos por cerca de meia hora,
não só sobre os acontecimentos presentes como recordando as vezes em que estivemos juntos. Marcela , companheira dedicada, paciente e sobretudo aliada em todas as programações de Coutinho, era de uma simpatia a toda a prova e quando nos encontrávamos ou nas rádios Globo e Fluminense em nossos programas tinha sempre uma palavra de carinho para os amigos. Num de nossos festivos encontros , houve esse na casa do Adido Cultural do Consulado Americano, em coquetel oferecido a Wynton Marsalis . O músico fez questão de ser fotografado ao nosso lado e hoje , a foto que ilustra esse "post" fica como homenagem a amiga que partiu e ao nosso Coutinho, amigo querido há mais de cinquenta anos.

NOTA MUITO TRISTE

18 outubro 2008

É com imenso pesar que informo a todos do falecimento hoje, aqui no Rio de Janeiro, de Dona Marcela Coutinho, esposa do nosso Mestre.

Pessoa muito querida de todos aqueles que com ela tiveram contato, por seu ótimo humor e facilimo trato, a Marcela deixará grande saudade entre os componentes da armada cejubiana também por sua constante - e animada - presença nos Concertos que durante anos produzimos.

Manifestamos o nosso profundo sentimentos e juntamos nossas preces às da sua família.

MESTRE RAF FAZ ANIVERSÁRIO

15 outubro 2008

Nosso amigo e Mestre "histórico" e definitivo, José Domingos Raffaelli, comemora neste dia mais um aniversário, outro marco no seu longo caminho, pavimentado com sólidos blocos de conhecimento jazzístico, além das suas demais qualidades, em número muito grande para listar aqui.

Nosso "Jedi" sempre nos norteou para o bom gosto, com ensinamentos sábios e profundos que serviram para evitar várias paradas inúteis e em lugares inóspitos das vias que levam ao verdadeiro e prazeroso jazz.

Receba, caríssimo Mestre, portanto, nossos votos de excelente SAÚDE e muitas FELICIDADES!

Cheers, Santé, Zum Wohl, Saluti, Prosit, LeChaim e outras saudações alegres e semelhantes em todas as línguas, para comemorar esta data!

OPORTUNIDADE: INGRESSOS SOBRANDO E À VENDA PARA O TIM FESTIVAL

14 outubro 2008

Nosso confrade DeFrag (Luiz Carlos Fraga), por motivo de viagem, não poderá ir ao TIM FESTIVAL, razão pela qual anuncia estão disponíveis, para aquisiçao, pelo exato valor de face, sem qualquer ágio, 1 (um) ingresso para a 1ª noite (Sonny Rollins), 23/10, a R$ 120,00 (cento e vinte reais), e, 1 (um) ingresso para a 3ª noite ("cats"), a R$ 140,00 (cento e quarenta reais).

Os interessados poderão contactá-lo diretamente através do e-mail lcfraga@fblaw.com.br.

Os lugares, como sempre são os do CJUB, estão em ótima localização.

Corram, amigos, pois o barba queixudo (Rollins), o polaco do trompete (Stanko), o capo do piano (Pieranunzi) e o americano em crise na bolsa (Frisell) estão chegando !

FALECEU NEAL HEFTI

Morreu em 13 de outubro o grande arranjador Neal Hefti, também um excelente compositor e ex-trompetista.

Contando 86 anos de idade, Hefti deixa uma extensa obra integrada por arranjos primorosos e por composições de alto nível. Para a banda de Woody Herman deixou sua marca com os temas "The Good Hearth" e "Wild Root" e para Count Basie os classicos "Cute" e "Lil Darlin' ".

RIP

DESAPARECE O MELHOR CRIADOR DE IMAGENS DO JAZZ

Mestre Raffa me informa e eu passo adiante para que todos os cejubianos tomem conhecimento.
Faleceu em 11 do corrente, aos 80 anos de idade, William Claxton, indubitavelmente o mais importante fotógrafo da área jazzística. Há décadas suas imagens de músicos de Jazz ilustram livros, revistas, boletins, programas etc. Claxton era presença constante onde havia Jazz, fosse em estúdios, festivais e até em residências de importantes solistas, captando fotos de altíssima qualidade. Meses atrás vi numa vitrina um grosso volume, desses que não vamos nem ter lugar para guardar, focalizando os trabalho de Claxton. Os boletins mensais da MOSAIC tem sempre fotos obtidas por Claxton ilustrando as matérias. Maravilhosa também a sua colaboração no álbum “Jazz West Coast” editado pela Pacific Jazz em 1955. Amigo dos músicos, recebeu de Shorty Rogers uma composição intitulada “Clickin with Clax”, que também deu título a um álbum raro gravado pela Atlantic. Perde o Jazz seu melhor criador de imagens, que deixa como legado um trabalho profícuo e de qualidade incontestável.

13 outubro 2008

RETRATOS
10. ART BLAKEY (E)
DISCOGRAFIA RESUMIDA - SEQÜÊNCIA


SEGUINDO COM OS “GRANDES” E OS “JAZZ MESSENGERS”

Clifford Brown Sextet
Clifford Brown (trumpete), Gigi Gryce (sax.alto e flauta), Charlie Rouse (sax.tenor), John Lewis (piano), Percy Heath (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdios Audio-Video, New York, 28/08/1953.
1. Wail Bait
2. Wail Bait (alternate take)
3. Hymn Of The Orient
4. Brownie Eyes
5. Cherokee
6. Cherokee (alternate take)
7. Easy Living
8. Minor Mood
9. Hymn Of The Orient (alternate take)
Pela Blue Note destaque para os albuns: Clifford Brown More Memorable Tracks, Clifford Brown Memorial Album, Various Artists - Decades Of Jazz, volumes 1 e 2 e Clifford Brown - Hymn Of The Orient With Easy Living.

