Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO BUDDY DE FRANCO

27 dezembro 2018



Depois de oito décadas influentes, o grande clarinetista Buddy DeFranco, que abriu o caminho para a transição de seu instrumento do swing ao bebop, morreu aos 91 anos de idade e hoje queremos lembrá-lo mais uma vez .
Boniface Ferdinand Leonard "Buddy" DeFranco (17 de fevereiro de 1923 - 24 de dezembro de 2014), foi um dos poucos clarinetistas que tocaram o bebop, DeFranco foi descrito pelo crítico Scott Yannow como o principal músico de jazz americano em seu instrumento desde os anos 1940, até que Eddie Daniels ganhou destaque nos anos 80. 
Além de seu próprio trabalho como líder de banda, DeFranco liderou a Glenn Miller Orchestra por quase uma década nos anos 60 e 70.
DeFranco começou sua carreira como um adolescente, no final da década dos anos 30 começou a admirar Artie Shaw e na década de 40 participou nas bandas de Gene Krupa, Tommy Dorsey e Charlie Barnet. Na década seguinte, ele se juntou ao septeto de Count Basie. Ele gravou e participou de shows com algumas das celebridades da época, como Frank Sinatra, Billie Holiday, Tony Bennett, Ella Fitzgerald, Nat King Cole, Oscar Peterson e Art Tatum.
Quando Charlie Parker e Dizzy Gillespie (entre outros) começou a "bop revolução" Buddy DeFranco estava interessado imediatamente e formou um quarteto para desenvolver esse estilo com Art Blakey, Kenny Drew e Eugene Wright. Ele excursionou pela Europa e em 1954 Norman Granz, produtor de "Jazz At The Philharmonic", juntou-se a ele com Oscar Peterson e Art Tatum, com quem gravou sessões históricas.
Nas décadas seguintes, ele trabalhou principalmente na televisão, incluindo o seu próprio show, mas continuou dirigindo conjuntos de jazz, especialmente com Terry Gibbs nos anos 80 e 90. Trabalhou também com músicos de jazz da "West Coast" no estilo cool-jazz.
Em sua carreira, ele recebeu inúmeros prêmios e honras. Em 2007, ele ganhou o prêmio mais prestigiado dos EUA para músicos de jazz, NEA (National Endowment for the Arts)
Buddy DeFranco deixou um legado jazzístico de mais de 160 álbuns gravados.

(Traduzido e adaptado do blog  Noticias de Jazz)

4 comentários:

Takechi disse...

Grande talento, com solos maravilhosos e criativos. Grande lembrança, Major.
Abraços,
Takechi

Takechi disse...

Aliás, será que ele apareceu na lista dos melhores solos de jazz?

MARIO JORGE JACQUES disse...

Takechi, infelizmente não, deveria aparecer em qualquer lista, é um excelente jazzísta, mas aquela lista é muito fajuta.

Carlos Tibau disse...

Amigo Major
Eu sempre quis tocar clarinete e o Buddy é um ícone do instrumento pra mim.
Valeu.
Abraço.