Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

VIAJANDO PELA NET

31 agosto 2020

 Oi turma.

Passeando pelo Blog JAZZ AO SEU ALCANCE, trago esta matéria para vocês. Forte abraço.

Downbeat: melhores de 2019

"A revista Downbeat publica anualmente, em janeiro, um apanhado sobre os CDs mais bem cotados de todas as edições do ano anterior. É uma ótima oportunidade para encontrar grandes discos que, por vários motivos, passaram desapercebidos. No topo da lista, com a cotação de cinco estrelas, apenas seis discos conquistaram plenamente os críticos da revista. São eles: Terri Lyne Carrington and Social Science (Waiting Game), Dave Douglas (Brazen Heart Live at Jazz Standard), Delia Fischer (Tempo Mínimo), Eliane Elias (Love Stories), Ted Nash Trio (Somewhere Else: West Side Story Songs) e Santana (Africa Speaks). Pela primeira vez, o Brasil tem dois discos neste seleto time e, além disso, duas cantoras: Eliane Elias e Delia Fischer. Eliane é uma veterana em premiações e sempre muito bem cotada no mercado internacional. Seu novo disco traz belos arranjos de orquestra e temas românticos como "Bonita", de Tom Jobim, "Angel Eyes", "Come Fly with Me", do repertório de Frank Sinatra, e "Silence" e "The View", ambas compostas por Eliane. A surpresa foi o disco da pianista e arranjadora carioca Delia Fischer, que é mais conhecida por seu trabalho como compositora e arranjadora. Neste disco (Tempo Mínimo), Delia também canta e oferece ao ouvinte belos arranjos e sua voz delicada, mas especialmente virtuosa para os temas gravados aqui. Destaque para "Garra", composição de Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle, com participação de Marcos nos vocais, e "Canção de Autoajuda", parceria de Delia com o compositor Carlos Careqa.

A revista também deu cinco estrelas para o disco The Complete Cuban Jam Sessions, uma coletânea de cinco discos, gravados entre 1956 e 1964, com um grupo de músicos cubanos formado por Julio Guitiérrez, Niño Rivera, José Fajardo e israel "Cachao" López. Esse disco foi incluído na categoria histórico, ou seja, é recém-lançamento, mas não é "novo".A edição traz outras dezenas de títulos divididos em duas cotações: quatro estrelas e meia e quatro estrelas. O Brasil aparece novamente, desta vez com o pianista Antônio Adolfo (Samba Jazz Alley), a Banda Black Rio (O Som das Américas) e o violinista Guilherme Pimenta (Catopé).A relação também destaca, entre outros, discos de Angelique Kidjo, Abdullah Ibrahim, Ahmad Jamal, Marco Pignataro, Jon Batiste, Matt Brewer, Larry Grenadier Tom Harrell, Camila Meza, Sara Gazarek e Bill Frisell. O disco da veterana baterista Terri Lyne Carrington com o Social Science traz dois trabalhos distintos em um mesmo disco. O primeiro oferece um jazz encorpado, difícil e meticulosamente pensado, com participações da baixista Esperanza Spalding do pianista Aaron Parks. Em outro momento, a guitarra de Matthew Stevens deixa o som menos pesado e abre uma nova perspectiva para o ouvinte. O álbum também tem faixas cantadas ao estilo soul e hip hop. Terri participou em 2019 do Sesc Jazz e deu uma prévia deste disco.A caixa com 8 CDs do trompetista Dave Douglas é uma preciosidade. Gravado por quatro noites na casa de jazz nova-iorquina Jazz Standard, em 2015, as apresentações mostram Dave acompanhado pelo quarteto formado por Jon Irabgon (sax), Linda Oh (baixo), Rudy Royston (bateria) e Matt Mitchell (piano). Além da qualidade do quinteto, é interessante ouvir um mesmo tema mais de uma vez, mas cada um deles registrados no calor do momento. Uma belíssima experiência para ouvintes tarimbados ou não.O trio liderado pelo saxofonista e clarinetista Ted Nash faz uma bela releitura do musical West Side Story, obra-prima composta por Leonard Bernstein e Stephen SondheimAo lado do guitarrista Steve Cardenas e do baixista Ben Allison, o veterano Nash traz versões muito pessoais de temas como "“America,” “Jet Song,” e “Something’s Coming", tudo isso com a inusitada formação de sax, guitarra e baixo.O veterano guitarrista Carlos Santana não precisa de apresentações. Aos 72 anos, o músico mexicano continua brilhante e ainda mais interessado em misturar diferentes ritmos e nações. No disco Africa Speaks, Santana coloca o peso de sua guitarra latina ao lado da cantora espanhola Buika, que trás toda a força da música africana em sua voz. Além disso, o disco teve a produção do lendário Rick Rubin, que já trabalhou com Johnny Cash, Black Sabbath, Beastie Boys e Eminem.Por fim, fica aqui um pequena provocação. Como entender os critérios para apontar que esse ou aquele disco é brilhante ou não? A dúvida acontece ao percebemos que nenhum dos seis discos que receberam cinco estrelas da revista Downbeat foi indicado para o Grammy, que divulgou a lista completa dos indicados em npvembro de 2019. Será que foi por falta de espaço, já que o Grammy aponta apenas cinco indicados em cada categoria? O disco de Delia Fischer concorreu na categoria de melhor disco de MPB no Grammy Latino de 2019. Mas o vencedor foi o disco OK OK OK, do cantor Gilberto Gil."






