A edição de agosto da prestigiada
revista de jazz "Down Beat" trará a lista dos vencedores deste ano na
votação de seus críticos relacionados internacionalmente.
O Big vencedor deste ano: a
relativamente nova vocalista — Cécile McLorin Salvant — foi quem ganhou o maior
número de categorias, incluiu "Cantora" e "Jazz Album of the
Year".
O guitarrista Jim Hall (o
"poeta do violão") tornou-se parte da "Wall of Fame",
juntamente com Bing Crosby e Dinah Washington.
Outros músicos que se destacam na
seleção dos críticos são o saxofonista Joe Lovano e a bandleader, compositora e
arranjadora Maria Schneider.
A histórica categoria “Album of
the Year" foi vencida por Miles Davis com "At The Filmore Miles:
Miles Davis 1970 The Bootleg Series, Vol. 3".
Gregory Porter foi batizado de "Músico
do Ano" e "Melhor Vocalista Masculino".
Maria Schneider ganhou em três
categorias: "Compositor do Ano", "Arranjador do Ano" e
"Melhor Big Band".
Wayne Shorter vence como melhor "Grupo
do Ano"
Além dos músicos citados acima,
os seguintes são os que tomaram o primeiro lugar em cada uma das categorias
instrumentais:
Trompete:
Ambrose Akinmusire;
Trombone:
Wycliffe Gordon;
Sax soprano:
Jane Ira Bloom;
Sax tenor:
Kenny Garrett e Joe Lovano;
Sax barítono:
Gary Smulyan;
Clarinete:
Anat Cohen;
Flauta: Nicole
Mitchell
Piano: Vijay
Iyer
Teclados:
Robert Glasper;
Órgão: Dr.
Lonnie Smith;
Guitarra:
Bill Frisell;
Contrabaixo: Christian
McBride;
Baixo
elétrico: Stanley Clarke;
Violino: Regina
Carter;
Baterista: Jack
DeJohnette;
Vibrafone: Gary
Burton;
Percussão:
Hamid Drake;
Instrumentos
diversos: Bela Flek;
Selo
fonográfico: ECM;
Produtor: Manfred
Eicher;
Banda de
blues: Buddy Guy.
(adaptado do Noticiero de Jazz de
Pablo Aguirre)
Um comentário:
Despertado pelo post, saí à cata da Cecile Salvant que, mesmo sem ter lido nada (ô falta de tempo pra fazer coisas boas), me parece uma oriunda de New Orleans, pelo nome e amplo domínio das levadas no disco Woman Child.
Ao ouvir, notei que tem muita qualidade vocal, e percebi aqui e ali - e que a valorizam, ok, o comentário não é crítico - de passagens pelos timbres da jovem Ella, que adoro mais do que qualquer outra, de Billie e até de uma branquela que só gravou um disco na vida (do qual gosto muito), chamada Thelma Gracen.
Acho que vai firmar um timbre seu e tem potencial para de fato, ser uma grande cantora de jazz, desde que não seja cooptada, claro, para trabalhos mais comerciais e rentáveis.
Os críticos da Down Beat acertaram na mosca, nesta, na minha humilde opinião.
Abraços.
MauNah
Postar um comentário