Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

CRÉDITOS PODCAST 123

10 outubro 2012



EXECUTANTES
TEMAS
DATA
JAZZ IN CONCERT
ARNE DOMNERUS

Arne Domnerus (sa,cl), Bengt Hallberg  (pi), Georg Riedel (bx), Egil Johansen (bat) e Lars Erstrand (vib e xilofone)
LIMEHOUSE BLUES
Live "Stampen", Stockholm, 6/dez/ 1976

I'M CONFESSIN' THAT I LOVE YOU
HIGH LIFE
DEEP'S BLUES
LADY BE GOOD
TAKE FIVE
EVERYTHING HAPPENS TO ME
BARBADOS
STUFFY
POOR BUTTERFLY
STRUTTIN' WITH SOME BARBECUE

F E S T I V A L P E T R Ó P O L I S J A Z Z & B L U E S

P  R O G R A M A Ç Ã O  
10/10 - quarta-feira
Palácio de Cristal 20h
  • Guitane Gypsy Jazz - temas consagrados e conhecidos do estilo GYPSY (também chamado de Gypsy Swing ou Manouche) - "JAZZ CIGANO" - um subgênero do jazz criado pelo guitarrista Jean "Django" Reinhardt.
  • Jefferson Gonçalves - gaitista considerado por críticos e público um dos mais expressivos nomes da geração de instrumentistas brasileiros e está lançando seu quarto CD.
11/10 - quinta-feira
Castelo de Itaipava 20h
  • Ney Conceição - músico autodidata, arranjador e compositor, nascido em Belém do Pará, Ney é um dos mais conceituados e renomados contrabaixistas do Brasil e do mundo.
  • Alma Thomas (EUA) - nova-iorquina começou a carreira cantando em Garden City e trabalhou com Sting - Beat Kaestli (Suíça) - é internacionalmente aclamado como cantor, compositor, arranjador e produtor. Em 1993 se mudou da Suíça para Nova York.
  • Kenny Brown (EUA) - nasceu em New Orleans, guitarrista e cantor, com influências do jazz, do blues e do soul.
12/10 - sexta-feira
Shopping Vilarejo 14:30 entrada franca
  • Big Gilson -  guitarrista autodidata, cantor e compositor, reconhecido internacionalmente por público e crítica.
Castelo de Itaipava 18h
  • Palestra ( As Raízes e a Formação do Jazz ) com Mario Jorge Jacques
Castelo de Itaipava 20h
  • Wilson Meireles Trio - baterista, que já tocou com Gilberto Gil, Alceu Valença e Nana Caymmi, faz uma apresentação marcada por muito swing e improvisação.
  • Mark Lambert e Quinteto Rádio Swing (EUA) - guitarrista, cantor, compositor e arranjador e durante a década de 90 foi diretor musical de um dos maiores ícones da Bossa Nova no exterior, Astrud Gilberto, coproduzindo os dois últimos CDs da cantora.
  • Cricket Taylor (EUA) -  Nascida no coração do Mississippi, foi alimentada desde a infância com os sons ricos do Delta Blues.
13/10 - sábado
Shopping Vilarejo 14:30 entrada franca
  • Big Band 190 - formada por instrumentistas (CIPM- Mus - RJ) fará uma apresentação especial. Já com sua marca em nosso país por suas belas interpretações em standards de Jazz & Blues, em contagiante performance.
Castelo de Itaipava 18h
  • Palestra ( O Blues e o Jazz ) com Mario Jorge Jacques
Castelo de Itaipava 20h
  • Grupo Foco - reunião dos talentosos e tarimbados músicos Marcelo Martins, João Castilho, Jefferson Lescowich e Renato.
  • Yaniel Matos (Cuba) - com seu piano e violoncelo consegue elevar a mente do ouvinte até a dimensão mais nobre do prazer.
  • Charles Zanol
14/10 - domingo
Shopping Vilarejo 12h entrada franca
  • Jazz & Blues Kids (Atividades voltadas para as crianças)
Castelo de Itaipava 13h
  • Alfredo Lima - guitarrista e violonista, arranjador e compositor já acompanhou e partilhou palco com grandes nomes da música popular brasileira e internacional como John Lewis do Modern Jazz Quartet, MacCoy Tyner e Billy Cobham.
  • Companhia Estadual de Jazz - é um quarteto formado por Sergio Fayne no piano, Fernando Clark na guitarra, Chico Pessanha na bateria e Reinaldo no contrabaixo.
  • Greg Wilson (EUA) - vocalista e guitarrista do Blues Etílicos, uma das bandas pioneiras do blues no Brasil, Wilson nasceu em Tupelo, no estado do Mississipi (EUA), já gravou oito discos e participou de vários festivais de blues no Brasil e no exterior.