MEUS TEMAS FAVORITOS - 3

 Oi turma.

O meu tema favorito de hoje é uma balada. Aliás, uma senhora balada. Só citando os autores não haveria  necessidade de mais nada para apresenta-la. Hoagy Carmichael e Johnny Mercer. Inumeras vezes já ouvi e, espero, ainda ouvi-la mais inumeras vezes. Linda, melancólica e eu até diria, emocionante. Os executantes também não poderiam deixar de ser excelentes. Wynton Marsalis e seu quarteto. Com o próprio no trumpete, Ellis Marsalis no piano, Reginald Veal no baixo e Herlin Riley na bateria. Espero que vocês se deliciem. Forte abraço.

Tema: Skylark.

Album: The Resolution Of Romance - Vol. 3

Selo: CBS

Data: New York, 1990.



CRÉDITOS DO PODCAST # 533

29 agosto 2020

LIDER
EXECUTANTES
TEMAS e AUTORES
GRAVAÇÃO
LOCAL e DATA
CAL TJADER
Cal Tjader (vib), Manuel Duran (pi), Carlos Duran (bx) Edgard Rosales, Benny Velarde (perc)
THIS CAN’T BE LOVE

(Richard Rodger / Lorenz Hart)
San Francisco, CA, outubro/1954
BARBARA COOK
Barbara Cook (vcl), Jay Lee Musiker (pi), Leonhart (bx) e Warren Odze (bat)
Live at Feinstein's, Loews Regency Hotel, NY, 17/junho/ 2011
PAUL DESMOND
Paul Desmond (sa), Dave Brubeck (pi), Wyatt Ruther (bx) e Herb Barman (bat)
Bill Bates home studio, Los Angeles, agosto/1952
OSCAR ALEMÁN
Oscar Aleman,(gt solo), John Mitchell (gt) e Ernest Wilson Myers (bx)
JUST A LITTLE SWING
 (Oscar Aleman)
Paris, 12/maio/1939
HENRY "RED" ALLEN
Dixieland Jamfest: HENRY "RED" ALLEN (tp), J.C. Higginbotham (tb), Sol Yaged (cl), Coleman Hawkins (st), Lou Stein (pi), Milt Hinton (bx) e Cozy Cole (bat)
BILL BAILEY 
(Hughie Cannon)
Reeves Soundcraft, New York, 16/dezembro/ 1957
RAPHAEL RABELO e DINO 7 CORDAS
Raphael Rabello e Dino (violão 7 cordas),  Celso José da Silva - Celsinho (perc), (Jorge José da Silva - Jorginho do Pandeiro) (pandeiro) e Neco do Cavaquinho (Cavaquinho)
CONVERSA DE BOTEQUIM
 (Noel Rosa / Vadico)
Gravadora Caju Music, Rio de Janeiro, 1991
GRACE KELLY
Grace Kelly (sa), Monty Alexander (pi), Evan Gregor (bx), Bill Goodwin (bat) e Jordan Perlson (perc)
THE WAY YOU LOOK TONIGHT
 (Dorothy Fields / Jerome Kern)
Saylorsburg, PA, 12/junho/2010
CARMELL JONES
Carmell Jones (tp), Jimmy Heath (st), Barry Harris (pi), George Tucker (bx) e Roger Humphries (bat)
JUST IN TIME
 (Betty Comden / Adolph Green / Jule Styne)
New York, 8maio/1965
LLOYD ELLIS
Carl Fontana (tb), Charlie McLean (sa), Lloyd Ellis (gt), Bob Badgley (bx) e Stan Harris (bat)
LAS VEGAS BLUES
 (Roy Eldridge) 
Las Vegas, 16/junho/1976
CHET BAKER
Chet Baker (tp), Johnny Griffin (st), Al Haig (pi), Paul Chambers (bx) e Philly Joe Jones (bat)
HOTEL 49 (Owen Marshall) 
New York, setembro/1958
LYNN SEATON
Lee Musiker (pi), Lynn Seaton (bx) e Tim Horner (bat)
LOVE WALKED IN
(George Gershwin / Ira Gershwin)
New York, 7/junho/1991
CHARLIE PARKER
Norman Granz Jam Session: Charlie Parker (sa), Charlie Shavers (tp), Johnny Hodges, Benny Carter, Flip Phillips, Ben Webster (st), Oscar Peterson (pi), Barney Kessel (gt), Ray Brown (bx) e J.C. Heard (bat)
JAM BLUES (Norman Shrdlu ?)
Provavel criação coletiva dos músicos
Hollywood, CA, 17/junho/1952

P O D C A S T # 5 3 3

28 agosto 2020

BARBARA COOK


GRACE KELLY

LLOYD ELLIS

OSCAR  ALEMÁN 

PARA BAIXAR O ARQUIVO DE ÁUDIO USAR O LINK ABAIXO:

