Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

NESTE SÁBADO – 31 DE MARÇO DE 2012

29 março 2012

CEJ_GDG_31_03 webCompanhia Estadual de Jazz convida Guilherme Dias Gomes
Com um pé no sambajazz o outro no puro jazz norte-americano, o trompetista Guilherme Dias Gomes se apresenta como convidado da Companhia Estadual do Jazz neste sábado, 31 de março, no VIZTA. O repertório será composto de standards do jazz internacional com o tempero carioca, já uma característica do estilo da CEJ.
Guilherme é inspirado pelo estilo hard bop da lendária banda The Jazz Messengers, do baterista Art Blakley, pela qual passaram muitos trompetistas famosos.Começou a estudar piano aos seis anos e trompete aos 12. Fã dos trios de bossa nova na adolescência, em 1974 licenciou-se em música pela Uni-Rio, em 1978 embarcou para os Estados Unidos e se aprofundou nas origens do jazz na tradicional Berklee College of Music.

QUINTAS AUMENTADAS

A patir de hoje (29) e todas às quintas, a partir das 18:30, o Cais do Oriente inicia um projeto semanal chamado Quintas Aumentadas, abrindo um novo espaço para o jazz carioca. Por enquanto, a programação prevê apresentações para os próximos três meses, sob a orientação do pianista Marcos Resende, um dos proprietários da elegante e simpática casa. Ingressos, R$ 35,00. O show de hoje, que abre o projeto, trará o quinteto do baterista Paschoal Meirelles. O Cais do Oriente fica no centro, Rua Visconde de Taboraí, Nº 8. Informações e reservas, 2233-2531.

MAIS NOTÍCIAS DE MESTRE LULA

25 março 2012

Amigos, Lula está no quarto passando bem e se recuperando dentro do esperado. acabei de falar com êle e mandou um abraço a todos os cjubianos.

INFORME SOBRE MESTRE LLULLA

21 março 2012

Dona Lucia, esposa do Lula me autorizou a postar informação sobre a saúde de nosso mestre Lula. A cirurgia correu bem dentro do previsto apesar de longa. Lula está na UTI, tranquilo e já iniciando alimentação o que é uma boa. A previsão para ida para um quarto é sexta ou sábado. O Dr. Luiz Augusto, cardiologista, amigo nosso e médico do Lula passou um quadro difícil, porém bastante favorável. É isso amigos, continuamos rezando pelo nosso querido companheiro.

Coleção "Mitos do Jazz", Abril Coleções

17 março 2012

Volume 6 - Chet Baker
Em circulação nas bancas o volume 6 da coleção "Mitos do Jazz", já indicada com restrições por Mestre LULA em postagem anterior (??porque "Glenn Miller" ao invés de "Tommy Dorsey", ?? porque "Chick Corea" ao invés de "Erroll Garner", ou "Bill Evans", ou "Bud Powell", ou "Earl Hines" ou ......??).
Nesse volume (página 17) o autor do texto afirma que além de gravação pirata no "Trade Winds Club" da Califórnia não existe nenhuma outra gravação de Parker e Chet tocando juntos.
Temos ai 02 enganos, sendo que o primeiro é o fato de que a gravação nada tem de "pirata", já que foi lançada comercialmente no estojo "Bird" (volumes 12/13) e, também, no Brasil e dentro da coleção "The Jazz Masters - 100 Anos de Swing", volume 19, Folio Collection. Trata-se da gravação em 16/junho/1952 dos temas "The Squirrel", "Irresistible You", "Indiana" e "Liza", com Chet ao trumpete, Parker e Sonny Criss nos saxes-alto, Al Haig no piano, Harry Babasin no contrabaixo e Lawrence Marable à bateria (na faixa "Indiana" o pianista é Russ Freeman).
O segundo engano é o fato de que Chet voltou a gravar com Parker em quinteto (os dois mais Jimmy Rowles no piano, Carson Smith no baixo e Shelly Manne à bateria), no ano de 1953, dia 05/novembro, na "University Of Oregon" ("Ornithology", "Barbados" e "Cool Blues"), gravação lançada no estojo "Bird", CD volume 17.



E é só !

COLUNA DO MESTRE LOC, NO JB DE 25/2

13 março 2012

TEMAS DE HERMETO E TONINHO HORTA EM DOIS CDS
Por Luiz Orlando Carneiro

Há quase um ano, esta coluna foi dedicada ao baterista carioca Duduka Da Fonseca — radicado em Nova York desde 1975 — por ocasião do seu 60º aniversário, celebrado em quatro “noites de gala” no Jazz Standard, um dos top jazz clubs de Manhattan. E ele aqui está de novo, desta vez em razão do seu mais recente CD, gravado no Rio, em agosto de 2009, e lançado nos Estados Unidos em novembro último: Duduka Da Fonseca Trio plays Toninho Horta (Zoho). O trio em questão é integrado por dois outros músicos excepcionais (Duduka os chama de “fabulous”): o pianista carioca David Feldman, 31 anos, bem conhecido da turma novaiorquina, e o baixista gaúcho Guto Wirtti, 29.

