Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

30 ANOS SEM O ASSUNTO É JAZZ

27 setembro 2024

 Através da Difusora Fluminense AM e mais tarde Fluminense FM foi ao ar o formidável programa O Assunto É Jazz durante quase 29 anos, cuja última audição ocorreu a 27/setembro/1994, tornando-se histórica e heróica.

Histórica porque coincidiu com o último dia e horário da emissora no ar, já que ao final do programa à meia noite, o operador da rádio apertaria um botão e a Rádio Fluminense deixaria de existir passando o canal 94,5MHz a ser retransmissor da Rádio Jovem Pan de São Paulo.

Heróica porque, devido a problemas de críticas abertas à direção da emissora feitas pelos locutores e entrevistas de aficionados da rádio que se dedicava ao rock com grande audiência os microfones foram desconectados da mesa de som no estúdio na tarde daquele dia sem que se soubesse.

Ao iniciar o programa, por surpresa geral, o operador anunciou que a locução não era ouvida somente a música era transmitida e o programa assim não iria ao ar. Depois do susto inicial lembrou-se de que seria possível gravar uma locução, em outro estúdio em fita DAT e reproduzi-la normalmente, e dessa forma foram feitas intervenções "ao vivo".

Luiz Carlos Antunes conduzia e produzia o programa com imenso bom gosto musical e conhecimento sobre a matéria, além de manter sempre aberta a porta do estúdio para os artistas da música instrumental brasileira com lançamentos, divulgações, entrevistas, incluindo pequenas atuações de músicos ao vivo.

Manteve duas seções da maior importância no programa: o Museu de Cera produzido regularmente por Mario Jorge Jacques por cerca de 8 anos, aficionado pelo jazz tradicional, onde resgatava por 15 minutos um pouco da história do Jazz com antigas e antológicas gravações das décadas de 20 e 30 e a outra era o Beco das Big Bands que chegou a reunir mais de 100 bandas diferentes de Jazz, produzido por Maxwel Johnstone, inglês, “PHD” em bandas, ambos ouvintes do programa que se tornaram amigos e co-produtores.

As fotos: nosso companheiro Nelson Reis apontando para o relógio do estúdio, à meia noite, encerraria a programação da rádio a outra os 3 produtores do programa.


MARIO JORGE / LUIZ CARLOS / MAXWEL

Abaixo o áudio que foi ao ar encerrando o programa.


6 comentários:

Edison Waetge Jr disse...

Aqui em São Paulo não pude conhecer esse programa - sim, havia outros por aqui, claro - mas teria gostado bastante de ser um ouvinte. Ainda bem que mestre MaJor mantém a chama viva por aqui.

MARIO JORGE JACQUES disse...

Valeu Edison, era um ótimo programa e tudo que faço aqui foi o aprendizado com o Assunto é Jazz. Obrigado pelo comentário.

Anônimo disse...

Fui ouvinte do Assunto é Jazz por cerca de 12 anos toda terça esperava ansioso o programa sempre ótimo com grandes novidades. No último dia esperava tb um grande programa e para surpresa depois da vinheta Lula não falou e aí? Levou uns 20 minutos até surgir a gravação explicando o ocorrido. Já triste com o término o corrido me deixou bem mais, mas é a vida. Como disse o Edson acima, ainda bem que anos depois Major resgatou o programa,
Carlos Lima

Anônimo disse...

Gostaria de ser fluminense só para ter tido o prazer de ouvir esse programa. Por aqui, São Paulo, tínhamos "Pick up do Pica-pau", Fausto Canova, "Piano ao cair da tarde". Quando garoto e morando na praia, podíamos ouvir as radios do Rio. A Radio Cultura era espetacular. Jazz e música instrumental brasileira o dia todo. E, claro, a Voz da América ("Jazz USA"). Grande abraço, Major. E apesar dos percalços, longa vida ao jazz!

Anônimo disse...

Esqueci: Aqui é o Takechi. Grande abraço.

Anônimo disse...

Valeu Takechi Piano ao cair da tarde tinhamos aqui no Rio na rádio Tamoio as 18h todos os dias maravilhoso e naturalmente Jazz USA - o chato eram as ondas curtas aquele vai e vem so som transmitido mas excelente Abraço