RECORDANDO TOOT THIELEMANS

26 agosto 2020



Em 22 de agosto de 2016, o mais famoso gaitista do jazz, o belga TOOTS THIELEMANS, faleceu aos 94 anos. Seu primeiro instrumento foi o acordeão, aos 3 anos. Com o tempo, ele também aprendeu violão e gaita. Hoje queremos lembrá-lo mais uma vez.
No jazz destacou-se como o mais famoso gaitista, mas também como guitarrista. Ele também tinha uma imensa facilidade para fazer solos improvisados, ou interpretar melodias, assobiando.
Thielemans descobriu o jazz durante a ocupação alemã de seu país. Muitos de seus amigos e familiares tinham discos de jazz que o fascinaram profundamente. Ele ouviu Django Reinhardt e Stephane Grappelli e começou a tocar jazz em sua gaita com desenvolvimento técnico e emocional incomum.
Depois da guerra tocou com músicos de seu país, mas no final da década de 1940 Benny Goodman o convidou para ingressar em sua orquestra, depois de ter tocado juntos na Europa, mas as dificuldades com o visto não o permitiram entrar nos Estados Unidos até 1951, contudo tornou-se cidadão americano em 1958.
Uma de suas primeiras apresentações naquele país foi com Charlie Parker e Miles Davis, mas durante aquela década passou muito tempo tocando guitarra com o quinteto de George Shearing.
Em 1961 gravou sua famosa composição "Bluesette", que se tornou um padrão do jazz. Ele então trabalhou com Chet Baker, Bill Evans e outros grandes nomes do jazz sob a proteção do empresário e promotor Norman Granz.
Ele também foi músico solo para vários filmes famosos, como Midnight Cowboy, The Getaway, Sugarland Express, Turks Fruit e Jean de Florette.
Thielemans gravou e fez shows com muitos outros músicos, como Ella Fitzgerald, Quincy Jones, Natalie Cole, Diana Krall, Johnny Mathis, Pat Metheny, Paul Simon, Billy Joel, Elis Regina, Herbie Hancock, Jaco Pastorius, Joe Lovano e Oscar Peterson entre outros.
Nos últimos anos de sua carreira, tocou regularmente com o pianista Kenny Werner. Em 2014 começou a cancelar shows por problemas de saúde.
Como líder Thielemans gravou 26 álbuns aos quais se juntam cerca de cinquenta outros em que participou como membro de vários grupos.
Em 2011, o rei Alberto II da Bélgica concedeu-lhe o título de Barão. Nesse mesmo ano foi nomeado Professor Honoris Causa em duas universidades belgas. Em 2008 recebeu o prêmio máximo ― NEA JAZZ MASTER 2009. No ano seguinte ganhou o Amsterdam Concertgebouw Jazz Award, na Holanda.



(Traduzido e adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

MEUS TEMAS FAVORITOS - 02

24 agosto 2020

Oi turma.
