Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Sobre o Grande Marcelink

30 novembro 2003

A chuva torrencial que desabou sobre o Rio de Janeiro, na tarde do Jazz Panorama, talvez devesse servir como prenúncio de que o Mistura Fina corria o risco de vir abaixo, visto que aquela era a mais significativa de todas as produções do CJUB até então.
Mas, voltemos um pouco no tempo.

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Meu relógio marcava precisamente 15:03 quando o celular tocou; Marcelink, na linha, ansioso por minha chegada, me aguardava na entrada do metrô da Carioca – estávamos indo ao ensaio do Adriano Giffoni Quinteto, na véspera de minha produção do VI CJL.

Ao chegarmos ao estúdio, naquele dia, tivemos a mais gentil recepção que podíamos imaginar, muito, tenho certeza, pela incontestável simpatia e elegância de Marcelink.

Obviamente, a produção foi um sucesso, e, apesar de tê-la dedicado ao Mestre JDR, não há como não dividi-la espiritualmente com o querido amigo.

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Desembarcando do metrô do tempo e de volta ao Jazz Panorama, tenho hoje a certeza que o sucesso havido nada mais representa que uma homenagem prestada pela vida, de forma justa, a esse gigantesco amigo que atende pela alcunha de Marcelink.

Tive o privilégio de assistir a parte do ensaio do Hamleto Stamato Sexteto, e ali tive a convicção de que o grupo, como um todo, apenas retrataria no palco a árdua produção idealizada e realizada. A dedicatória individual de cada música me comoveu a tal ponto, que fiquei imaginando se não seria uma homenagem de outra encarnação.

Querido Marcelink, escrevo essas linhas relembrando o carinhoso abraço que recebi de você ao chegar ao ensaio de sua produção, um abraço iniciado desde nosso encontro no metrô da Carioca, e que quero manter bem apertado até as próximas vidas.

Saravá!

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