O disco é o terceiro do baterista-líder para o selo de Jochen Becker, que o qualifica muito apropriadamente de o Latin-Jazz label with a distinctive New York vibe. Os anteriores foram Samba Jazz in Black and White (2005), com Anat Cohen (clarinete, saxes), Hélio Alves (piano), Leonardo Cioglia (baixo), Guilherme Monteiro (guitarra); e Forests (2007), com Alves e Nilson Matta (baixo).

O novo álbum de Duduka contém nove faixas: a animada Aqui, oh! (6m30); a romântica Bicycle Ride (4m15), em tempo médio; a balada Moonstone (4m15), introduzida pelo arco do baixista; a valsante Francisca (4m15); De Ton pra Tom (4m45) — tema em homenagem a Jobim, é claro — Waiting for Angela (5m) e Luisa (5m50), tratados com ênfase naquele langor melódico típico da bossa nova, mais as acentuações rítmicas de Duduka, “escovando” os snare drums ou tinindo os pratos; Aquelas Coisas Todas (7m50) e Retrato do Gato (4m15), em tempo rápido, particularmente envolventes em termos de interplay, assim como Aqui, oh!. O piano de Feldman, mais do que cativante, é hipnótico, em qualquer andamento. Duduka é avesso a exibições solitárias de técnica, mas brinda os admiradores com dois solos (Aqui, oh! e Retrato do Gato).

Outro ótimo lançamento recente de samba jazz (jazz com molho de samba, e não samba com sotaque jazzístico) é o CD Essentially Hermeto (Sunnyside), com o conjunto JazzBrasil do vibrafonista Erik Charlston — músico de formação clássica nascido em Chicago, que se sente igualmente à vontade como percussionista da Orquestra Filarmônica de Nova York ou liderando o seu sexteto no Dizzy’s Club.

Os demais músicos do JazzBrasil são o brilhante saxofonista (flautista e clarinetista) Ted Nash, o pianista Mark Soskin (ex-sideman de Sonny Rollins), o baixista Jay Anderson e os brasileiros Rogério Boccato (bateria) e Café (percussão).

Em Essentially Hermeto, o Bruxo assina seis das oito faixas, já que Egberto Gismonti é o autor de Frevo Rasgado (5m30), um eletrizante duo piano-vibrafone, e Paraíba (3m40), cantado em português pelo líder, nada mais é do que uma homenagem a Luiz Gonzaga, o Rei do Baião, de saudosa memória.
Logo na peça de abertura do CD, Vale da Ribeira (6m25), o grupo exibe muita disposição e afinidade, com realce para o sax alto à la Phil Woods de Nash e o vibrafone do líder. O irresistível chorinho Rebuliço (4m45) é desenvolvido na combinação clarinete-marimba; Santo Antônio (7m), lembrança de uma festa junina na cidade natal de Hermeto, tem tratamento bem bucólico, com realce para o vibrafone de Charlston, ao fundo o piano de Soskin e a flauta de Nash; Essa Foi Demais (7m20), na batida do maracatu, é bem percussiva, com introdução de Café no berimbau e o líder solando na marimba; a Melodia de Hermeto (9m) é trabalhada na combinação flauta-vibrafone; Viva o Rio de Janeiro (6m25), como indica o título, é uma celebração do samba carioca, com Nash mais uma vez empolgante no sax alto.
Nas notas que escreveu para o disco, Erik Charlston sublinha que a música de Hermeto é cheia de “energia, originalidade absoluta, audácia e beleza”. Em Essentially Hermeto, ele e seus parceiros mostram-se à altura do desafio de jazzificar a música do Bruxo.

UM BRUBECK DO BAÚ

12 março 2012

Acaba de ser lançado um álbum inédito do legendário quarteto de Dave Brubeck, gravado em 26 de dezembro de 1967. A história é a seguinte: não se sabe porque as fitas da gravação não foram para a Columbia e ficaram com o próprio Brubeck, que as guardou num armário. Diz a notícia que ano passado, Russell Gloyd, um amigo do pianista, ao examinar as fitas concluiu pelo seu valor histórico e convenceu Brubeck a levá-las para a Columbia objetivando o seu lançamento em disco. Surgiu então esse “The Last Time Out”, concerto gravado ao vivo em Pittsburgh, cuja capa segue em linhas gerais as dos históricos álbuns “Time Out” e “Time Further Out”. Os músicos são Dave Brubeck, Paul Desmond, Eugene Wright e Joe Morello.

