Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

McBRIDE EM ALTO ESTILO

08 setembro 2009

Quando o assunto é contrabaixo atual, o nome de Christian McBride já não é mais surpresa, é unanimidade - talento, virtuosismo, é lider, é sideman, passeia no jazz, na bossa, no fusion, toca acústico e elétrico.
E chegou em minhas mãos um trabalho que me fez acreditar mais em todos esses atributos, Live At Tonic é um álbum tripo gravado ao vivo em 2006 no bar em NY que dá nome ao título; bar este que não mais existe.

Neste disco McBride literalmente quebra tudo, são mais de 3 horas de música com algumas jams que ultrapassam os 30 minutos de duração com um som ousado, moderno, sobrando groove, mescla com a eletrônica, pop, com hip hop, com tudo ... improviso pra todo lado, e eu sou suspeito pra falar porquê eu gosto mesmo é de ver a casa cair.

Um registro obrigatório que talvez não agrade os mais puristas mas com certeza vai agradar aos que gostam de um som mais fusion, com uma abordagem mais funky. Vale também pelo registro que poucos músicos e gravadoras oferecerem no mercado fonográfico, os casos de gravações ao vivo onde geralmente esperamos um broadcast de alguma rádio internacional, lógico, e uma boa alma musical para disponibilizar para nós pobres mortais a gravação, até porque não temos emissoras decentes de rádio em nossa terrinha.

Acompanham McBride o sax de Ron Blake tenor, soprano, baritono e flauta, Geoffrey Keezer piano e Terreon Gully bateria; e convidados mais que especiais -
Charlie Hunter e Erik Krasno (da banda Soulive) guitarras, Jason Moran piano, Jenny Scheinman violino, Rashawn Ross trompete e DJ Logic pratos de vitrola e efeitos.

Deixo 2 temas na radiola - Say Something e Sonic Tonic
Som na caixa !

4 comentários:

JoFlavio disse...

Great Guzz.

McBride representa uma das vertentes mais originais do contrabaixo no jazz contemporâneo. Versátil, inclusive - desde Chick Corea, passando por Sting, etc. Seus concorrentes mais diretos, sem ordem de preferência, são Patitucci e Bromberg. Comparado aos três, Ron Carter ficou chato. Hoje entendo porque o saudoso Nico Assumpção dizia que o Ron não sabia sequer afinar o seu instrumento.
Abs.

PS. Por falar em Corea(68), acabei de vê-lo em duo, ao vivo, no Umbria Jazz 2009, com Stefano Bollani(36). Espetacular!!!!!

Salsa disse...

Acrescente-se a simpatia do camarada. Sorriso fácil, sem estrelismos (pelo menos até onde eu presenciei), McBride sabe como cativar o público com sua música e com seu jeitão cool.

figbatera disse...

S O M Z A Ç O !!!

Érico Cordeiro disse...

É isso aí, Mr. Guzz,
Faço minhas as palavras dos doutos JoFlávio, Salsa e Fig. O sujeito toca muito. Seu último disco (Kind Of Brown, uma homenagem a Ray Brown) é maravilhoso.
Abração!