Continuando com os meus temas favoritos, selecionei uma composição do excelente pianista e compositor, Horace Silver. Eu poderia colocar aqui a interpretação do próprio mas, como a última vez que ouvi foi com a excelente banda do Woody Herman que, acrescento, é uma das minhas favoritas, espero que vocês gostem.
Tema: The Preacher
Lp: ´58
Selo: Verve Records - MG-V-8255
Banda: Alto Saxophone, Clarinet, Leader – Woody Herman
Baritone Saxophone – Roger Pemberton
Bass – Jimmy Gannon
Drums – Don Michaels
Piano, Arranged By – John Bunch
Tenor Saxophone – Bob Newman, Jay Migliori, Jimmy Cook
Trombone – Bill Harris, Bob Lamb, Willie Dennis
Trumpet – Andy Peele, Bill Berry, Bill Castagnino, Danny Stiles
Trumpet, Arranged By – John Coppola
Data da Gravação: New Yor, July 1957




O LEGADO ATIVO DA COUNT BASIE ORCHESTRA



 No aniversário de COUNT BASIE, damos uma olhada no grupo atual que leva o nome dele.

Nascimento: 21 de agosto de 1904, Red Bank, Nova Jersey, EUA ― Falecimento: 26 de abril de 1984, Hollywood, Flórida, EUA.
A lendária Count Basie Orchestra, atualmente regida pelo baterista Dennis Mackrel (que o próprio Basie contratou há 31 anos), tem se apresentado nos últimos meses em várias cidades dos Estados Unidos e continuará a dar shows em seu país.
A Banda já teve residências no famoso clube de jazz Birdland em Nova York, entre outros. Há quatro anos, para comemorar o 80º aniversário do grupo, a orquestra fez digressões internacionais com uma agenda apertada de concertos em várias cidades do Japão, onde o jazz em geral goza de grande popularidade, assim como na Austrália e na Nova Zelândia. Esse grupo já havia estado nesses países em outras ocasiões.
Anteriormente, a orquestra que ganhou 18 prêmios Grammy em sua história, havia tocado no famoso clube de jazz londrino Ronnie Scott's e em várias outras capitais europeias.
Em anos anteriores, a orquestra de Count Basie já fez uma turnê de sucesso pela Austrália, onde seu concerto principal foi na prestigiosa e espetacular Sydney Opera House. Este grupo já havia visitado a Austrália várias vezes após a morte de Basie, conduzido por diversos músicos, mas foi a primeira vez que a direção ficou a cargo do referido baterista.
A Count Basie Orchestra foi uma das mais conhecidas da época de ouro do swing e das big bands, mas nos anos 50 e 60 evoluiu, adaptando-se especialmente ao bop e ao hard-bop, principalmente no que diz respeito aos solistas. Como outros grandes grupos, como o de Duke Ellington, esta orquestra deu continuidade à tradição de Basie, com novos músicos. Atualmente tem 18 membros.

