Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

MEXENDO NA DISCOTECA OU THE CHET I LOVE.

16 maio 2018


Em uma nova passada pela minha discoteca deparei com um álbum de uma escola com a qual sempre fui encantado, a West Coast. Só tinha “cobra” lá. Um som fino, requintado, e eu até diria, hipnotizante. As formações das bandas, os arranjos, as linhas melódicas transformaram esta escola, em minha opinião, em um dos estilos do Jazz mais charmoso. Passando pelos Lps na estante, encontrei um que, me lembro bem, ouvi muitas, muitas vezes. Chet Baker & Crew. Se você quisesse conquistar uma garota era só colocar o Chet na “vitrola” e zas. Era garantido. Junto com o vinho e o papo vinha aquele som de fundo, envolvente, aveludado e único.
Os solos em todo o álbum são muito bem construídos, como os do Phil Urso que, aliás, preciso ouvir mais, e os do Bobby TImmons, que sempre foi um dos meus pianistas preferido, sem falar do próprio Chet.
Este vinil foi gravado no Forum Theatre em julho de 1956 em Los Angeles com:    
Bass – Jimmy Bond
Drums – Peter Littman
Piano – Bobby Timmons
Tenor Saxophone – Phil Urso
Timpani [Chromatic] – Bill Loughbrough* (tracks: 1, 9, 12)
Trumpet – Chet Baker
Deixo abaixo a faixa intitulada “Medium Rock” e espero que vocês gostem.
Forte abraço.




6 comentários:

MARIO JORGE JACQUES disse...

Caro Tibau possuo este LP sensacional e foi um dos 10 primeiros de jazz que comprei certamente. A data de lançamento do disco foi 1956. E mais ou menos em 1957 comecei no jazz comprando discos na loja Commodore da praça Saens Pena na Tijuca. Eta...bons tempos. Valeu Tibau.

Carlos Tibau disse...

Amigo Mario
Comprei na Commodore alguns 45rpm de Jazz importados e guardo com carinho.
Obrigado pela visita
Forte abraço.

Nelson disse...

Na mosca. Este LP deve estar em toda estante de matérias de fans do estilo. Tenho-o entre os do estilo que cativou todos nós que vivemos essa época. Chet, Mulligan e Getz estão sempre presentes , juntamente com Shroty Rogers, os Condoli e Shelly Manne.
Obrigado pela colocação de Chet aqui, como uma lembrança de "bons tempos" inefáveis para os que viveram essa época.

Abç.
"Nels"

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Prezado TIBAU:

Bela postagem, bela gravação.

Carlos Tibau disse...

Amigos Nelson e Pedro
Valeu pela visita e comentários.
Abraço

MauNah disse...

Mestre Tibau, que boas lembranças vc trouxe! Essa capa de disco do Chet estava entre as de que me lembro ficarem sobre a caixa da Webcor Coronet, a vitrola que ficava no quarto que eu dividia com meu irmão, 13 anos mais velho, que já ouvia jazz aos 17, 18 anos. Junto com um Time Out e outro do Centésimo Concerto Dominical no London Palladium, ambos do Dave Brubeck Quartet, e mais um do Gerry Mulligan cuja capa me escapa na memória visual, era o meu pequeno universo de audição e sem saber, aprendizado. Fui ficando cada dia mais interessado no som grave do barítono do Mulligan que contrastava com os agudos do Chet. Mas é exatamente a capa deste disco que está apagada. Já a “festa” do Chet por outro lado, está viva na memória. Obrigado.