Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

- BENNY CARTER (1907-2003) -

14 julho 2003

O grande saxofonista, trompetista, ocasionalmente pianista, compositor e arranjador Benny Carter - um dos gigantes do jazz, um dos derradeiros remanescentes da Era do Swing - cuja influência como instrumentista e arranjador se estendeu durante décadas de atuação ininterrupta, desapareceu sábado, dia 12 de Julho. Carter foi um paradigma da elegância de estilo e bom gosto, cuja sonoridade pessoal imediatamente reconhecível criou um fraseado original de sax-alto que influenciou centenas de músicos em todo o mundo.

Por coincidência, ontem, domingo, ouvi várias gravações dele, inclusive as históricas de 28 de Abril de 1937, em Paris, ao lado de Coleman Hawkins, Django Reinhardt, Stephane Grapelli, Eugene D´Hellemes e Tommy Benford.

Tive a alegria de ouví-lo ao vivo no I Festival de Jazz de São Paulo, em 1978, quando também tive a oportunidade conversar com esse gigante do jazz. Ele foi gentilíssimo e deu-me informações sobre alguns discos obscuros que gravou com o pseudônimo de Billy Cartoon para a Savoy, quando demos boas risadas pelos motivos que o levaram a trocar de nome, além de autografar meu livro e alguns LPs que levei na ocasião para essa finalidade. Ele voltou a São Paulo em 1982, e dessa temporada tenho uma fita cassete gravada numa jam session com músicos paulistas.

Benny Carter merece um extenso negrológio, mas, como a notícia pegou-me de surpresa, é com tristeza no coração que redijo estas linhas para repassar a informação.

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