Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

BATERIAS & BATERISTAS – Parte VIII

30 março 2014



TRABALHO DE PESQUISA DE NOSSO EDITOR NELSON REIS

1 – O ESTUDO ( I ) – AFINIDADE

Todos sabemos que nada se faz em nossa vida, sem o aprendizado de estudo, o conhecimento e a prática. Em qualquer atividade a qual o ser humano se dedica, esses fatos se comprovam, mormente na atividade musical.
Todos também sabemos, que há sempre um momento de aprendizado, que evolui ao companheirismo do mestre, e a fraternização do mestrado. É muito comum, ao ouvirmos um principiante qualquer e, reconhecermos através de suas execuções iniciais “a influência do Mestre” ou “ídolo” que ministrou ensinamentos em seu instrumento. Seja através da entonação, fraseado, técnica ou solos.
Existem alguns casos em que a identidade é tal que o mestre ou o “ídolo”, podem ser confundidos quando somente ouvidos. Quem viveu os anos 50 e 60, passados no Rio de Janeiro, há de se lembrar de um excelente músico jazzista — Jorginho (Jorge Ferreira da Silva) – de saudosa memória - executante de sax-alto (e também flauta). Era um profissional exímio, que gravou junto a outros não menos famosos saxofonistas, como Aurino (sax-barítono), Cipó (sax-tenor e maestro) e a Juarez Araújo (sax-tenor) e que tinha como seu “verdadeiro ídolo”, no instrumento, o saxofonista de jazz Lee Konitz.
Quando Lee Konitz esteve no Brasil, chegou a externar em conversa que “às vezes, não sabia se era ele ou Jorginho que estava tocando”. Tornaram-se grandes amigos, se correspondiam e, se admiravam mutuamente, enquanto Jorginho  ainda estava no meio musical.

Não há fotos de JORGINHO, pelo menos conhecida na mídia. Ao lado talvez o álbum de maior sucesso, um LP datado de 1963 com os seguintes músicos:


Alto Saxophone – Jorginho e lider
Baritone Saxophone – Aurino
Bass – Paulo
Drums – Plinio
Guitar – Jose Menezes
Percussion – Plinio
Piano – Fats Elpidio


 2 - O ESTUDO (II) – AMBIÊNCIA

Como qualquer outro profissional instrumentista, o baterista “casa-se com o instrumento”
É comum encontrá-lo, especialmente na fase de aprendizado, em companhia de um par de baquetas, exercitando-se em qualquer lugar que se lhe permita. Liga-se à ambiência do instrumento através de outros bateristas, clubes ou escolas de percussão, catálogos e revistas especializadas e, em apresentações de colegas ou de profissionais do seu instrumento, os quais admira.
Assim, o aprendiz e/ou profissional passa a dedicar-se ao instrumento e a tudo quanto a ele se relaciona.

3 – O ESTUDO (III) – FONTES

O aprendiz que se interessa por bateria procura um profissional reconhecido no instrumento para tomar aulas particulares, em Conservatório ou em ambas circunstâncias.
Os mestres e profissionais categorizados, tem seus “Métodos de Estudo”, de suas próprias autorias ou indicam ao aluno, qual ou quais ele poderá seguir na orientação técnica dos exercícios aplicados.
Atualmente, as “vídeo aulas” alicerçam o aprendizado e, quase todos os conceituados instrumentistas tem a sua vídeo-instrução para encaminhamento complementar de seus alunos.
Em uma de nossas andanças na cidade de Nova York, entramos em uma loja especializada em instrumentos musicais e vimos um desses vídeos, que – na época – era ainda em VCR. Julgamos ser um excelente acessório para quem se interessasse pelo assunto. Entramos e perguntamos o preço e a resposta do atendente foi imediata:
- Cem dólares. É o preço de metade do custo de uma hora de aula pessoal com “esse sujeito” e, o tempo de duração é, exatamente, não mais que isso.

Nome do sujeito: Dave Weckel




3 comentários:

Anônimo disse...

Estimado NELSON:
Segue o curso para nosso aprendizado do universo da bateria.
Belo trabalho e grata lembrança do grande Jorginho.

APOSTOLOJAZZ

Nelson disse...

Ainda com respeito à AFINIDADE com relação à bateria, lembramos que o baterista de jazz ("underated")Chuck Flores, foi aluno de Shelly Manne e por sua identidade com o Mestre entrou pr'a banda de Woody Herman como seu substituto. Seu trabalho pode ser ouvido na "Road Band" de W.Herman gravação nacional Capitol nª T-658(High Fidelity Recording)

Abçs.
"Nels"

Anônimo disse...

olha o que nos prega a vida ou a morte sei lá! o pobre do Freddie Green por 25 dias não pode comemorar fato extraordinário, 50 anos sentado na estante de só banda! bela homenagem Major
Carlos Lima