Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Aos 77, morre Paulo Moura

13 julho 2010


O músico Paulo Moura, 77, morreu no fim da noite desta segunda-feira na Clínica São Vicente, no Rio. Segundo a instituição, ele tinha linfoma (câncer do sistema linfático) e estava internado desde 4 de julho. Clarinetista e saxofonista, Moura era considerado um dos principais nomes da música instrumental no Brasil e tocou com Ary Barroso, Dalva de Oliveira e Elis Regina, entre outros. O músico nasceu em 1933, em São José do Rio Preto (interior de São Paulo) e começou a estudar música aos nove anos, incentivado pelo pai e irmãos, também músicos. Aos 11 anos, começou a tocar no conjunto de seu pai - Pedro Moura - em bailes populares. Em 1947, se mudou para o Rio de Janeiro com a família. Gravou seu primeiro CD, "Moto Perpetuo", em 1956. Moura ganhou o primeiro Grammy Latino para Música de Raiz com o trabalho "Pixinguinha: Paulo Moura e os Batutas", em 2000. E foi indicado novamente ao Grammy em 2008, na categoria Melhor CD Instrumental, como disco "Para cá e Pra Lá". Seu último trabalho foi o CD AfroBossaNova, lançado em julho do ano passado. Em 2009, ele também fez shows na Tunísia e no Equador.

......................................................

Fonte: Folha Ilustrada

......................................................

6 comentários:

Anônimo disse...

Uma perda irreparável para a música brasileira, um dos mais talentosos músicos brasileiros de todos os tempos, instrumentista virtuoso cuja criatividade levou-o a outras áreas além da música brasileira, sempre com sucesso. Sua obra das mais importantes abrange uma série de grandes realizações, cuja discografia é um dos mais valiosos legados da história da MPB instrumental.
Sempre disposto a novas experiências, enriqueceu com seu talento variadas formações instrumentais. Nos anos 90 liderou uma excelente orquestra de jazz, em cuja trajetória efêmera foi combatido pelos permanentes puristas de plantão.
Paulo Moura não foi somente um dos maiores músicos brasileiros de todos os tempos, mas um artista bem-sucedido em sua vitoriosa carreira. A verdade é que, em termos musicais, Paulo Moura só não fez o que não quis.

Nelson disse...

Meus amigos,

Lá se vái mais um ícone da nossa boa música instrumental. Seua trabalhos na área do jazz são marcantes, nas diversas execuções deixadas na cêra e em CD's, ao lado de grandes outros que também já nos deixaram e, outros tantos, que, graças aos céus, ainda se encontram em nosso convívio.
Lamentamos a perda de um músico esmerado, talentoso e de grandes "performances" que nos deixa como legado.
Descanse em paz

Nelson Reis

Anônimo disse...

Paulo Moura foi o terceiro músico das palhetas a nos deixar precocemente, ainda que aos 77 anos. Antes Jorginho e Casé dividiam com ele o mestrado do sax-alto no Jazz. Depois Moura voltou ao clarinete e partiu para o chorinho, tornando-se peça importante nessa linguagem. A primeira notícia da sua internação não dava os motivos. Assim, seu falecimento surpreendeu a muita gente, inclusive nós, até porque, Moura, em seus últimos momentos ainda levantou-se da cama, pegou o clarinete e tocou com Wagner Tiso, "Doce de côco". Grande Moura.
llulla

Anônimo disse...

É mais um dos grandes músicos da Música Popular Brasileira. Mais um expoente se foi para juntar aos demais que lá se encontram. Um instrumentista de uma simplicidade e sensibilidade que poucos tiveram a oportunidade de vê-lo tocar.
Sempre divulgador da boa música brasileira.
Lamentávelmente deixo esta minha declaração de amor a ele e a música popular brasileira.

APÓSTOLO disse...

Lágrimas de saudades da beleza que sempre nos transmitiu, jamais lágrimas de tristeza, já que PAULO MOURA, com sua técnica, sua arte total e sua serenidade, sempre nos transmitiu a alegria da música plena.

Beto Kessel disse...

Em 1976, entao com 16 anos, estava em Buenos Aires e encontrei um disco de vinil que se chamava Sergio Mendes e Sexteto Bossa Rio com Cannonball Aderley.

Este album me abriu as portas para o Jazz e para os temas de sambajazz, e entre os musicos que faziam parte do Bossa Rio estava o Paulo Moura.

Dali por diante, segui o caminho da boa musica e neste momento do falecimento de Paulo Moura, fica a lembranca deste album e do musico importante que foi Paulo Moura.

Beto Kessel