UMA “PRESERVATION” JOVEM

08 outubro 2012

Agora já temos a “Preservation Hall “Junior” Jazz Band”, formada por jovens estudantes que aprendem a tocar Jazz do jeito que fizeram seus antepassados. A banda está se apresentando no “The Chapel” e no “Golden Gate Park” em San Francisco.


Enquanto isso, a “Preservation” original continua sua tournée comemorativa dos cinqüenta anos de existência, tendo atuado no “Carnegie Hall” e no “Lincoln Center”, além de uma apresentação especial com a presença do rei da Tailandia. E ainda dizem que o jazz morreu...

MORREU AUTOR DA “HISTÓRIA SOCIAL DO JAZZ”

04 outubro 2012


Eric Hobsbawn, um dos historiadores mais influentes de todos os tempos, que entre outras coisas gostava de Jazz, veio a falecer em 1° de outubro , em Londres, aos 95 anos. Seu livro “História Social do Jazz”, também lançado no Brasil em 1990 pela editora “Paz e Terra” foi um dos seus “Best Sellers”.

MORREU EDDIE BERT


Eddie Bert como líder gravou relativamente pouco, mas, como side-men de grandes bandas poderia se orgulhar de ter tocado nas melhores da história, senão vejamos : Duke Ellington, Count Basie, Benny Goodman, Woody Herman, e Stan Kenton. Isso sem falar nas bandas de Lionel Hampton, e Thad Jones/Mel Lewis, das quais também fez parte. Atuou também em importantes combos, marcando sua carreira de forma definitiva. Eddie Bert morreu em 28 de setembro aos 90 anos de idade.


RIP

CRÉDITOS DO PODCAST 122

03 outubro 2012



EXECUTANTES
TEMAS
DATA
LESTER YOUNG
Lester Young (st), Oscar Peterson (pi), Barney Kessel (gt), Ray Brown (bx) e J.C. Heard (bat)
New York, 28/nov/1952
CARLA NORMAN
The New Deal Jazz Band: Carla Normand (vcl) acc: Bob Schulz (cnt), Don Neely (st), Ray Skjelbred (pi), Dix Bruce (gt), Steve Hanson (bx) e Steve Apple (bat)
Berkeley, CA, 1992
BENNY CARTER
And His Orchestra
Louis Gray, Wallace Jones, Dupree Bolton, Idrees Sulieman (tp), Alton "Slim" Moore, Charley Johnson, Al Grey, John Morris (tb), Joe Epps, Porter Kilbert (sa), Bumps Myers, Harold Clark (st), Willard Brown (sbar), Rufus Webster (pi) James Cannady (gt), Thomas Moultrie (bx), Percy Brice (bat) e Benny Carter (tp,arr)
New York, 12/dez/1945
BILL EVANS
Bill Evans (pi), Scott LaFaro (bx) e Paul Motian (bat)
BEAUTIFUL LOVE
New York, 2/fev/1961
DIZZY REECE
Dizzy Reece (tp), Joe Farrell (st), Cecil Payne (sbar), Hank Jones (pi), Ron Carter (bx) e Charlie Persip (bat)
SPIRITUS PARKUS
Englewood Cliffs, N.J., 13/março/ 1962
BUDDY GUY
BUDDY GUY (gt e vocal) - Lefty Bates e Terry Taylor (gt) - Jack Meyers (bx) e Ray Allison (bat)
THE FIRST TIME I MET THE BLUES
13/março/1965
HAROLD MABERN
Harold Mabern (pi), Nat Reeves (bx) Joe Farnsworth (bat) e o sax tenor de Eric Alexander
HOW INSENSITIVE
Tokyo, 2/dez/ 2001
JIMMIE NOONE
Jimmie Noone (cl), Joe Poston (sa), Alex Hill (pi), Junie Cobb (gt), Bill Newton (tu) e Johnny Wells (bat)
I GOT A MISERY
março de 1929
Dizzy Gillespie ReUnion Big Band
Dizzy Gillespie, Jimmy Owens, Dizzy Reece, Victor Paz, Stu Hamer (tp), Curtis Fuller, Tom McIntosh, Ted Kelly (tb), Chris Woods (sa,fl) James Moody e Paul Jeffrey (st), Sahib Shihab e Cecil Payne (sbar), Mike Longo (pi,arrj), Paul West (bx) e Otis "Candy" Finch (bat)
FRISCO BLUES
Berlin - Philharmonic Hall, Alemanha, 7/nov/1968
JIMMY CLEVELAND
Art Farmer (tp), Jimmy Cleveland (tb), Benny Golson (st), Jerome Richardson (sbar), Hank Jones (pi), Milt Hinton (bx), Osie Johnson (bat) e Gigi Gryce (arrj)
TRICOTISM
New York, fevereiro / 1959
BG
Curtis Fuller e Slide Hampton (tb), Sonny Clark (pi, George Tucker (bx) e Charlie Persip (bat)
DA-BABY
Hackensack, N.J., 22/jan/1958

MESTRE LOC, SEMPRE AQUELA AULA

02 outubro 2012

Outra reprodução das colunas do Mestre LOC, esta a de 29/9, originalmente publicada na edição online do Jornal do Brasil. Deleite puro, como sempre. Abraços.

Os ‘Enfants terribles’, ao vivo, no Blue Note



O título do disco é Enfants terribles, e foi gravado ao vivo, no clube Blue Note, Nova York, no ano passado. Os “meninos terríveis” formam um quarteto cuja idade média é de 70 anos. O mais velho de todos, Lee Konitz, completa 85 agora em outubro; o mais “jovem” do grupo, o baterista Joey Baron, tem 57 anos; o guitarrista Bill Frisell já fez 61; Gary Peacock, aos 77, continua impecável na arte do contrabaixo.

O CD recém-lançado pelo selo Half Note reúne seis faixas a partir ou em torno de temas que os quatro músicos — sobretudo o saxofonista alto — estão, aparentemente, cansados de tocar: What’s this thing called love (6m), Body and soul (12m05), Stella by starlight (11m), I’ll remember April (10m), Iremember you (11h40) e I can’t get started (9m15).


Joey Baron comentou que, quando da gravação ao vivo do álbum, um executivo da empresa Blue Note-Half Note queria sugerir a Konitz uma espécie de “atualização” do repertório, mas foi avisado de que isso seria uma “ofensa” ao legendário altista, já que “Lee tem passado a vida investigando essas melodias”.


A “investigação” melódicoharmônica foi o alicerce da “intuição criativa” pregada e praticada pelo mestre de Konitz, o pianistacompositor Lennie Tristano (1919-1978), cuja temática era formada, em grande parte, por paráfrases de standards (April, de I’ll
remember April; Lennie Bird, de How high the moon; 317 East 32nd, de Out of nowhere). A estética tristaniana tinha por objetivo atingir “os verdadeiros limites de expansão de uma determinada estrutura”, em improvisação contínua de linhas musicais, num complexo que vai se formando aos poucos, na base da interação, sem qualquer esquema preconcebido.

É esse tipo de música que se ouve em Enfants terribles — jazz totalmente espontâneo que só pode ser criado por instrumentistas com a excelência técnica, a maturidade e a capacidade de interação exibidas por Konitz, Frisell, Peacock & Baron. É um CD do mesmo quilate e do mesmo requinte de Live at Birdland (ECM) — registro de dezembro de 2009, lançado no ano passado, com Konitz ao lado de Brad Mehldau (piano), Charlie Haden (baixo) e Paul Motian (bateria).