Horace Silver And The Jazz Messengers
Kenny Dorham (trumpete), Lou Donaldson (sax.alto), Horace Silver (piano), Gene Ramey (baixo) e Art Blakey (bateria).
"Birdland", New York, 31/10/1953
1. An Oscar For Oscar
2. If I Love Again
3. Split Kick
4. Get Happy
5. Lullaby Of Birdland
Do selo Session Disc: Milt Jackson - John Lewis - Art Blakey - Kenny Dorham. Do selo Royal Jazz: Kenny Dorham 1953, 1956, 1964.

Art Blakey Quintet
“Birdland”, New York, domingo, 21/02/1954
Essa sessão constou de 05 (cinco) sets com as 16 faixas listadas a seguir e pequenos intervalos entre os sets. Essas faixas foram executadas, após a apresentação pelo sempre presente Pee Wee Marquete, com a seguinte seqüência:
- faixas 1 a 3 = 1º set
- faixas 4 a 6 = 2º set
- faixas 7 a 10 = 3º set
- faixas 11 a 14 = 4º set
- faixas 15 a 19 = 5º set.
Clifford Brown (trumpete), Lou Donaldson (sax.alto), Horace Silver (piano), Curly Russell (baixo) e Art Blakey (bateria).
1. Wee Dot = editada como alternate take
2. Now's The Time
3. Quicksilver
4. Confirmation
5. Once In A While
6. Mayreh
7. Our Delight = faixa gravada e rejeitada na edição
8. If I Had You
9. Split Kick
10. Lou's Blues
11. Wee Dot
12. A Night In Tunisia
13. Quicksilver = alternate take
14. Confirmation
15. Blues = ad lib
16. The Way You Look Tonight
17. Wee Dot
18. Quicksilver
19. Lullaby Of Birdland = tema de encerramento
Albuns da Blue Note: A Night At Birdland With Art Blakey Quintet, volumes 1, 2 e 3, Art Blakey - Live Messengers, Art Blakey/Clifford Brown/Lou Donaldson - Now's The Time, partes 1 e 2, Art Blakey/Clifford Brown - Quicksilver With Once In A While e Art Blakey/Clifford Brown/Lou Donaldson - Wee Dot With If I Had You.
Algumas dessas faixas constituem-se em primores de técnica, “feeling”, intensidade e integração entre os instrumentos de frente e a “cozinha”: “Confirmation”, “Night In Tunísia” e “Quicksilver” são destaques sob esses pontos de vista.

NOVAMENTE COM MONK….E COM SONNY ROLLINS, CLARK TERRY

Thelonious Monk Quintet
Ray Copeland (trumpete), Frank Foster (sax.tenor), Thelonious Monk (piano), Curly Russell (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdio de Rudy Van Gelder, Hackensack /New Jersey, 11/05/1954.
1. Wee See
2. Smoke Gets In Your Eyes
3. Locomotive
4. Hackensack
Álbuns da Prestige e da Fantasy: Thelonious Monk – Monk, Thelonious Monk - Wee See, Thelonious Monk - The Golden Monk, Thelonious Monk e Thelonious Monk Quintet.

Sonny Rollins Quintet
Kenny Dorham (trumpete), Sonny Rollins (sax.tenor), o grande Elmo Hope (piano), Percy Heath (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdio de Rudy Van Gelder, Hackensack /New Jersey, 18/08/1954
1. Movin' Out
2. Swinging For Bumsy
3. Silk 'N' Satin
4. Solid
As faixas gravadas foram editadas em albuns do selo Prestige: Sonny Rollins - Moving Out, Sonny Rollins - Jazz Classics, Sonny Rollins e Sonny Rollins Quintet.

Thelonious Monk Trio
Thelonious Monk (piano), Percy Heath (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdio de Rudy Van Gelder, Hackensack /New Jersey, 22/09/1954.
1. Work
2. Nutty
3. Blue Monk
Albuns pelos selos Prestige e Fantasy: Thelonious Monk And Sonny Rollins, Thelonious Monk/Sonny Rollins – Work, The Genius Of Thelonious Monk, Thelonious Monk Trio e Thelonious Monk - Monk's Moods.

Horace Silver And The Jazz Messengers
Kenny Dorham (trumpete), Hank Mobley (sax.tenor), Horace Silver (piano), Doug Watkins (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdio de Rudy Van Gelder, Hackensack /New Jersey, 13/11/1954.
1. Room 608
2. Creepin' In
3. Doodlin'
4. Stop Time
Todos os albuns pela Blue Note: Horace Silver And The Jazz Messengers, The Best Of Horace Silver, Horace Silver - Room 608 With Creepin' In.

Clark Terry Septet (arranjos de Quincy Jones)
Clark Terry (trumpete), Jimmy Cleveland (trombone), Cecil Payne (sax.barítono), Horace Silver (piano), Wendell Marshall (baixo), Oscar Pettiford (baixo e cello) e Art Blakey (bateria).
Estúdios Fine Sound, New York, 03/01/1955.
1. Double Play
2. Slow Boat
3. Swahili
4. Co-Op
Pelo selo EmArcy foram lançados os albuns: Clark Terry (também Verve e Universal), Clark Terry + 5, Various Artists - Jazz Of Two Decades, Clark Terry In The P.M., Clark Terry In The A.M., e Clark Terry Plays Swahili And Kitten.

Horace Silver And The Jazz Messengers
Kenny Dorham (trumpete), Hank Mobley (sax.tenor), Horace Silver (piano), Doug Watkins (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdio de Rudy Van Gelder, Hackensack / New Jersey, 06/02/1955.
1. Hippy
2. To Whom It May Concern
3. Hankerin'
4. The Preacher
Pela Blue Note: Horace Silver And The Jazz Messengers, The Best Of Horace Silver e Horace Silver - The Preacher With Doodlin'.
Mais uma sessão antológica, com o tema símbolo do “soul jazz” e da autoria de Horace Silver, “The Preacher”.

