
Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna
INSTRUMENTAL SESC BRASIL - IDRISS BOUDRIOUA & SEXTETO - WALTZ FOR PHIL
10 maio 2011
Beto Kessel
CJUB - MUSICA E MUSICOS - 09 ANOS DE PARCERIA
Tarefa dificil, pois a musica e plural, mas mesmo assim me aventurei na pescaria e procurei inclusive juntar alguns musicos que mais tocaram em Concertos do CJUB, tais como Idriss Boudrioua, Sergio Barrozo e Rafael Barata, aqui juntos com Henrique Band,Altair Martins, Marcelo Martins e Vitor Goncalves, lembrando simplesmente VICTOR ASSIS BRASIL, neste Waltz for Phil.
http://www.youtube.com/watch?v=9Vcr6xRTSpw&playnext=1&list=PL7ABC1FA16F46DA24
Valeu CJUB.. PARABENS
Beto Kessel
O QUE ESTAMOS OUVINDO
Diz aí pra gente!
COLUNA DO LOC
09 maio 2011
por Luiz Orlando Carneiro
Talvez por ter se dedicado à arte da improvisação de um modo assumidamente exploratório e intelectual – tanto no ambiente acústico como no eletrônico – o pianista Matthew Shipp chegou aos 50 anos, em dezembro último, sem ter merecido o devido reconhecimento, como intérprete e compositor, no mesmo nível deexcelência dos bem mais moços Jason Moran e Vijay Iyer. Basta lembrar que no mais recente referendo anual dos críticos promovido pela Downbeat (2009–10), ele não foi citado na categoria dos pianistas, enquanto Moran teve tantos votos quanto Brad Mehldau e Hank Jones (1918–2010), atrás apenas do invencível Keith Jarrett e de Kenny Barron. Iyer foi o sétimo mais votado, logo depois de Herbie Hancock.
Mas a crítica especializada parece ter acordado, de repente, para aplaudir uma espécie de suma da obra madura de Matthew Shipp, contida em três discos gravados entre abril e outubro do ano passado, e que acabam de ser lançados. Art of the improviser (Thirsty Ear) é um álbum duplo em trio (cinco faixas de um concerto, em abril, no Arts Center of the Capital Region, Troy, Nova York) e solo (seis faixas de uma apresentação, em junho, no clube Poisson Rouge, no Village, New York City); Cosmic Lieder (AUM Fidelity) é um duo com o jovem sax alto underground Darius Jones, que se desenvolve por sobre 13 pequenas peças, a maioria em torno de três minutos. Apesar do título, Art of the improviser – sobretudo o volume solo – documenta a arte de um exímio pianista que parece compor enquanto improvisa (ou vice-versa), numa linha semelhante à das divagações de Jarrett e de Mehldau. Nesse sentido, a arte de Shipp ecoa a concepção do também erudito mestre do teclado Anthony Davis, que já dizia a propósito de suas obras gravadas, na década de 80, para o selo India Navigation: “A maior parte de minha música é composta-escrita.
Acho que a improvisação é uma ferramenta composicional dentro da moldura de uma determinada peça”. O grande Andrew Hill (1931-2007) é também uma influência perceptível, como se pode ouvir em 4D (5m35) e Wholetone (8m), do volume 2 (solo); e na “desconstrução” de Take the “A” train (7m40) e em 3 in 1 (9m12), do volume 1 (em trio com Michael Bisio, baixo; Whit Dickey, bateria). O álbum Cosmic lieder, por sua vez, não é composto por temas amenos, como parece indicar o título, já que a palavra Lieder (com o “l” maiúsculo dos substantivos em alemão) é plural de Lied (canção, cantiga). Nas 13 faixas do CD – que variam entre 2m17 (Black nightning) e 4m05 (Ultima Thule) – o duo Matthew Shipp–Darius Jones cria, dentro da moldura composicional, uma tensa e free interação improvisacional. Essa interação – que lembra o consórcio Vijay Iyer (piano) – Rudresh Mahanthappa – pode ser mais contemplativa, como nas três primeiras faixas (Blend,Ultima ThuleeZil - lo Valla), ou decididamente vertiginosa, com o uso das cordas do piano ou de efeitos multifônicos do sax (Multiverse, M a n d ra k k , M o t h e r b ox x , B l ach lightining).
A propósito, este CD é um dos cinco indicados para a categoria Disco do Ano, na premiação da Jazz Journalists Association, a ser divulgada em junho. Os outros são: Apex (Pi), Rudresh Mahanthappa e Bunky Green; Bird songs (Blue Note), Joe Lovano; Ten (BN), Jason Moran; Mirror (ECM), Charles Lloyd.
BILLIE HOLIDAY NAS BANCAS

Foi Pedro Cardoso, o nosso Apóstolo quem descobriu em uma banca de jornais o livro “Billie Holiday”, em formato pocket book, nos enviando um exemplar, como presente de aniversário. A autora Sylvia Fol, foi muito feliz em sua obra, produzindo um texto muito agradável, contando com minúcias a atribulada vida de Lady Day. Muito bom !
llulla
SUBPREFEITURA CANCELA FESTIVAL DE JAZZ
Então cabe a pergunta : Parada de gays e lesbicas pode ?, Marcha da maconha pode ?,
Shows de axé, pagode, rock, música evangelica etc. pode ?
Porisso continuo achando que o Rio de Janeiro continua sendo o cemitério do Jazz.
llulla
JAZZ NA SALA BADEN POWELL
05 maio 2011
Espero encontrar os amigos do CJUB na Sala Baden Powell, o atual reduto do jazz aqui em nossa cidade. E especialmente nesse dia o ingresso custa 1 real.
