Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO HORACE SILVER

18 junho 2019


Exatamente há cinco anos atrás, nós relatamos neste blog sobre a morte de um dos grandes nomes do jazz. Horace Silver, nome artístico de Horace Ward Martin Tavares Silva, foi pianista e compositor de jazz norte-americano. Era filho de João Tavares Silva, de Cabo Verde, e Gertrude, uma norte-americana. Destacou-se nos estilos hard bop e soul jazz. um dos pilares desses estilos e adepto de ritmos exóticos, morreu aos 85 anos de idade, de causas naturais, em sua casa em New Rochelle.
O autor de "Song For My Father" (entre muitas outras composições famosas) participou do movimento de renovação intensa dos anos 50 atuando com os Jazz Messengers, com seus próprios conjuntos e luminares como Coleman Hawkins, Miles Davis, Oscar Pettiford, Milt Jackson, Hank Mobley, Terry Clark, Gigi Gryce, Al Cohn, Nat Adderley, Lester Young, entre uma longa lista de outros.
Foi professor e mentor de Bennie Maupin, Junior Cook, Hank Mobley, Blue Mitchell e Louis Hayes, entre outros. E por seus conjuntos passaram mestres, tais como Joe Henderson, Charles Tolliver, Donald Byrd, Benny Golson, Art Farmer, Blue Mitchell, Stanley Turrentine, Woody Shaw, Dave Douglas, Dee Dee Bridgewater e os irmãos Brecker.
Horace Silver e os Jazz Messengers é um álbum de estúdio de 1956 do pianista com o baterista Art Blakey. Foi um álbum importante no estabelecimento do estilo hard bop, um clássico, e foi o primeiro álbum de estúdio lançado sob o nome da banda ─ The Jazz Messengers que Blakey usaria para o resto de sua carreira. Originalmente lançado como LP, o álbum foi posteriormente reeditado em CD várias vezes.
Sua grande discografia consiste em 36 álbuns de estúdio, 3 álbuns ao vivo e 7 compilações.
Silver foi inicialmente um sideman, primeiro gravando em 1950, depois um líder de (combos) grupos principalmente pequenos. Depois de deixar os Messengers em 1956, Silver liderou um ótimos grupos nos anos 60 em diante. A grande maioria das gravações de Silver como líder foi para o selo Blue Note, embora mais tarde ele também gravou para a Columbia.




(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz)


3 comentários:

Carlos Tibau disse...

Amigo Mario
É certamente um dos meus pianistas preferidos.
Valeu pela lembrança.
Forte abraço e obrigado

Takechi disse...

Major :
Grande lembrança de um dos maiores pianistas de jazz e um tremendo compositor. Acho que em vez de "...Depois de deixar os Messengers, Silver liderou um ótimos grupos nos anos 80.." voce quis dizer "...meados dos anos 50..."
Grande abraço,
Takechi

MARIO JORGE JACQUES disse...

De acordo Takechi feita correção HS deixou The Messengers em 1956 e dai em diante liderou grupos. Valeu o aviso.