Bud Powell Trio
Bud Powell (piano), Oscar Pettiford (bateria) e Art Blakey (bateria).
"Birdland", New York, 09/1955.
1. Introdução e That Old Black Magic
2. Like Someone In Love
3. Star Eyes
4. Blues In The Closet
5. Hallucinations = Budo
Album da Mythic Sound: Earl Bud Powell, volume 2 - Burning In U.S.A., 53-55.
Um trio de “mestres” em plena forma, com temas escolhidos a dedo, em particular no clássico “Like Someone In Love”, uma delícia.

Duke Jordan Trio
Duke Jordan (piano), Percy Heath (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdio de Rudy Van Gelder, Hackensack / New Jersey. 10/10/1955.
1. Sultry Eve
2. Forecast
3. A Night In Tunisia
4. They Can't Take That Away From Me
Albuns da Savoy: Duke Jordan - The Street Swingers e Duke Jordan - Flight To Jordan. Album do selo Signal (coletânea com faixas de outras sessões): Duke Jordan Trio And Quintet.

The Jazz Messengers
Kenny Dorham (trumpete exceto em “Yesterdays” e “What’s New?”), Hank Mobley (sax.tenor exceto em “Avila And Tequila”, “Yesterdays” e “What’s New?”), Horace Silver (piano), Doug Watkins (baixo) e Art Blakey (bateria).
"Cafe Bohemia", New York, 4ª feira, 23/11/1955.
Essa sessão constou de 04 (quatro) sets com pequenos intervalos e as 20 faixas listadas a seguir.
1. Blues
2. Like Someone In Love
3. Deciphering The Message
4. I Waited For You
5. Minor's Holiday
6. Soft Winds
7. Avila And Tequila
8. Yesterdays
9. What's New?
10. Alone Together
11. Deciphering The Message
12. Prince Albert
13. Just One Of Those Things
14. Gone With The Wind
15. Sportin' Crowd
16. Prince Albert
17. Hank's Symphony
18. Lady Bird
19. The Theme
20. The Theme = repetição incompleta
Faixas distribuidas exclusivamente em albuns da Blue Note: The Jazz Messengers At The Cafe Bohemia, volumes 1, 2 e 3. Dificil encontrar uma soma de clássicos tão belos como aquí.

FINALMENTE……”ART BLAKEY JAZZ MESSENGERS” = A.B.J.M.

Art Blakey And The Jazz Messengers
Donald Byrd (trumpete), Hank Mobley (sax.tenor), Horace Silver (piano), Doug Watkins (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 05/04/1956
1. It's You Or No One
2. The End Of A Love Affair
3. Nica's Dream
4. Infra-Rae
5. Carol's Interlude
6. Late Show
7. Ill Wind
Albuns da Colúmbia: Art Blakey - The Jazz Messengers e Art Blakey – Originally.

Art Blakey And The Jazz Messengers
Donald Byrd (trumpete), Hank Mobley (sax.tenor), Horace Silver (piano), Doug Watkins (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 04/05/1956.
1. Ecaroh
2. Hank's Symphony
3. Weird-O
4. Carol's Interlude
Mesmos albuns anteriores da Colúmbia, mas nessa sessão foi gravado o clássico de Horace Silver, “Ecaroh” (inversão do nome do pianista).

Art Blakey And The Jazz Messengers
Bill Hardman (trumpete), Jackie McLean (sax.alto), Sam Dockery (piano), Spanky DeBrest (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 12/12/1956
1. Cranky Spanky
2. Stella By Starlight
3. Little Melonae
4. Gershwin Medley: Rhapsody In Blue / Summertime / Someone To Watch Over Me / The Man I Love
5. My Heart Stood Still
Albuns da etiqueta Colúmbia: Art Blakey - Hard Bop e Art Blakey – Originally.

Art Blakey And The Jazz Messengers
Mesmas formação, local e albuns anteriores, no dia seguinte.
1. D's Dilemma
2. Just For Mary
3. Stanley's Stiff Chickens
4. Nica's Tempo

Art Blakey And The Jazz Messengers
Bill Hardman (trumpete), Jackie McLean (sax.alto), Sam Dockery (piano), Spanky DeBrest (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 14/01/1957.
1. Once Upon A Groove
2. Sam's Tune = Sam You Made The Bridge Too Long
3. Touche
4. Little T = Lil' T
Albuns da Pacific Jazz: The Jazz Messengers Featuring Art Blakey – Ritual - volumes 2 e 3 e Various Artists - On Mike!: A Decade Of Pacific Jazz 1952/1962. Album da Blue Note: Art Blakey - Once Upon A Groove.
Jackie McLean em plena forma, emulando Charlie Parker.

