Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

As noites, como idealizadas, que estarão se transformando nos concertos CHIVAS JAZZ LOUNGE:

15 maio 2003

Pensadas inicialmente como uma possibilidade de divertimento para nosso grupo de aficionados "pesados" de jazz instrumental, todos carentes de apresentações de qualidade indiscutível, vinhamos sonhando com reuniões onde se apresentariam instrumentistas do melhor nível possível, disponíveis no Rio de Janeiro (alguns sonham ainda, em incluir alguns expoentes paulistas, pela proximidade) e um programa diferente dos habitualmente apresentados nos locais que ainda abrigam o jazz na nossa cidade.

A idéia dos membros do CJUB era, portanto, a de poder unir, num local agradável e de fácil acesso, o melhor em termos de jazz aos charutos que muitos dentro da turma apreciam. Procuravam, adicionalmente, por esta "liberdade" ambiental, coisa rara hoje em dia com os diversos patrulhamentos a que as pessoas estão submetidas. Assim imaginou-se idealmente um lugar, preferencialmente um bar (onde as imposições a fumantes normalmente inexistem) onde quem quisesse poderia fumar um bom charuto durante aquelas audições, e também beber o que lhes parecesse mais convidativo. Ou alguém em sã consciência poderia imaginar jazz impoluto, sem fumaça e sem bebidas?

A política "cigar-friendly" do Restaurante (e lounge) Epitácio conquistou-nos boa parte dos corações. Seu lounge-bar, completa e profissionalmente fornido de bebidas, confortabilíssimo e com seu pessoal bem treinado, uma outra parte. A bela vista da Lagoa encarregou-se de ocupar o restante.

Esse "projeto-de-sonho" tomou corpo e estará se transformando em realidade já no próximo dia 20 de maio, com um time de músicos de nível internacional, que certamente vão se apresentar completamente à vontade, por saberem que estarão dividindo sua arte e técnica com pessoas que, como eles próprios, são amantes incondicionais do jazz - a propósito, o pianista Dario Galante, escalado para a primeira apresentação, declarou que dorme e acorda pensando em jazz -.

Estamos nos dedicando com tudo para que essa experiência se torne não apenas uma apresentação musical de jazz, mas, principalmente, um ponto de encontro de pessoas cujo espírito esteja ligado a essa sofisticada forma de manifestação musical. E, como nossa própria experiência no CJUB atesta, um fórum para formação de novas amizades, unidas em torno do que a vida tem de melhor: jazz, uísque, charutos, torneados por um papo inteligente.

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