Nos dois discos, ambos gravados ao vivo, perante plateias formadas em grande parte por jazzófilos exigentes e músicos, não há líderes. Nem é seguida a norma da exposição do tema (ou de sua paráfrase) com variações em sucessões de solos individuais, divididos em choruses. Trata-se de uma espécie de action playing, em que qualquer um dos atores pode tomar a iniciativa. Como fazem, em Enfants terribles, Konitz e Baron — baterista pontilhista como foi Paul Motian — em What is this thing... e Body and soul; Bill Frisell em I’ll remember April; Gary Peacock em I can’t get started.

O octogenário Lee Konitz mantém, no sax alto, um sopro cool — não tão diáfano como na juventude — mas suas digressões são cada vez mais despojadas e cerebrais, por sobre um beat mais sugerido do que marcado. Como anotou Allen Morrison (Downbeat), “Konitz e os Enfants não tocam canções propriamente ditas; eles tocam meditações sobre canções — de maneira pós-moderna, em improvisações às vezes excêntricas”.

GEORGE KLABIN & BILL EVANS: SCOTT LAFARO

Bill Evans gravou quatro discos com Scott LaFaro e Paul Motian: Portrait In Jazz (1959), Explorations (1961), Sunday At Village Vanguard (1961) e Waltz For Debby (1961). Logo após deixar o sexteto de Miles Davis, Evans ficou impressionado com o talento de LaFaro e sua revolucionária concepção para o contrabaixo. E foi nessa proposta que o trio nasceu com Motian. A idéia era fugir de um formato sonoro comum para a época, que já tinha o trio de Oscar Peterson como um dos parâmetros. Um estilo que Evans chamou de “composição simultânea”. A marcação, sustentação rítmica, sairia do contrabaixo para a bateria. LaFaro deixa de ser coadjuvante para dividir responsabilidades com Evans. Improviso do início ao fim, intercalado com solos que só LaFaro seria capaz. Motian, ao contrário, sempre comportado, firme. Críticos diziam que LaFaro parecia tocar uma guitarra gigante. Para Evans, o trabalho ficou bem nítido nas memoráveis sessões ao vivo no Village Vanguard, que resultaram nos dois últimos discos. Rocco Scott LaFaro morreu em acidente de carro 10 dias depois. Evans, claro, ficou traumatizado. O projeto, desfeito. Custou para assimilar a formação de um novo trio, já com Chuck Israels. LaFaro mudou a história do contrabaixo no jazz. Parou aos 25 anos apenas. São dezenas de seguidores até hoje. Em 1966, George Klabin entrevistou Bill Evans. Assunto, Scott LaFaro. A conversa é muito interessante, não só pela idolatria de Evans por LaFaro, mas por um período de efervescência no jazz, na ótica desse genial e saudoso pianista.
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Som na caixa: George Klabin entrevista Bill Evans: Scott LaFaro.



PARA BAIXAR: http://www.divshare.com/download/19709591-2d2

FRED HERSCH “ON THE ROAD”

01 outubro 2012


Pelo menos seis países constam do roteiro da próxima tournée do pianista Fred Hersch. Inglaterra, Espanha, Bélgica, Suiça, Alemanha e Holanda, além dos Estados Unidos para onde só voltará em janeiro. Em cada país, Hersch dará concertos em várias cidades. Na Inglaterra, por exemplo ele atuará em Londres, Bristol, Southampton, Leeds, Manchester, Oxford e Edimburgo. 

Assim informou o blog Noticiero de Jazz.

VALE TUDO


O veterano cantor Tony Bennett, que breve estará entre nós, anuncia que gravará um álbum de Jazz com a cantora Lady Gaga, incluindo no repertório canções de Cole Porter e George Gershwin. Afirma ainda Bennett que Lady Gaga é uma excelente cantora de Jazz e isso será demonstrado no álbum a ser gravado. Será?