DIANA KRALL “NA ESTRADA”

A pianista e cantora canadense Diana Krall inicia no dia 22 de março uma longa “tournée”, na qual tocará em quarenta cidades americanas e em seguida em algumas capitais européias. Além disso ela participará de alguns festivais no Canadá. Seus companheiros serão o guitarrista Anthony Wilson, o baixista Bob Hurst e o baterista Karriem Riggins.

ANDRÉ PREVIN NO BRASIL

A notícia foi publicada em “O Globo”, na coluna de Ancelmo Góes. O maestro virá reger a O.S.B. no mês de novembro. Embora venha mostrar o seu lado erudito, bom seria que alguém conseguisse que Previn mostrasse sua arte pianística no Jazz, atuando em trio. Um bom empresário conseguiria isso. Vamos torcer.

ACIDENTE MATA JOE BYRD

08 março 2012




Em acidente de carro, ocorrido em 6 do corrente quem veio a falecer foi o contrabaixista Joe Byrd, irmão do guitarrista Charlie Byrd. Joe fez parte do trio do irmão em suas principais gravações, inclusive com Stan Getz. Tinha 78 anos. RIP

LOU COLOMBO MORRE EM ACIDENTE



À exemplo de Clifford Brown, o também trompetista LOU COLOMBO foi vitimado em um acidente de automóvel na Flórida, no ultimo dia 3, aos 84 anos de idade. Embora pouco conhecido por aqui Colombo teve uma carreira movimentada, tendo tocado nas bandas de Dizzy Gillespie, Perez Prado Buddy Morrow e Dick Johnson.
Liderou pequenos conjuntos e também gravou alguns álbuns,sendo que destacamos o seu “I remember Bobby”, onde presta homenagem a Bobby Hackett. Seus companheiros nesse CD foram o pianista Dave McKenna, o guitarrista Gray Sargent,o baixista Phil Flanigan e o baterista Keith Copeland. Colombo tinha como característica usar apenas uma das mãos quando tocava o instrumento. Sobre ele assim se expressou Dizzy Gillespie : “Lou Colombo is what call a trumpet painter.He resolves. He starts playing and the notes keep going, but the chords keep changing all the time . This guy’s amazing”

FALECEU FRANK MAROCCO



Pouco conhecido por aqui o acordeonista Frank Marocco faleceu em 3 do corrente, aos 81 anos de idade. Além do acordeon, Marocco tocava piano,compunha e arranjava. Em sua biografia consta que tocava todos os gêneros de música mas,tinha predileção pelo Jazz.
Foi, junto com com Art Van Damme, o acordeonista que mais gravou e no Jazz tocou com músicos famosos como Ray Brown, Jeff Hamilton, Zoot Sims, Joe Pass, Herb Ellis, Harold Jones, Conte Candoli e Richard Galliano, além da Chicago Pops Orchestra. RIP

MAIS SEIS FESTIVAIS NO LINCOLN CENTER




Foi anunciada a criação de mais seis festivais de Jazz que terão por títulos : “John Coltrane”, “Dizzy & Bird”, “Duke Ellington”, “Chick Corea”, “Birth of the cool” e “Best of Blue Note”.
Esses festivais integrarão a programação comemorativa dos vinte e cinco anos do “Lincoln Center”, que inclui também um intenso programa educacional de exposições e outros eventos relacionados com o Jazz. Tudo sobre a direção de Wynton Marsalis.

JOE LOVANO NA ESPANHA



O saxofonista Joe Lovano está na Espanha onde articipará do “V Ciclo de Jazz 1906”, que teve início no final do mês passado. Lovano tocará em Madrid e Santiago de Compostela. Seus acompanhantes serão o pianista Salvatore Bonafede, o baixista Pete Scavov e o baterista Francisco Mela.

OUTRO DO RAF, SOBRE MARY LOU WILLIAMS

07 março 2012

Em continuação da republicação de artigos escritos pelo Mestre Raf, segue-se este sobre a magistral pianista, verdadeiro pilar do conhecimento, amor e dedicação ao jazz. Tal qual o nosso decano, que, no entanto só não toca piano.

