Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

Hoje é o Segundo Aniversário do CJUB

10 maio 2004

Há exatos dois anos demarquei um sítio na vastidão da internet com o nome de Charutos em Riste, Jazz ao Fundo, Uísque no Copo. Era o início de uma experiência digital que, sob a forma de um blog, serviria para anotar, divulgar e preservar algumas opiniões, comentários e informações preciosas que vinham sendo trocadas muito freqüentemente com uns amigos, entusiasmados amantes das boas coisas da vida, dentre as quais, com destaque absoluto, estava o jazz. Como acontece até hoje, os charutos e o uísque eram para nós perfeitos coadjuvantes para as audições jazzísticas, numa questão de cumulação de prazeres. Que, quantos mais e concomitantemente, melhor.

Ao longo desses dois anos deixamos o título inicial, em nome da simplificação e do bom gosto, para adotar o de CJUB, para Charutos, Jazz, Uísque e Blog, cujo logotipo remete imediatamente a "club". E de três ou quatro aficionados iniciais chegamos a uma confraria que, hoje, conta com 16 ou 17 membros - há convites a co-editores no ar, dependendo apenas de aceitação cibernética para se efetivarem - das mais variadas qualificações profissionais, porém ligados, na essencia, pelo jazz.

O ecumenismo e a liberdade de expressão atingidas nesse grupo são raro exemplo de democracia plena. As divergências são todas elas positivas, gente querendo mostrar que determinado evento jazzístico, em qualquer mídia de seu conhecimento, é superior a algum outro em algum quesito. E todos recebem a categorização de "imperdíveis". Isso funciona muito bem no enriquecimento cultural jazzístico do grupo, pois desperta a vontade de ouvir ou ver o que ainda não se viu, para que se possa opinar adequadamente. Além do que reina uma generosa troca de discos e DVDs, até ontem "inimprestáveis", mas que hoje entram na roda em vista do espírito de aculturação jazzística que permeia a confraria.

Ainda no primeiro ano tivemos o prazer de ver juntarem-se a nós dois grandes repositórios de conhecimento, experiências e vivências junto ao universo do jazz, com sua histórias saborosas, os mestres Raffaelli (José Domingos) e Coutinho (Arlindo). Hoje, estamos namorando firme um terceiro guru que, por falta absoluta de tempo livre ainda não pôde declarar-se disponível para escrever aqui, mas que sentimos já ser, de coração, um Mestre-CJUB.

Digna de menção especial é nossa musa-honorária, categoria "hors-computer", que participou lá dos primeiros encontros dominicais que abriram as portas para a camaradagem entre os participantes, musa das opiniões embasadas na experiência e na sensibilidade, com a luz própria da estrêla que é, Wanda Sá, que preferimos chamar internamente de Wandaça.

Falando de moças, neste ano de 2004 saímos de uma para quatro aficionadas. Capturamos três sabinas de roldão, numa conquista que nos deu uma bela renovada de opiniões e de modos.

Quanto ao jazz em si mesmo, vimos nosso sonho ir tomando forma, o gosto musical e padrão de qualidade cejubianos irem sendo reconhecidos, não só pelas opiniões expressas no blog, mas pelas produções mensais de concertos do mais alto nível aos quais nos dedicamos ao longo do ano passado e deste, como as pessoas que nos lêem já tem conhecimento. Estamos preparando nosso décimo primeiro concerto mensal, sem contar aí a jam-session de dezembro e o primeiro internacional, em janeiro último.

Vamos continuar buscando melhorar todos os aspectos de nossa atuação nesses segmentos, para que a fruição dos cejubianos e do crescente público que nos vem prestigiando seja plena.

O CJUB não descansa e a despeito de todos terem suas vidas profissionais para tocar, já que ninguém está dedicado exclusivamente a ele, trabalha em silêncio visando viabilizar mais novidades para o divertimento do grupo. E por decorrência, de todos os demais amantes do jazz.

Continuem aparecendo por aqui, prestigiando-nos com seus comentários. É muito importante que recebamos esse fidibéque.

E aguardem as boas novidades de 2004.

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