Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO LENNIE TRISTANO

08 outubro 2017

Cego desde sua infância, Leonard Joseph "Lennie" Tristano (19 de março de 1919 - 18 de novembro de 1978) foi um pianista, compositor, arranjador e professor de improvisação de jazz americano. Ele tocou nos estilos, Cool, Bebop, Post Bop e Avant Garde. Ele teve uma grande influência sobre Lee Konitz e Bill Evans.
Tristano estudou em bacharelado e mestrado em música em Chicago antes de se mudar para a cidade de Nova York em 1946. Tocou com os principais músicos do bebop e formou suas próprias pequenas bandas, onde mostrou alguns dos seus primeiros interesses  interação contrapontual  de instrumentos, flexibilidade harmônica, e complexidade rítmica.
As inovações da Tristano continuaram em 1951, com as primeiras gravações de jazz, e dois anos depois, quando gravou uma peça de piano solo improvisada atonal que se baseou no desenvolvimento de motivos e não em harmonias. Ele se desenvolveu mais através de polirritmos e cromatismos na década de 1960.
Tristano começou a ensinar música, especialmente a improvisação, no início da década de 1940, e em meados da década de 1950 estava concentrando-se no ensino de preferência quanto ao desempenho improvisacional. Ele ensinou de forma estruturada e disciplinada, o que foi incomum na educação do jazz quando começou. Músicos e críticos variam na avaliação de Tristano como músico. Alguns descrevem seu toque como frio e sugerem que suas inovações tiveram pouco impacto; outros afirmam que ele foi uma ponte entre o bebop e mais tarde, formas mais livres de jazz como o avant-garde, e afirmam que ele é menos apreciado do que deveria ser porque público e críticos achavam difícil classificá-lo e porque não escolheu e se preocupou em comercializar.
Até certo ponto não muito famoso, mas foi admirado por músicos e seguidores de jazz de seus dias até hoje. Seu estilo era muito pessoal e isso é demonstrado no seguinte vídeo, no qual ele toca piano apenas fazendo algo que era muito característico: frases de baixo com a mão esquerda para acompanhar sua improvisação.
Lennie Tristano (pi solo) TANGERINE (Johnny Mercer / Victor Schertzinger)-

Tivoli Gardens Concert Hall, Copenhagen, Dinamarca, 31/outubro/1965

(traduzido e adaptado do blog NOTICIAS DE JAZZ)

Um comentário:

Anônimo disse...

Tristano era ótimo, gênio, porém não tanto reconhecido devido a suas estruturas complexas mas geniais. É só ouvirmos com bastante atenção. Tenho quase todas suas gravações. Aliás uma caixa da Mosaic é sensacional.
Carlos Lima