MARY LOU WILLIAMS – A PIANISTA ADMIRADA E CULTUADA POR TODOS

No mundo do jazz em que os homens predominam, algumas mulheres de trajetórias marcantes brilharam com seu talento, categoria e criatividade. Uma dessas grandes figuras foi a pianista, compositora e arranjadora Mary Lou Williams (1910/1981), considerada a primeira instrumentista famosa no jazz, sempre elogiada e respeitada por astros do quilate de Duke Ellington, Benny Goodman, Thelonious Monk, Dizzy Gillespie, Charlie Parker, Bud Powell e Tadd Dameron, entre muitos outros. Mary nasceu em Atlanta, Georgia, e seu verdadeiro nome era Mary Elfrieda Scruggs. Desde cedo revelou-se uma criança prodígio em Pittsburgh, onde viveu algum tempo e aprendeu a tocar piano. Embora ainda sem prender-se a um estilo em particular, ela marcou significativamente sua carreira no jazz alcançando um status bem acima das demais instrumentistas que atuaram na música dos músicos. Sobre seu estilo, ela declarou: “Na verdade, eu mudei de estilo experimentando vários caminhos até encontrar o que buscava”.

Consta que ela compôs centenas de peças de jazz e sacras e gravou cerca de 100 discos. Ela sempre declarou que sua vida era guiada em dois planos paralelos: seu amor por Deus e seu amor pelo jazz. Entre suas inúmeras composições destacam-se “Camel Hop” (gravada por Benny Goodman), “Froffy Bottom”, “Little Joe From Chicago”, “Trumpets no End” (baseada em “Blue Skies” e gravada por Duke Ellington com uma notável batalha dos trompetistas da orquestra), “Zodiac Suite”, cuja première no Carnegie Hall, em 1945, foi executada pela Orquestra Philarmonica de New York, “Pretty Eye Baby” e “In the Land of Oo-Bla-Dee, gravada por Dizzy Gillespie.

Sua carreira profissional começou, Missouri, nos anos 20/30, como pianista, compositora e arranjadora da orquestra de Andy Kirk’s 12 Clouds of Joy, tocando blues e boogie woogies, que na época eram estilos muito populares. Sua produção de compositora foi bastante prolífica gerando as obras primas “Roll’Em”, que, gravada por Benny Goodman, contribuiu para tornar-se uma espécie de hino oficial do estilo Swing, alcançando enorme sucesso; outro tema seu muito popular entre os dançarinos dos ballrooms foi “Walkin’ and Swingin’”, cuja introdução foi aproveitada por Thelonious Monk em sua conhecida “Rhythm-a-Ning”. Durante seu período com Andy Kirk ela casou-se com o saxofonista John Williams, de quem se divorciou mais tarde. Deixando a orquestra de Andy Kirk nos anos 40 foi para New York, onde a música fervilhava e as orquestras de jazz proliferavam. Na Big Apple, ela liderou seu conjunto que tocou muito tempo no conhecido clube Café Society, contribuindo para ela ser conhecida no meio musical, a tal ponto que seu apartamento tornou-se um ponto de encontro dos músicos de jazz, que reconheceram seu real talento, passando alguns deles a tocar suas composições. Nesse período ela casou-se com o trompetista Harold Baker Seu vasto talento de compositora e arranjadora firmava-se a cada dia e alguns críticos exaltavam suas qualidades, mas, ao mesmo tempo, ela foi invejados por alguns músicos. Por isso, nos anos 50 ela retirou-se da música convertendo-se para a religião católica em 1956; durante três anos dedicou-se com afinco à religião e converteu vários músicos que passaram a freqüentar sua igreja. Em 1957, Dizzy Gillespie convenceu-a a tocar com sua orquestra no Newport Jazz Festival. Mais tarde ela dividiu seu tempo, entre a música e a igreja até 1969, quando a pedido do padre jesuíta Peter O’Brien voltou a tocar em clubes de jazz e compondo música religiosa, incluindo a peça “Missa”, que ela tocou na famosa Saint Patrick Categral de New York, em 1975. Em 1978 ela passou a lecionar jazz na Duke University, onde formou um conjunto com 18 estudantes.

Mary Lou Williams apresentou-se no II Festival de Jazz de São Paulo, em 1980, vindo acompanhada por seu grande amigo o Padre Jesuita Peter O’Brien. Nessa ocasião, embora adoentada, sempre solicita e muito simpática, Mary Lou Williams atendeu a imprensa e o público que a procurou para os autógrafos com alegria, sempre generosa com seus agradecimentos. Foi com imensa tristeza que no ano seguinte soubemos da sua morte. Sua figura encantadora e seu sorriso perene deixaram muitas saudades nos corações dos que tiveram a felicidade de conhecê-la.

