Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

ARNALDOS, BICÕES E "O VERDADEIRO JAZZ"

19 junho 2005

Sr. Arnaldo Bloch,

Pior do que nada aprender, só mesmo aprender errado.

Primeiro: Juarez “Teixeira” no “festão musical de (...) Wagner Tiso” (Segundo Caderno, 18/6/2005) ? Só se for outro “bicão” que lá apareceu, pois, letrado colunista, quem formou com o estelar time de violonistas e guitarristas, naquela noite, foi, salvo engano, Juarez Moreira !

Segundo: Ed Motta e Chico Pinheiro são “o verdadeiro jazz” ? Pior, seriam eles “o verdadeiro jazz” na “dinâmica” de José Domingos Raffaelli ?

Com todo o respeito, são “pérolas” como estas que fazem os até agora “calados jazzófilos” realmente se sentirem “no inferno”, lamentando que Raffaelli não mais “circule pela redação dO Globo”.

Acredite: a “dinâmica raffaelliana” nunca se prestaria a tamanhos descalabros.

Ed Motta ouve e (ao contrário do colunista) conhece jazz, realmente; mas seu pop atraente e até sofisticado não é e nunca foi jazz, quanto mais “o verdadeiro jazz”. Já o igualmente talentoso Chico Pinheiro, promissora revelação como instrumentista e compositor, nada tem de jazz, quiçá na “vociferante pompa professoral” de Bloch.

Jazz é coisa séria e escrever sobre Jazz, também.

Desculpem, mas nem mais 100 anos circulando pelas redações farão o agora “aluno” Bloch, aprender.

Afinal, embora duvide que o sempre polido Raffaelli tenha recorrido ao tal prosaísmo, eu mesmo não resisto (o meuelástico estourou”):

O jazz, definitivamente, não é para bicões e, mais do que nunca, desconfio, para poucos "Arnaldos".

Nenhum comentário: