Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

COPA FEST, O SOM QUE VEM DO BECO

23 agosto 2009

Divulgação

COPA FEST O SOM QUE VEM DO BECO
Nas décadas de 50 e 60 o Beco das Garrafas, em Copacabana, foi o cenário da renovação da música brasileira. Bares como Little Club, Bottle's e Bacará fervilhavam com o nascimento da bossa nova e do samba-jazz, que em pouco tempo sairiam do beco para ganhar o mundo. Mas o som que ecoava apenas entre os números 21 e 37 da Rua Duvivier era ouvido como barulho pela vizinhança, que protestava atirando garrafas do alto dos edifícios. Essa foi a inspiração para que Sérgio Porto batizasse o local como Beco das Garrafadas, depois abreviado para Beco das Garrafas.

O Copa Fest apresenta ao público de hoje uma proposta de imersão no som instrumental que se originou no Beco das Garrafas, reunindo artistas que lá tocaram como Paulinho Trompete, Paulo Moura, Sergio Barrozo e Osmar Milito e João Donato, com jovens músicos que reverenciam seus mestres e repertórios, dando novos contornos à música instrumental brasileira. De 28 a 30 de agosto o Copacabana Palace abrirá seus salões com uma programação musical imperdível: duos, trios, bandas e DJs em uma celebração inédita da tradição e irreverência do som do Beco das Garrafas.

Na compra acima de 1 ingresso para Apresentações diferentes, o cliente tem desconto de 20% em ambos os ingressos. Promoção disponível nos Pontos de Venda e pelo Telefone (3344-5500).
(Não vale para 2 ingressos para a mesma apresentação)

Programação:

Sexta, dia 28 de agosto
Salão Nobre

Lounge Copa Fest Vinil e Arte - a partir das 19h ate as 23h (sem cobrança de ingresso).
Golden Room
20h - David Feldman trio e Gabriel Grossi - R$60,00 e R$30,00 meia
23h - Paulinho Trompete e Banda Sambop - R$80,00 e R$40,00 meia

Sabado, dia 29 de agosto
Salão Nobre

Lounge Copa Fest Vinil e Arte - a partir das 17h ate as 23h (sem cobrança de ingresso)
Golden Room
18h - Pagode Jazz Sardinha's Club - R$60,00 e R$30,00 meia
20:30h - João Donato e Paulo Moura R$80,00 e R$40,00 meia
23h - Zé Luis e Banda Magnética - R$80,00 e R$40,00 meia

Domingo, dia 30 de agosto
Golden Room
15h - Workshop com Hugo Sukman – Beco das Garrafas (sem cobrança de ingresso)
18h - Osmar Milito Trio e Convidados Copa Fest R$60,00 e R$30,00 meia

O Lounge que acontece no Salão Nobre não tem cobrança de ingresso. Quem compra ingressos para show fica isento da consumação mínima no Lounge.

2 comentários:

Mau Nah disse...
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Mau Nah disse...

Pessoal, estive lá na noite de sexta, com tempo apenas para o set de abertura, com o David Feldman Trio.

Que recuperou, para a minha inicial e agradável surpresa, a sonoridade fabulosa que o baterista Rafael Barata tem e que ainda vem aperfeiçoando. Depois de terem estreado juntos no trio memorável da noite cjubiana, Feldman vinha testando e gravando com outros bateristas, inclusive com o veterano, sólido e criativo Paulo Braga, com quem gravou seu CD récem-lançado. Barata, na minha opinião tão humilde quanto pessoal, no entanto, parece formar com Feldman uma conjunto mais harmonioso.

Vindo de recente estada nos EUA, onde passou algum tempo sorvendo e destilando as novidades locais, tanto técnicas quanto as materiais, estreava (ou melhor, estrelava) uma bateria Gretsch nova em folha, pequena e suficiente para mostrar toda a sua bela arte percussiva, na medida exata das necessidades de ritmo, clima e criatividade suficientes para aquele "duelo" de virtuosismo que esperamos encontrar em artistas de reconhecido talento.

O baixo de Sérgio Barroso ancorou, com a experiência e a sobriedade de sempre, as peripécias dos genias jovens, que pareciam não terem sido separados por nenhum lapso de tempo, tal sua integração, como que telepática.

O local, como grande parte dos cjubianos sabe, sempre foi o meu sonho de consumo para apresentações de jazz no Rio. Quando fui apresentado à nossa musa LaClaudia, pelos Mestres Raf e Goltinho, certa tarde em sua sala de Presidenta da Assessoria de Imprensa e Relações Públicas do Copa, já entrei no assunto perguntando se não seria possível organizar-se noites como essa que pude ir, por arte e obra de Bernardo Vilhena e da Carol Rosman, ambos de parabéns. Era esse o meu primeiro grande sonho de consumo jazzístico ao vivo, no Rio de Janeiro.
O outro, ainda circula pela minha cabeça como uma das maiores barrigas dos governos do estado e da prefeitura desta linda cidade, e seu total desprezo pelo jazz como um evento capaz de mobilizar um turismo altamente interessante e rentável.

Quem sabe um dia um deles lê o blog e entende esse potencial.

Abraços.