Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO GENE KRUPA

26 agosto 2024


Por muitos anos o baterista da era do swing, GENE KRUPA, foi uma verdadeira lenda, foi o baterista mais famoso, influente e admirado daquele período na história do jazz,. Começou a tocar com Eddie Condon, Glenn Miller e Red Nichols, mas foi com a orquestra de Benny Goodman e conjuntos menores que se tornou famoso. Posteriormente dirigiu seus próprios grupos orquestrais, destacando-se a cantora Anita O'Day e o trompetista Roy Eldridge. Seu estilo de bateria era cheio de swing e síncope e é totalmente identificável até hoje.

Gene Krupa nasceu em Chicago, Illinois, em 15 de janeiro de 1909. Seu pai morreu quando Gene era muito jovem e todos os filhos tiveram que começar a trabalhar muito cedo, Gene aos onze anos. Gene começou a tocar saxofone na escola, mas mudou para a bateria aos 11 anos, uma vez que as baterias eram os itens mais baratos na loja de música onde ele e seu irmão trabalhavam.

“ — Eu costumava olhar o catálogo da loja procurando por um instrumento musical – piano, trombone, trompete – eu não me importava, desde que fosse um instrumento. O item mais barato era uma bateria japonesa, composta um de um bumbo grande, um prato de latão, um woodblock e uma caixa.”

Em 1921, ainda na escola primária, Gene formou sua primeira banda, The Frivolians. Ele ganhou o lugar por acaso, quando o baterista titular ficou doente. Ao passar para o colegial em 1923, Gene fez amizade com os caras da banda Austin High Gang, que incluía muitos dos músicos que participariam de sua primeira gravação: Jimmy McPartland, Jimmy Lannigan, Bud Freeman e Frank Teschemacher.

Gene fez história com seu primeiro disco em 1927, com o McKenzie-Condon Chocagoans, ele foi o primeiro músico a usar um set completo de bateria nas gravações. Fez parte da cena jazzística de Chicago nos anos 20, antes de mudar-se para Nova York. Em dezembro de 1934 se juntou à nova orquestra de Benny Goodman e pelos próximos três anos foi uma importante parte sendo o ápice o concerto no Carnegie Hall de Nova York em 1938 com o famoso solo em Sing Sing Sing.

Em 1959, a Columbia Pictures realizou um drama biográfico baseado na história de Krupa, The Gene Krupa Story. Gradualmente, com a piora de sua saúde nos anos 60, foi se afastando do cenário musical, mas manteve um grande nome até sua morte em 16 de outubro de 1973. Ironicamente, seu último disco foi dirigido pela mesma pessoa que produziu seus primeiros trabalhos, Eddie Condon. 

 

Um comentário:

Edison Waetge Jr disse...

Gene Krupa foi meu primeiro baterista favorito. Não me canso de ouvir Sing Sing Sing