Segue em (F), (G) e (H) - DISCOGRAFIA RESUMIDA

MUSEU DE CERA # 46 - CLARENCE WILLIAMS




Clarence Williams além de artista, como pianista, compositor e vocalista, foi um grande empresário do "music business", como produtor, agente, comerciante e diretor musical. Williams nasceu nos arredores de New Orleans, em Plaquemine, Louisiana, a 8 de outubro de 1898. Sua ascendência remonta aos índios Choctaw e aos Creoles. O pai, era contrabaixista e possuía um hotel onde Williams iniciou sua educação musical aprendendo piano e tocando com o grupo familiar. Aos 12 anos deixou o lar indo se juntar ao famoso menestrel Billy Kersands's como cantor e acabou se tornando o mestre de cerimônia do grupo.
Retornando a New Orleans iniciou ao piano nos honky-tonks de Storyville onde encontrou Sidney Bechet e Bunk Johnson, duas futuras estrelas do Jazz. Acabou montando um cabaré e passou a compor assiduamente tendo recebido US$ 1.600 pela canção — Brownskin, Who You For? gravada pela Columbia em 1916 sendo a maior quantia paga por uma canção em New Orleans. Por volta de 1915 Williams e Armand Piron formaram uma dupla atuando no vaudeville, Piron ao violino e Williams ao piano e cantando. Durante uma turnê conheceram W. C. Handy em Memphis que ajudou a colocar suas canções no mercado da cidade. Handy também os convidou para um show em Atlanta para um auditório de brancos tendo obtido um enorme sucesso. Williams foi o primeiro cantor a usar a palavra JAZZ em uma canção e acabou sendo titulado — The Originator of Jazz and Boogie Woogie.
Com o fechamento de Storyville o novo centro musical passou a ser Chicago e para lá foi Williams em 1920 abrindo uma loja de música próxima ao Vendome Theater na South State Street. A esta época íntimo dos produtores das gravadoras conseguiu convencer o executivo da Okeh a gravar uma negra cantando o blues que até aquela época era tido nas grandes cidades como música chula e sem nenhum potencial comercial. Ledo engano os que assim pensaram, pois o disco foi comprado por quase todo o Harlem transformando não só a canção, mas todo o gênero em fantástico sucesso e Mamie Smith a cantora com o Crazy Blues do pianista Perry Bradford. Sucesso total da voz feminina em um blues gerando então para Williams um imenso campo tornando-se agente e acompanhador de várias blues singers. Em 1921, casou-se com uma delas Eva Taylor.
Williams compreendeu que o maior potencial da música de New Orleans estaria no norte em New York, assim vendeu seu negócio em Chicago e alugou espaço no Gaiety Theater Building no 1547 da Broadway e montou uma agência contratando artistas variados do "show business" como o comediante Bert Williams, o compositor, arranjador e orquestrador Will Vodery, compositor e pianista Perry Bradford e muitos outros. Passou a agenciar as gravações de Bessie Smith para a Columbia. Os primeiros lançamentos de Bessie tinham Williams como pianista em Gulf Coast Blues de sua autoria e vários outros.
Willie "The Lion" Smith em depoimento afirmou que Williams foi o primeiro músico de New Orleans a influenciar o Jazz em New York creditando também a ele a ajuda aos pianistas James P. Johnson e Fats Waller para entrarem no circuito nova-iorquino.
De 1923 a 28 foi artista e diretor musical da Okeh Records organizando inúmeras sessões com grandes jazzistas como Louis Armstrong, Sidney Bechet, Don Redman, King Oliver e Coleman Hawkins. Sua produção foi fantástica com pelo menos duas sessões de gravação por mês tendo gravado cerca de 300 lados de 78rpm em seu próprio nome.
Profícuo em arranjar títulos para seus grupos, talvez por esperteza de marketing gravou como: Clarence Williams and his Band, Clarence Williams' Blue Five, Clarence Williams' Blue Seven, Clarence Williams' Jazz Kings, Clarence Williams' Novelty Band, Clarence Williams' Novelty Four, Clarence Williams Trio (com Armstrong e Eva Taylor), Clarence Williams and His Orchestra, Clarence Williams' Stompers, Clarence Williams' Washboard Band, Clarence Williams' Washboard Five, Clarence Williams' Washboard Four, Blue Grass Foot Warmers, Dixie Washboard Band, Jamaica Jazzers, Red Onion Jazz Babies, Barrel House Five Orchestra, Clarence Williams' Jug Band, Clarence Williams and his Bottomland Orchestra, Memphis Jazzers e Seven Gallon Jug Band. Seu negócio de editor prosperou até 1943 quando vendeu seu catálogo para a Decca Records por US$50,000. Em 1956 após ser atropelado por um táxi e perder a visão se dedicou apenas à composição vindo a falecer em Queens a 6/novembro/1965. Suas canções se tornaram populares em todo os Estados Unidos e algumas em estilo dixieland se tornaram clássicos do repertório tradicional.
Clarence Williams não foi um talentoso ou gênio do piano como um Jelly Roll, James P. Johnson ou Fats Waller e raramente o encontramos como solista, porém um magnífico acompanhador capaz de dialogar com as cantoras, destacou-se como chefe de orquestra em estúdio sabendo agrupar músicos e dar-lhes o repertório adequado e os arranjos, assim o jazz muito lhe deve.
Podemos ouví-lo no magnífico acompanhamento da não menos magnífica — Eva Taylor em Down Hearted Blues (Lovie Austin/Alberta Hunter) gravado em 10/jan/1923 - New York, selo Okeh 8047-A (mx 71162C)
Fonte: CD — Eva Taylor Vol. 1 (1922-1923) – Documents Records DOCD – 5408 – 1995 - USA
.


Boomp3.com

PÉROLAS...

10 outubro 2008

Já chegou a São Paulo o novo livro do ROBERTO MUGGIATI, "Improvisando Soluções".
A leitura da "Introdução" já nos mostra a inteligência da Autor, que associa muito bem a improvisação no Jazz com aquela possível na vida e no mundo dos executivos e dos negócios.
Claro que a leitura do texto deverá deixar-nos ainda mais satisfeitos pelo nivel de informação, do conhecimento e da clareza de exposição do Autor, de cujos livros sempre nos valemos em nossas pesquisas: é do ramo ! ! !
Antes de iniciar a leitura passei os olhos pelo texto das lombadas e deparei-me com essa "maravilha", assinada por Tarik de Souza:
"Lester Young foi um modelo de liderança que pode orientar executivos modernos. Apesar do cargo de band leader, portava-se como um dos músicos, aos quais deixava uma verba quando ia viajar......." (e por aí segue).
Enfim...
APÓSTOLO

THE BILL CHARLAP TRIO AT THE VILLAGE VANGUARD

09 outubro 2008

Ontem, 8 de outubro de 2008, houve um bom show do Bill Charlap Trio no Village Vanguard. Como voce não pode estar lá, aproveite e escute todo o concerto com um excelente áudio.

http://www.npr.org/templates/story/story.php?storyId=95409237

O BOM SAMARITANO E O BAD PLUS DO NUNCA MAIS

Difícil quem não conheça esta, das mais lindas parábolas de Cristo.

