Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO JOE TEMPERLEY

15 maio 2018



 Um dos mais proeminentes e admirados saxofonistas barítonos de jazz nos deixou há dois anos (11 de maio), aos 86 anos de idade.
JOE TEMPEREY, escocês de origem, passou grande parte de sua vida nos EUA, onde tocou em inúmeros grupos e grandes bandas. Ele começou sua carreira na Inglaterra tocando com a banda do famoso trompetista Humphrey Littelton. Em 1965 mudou-se para Nova York, onde teve uma boa recepção imediata.

Nessa década e na próxima, entre as orquestras com as quais ele atuou em concertos e gravações, incluem-se: Thad Jones-Mel Lewis, Buddy Rich, Woody Herman e Jazz Composer´s Orchestra. 

Em 1974, ele substituiu o aclamado Harry Carney na Orquestra Duke Ellington (falecido a 8 de outubro). Depois disso, Temperley foi figura cativa no assento do sax barítono na Jazz at Lincoln Center Orchestra, dirigida por Wynton Marsalis (com o qual pouco antes de morrer compartilhou solos e com as novas gerações como por exemplo - Melissa Aldana). Temperley ficou com esse grupo por 30 anos.
Em outubro de 2015, a Jazz at Lincoln Center Orchestra, prestou homenagem em reconhecimento ao seu talento e ao longo tempo com esse grupo.

Seu som ao sax barítono e seu jeito de improvisar, era muito pessoal, com destaque para a beleza e o calor de suas frases. É fácil reconhecer quando você está ouvindo e não confundi-lo com um punhado de outros saxofonistas barítonos que se destacaram em jazz, como Harry Carney, Serge Chaloff, Gerry Mulligan, Pepper Adams, Ronnie Cuber, Gary Smulyan ou John Surman.

Temperley, que foi eleito várias vezes como o "melhor saxofonista barítono" para várias revistas, foi um grande promotor da educação musical no campo do jazz e ensinou na famosa Escola de Estudos de Jazz da Juilliard.



(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz)

2 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

Todas as homenagens são válidas para esse MESTRE do barítono, cujo som pessoal e inconfundível tanto nos alegrou.
Bela postagem ! ! !

Carlos Tibau disse...

Amigo Mario
Uma justa homenagem.
Obrigado pelo post
Abraço