Um dos pianistas de jazz mais inovadores, influentes e prolíficos, McCoy Tyner, faleceu há um ano, aos 81 anos, em sua casa em Nova Jersey. Ele começou a tocar piano aos 13 anos.
Tyner tinha um estilo pessoal inconfundível em seu
instrumento e foi um membro importante do aclamado John Coltrane Quartet por um
período relativamente longo, gravando, entre outros, o lendário álbum "A
Love Supreme", apresentando a antologia de solos de Tyner.
Junto com Bill Evans, Herbie Hancock, Chick Corea e vários
outros, McCoy Tyner foi um pilar sólido do desenvolvimento do piano no jazz na
segunda metade do século XX. Quando se ouve sua produção musical da década de
1960, e canções como "My Favorite Things" e "A Love
Supreme", Tyner impressiona tanto quanto John Coltrane, que era o líder do
grupo.
Seu estilo era modesto, mas poderoso, seu som era sólido,
percussivo, rico e sério, e suas improvisações - muito líricas - ele construía
nos acordes de sua poderosa mão esquerda de uma forma que era sua marca pessoal
muito influente.
Por sua vez, Tyner costumava dizer que suas influências
foram Red Garland, Kenny Barron, Ray Bryant e Richie Powell, que viveram
relativamente perto de sua casa quando jovem. Também mencionou o trompetista
Lee Morgan.
John Coltrane costumava dizer de Tyner: "Ele é quem
me dá asas que me permitem sair do chão de vez em quando." Tyner uma
vez declarou ao jornalista e crítico de jazz Nat Hentoff que sua fé o fez
buscar a paz e a unidade dos seres humanos.
Isso sem dúvida se refletiu em sua música.
Ele gravou mais de 200 álbuns, a maioria deles como líder, e
recebeu um Doutorado Honorário da Berklee College of Music, Boston.
2 comentários:
Estimado MÁRIO JORGE:
Esse é um meus 13 favoritos há muitos anos e dezenas de gravações. Vale a pena ouví-lo, sempre.
APOSTOLO
Postar um comentário