(Traduzido e adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)



CRÉDITOS DO PODCAST # 532

22 agosto 2020

LIDER
EXECUTANTES
TEMAS e AUTORES
GRAVAÇÃO  LOCAL / DATA
LEROY VINNEGAR
Freddie Hill (tp), Teddy Edwards (st), Victor Feldman (pi,vib), Leroy Vinnegar (bx) e Ron Jefferson (bat)
HARD TO FIND
(Chris Difford / Glenn Tilbrook)
Los Angeles, 1/agosto/1962
RESTIN' IN JAIL
 (LeRoy Vinnegar)
CONTE CANDOLI
Conte Candoli (tp), Buddy Collette (st), Vince Guaraldi (pi), Leroy Vinnegar (bx) e Stan Levey (bat)
MACEDONIA
(Conte Candoli, Vince Guaraldi)
Los Angeles, 3/fevereiro/1960
COUNTIN' THE BLUES
(Conte Candoli)
GERALD WIGGINS
Gerald Wiggins (pi), Joe Comfort (bx) e Bill Douglass (bat)
ALL THAT'S GOOD
 (Gerald Wiggins)
Hollywood, CA, outubro/1956
LOVE FOR SALE (Cole Porter)
BOBBY HUTCHERSON
Harold Land (st), Bobby Hutcherson (vib), Chick Corea (pi), Reggie Johnson (bx) e Joe Chambers (bat)
HERZOG (Bobby Hutcherson)
New York, 12/julho/1968
MATRIX (Chick Corea)
CHARLIE MARIANO
Stu Williamson (tp), Frank Rosolino (tb), Charlie Mariano (sa), Claude Williamson (pi), Max Bennett (bx) e Stan Levey (bat)
THREE LITTLE WORDS
 (Bert Kalmar / Harry Ruby)
Los Angeles, 21/dezembro
/1954
S' NICE (Charlie Mariano)
CHARLES MINGUS
Thad Jones (tp), John LaPorta (sa, cl, arranjo), Teo Macero (st), Jackson Wiley (cello), Charles Mingus (pi, bx) e Clem DeRosa (bat)
FOUR HANDS
 (John LaPorta, Charles Mingus)
New York, dezembro/1954
WHAT IS THIS THING CALLED LOVE ? 
(Cole Porter)
GRACHAN MONCUR III
Grachan Moncur (tb), Lee Morgan (tp), Jackie McLean (sa), Bobby Hutcherson (vib), Bob Cranshaw (bx) e Tony Williams (bat)
THE COASTER
 (Grachan Moncur)
Englewood Cliffs, N.J., 21/novembro
/1963

P O D C A S T # 5 3 2

21 agosto 2020

GERALD WIGGINS
GRANCHAN MONCOUR III



LEROY VINNEGAR
CONTE CONDOLI

PARA BAIXAR O ARQUIVO DE ÁUDIO USAR O LINK ABAIXO:


