
Quem o conheceu e o teve como amigo sabe o quanto aproveitou desse relacionamento. Sylvio Tullio Cardoso foi o nome maior da nossa crítica musical através da coluna “O Globo nos Discos Populares”, que assinou durante muitos anos. Tinha um vasto conhecimento do Jazz, o qual transmitia com grande interesse aos que lhes consultavam. Fui seu amigo desde os tempos das “Lojas Murray” até o seu desaparecimento ocorrido em 27 de abril de 1967, quando nossa imprensa cultural ficou mais pobre.
E creiam, até hoje não teve um substituto à altura. E são passados 44 anos de seu desaparecimento. Mas, até hoje, quando estamos reunidos e falamos e discutimos Jazz, o seu nome vem sempre a tona e é reverenciado.
A ele a nossa saudade.
3 comentários:
Mestre LULA:
Bela homenagem, que nos emociona pelas saudades, jamais pela tristeza, já que SYLVIO sempre foi um CAVALHEIRO (o que é isso hoje em dia ???!!!), de humor superior e afiado escriba de classe.
Nossas saudades, que tivemos as oportunidades de lê-lo nos "Discos populares".
Mestre Llulla,
sem querer polemizar, vez que não conheci o STC senão de ouvir falar, ouso discordar e apenas da parte onde diz que "não teve substituto à altura". Versando sobre discos populares, eventualmente, sim.
Mas sobre jazz, propriamente, temos, aqui mesmo no CJUB dois "monstros", RAF e LOC que pontificaram e pontificam, respectivamente, em colunas especializadas e nos principais jornais do país.
Sem contar os nossos "monstros-sem-jornal" que são Goltinho, MaJor, Apóstolo, e por último mas nunca menos importante, você mesmo.
Grande abraço,
Realmente Sylvio foi muito importante, eu era leitor assíduo e ainda guardo recortes de discos que comentava e que eu comprava. Certo dia "desovou" um monte de 78 antigos e comprei vários (uns 20) ali na loja da São José, iniciando o conhecimento dos grandes mestres das décadas de 20 e 30 o museu de cera, naturalmente.
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