Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MESTRE LOC, TAMBÉM ANIVERSARIANTE DO MÊS, É HOMENAGEADO PELO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL

29 outubro 2008

(Extraído do site do Supremo Tribunal Federal)

"Sexta-feira, 03 de Outubro de 2008
Presidente do STF homenageia Luiz Orlando Carneiro por seus 50 anos de Jornalismo

Contrário ao que costuma acontecer normalmente no Supremo Tribunal Federal (STF), com jornalistas indo atrás dos ministros em busca de notícias, na tarde desta sexta-feira (3), foi o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), quem esteve no Comitê de Imprensa da Corte. Mendes queria cumprimentar pessoalmente o jornalista carioca Luiz Orlando Carneiro, do Jornal do Brasil, pelos seus cinqüenta anos de profissão, comemorados este ano.

Para marcar a data, o ministro entregou ao jornalista uma medalha de ouro, que a Corte costuma entregar apenas a autoridades estrangeiras que visitam a Casa.

Acompanhado pela esposa, Branca, pelas filhas Lúcia e Teresa, e pelos colegas que acompanham diariamente a vida na mais alta Corte de Justiça do país, Luiz Orlando disse ter ficado surpreso com a homenagem. Ele disse que após passar por vários cargos de chefia no Jornal do Brasil, depois que decidiu voltar para a reportagem e veio cobrir o Poder Judiciário – há quinze anos atrás, “Luiz O.”, como é tratado pelos colegas, disse que passou a se sentir até mais jovem.

O presidente do STF disse que considera importante contar com o trabalho do jornalista acompanhando o trabalho da Corte. "Luiz Orlando é um exemplo para todos nós", disse o presidente. O jornalista afirmou que estava muito satisfeito com o trabalho, mas que temia não agüentar o ritmo de trabalho de Gilmar Mendes. "Nem eu estou agüentando", brincou o presidente.

Durante um momento de descontração no agitado trabalho dos setoristas do STF, Luiz Orlando aproveitou para deliciar os jornalistas mais jovens com histórias pitorescas vivenciadas por ele – sempre trabalhando pelo Jornal do Brasil - nos momentos mais importantes da vida política do país nesse meio século.

História

Formou-se em Direito no Rio de Janeiro em 1958 e, no mesmo ano, entrou no Jornal do Brasil como estagiário. Começou como setorista no Galeão e, cinco anos depois, em 1963, passou a cobrir o Itamaraty. Como falava fluentemente inflês e francês, nas gestões dos ministros Horácio Lafer e Afonso Arinos, em viagens internacionais, passou a acompanhar as ações do Itamaraty no exterior.

Em 1964 assumiu a subchefia de reportagem do jornal às vésperas do golpe militar, que ele chama de "movimento militar". Como o chefe de reportagem à época ausentou-se da função por ter aderido à greve, Luiz Orlando ocupou o cargo e acabou tendo seu verdadeiro batismo de fogo como chefe. Sob seu comando, o JB, embora invadido pela tropa do almirante Cândido Aragão, fez a melhor cobertura do golpe e ganhou o Prêmio Esso de Jornalismo daquele ano.

Em 1969, sob a direção de Alberto Dines, virou editor de notícias (cargo equivalente hoje a editor executivo), cargo que exerceu até 1974. Nesse ano, sob o comando de Walter Fontoura assumiu a chefia de redação, onde permaneceu até 1969. Nessa época, a convite do diretor e proprietário do JB, Manuel Francisco do Nascimento Brito assumiu o desafio de chefiar e ampliar a sucursal do jornal em Brasília, no cargo de diretor regional. Ficou no cargo até 1992. Convidado para ser correspondente em Washington ou Paris, preferiu continuar na sucursal como repórter especial cobrindo os tribunais superiores, função que responde até hoje. Somente no STF já trabalha há mais de 15 anos.

Luiz Orlando é também um apurado crítico de jazz, sobre o qual tem vários livros publicados."

Parabéns, Mestre LOC, pela homenagem, muito mais do que merecida, e, claro, pelo aniversário, que demanda comemoração à altura de nosso verdadeiro Colosso Jornalístico.

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