Por José Domingos Raffaelli

KIKO CONTINENTINO NO CENTRO

Na Brasserie Rosário, dos boas praças Luiz Antonio Rodrigues - o mesmo Rodrigues do antigo "Garcia e Rodrigues" - e do igualmente competente chef Fréderic Monnier, além de se dar um trato gastronomico no corpo, pode-se afagar o espírito às sextas-feiras com uma bela apresentação de samba-jazz do grupo comandado por Kiko Continentino . Vale, totalmente, uma vinda ao Centro. Bem melhor do que por este escriba, entenda o que é o grupo, pelas palavras do crítico Tárik de Souza:

"O SAMBAJAZZ é um grupo integrado pelo veterano Luiz Alves (de trios com Luis Eça e João Donato), o pianista Kiko Continentino e o também experiente baterista Clauton Sales, o 'Neguinho', que adiciona trompete ao trio (como Bebeto levava a flauta para o Tamba). O resultado é excelente, tanto na reconstrução do surrado standard do jazz 'Sweet Georgia Brown' (num trabalho de baixo com arco por Alves) quanto nas diferentes velocidades do 'Trenzinho do caipira' (Villa-Lobos) e nas remodelagens de 'Deus brasileiro' (Marcos e Paulo Sérgio Valle), 'Canção do sal' (Milton Nascimento) e 'O morro não tem vez' (Tom Jobim/ Vinicius de Moraes). Mas o melhor do trio é que seu intenso entrosamento e inventividade não se limita às releituras. Também o material da lavra dos integrantes é de abalar, como 'Maracalaxo', acoplada a 'Maracangalha' (de Caymmi) e 'Sabor antigo', ambas de Continentino, além de 'Quero-quero' e 'Praça Pio XI' (com Luizão Paiva), de Luis Alves."

Brasserie Rosário: R. do Rosário, 34 - Centro (na Praça XV, perto do Arco do Teles, atrás do CCBB); contato para reservas: 2518-3033 / 3533

MORREU RED HOLLOWAY !

05 março 2012

Quem faleceu em 25 de fevereiro foi o saxofonista Red Holloway, que contava 84 anos de idade. O público carioca teve a oportunidade de conhecê-lo, quando aqui esteve co-liderando um quinteto com o também saxofonista Sony Stitt. Do grupo faziam parte o pianista Art Hillary, o baixista Larry Gales e o baterista Bruno karr. Ótimos shows com longas “chases “ dos dois tenores nas noites de 25,26 e 27 de maio de 1979 na Sala Cecilia Meirelles. Informa a nota da Internet que ultimamente Holloway tocava mais fora dos Estados Unidos, principalmente na Europa de onde chegou recentemente. RIP

CLAIRE MARTIN - NOVO CD.

A excelente cantora inglesa Claire Martin, recentemente homenageada pelo governo britânico, irá lançar em abril , nos Estados Unidos, um novo CD no qual ela é acompanhada por músicos americanos. São eles: Kenny Barron ao piano, Peter e Kenny Washington ao contrabaixo e bateria, respectivamente, e ainda o flautista e saxofonista Steve Wilson.

Além de cantora , Claire Martin, como informamos anteriormente, é também comentarista de Jazz e apresenta programa na rádio 3 da B.B.C

FALECEU MIKE MELVOIN

01 março 2012




Foi em 22 de fevereiro que faleceu o pianista Mike Melvoin, aos 75 anos, vitimado por um câncer. Ele era natural de Oshkosh, Winsconsin e começou a tocar piano desde os três anos. Graduou-se em inglês ,em 1959, no “Darthmouth College”, mas decidiu fazer uma carreira como músico. Em 1961 mudou-se para Los Angeles e tocou com grandes músicos como Frank Rosolino, Leroy Vinnegar, Gerald Wilson,Terry Gibbs, Joe Williams e muitos outros. Trabalhou também como músico de estúdio e tocou em night clubs de Los Angeles. Foi o único músico em atividade que ocupou o cargo de presidente da Record Academy. RIP

BRIA SKONBERG LANÇA CD EM N.YORK



A trompetista e cantora canadense Bria Skonberg anunciou para abril o lançamento do álbum “So is the Day” em New York, primeiro trabalho seu a ser editado nos Estados Unidos. Bria jê é conhecida na cidade pois tem tocado nos principais night clubs e salas de concerto locais.

HOMENAGEADO GERRY MULLIGAN




A famosa Juilliard School of Music de New York prestou homenagem a Gerry Mulligan, da qual fizeram parte o saxofonista- barítono Gary Smulian e a “Juilliard Jazz Orchestra”, dirigida por James Burton. Ótima iniciativa que deve ser estendida a outros músicos, esperamos.