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NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
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Compay Segundo (1907-2003)
14 julho 2003
Nascido em Santiago de Cuba, berço do son, inconfundível ritmo cubano, Compay Segundo aprendeu, de ouvido, a tocar violão e, mais tarde, o clarinete, além de ter criado o armónico, instrumento de 7 cordas.
Em 1942, com Lorenzo Hierrezuelo, constituiu o duo Los Compadres, onde Compay (diminutivo de compadre) tocava o armónico e fazia a segunda voz, daí seu apelido.
Tive o privilégio de conhecer Compay Segundo em março do ano passado, por ocasião do lançamento do cigarro “Romeo y Julieta”, em mega-produção que recriou um ambiente tipicamente cubano, no Copacabana Palace. Da ocasião lembro-me de uma imagem que ficará registrada em minha memória, de Compay Segundo, seu chapéu Panamá e o indefectível puro, que sempre tinha como inseparável companhia. Curiosamente, em nenhuma das vezes que fui a Cuba tive a possibilidade de estar com ele, sempre viajando pelo mundo com o “Buena Vista Social Club”.
Hoje, revendo aquele antológico documentário, lamento que a Revolução Cubana tenha abafado por décadas o poder criativo de verdadeiras usinas sonoras humanas – que, por dedicarem a vida à música, jamais se envolveram em questões políticas –, do quilate de Compay Segundo e Ruben Gonzáles. O resgate trazido em forma de película deu às novas gerações a possibilidade de constatar que a música será, sempre, o grande catalisador das relações humanas, verificação que se faz ao assistir ao show do Carnegie Hall, quando, em seu encerramento, Compay Segundo e Omara Portuondo cantam em duo a arrepiante “Chan Chan”, bandeira cubana desfraldada em pleno palco.
Hoje, triste, homenagearei a memória do Grande Compay bebendo um “ron añejo 15 años” e fumando um Cohiba Lancero, seu puro favorito.
Saravá!
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