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McCOY TYNER UM ANO APÓS SUA PARTIDA

09 março 2021

 


Um dos pianistas de jazz mais inovadores, influentes e prolíficos, McCoy Tyner, faleceu há um ano, aos 81 anos, em sua casa em Nova Jersey. Ele começou a tocar piano aos 13 anos.

Tyner tinha um estilo pessoal inconfundível em seu instrumento e foi um membro importante do aclamado John Coltrane Quartet por um período relativamente longo, gravando, entre outros, o lendário álbum "A Love Supreme", apresentando a antologia de solos de Tyner.

Junto com Bill Evans, Herbie Hancock, Chick Corea e vários outros, McCoy Tyner foi um pilar sólido do desenvolvimento do piano no jazz na segunda metade do século XX. Quando se ouve sua produção musical da década de 1960, e canções como "My Favorite Things" e "A Love Supreme", Tyner impressiona tanto quanto John Coltrane, que era o líder do grupo.

Seu estilo era modesto, mas poderoso, seu som era sólido, percussivo, rico e sério, e suas improvisações - muito líricas - ele construía nos acordes de sua poderosa mão esquerda de uma forma que era sua marca pessoal muito influente.

Por sua vez, Tyner costumava dizer que suas influências foram Red Garland, Kenny Barron, Ray Bryant e Richie Powell, que viveram relativamente perto de sua casa quando jovem. Também mencionou o trompetista Lee Morgan.

John Coltrane costumava dizer de Tyner: "Ele é quem me dá asas que me permitem sair do chão de vez em quando." Tyner uma vez declarou ao jornalista e crítico de jazz Nat Hentoff que sua fé o fez buscar a paz e a unidade dos seres humanos.

Isso sem dúvida se refletiu em sua música.

Ele gravou mais de 200 álbuns, a maioria deles como líder, e recebeu um Doutorado Honorário da Berklee College of Music, Boston.

 (Traduzido e adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

2 comentários:

Edison Waetge Jr disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anônimo disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

Esse é um meus 13 favoritos há muitos anos e dezenas de gravações. Vale a pena ouví-lo, sempre.

APOSTOLO