
E chegou em minhas mãos um trabalho que me fez acreditar mais em todos esses atributos, Live At Tonic é um álbum tripo gravado ao vivo em 2006 no bar em NY que dá nome ao título; bar este que não mais existe.
Neste disco McBride literalmente quebra tudo, são mais de 3 horas de música com algumas jams que ultrapassam os 30 minutos de duração com um som ousado, moderno, sobrando groove, mescla com a eletrônica, pop, com hip hop, com tudo ... improviso pra todo lado, e eu sou suspeito pra falar porquê eu gosto mesmo é de ver a casa cair.
Acompanham McBride o sax de Ron Blake tenor, soprano, baritono e flauta, Geoffrey Keezer piano e Terreon Gully bateria; e convidados mais que especiais -
Charlie Hunter e Erik Krasno (da banda Soulive) guitarras, Jason Moran piano, Jenny Scheinman violino, Rashawn Ross trompete e DJ Logic pratos de vitrola e efeitos.
Deixo 2 temas na radiola - Say Something e Sonic Tonic
Som na caixa !
4 comentários:
Great Guzz.
McBride representa uma das vertentes mais originais do contrabaixo no jazz contemporâneo. Versátil, inclusive - desde Chick Corea, passando por Sting, etc. Seus concorrentes mais diretos, sem ordem de preferência, são Patitucci e Bromberg. Comparado aos três, Ron Carter ficou chato. Hoje entendo porque o saudoso Nico Assumpção dizia que o Ron não sabia sequer afinar o seu instrumento.
Abs.
PS. Por falar em Corea(68), acabei de vê-lo em duo, ao vivo, no Umbria Jazz 2009, com Stefano Bollani(36). Espetacular!!!!!
Acrescente-se a simpatia do camarada. Sorriso fácil, sem estrelismos (pelo menos até onde eu presenciei), McBride sabe como cativar o público com sua música e com seu jeitão cool.
S O M Z A Ç O !!!
É isso aí, Mr. Guzz,
Faço minhas as palavras dos doutos JoFlávio, Salsa e Fig. O sujeito toca muito. Seu último disco (Kind Of Brown, uma homenagem a Ray Brown) é maravilhoso.
Abração!
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