Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

TERÇA NO CAROLINE CAFE

07 agosto 2003

Nesta última terça tive um dia daqueles! Muito trabalho, pouco dinheiro, vários aborrecimentos... Fatos normais hoje em dia para pequenos comerciantes deste país. Pois bem, nada como uma boa música no fim de noite para levantar um pouco o astral. Pensei de imediato ir à Modern Sound, que além de ficar a poucas quadras da minha casa, tem um capuccino delicioso e sempre uma boa música. Me lembrei, porém, que as terças são reservadas para lançamentos de CDs e que nem sempre o artista me agrada. Ouço então na JB FM um comercial do Caroline Cafe Centro no qual se divulga sua noite de jazz, sempre às terças. Resolvi arriscar.
Quando me preparava para sair encontrei com um amigo que resolveu me acompanhar. Lá chegando percebi que o quarteto anunciado (Wilson Meireles, Hamleto Stamato, Nei Conceição e Vitor Santiago) havia sofrido uma mudança de última hora. Nos teclados Fernado Morais e no baixo Rogério, substituiam meu amigo Stamato e o Nei Conceição. Sentamos na mesa mais próxima aos músicos. A casa estava com poucas mesas ocupadas e a maioria das pessoas parecia nem saber que um show de jazz estava para acontecer. Pude ouvir o Meirelles conversando com seus músicos e escolhendo na hora o repertório, escrevendo o set list num pedaço de guardanapo! Meu amigo não levou muita fé. Mas tudo mudou quando os caras começaram a tocar. Talvez sem a pretensão de fazer um grande show, já que claramente as pessoas presentes não estavam lá muito atentas, o quarteto começou a tocar para eles mesmos, com trocas de olhares e sorrisos e com uma cumplicidade empolgante. Tocaram Mascarade, Scrapple From The Apple, Take Five num repertório eclético mas de um total bom gosto. Eu e mais meia duzia, aplaudiamos cada solo e incentivávamos o grupo que simplesmente arrasou. O Saxofonista Vitor Santiago estava sensacional e fez meu baixo astral ir para o espaço. No final do primeiro set tive de ir, mas fui conversar com os músicos que, pasmem, me agradeceram por estar tão atento ao show e incentivá-los ao final de cada música. Eu é que os agradeci por terem me dado um começo de noite fantástico.
Na saída o garoto do som me chamou e disse para não perder as noites de sexta, pois rolava um "som muito irado, com muito rock"... Acho que ele não pescou o espírito da coisa.
A casa já estava com mais pessoas, mas o interesse pelo show era secundário. Uma pena. Terça que vem estarei lá e convido a todos que queiram ouvir um show empolgante, num lugar bem agradável para ir também.

Abraços,

Marcelink

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