Certo homem, atacado e espancado por bandidos, agonizava no caminho, quando por ele passaram, primeiro, um levita e, após, um sacerdote, respeitáveis e proeminentes figuras da estrutura de poder político-religioso da região, pessoas a quem se atribuía retidão de caráter e absoluta fidelidade aos preceitos de Deus. Passaram ao largo do infeliz e o homem só foi acudido por um samaritano, cujo povo era marginalizado e tido, de certa forma, como "infiel", sofrendo forte preconceito das castas dominantes.

Historicamente interpretou-se esta parábola de modo algo equivocado, na medida em que dela extraíram uma "moral" apontando para a idéia de que "daqueles de quem normalmente se esperaria solidariedade, nada se viu, enquanto que foi o "pecador" quem surpreendeu, ao mostrar-se solícito para com o próximo".

Ledo engano. Pela Lei Mosaica, nem o Levita nem o Sacerdote (e nem um Fariseu, p.e.), por mais compadecidos que estivessem, poderiam sequer tocar no pobre infeliz, pois este, na condição em que se achava, era considerado "impuro" (tal como, por exemplo, na mesma época, as mulheres em seu período menstrual). Religiosos que eram e - e muito - Levita e Sacerdote em tese nada podiam fazer, pois, senão, estariam descumprindo a Lei. Ao mesmo "compromisso", evidentemente, não estava vinculado o "bom" samaritano - ainda mais ele, para todos "decerto um pecador".

A provocação, portanto, proposta por Jesus, é deveras distinta da clássica e quase unânime hermenêutica dada, por séculos, a esta clássica alegoria; na verdade quer a parábola indagar: apesar de ilícito, deveriam os homens considerados "de Deus", ignorar a Lei e, afinal, amparar seu semelhante ? Claro que sim. Muito mais eles, aliás, se melhor se ativessem não à literalidade do texto mosaico, mas aos autênticos desígnios da Lei Divina.

Este é o real sentido de tão sublime ensinamento: nem tudo que é "certo" é, necessariamente, o "melhor".

-- x x x --

No último sábado, eu e Sazzinho resolvemos conferir o último set do Bad Plus, no Mistura Fina.

Sessão marcada para 22:00 h., lá chegamos, escolados, por volta de 22:05 h., da gentil recepcionista recebendo a notícia de "lotação esgotada".

Sazzinho, ao que sempre soube, conhecido - e, pensávamos, "amigo" - daquele habitualmente anunciado como "dono da casa", subiu para com ele confabular sobre a possibilidade de, comprando entradas, evidente - e é bom de logo deixar isso claro: ninguém foi pedir "convite" ou "favor" - eventualmente podermos assistir ao show (entre nós, "concerto", para o Bad Plus, seria demais), da maneira que fosse possível, ou seja: improvisadamente sentados; em pé; no bar; atrás da mesa de som; enfim, como desse.

"Parabenizo" o "dono da casa" ao sacerdotescamente desprestigiar seu melhor funcionário - para os fins deste post, nosso "bom samaritano" (que sem qualquer dificuldade nos alocaria, pois havia, inclusive, duas cadeiras vazias, já de há muito ultrapassada a hora prevista para o início do espetáculo, na mesa da própria sobrinha do Sazz) - emitindo solene e gutural "NÃO" a nosso confrade e seu "amigo" (?!).

Isto mesmo, senhores e senhoras do CJUB: "N Ã O".

Esclareço que a casa estava, de fato, muito cheia, mas, na gaveta da recepcionista, na parte de baixo, vi vários ingressos (convites ?) sobrando, talvez para "vips" "de última hora", quem sabe ?

Por isso, não me venham com as ladainhas de sempre, a ele tão peculiares: "jeitinho brasileiro", "corpo de bombeiros", etc. ?

Há uma diferença, bastante simples de intuir, entre falta de ingressos "para vender", de um lado, e, de outro, falta "de lugares".

Colegas de CJUB - o mesmo CJUB que (malgrado as migalhas, em todos os sentidos, de que dispunhamos) por tantos meses modesta e sempre graciosamente ajudou a alimentar a finada casa homônima da Lagoa, não só de ótima música mas, certamente, de boa e fiel arrecadação -, pode esse "NÃO" passar em branco ?

Lembram da parábola ? Se o "NÃO" talvez soasse, em preliminar e superficial abordagem, como "certo", induvidosamente ele jamais foi o "melhor".

E como, para mim pelo menos, seguindo o Mestre, ao "certo" preferirei sempre "o melhor", digo, sem hesitar: MISTURA FINA, COM AQUELE FARISEU, NUNCA MAIS !

O ANJO STAN GETZ (Haruki Murakami)