COLUNA DO LOC
03 maio 2011
JB, Caderno B, 1 de maio
por Luiz orlando Carneiro
Filho de pai jamaicano e mãe natural de Trinidad, Talid Kibwe nasceu no Bronx, New York, há 57 anos. Como o seu nome era de pronúncia e lembrança difíceis, ele adotou o nome artístico de T.K. Blue quando começou a gravar como líder para o selo Arkadia (Another blue, 1998; Eyes of the elders, 2000). T.K. já tinha se destacado, como saxofonista (alto), flautista e “diretor musical” do jazz giant Randy Weston, em dois discos excepcionais do pianista- compositor para a Antilles/ Verve, em colaboração com a arranjadora Melba Liston: The spirit of our ancestors, 1991, e Volcano blues, 1993. Depois de parecer, novamente, no African Rhythms Sextet de mestre Weston no festejado álbum The storyteller (Motéma, gravado em dezembro de 2009, no Dizzy’s Club), T.K vem de lançar, para a mesma etiqueta, o atraente CD Latin Bird.
Como está claro no título, trata-se de um tributo à temática bebop de Charlie Bird Parker (1920-55), com o aquecimento rítmico caribenho por conta dos percussionistas Roland Guerrero e Willie Martinez, que circundam o baterista-âncora Lewis Nash e o baixista Essiet Okon Essiet. O pianista Theo Hill atua em 10 das 11 faixas, e Steve Turre (trombone e búzios) é o convidado especial em três. Das nove peças de Parker escolhidas e arranjadas por T.K, cinco são ícones constantes das históricas matrizes Savoy (1945-48): Blue bird (6m18), Barbados (4m), Stee plechase (4m), Donna Lee (4m48) e Parker’s mood– esta retocada (mas com o tema original mantido), e listada como de autoria de Blue como Moods of Parker (4m30). As outras quatro do Bird são Chi chi (5m), com o arranjocalcado no de Lee Konitz para o seu noneto dos anos 70; Si si (4m36), cujo tema é tocado a capella pelo sax alto, e logo animadamente desenvolvido num groove de montuno; Visa (4m28), com solo-introdução do baixo de Esset e participação exuberante do líder, de Hill, e da dupla Martinez-Guerre; Buzzy (3m36), a única faixa em que o líder apela para um overdub (três saxes), na apresentação do tema. Há duas peças em Latin Bird que não têm tempero “latino”: Round about midnght (7m55), de Thelonious Monk, interpretada por T.K, Hill e Esset, sem instrumentos de percussão; He flew away to soon (2m35), um sentido tributo solitário do saxofonista- líder ao trombonista Benny Powell, seu velho companheiro no sexteto de Randy Weston, e que morreu, aos 80 anos, em junho do ano passado, seis meses depois daquele concerto gravado no Dizzy’s, acima mencionado.
Vale a pena lembrar que Charlie Parker não foi infenso à onda afrocubana que seduziu, principalmente, Dizzy Gillespie, o outro grande founding father do bebop. Em dezembro de 1950, Bird participou da orquestra do percussionista Machito, que gravou a Afro-Cuban Jazz suite, de Chico O’Farrill. Paralelamente, ele fez, para o produtor Norman Granz, registros, em quinteto, da temática latina (La cucaracha, Tico tico, Begin the beguine, La Paloma, constantes do LP South of the border, Verve).
Além do mais, composições de Parker como Barbados e Visa já nasceram com aquela Spanish tinge a que já se referia Jelly Roll Morton (1890-1941).
02 maio 2011
GUITARRA E OS GUITARRISTAS - 03
Acompanhou Joey Bishop, Della Reese e Mary Griffin.
- “Ellis In Wonderland”, 1956 (mesmo título de gravação de 2006);
- “Nothing But The Blues”, 1957;
- “Meets Jimmy Giuffre”, 1959;
- “Thank You Charlie Christian”, 1960;
- “Softly, But With That Feeling”, 1961;
- “It Don’t Mean A Thing”, 1962;
- “The Midnight Roll”, “Three Guitars In Bossa Nova Time”, “Herb Ellis And Stuff Smith And Charlie Byrd”, todos esses albuns entre 1962/1963 e pelo selo CBS;
- “Man With A Guitar”, 1965 (DOT);
- “Hello Herbie”, 1969 (MPS);
- “Jazz / Concord”, “Seven Come Eleven” e “Soft Shoe” pelo selo Concord Jazz entre 1973/1974;
- “Hand B Guitar Boogie”, com os “Great Guitars”, 1974;
- “At Montreaux”, 1979;
- “At The Winery”, também com os “Great Guitars”, 1980;
- “But Not for Me”, com Monty Alexander, 1982.
Todas as etiquetas discográficas de prestígio no JAZZ gravaram HERB ELLIS: Columbia, CBS (atual SONY), Dot, VERVE, Epic, MPS, Pablo, Concord, a japonesa Atlas etc.
Repetimos aqui parte do parágrafo final da postagem 02 desta série sobre “Guitarristas”, para assinalar que no Brasil e em edição nacional a “MPO Vídeo” distribuiu, em VHS e dentro da série “O Melhor do Jazz”, o vídeo “Great Guitars”, em que HERB ELLIS apresenta-se ao lado de Barney Kessell e de Charlie Byrd, em clássicos como “Outer Drive”, “Favela”, Tangerine”, “Alfie”, “The Days Of Wine And Roses”, “On Green Dolphin Street”, “Meditation” e outros, sendo importante comparar as diferenças de estilo entre os 3 guitarristas, cada qual com suas características e técnica.