Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

HOMENAGEM A FREDDIE GREEN – FARIA HOJE 103 ANOS

31 março 2014

Após a morte de seus pais Freddie Green com 9 anos deixou sua cidade natal, em Charleston, Carolina do Sul no final de 1920 e mudou para Nova York para ficar com sua tia e continuar a escola. Ainda adolescente época em que tocava guitarra em vários clubes da cidade para ganhar dinheiro onde ele iria ser descoberto pelo caçador de talentos - John H. Hammond. Percebendo o seu enorme potencial Hammond apresentou o jovem artista a Count Basie.  Basie levou Green sob séria consideração e o convidou a participar de seus shows em 1937, e logo lhe ofereceu emprego fixo em sua orquestra. Para os próximos 50 anos Freddie Green tornou-se uma parte essencial da orquestra como guitarrista de ritmo, sólido e que raramente executou solos. Lembrado por ser o mestre em manter constantemente um nível de controle cuidadoso, tocando em cada batida em sincronia com a bateria , para não interferir ou dominar seus companheiros de banda. Green certa vez disse: — " Você nunca deve ouvir a guitarra por si só, deve ser parte da percussão e por isso deve soar como o baterista está tocando e então faço os acordes”.
 
Após o falecimento de Basie, Freddie Green continuou na orquestra, vindo a falecer em 1/março/1987 a exatos 25 dias antes de poder comemorar 50 anos na orquestra de Count Basie !

2 comentários:

Nelson disse...

A orquestra de Basie era "uma Instituição" e Freddie fazia parte dela.No Brasil, acredito que sòmente Severino Araújo conseguiu fazer algo como tal, como orquestrador.
Se Carlyle pudesse rescrever "Os Heróis" novamente,podem considerar que Freddie Green seria citado. Uma vida dedicada ao jazz como "rhythm guitar"

"Nels"

Anônimo disse...

Estimado MÁRIO JORGE:
Bela lembrança e amanhecer ouvindo BASIE é sempre sinal de um bom dia ! ! !

APOSTOLOJAZZ