07 outubro 2008


O ANJO STAN GETZ
Stan Getz foi um homem complexo, emocionalmente problemático, cuja vida dificilmente poderia ser descrita como feliz ou tranqüila. Seu ego era como um trator, enquanto seu corpo era corroído constantemente por quantidades maciças de álcool e drogas.Na verdade, praticamente não conheceu um momento de paz desde o dia em que nasceu até o dia de sua morte.Quase sempre, feriu as mulheres de quem se aproximou, e seus amigos acabaram se afastando dele, enojados.Porém, por mais violenta que possa ter sido a vida do Stan Getz de carne e osso, a doce magia que animava sua música, como o bater de asas de anjos, nunca se enfraqueceu. Quando pisava no palco, com o instrumento nas mãos, todo um novo mundo nascia.Como o pobre rei Midas, cujo simples toque transformava tudo em ouro.Podemos enxergar ouro, também, nas melodias brilhantes que estão no cerne da música de Getz. Por mais quente que fosse o refrão fora do tempo que ele estivesse criando, sempre era espontaneamente lírico e brilhante.Como um cantor abençoado por Deus com uma voz perfeita, Getz manipulava seu sax tenor com virtuosidade absoluta, tecendo versos de clareza transcendente, sem palavras. A história do jazz já teve inúmeros saxofonistas, mas nenhum outro foi capaz de tocar com tanta intensidade e paixão quanto Getz, sem descambar para o sentimentalismo barato.Ao longo dos anos já mergulhei e me perdi em muitos romances e me deixei enfeitiçar por muitas performances de jazz. Mas, para mim, F. Scott Fitzgerald sempre será sinônimo de "o romance" e Stan Getz, de "jazz". Pensando bem, há certas semelhanças entre os dois homens. Crueldade A arte de cada um deles tinha vários defeitos evidentes -isso é algo que deve ser dito claramente. Mas, se não tivessem pago o preço desses defeitos, é pouco provável que nos legassem obras de beleza tão duradoura.De todas as obras de Getz, minha favorita é o álbum duplo gravado ao vivo no clube de jazz Storyville em 1951 [pelo selo Blue Note]. Getz realmente se supera nessa performance: cada faceta de sua arte é magnífica.Experimente ouvir, por exemplo, a faixa intitulada "Move". A seção rítmica de Al Haig, Jimmy Rainey, Teddy Kotick e Tiny Kahn é perfeita, direta e cool, mas seu ritmo flui com a força incandescente de lava subterrânea.Mesmo assim, Getz é de longe o melhor. O que explica essa força?É que suas melodias despertam o bando de lobos famintos que cada um de nós esconde na alma. O hálito delas afunda na neve tão espessa, branca e linda que você tem a impressão de que poderia cortá-la com uma faca. É isso o que a música de Stan Getz nos permite contemplar: a crueldade fatídica oculta nas selvas impenetráveis de nossas almas.

MANIM EMPLACA MAIS UM

Mais um aniversariante no CJUB: há 56 anos atrás nascia no Rio de Janeiro a figura deste "gentle giant", amigo e companheiro (desde os 12) na saudosa Rua Icatu, onde aproveitamos o Largo dos Leões e vizinhanças plenamente. Parceiro para o que der e vier, o Manim é um grande entusiasta dos standards, sem os quais não fica confortável para julgar a qualidade dos jazzistas que lhe são apresentados (o que já lhe valeu muitas críticas, inclusive minhas, mas eu entendo o que ele quer dizer).

Um dos mais recentes apreciadores do jazz do nosso grupo, vem escutando tudo o que pode para recuperar os anos dedicados aos ritmos que não interessavam tanto mas que eram compatíveis com a nossa realidade à época. Com isso o Mário já é componente habitual da mesa onde se reunem vários dos grandes aficionados pelo jazz - em todas as suas formas e vertentes - às quintas-feiras, na Modern Sound. Religiosamente.

Incerto de poder abraçá-lo ainda hoje, faço isso pelo blog, desejando-lhe muita Saúde e Felicidades, for ever and ever.

Parabéns, irmão!

HÁ CINQUENTA ANOS

No jornal "O Globo" de hoje (7-X), uma notícia interessante referente ao nosso patrono, Dick Farney. Eis o texto:

"Retornando ao Brasil depois de um ano e meio no estrangeiro, Dick Farney, intérprete de alguns sucessos marcantes da música brasileira, manifestou à reportagem grande satisfação pelo sucesso alcançado com o trio instrumental que formou nos Estados Unidos e que teve brilhante atuação no Waldorf Astoria.


- Não é sem justificado orgulho que posso afirmar ter sido o único brasileiro a atuar no Waldorf Astoria depois da nossa Carmen Miranda "


Tá registrado.

DE OLHO NO FUTURO

05 outubro 2008

Uma proposta cuja idéia vem do recente encadeamento de posts, por vários de nossos Mestres, acerca dos passamentos de grandes nomes do jazz ocorridos recentemente: por que não nos dedicamos a divulgar aqui, na direção exatamente oposta, os nomes e as qualidades dos jovens músicos que vem se destacando como intérpretes de jazz ou de bossa, no atual panorama brasileiro?

Imagino que além dos ouvidos e olhares atentos de nosso timaço de editores, possamos contar com os sentidos aguçados de todos os nossos comentaristas nessa direção. E também que se possa revelar aos leitores de modo geral QUEM SÃO os "meninos" e "meninas" - e aqui aproveito para balizar as idades desses "jovens" a até 30 anos - dignos de terem sua arte e carreiras acompanhadas de perto.

É pequena a divulgação que o segmento tem. E ainda é, via de regra, ofuscada pelas somas investidas pelas gravadoras em jovens de outros segmentos musicais, que vendam mais discos por "tocarem"/"interpretarem" músicas (e coisas assemelhadas) mais próximas do nível da população.

Pediria a todos que, além da mera citação dos nomes, se possível apresentassem uma mini ficha-técnica sobre seus recomendados, de forma a que a informação seja mais eficiente e permita a devida visibilidade e o acompanhamento dessa garotada promissora.

Mãos à obra!

Abraços,

P.S.: Quem sabe o Mestre Raf poderia nos falar um pouco dos novos talentos do jazz mineiro que ele conheceu este ano (ou nos anteriores) como jurado que é há vários anos de Concurso na capital mineira?

40 ANOS: O MARCO DA MATURIDADE

01 outubro 2008

Foi sábado passado, dia 27 de setembro, que nosso confrade Bené-X (um, ou "o" palestino cruzamento do Malcolm idem com a nossa ex-prefeita Benedita) passou da juventude tardia dos trinta e muitos anos à idade da razão. E tudo isso em apenas 24 horas.
Tão rápida foi a transformação do pós-efebo em senhor quarentão que mal tive tempo de ligar-lhe, aos 45 minutos da madrugada daquele sábado, segundo ele, já em acelerado estado de fuga das faculdades gerais, por conta de uma degustação de cevada e lúpulo, com passagem pelo trigo, seguida de uma jóia rara da República Dominicana (Arturo Fuente, hoje um dos bons charutos do mercado, em qualidade e preço e vindo en directo)para a felicitação de praxe, ao som dos saxes afiadíssimos do Idriss B. e do Widor S., acompanhados, no Esch Café, pelo M. Tommaso, pelo T.Botelho e por um baterista de quem não me lembro o nome. Tentei ainda fisgá-lo para o set que ali se iniciava, de modo a poder fazer um brinde à tão relevante passagem. Preso às iniciativas familiares para o mesmo efeito, sabiamente declinou da comemoração jazzística em vista do adiantado da hora e, muito provavel, do tom pastoso do convite.

O fato é que, se ele próprio não menciona, hoje, o "desprestígio" de que nem um confrade sequer tivesse postado mísera nota a respeito, a efeméride natalícia, digna de óbvio registro pela amizade e admiração que todos lhe tem, passaria em branco total. É verdade inquestionável. Atribuída, no meu caso, em parte à crise mundial (17%) e o restante à mera incapacidade de lembrança de postar (83%).

Para tentar corrigir uma desafinada dessa categoria, são necessárias umas cinco execuções repetidas de So What pelo Miles em camara acústica exclusiva, regadas com seu vinho predileto (um Don Melchor 2001 decantado umas duas horas antes). E os membros do CJUB irrompendo porta a dentro, antes da sexta rodada do tema, gritando bem alto: Daviiiiiiiid, parabéns pra você!
RETRATOS
10. ART BLAKEY (D)

DISCOGRAFIA RESUMIDA - INÍCIO


AS PRIMEIRAS GRAVAÇÕES

Billy Eckstine And His Orchestra (arranjos de Jerry e Gerald Valentine, John Malachi e Tadd Dameron)
Dizzy Gillespie, Shorty McConnell, Gail Brockman e Marion Hazel (trumpetes), Joe Taswell Baird, Gerald Valentine, Chippy Outcalt e Howard Scott (trombones), Billy Eckstine (trombone de válvulas) Bill Frazier e John Jackson (saxes.alto), Dexter Gordon e Gene Ammons (saxes.tenor), Leo Parker (sax.barítono), John Malachi (piano), Connie Wainwright (guitarra), Tommy Potter (baixo) e Art Blakey (bateria). Vocais de Billy Eckstine e Sarah Vaughan.
New York, 05 / 09 / 1944
1. If That's The Way You Feel
2. I Want To Talk About You
3. Blowing The Blues Away
4. Opus X
5. I'll Wait And Pray
6. The Real Thing Happened To Me
Album da etiqueta Ember: Billy Eckstine - Mr. B. Album da Audio Lab: Billy Eckstine And His Orchestra. Album da Swingtime: Billy Eckstine - Blowing The Blues Away. Albuns do selo DeLuxe: Billy Eckstine - If That's The Way You Feel with Blowing The Blues Away, Billy Eckstine - I Want To Talk About You With I'll Wait And Pray e Billy Eckstine - Opus X With The Real Thing Happened To Me.

Billy Eckstine And His Orchestra (arranjos de Budd Johnson, Jerry Valentine, Tadd Dameron e John Malachi)
“Fats” Navarro, Gail Brockman, Boonie Hazel e Shorty McConnell (trumpetes), Joe Taswell Baird, Chippy Outcalt, Howard Scott e Gerald Valentine (trombones), Bill Frazier e John Jackson (saxes.alto), Gene Ammons (sax.tenor), Budd Johnson (sax.tenor), Leo Parker (sax.barítono), Connie Wainwright (guitarra), Tommy Potter (baixo) e Art Blakey (bateria). Vocais de Billy Eckstine, Lena Horne e Sarah Vaughan.
Los Angeles / Califórnia, “coast-to-coast” AFRS Jubilee, 03 / 1945.
1. Blue 'N' Boogie (tema de abertura)
2. Blowin' The Blues Away
3. 'Deed I Do
4. I Wanna Talk About You
5. Together
6. Mean To Me
7. Without A Song
8. Mr. Chips
9. Air Mail Special
10. Don't Blame Me
11. If That's The Way You Feel
12. Opus X
13. Love Me Or Leave Me
14. One O'Clock Jump (tema de encerramento)
Album da Xanadu: Billy Eckstine / I Want To Talk About You. Album da Spotlite: Billy Eckstine / Together. Album da Almanac: Billy Eckstine Orchestra 1945.

Thelonious Monk Sextet
Idrees Sulieman (trumpete), Danny Quebec West (sax.alto), Billy Smith (sax.tenor), Thelonious Monk (piano), Gene Ramey (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdios “WOR”, New York, 15/10/1947.
1. Humph
2. Evonce
3. Evonce (alternate take)
4. Suburban Eyes
5. Suburban Eyes (alternate take)
6. Thelonious
Faixas constantes de diversos albums da Blue Note: Thelonious Monk - Genius Of Modern Music, volumes 1 e 2, Thelonious Monk - The Complete Genius, More Genius Of Thelonious Monk, Thelonious Monk - Humph With Misterioso, Thelonious Monk - Evonce With Off Minor e Thelonious Monk - Suburban Eyes With Thelonious.

Thelonious Monk Trio
Thelonious Monk (piano), Gene Ramey (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdios “WOR”, New York, 24/10/1947.
1. Nice Work If You Can Get It
2. Nice Work If You Can Get It (alternate take)
3. Ruby, My Dear
4. Ruby, My Dear (alternate take)
5. Well, You Needn't
6. Well, You Needn't (alternate take)
7. April In Paris
8. April In Paris (alternate take)
9. Off Minor
10. Introspection
Albuns da Blue Note: More Genius Of Thelonious Monk, Thelonious Monk - Genius Of Modern Music, volumes 1 e 2, Thelonious Monk - The Complete Genius, Thelonious Monk - Nice Work If You Can Get It With April In Paris, Thelonious Monk - Ruby, My Dear With Evidence e Well, You Needn't With 'Round About Midnight.

Thelonious Monk Quintet
George Taitt (trumpete), Sahib Shihab (sax.alto), Thelonious Monk (piano), Bob Paige (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdios “WOR”, New York, 21/11/1947.
1. In Walked Bud
2. Monk's Mood
3. Who Knows?
4. 'Round About Midnight
5. Who Knows? (alternate take)
Albuns da Blue Note: Thelonious Monk - Genius Of Modern Music, volume 1 e 2, Thelonious Monk - The Complete Genius, Various Artists - 25 Years Blue Note: Anniversary Album, Various Artists - Blue Note Gems Of Jazz, Various Artists - The Best Of Blue Note, volume 2 e Various Artists - Blue Note's Three Decades Of Jazz 1939-1949, More Genius Of Thelonious Monk, Thelonious Monk - In Walked Bud With Epistrophy, Thelonious Monk - Monk's Mood With Who Knows, Thelonious Monk - Well, You Needn't With 'Round About Midnight e Thelonious Monk - 'Round About Midnight With In Walked Bud.

Fats Navarro Quintette
Fats Navarro (trumpete), Charlie Rouse (sax.tenor), Tadd Dameron (piano), Nelson Boyd (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 05/12/1947.
1. Nostalgia
2. Barry's Bop
3. Bebop Romp
4. Fat Blows
Album da Savoy: Fats Navarro - Fat Girl.

“MESSENGERS”…….MAS NÃO “JAZZ MESSENGERS”

Art Blakey's Messengers
Kenny Dorham (trumpete), Howard Bowe (trombone), Sahib Shihab (sax.alto), Orland Wright (sax.tenor), Ernest Thompson (sax.barítono), Walter Bishop Jr. (piano), LaVerne Barker (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdios “WOR”, New York, 22/12/1947.
1. The Thin Man
2. The Bop Alley
3. The Bop Alley (alt. take)
4. Groove Street
5. Musa's Vision
Albuns da Blue Note: Max Roach / James Moody / Art Blakey - New Sounds e Art Blakey - The Bop Alley With Groove Street.

Lucky Millinder And His Orchestra
Abdul Salaam, Frank Galbreath, Gene Roland e Lammar Wright (trumpetes), Alfred Cobbs, Porky Cohen e Fred Zito (trombones), Teddy Small e Rudy Powell (saxes.alto), Harold Clark, Ike Quebec e Paul Quinichette (saxes.tenor), Sidney Brown (sax.barítono), Leroy Lovett (piano), Danny Perri (guitarra), Horace Holmes (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 15/02/1949.
1. Moanin' The Blues
2. How Would You Know ?
Album da RCA: Lucky Millinder - Moanin' The Blues With How Would You Know ?

TOCANDO COM “CRAQUES”

Sonny Stitt Quartet
Sonny Stitt (sax.tenor), Kenny Drew (piano), Tommy Potter (baixo) e Art Blakey (bateria).
New York, 17/02/1950.
1. Avalon
2. Later
3. Ain't Misbehavin'
4. Mean To Me
5. Stairway To The Stars
Albuns da Prestige: Sonny Stitt - Stitt's Bits e Sonny Stitt - Mr. Saxophone.

Dick Hyman Quintet
Sonny Stitt (Sax.alto em “You’re Driving Me Crazy” e “Fine And Dandy”), Gene Ammons (sax.tenor em “The Way You Look Tonight”), Dick Hyman (piano), Gene Ramey (baixo) e Art Blakey (bateria).
Pela radio WNYC diretamente do "Birdland", New York, 18/02/1950.
1. Honeysuckle Rose
2. You're Driving Me Crazy
3. The Way You Look Tonight
4. Fine And Dandy
Pelo selo Ozone: Miles Davis - Dick Hyman - Sonny Stitt.

Miles Davis Sextet
Miles Davis (trumpete), J.J. Johnson (trombone), Stan Getz (sax.tenor), Tadd Dameron (piano), Gene Ramey (baixo) e Art Blakey (bateria).
Pela radio WNYC diretamente do "Birdland", New York, 18/02/1950.
1. Conception
2. Ray's Idea
3. That Old Black Magic
4. Max Is Making Wax
5. Woody'n You
Mesmo album anterior da Ozone.

Charlie Parker Quintet
Mesma sessão de 15 e 16/maio/1950 indicada na “Discografia” do “09. “Fats” Navarro = Perfeição Total e Permanência Tão Fugaz

Miles Davis' Birdland All Stars
Mesma sessão de 30/junho/1950 indicada na “Discografia” do “09. “Fats” Navarro = Perfeição Total e Permanência Tão Fugaz

Dizzy Gillespie Sextet
Dizzy Gillespie (trumpete), John Coltrane (sax.tenor), Milt Jackson (vibrafone), Billy Taylor (piano), Percy Heath (baixo), Art Blakey (bateria) e Joe Carroll (vocal).
"Birdland", New York, 06 e 13/01/1951.
1. Congo Blues
2. Yesterdays
3. A Night In Tunisia
4. Ooh-Pa-Pa-Dah
5. Good Groove
6. Tin Tin Deo, No. 1
7. Birks' Works
8. Wow!
9. Good Bait
10. Jumpin' With Symphony Sid (incompleto)
Album do selo Duke: Dizzy Gillespie - Birks' Works. Pelo selo Oberon: Dizzy Gillespie - Trane's First Ride 1951.

Miles Davis Sextet
Miles Davis (trumpete), Jackie McLean (sax.alto exceto nas faixas 7 e 8), Sonny Rollins (sax.tenor), Walter Bishop Jr. (piano), Tommy Potter (baixo) e Art Blakey (bateria).
Estúdios APEX, New York, 05/10/1951.
1. Conception
2. Out Of The Blue
3. Denial
4. Bluing – partes 1 e 2
5. Bluing – parte 3
6. Dig
7. My Old Flame
8. It's Only A Paper Moon
Essas faixas foram lançadas pela Prestige / Fantasy em mais de 20 (vinte) albums, destacando-se: Miles Davis' Greatest Hits e Miles Davis - Collector's Items.

Segue em (E), (F), (G) e (H) - DISCOGRAFIA RESUMIDA - SEQÜÊNCIA