RECORDANDO ARETHA FRANKLIN

18 agosto 2020




A Rainha do Soul, ARETHA FRANKLIN, morreu em 16 de agosto de 2018 em Detroit aos 76 anos. Filha de um reverendo conhecido, ela começou a cantar no coro da igreja de seu pai e agitou o cenário musical dos anos 60 ao introduzir os recursos do gospel na música secular, com sucessos lendários como You make me feel .
Teve uma vida precoce e turbulenta, com a primeira maternidade ainda criança, um casamento violento e um histórico considerável de desentendimentos e infortúnios.
Ele nasceu em 1942 em Memphis, Tennessee, mas cresceu no mesmo lugar que se despediu dele, Detroit, Michigan, a outrora próspera capital da música e do automóvel.
Pertencia a uma das muitas famílias afro-americanas que migraram do sul para o norte na década de 1940 no calor do boom industrial. O esplendor do jazz e de outros ritmos em cidades como Chicago ou a mencionada Detroit são compreendidos a partir desse fenômeno econômico e demográfico. Uma incipiente classe média afro-americana que se formou no cinturão industrial entrou em parafuso. Mas quando o motor pegou, Aretha já havia se tornado uma artista reconhecida. Além disso, seu pai era Clarence LeVaughn Franklin, um pastor conhecido e influente, amigo de Martin Luther King, cuja voz era tão musical que seus sermões foram publicados em discos.
Foi no coro da igreja de seu pai que a artista começou a cantar, assim como suas irmãs, e foi em sua própria casa que ela entrou em contato com o movimento pelos direitos civis. Mas o privilégio de sua casa - dentro da comunidade afro-americana - não a salvou de uma infância difícil e, acima de tudo, muito curta. O reverendo C. L. Franklin, bebedor e acusado de abusos sexuais em sua biografia, teve outros filhos fora do casamento e sua esposa Barbara, a mãe de Aretha, os abandonou.
Aos 12 anos, ela engravidou de um menino da escola e aos 15 já teve seu segundo filho com outro homem. Ambos carregam o sobrenome Franklin. Aos 19, ela se casou com Ted White, que era violento com ela, e eles se divorciaram oito anos depois. Eles tiveram um menino. Anos depois, ele se casaria (e se divorciaria) novamente e teria um quarto filho. O Rev. Franklin morreu em 1984 após passar cinco anos em coma como resultado de um tiroteio quando se confrontou com ladrões.
Muitos dos episódios obscuros de sua vida foram coletados - para seu desgosto - em uma biografia de 2014 (Respect: The Life of Aretha Franklin) publicada por David Ritz, que anos antes havia trabalhado para ela como escritor fantasma  de uma autobiografia que o artista se encarregou de adoçar. Assim como sua música, Aretha era lutadora e tentava sobrepujar a parte mais difícil de sua história.
Embora já tivesse começado a gravar na Columbia Records, os maiores sucessos vieram pela Atlantic. Outras canções famosas como Respect ou Natural Woman foram rapidamente acompanhadas por outras indeléveis, como Think or Say a Little Prayer.
No final dos anos 1960, ela já havia se tornado um dos ícones da comunidade afro-americana, com canções que exalavam reivindicação feminina e racial. Ela cantou no funeral de Martin Luther King, que ela conhecera quando criança em sua casa, em 1968, e também cantou em janeiro de 2009, quando Barack Obama assumiu o cargo e se tornou o primeiro presidente negro da história norte-americana. Há alguns anos, em um evento público, a Rainha do Soul disse que aquele tinha sido o momento mais emocionante de sua carreira.
Vencedora de 18 prêmios Grammy e com 10 milhões de discos vendidos, ela não viajava para fora dos Estados Unidos desde os anos 1980 devido à sua  lendária fobia de voar. Essa limitação, embora a privasse de noites de glória ao vivo, não limitava o alcance internacional de sua carreira ou sua consagração como Rainha do Soul.
Franklin anunciou sua aposentadoria no início de 2017 com a ideia de limitar sua agenda a apresentações raras e altamente escolhidas, embora muitas delas ainda tivessem que ser canceladas por recomendação médica.
Obama disse em um artigo de David Remnick de 2016 no The New Yorker, que se ele tivesse que levar alguns discos para algum lugar deserto, Aretha Franklin certamente apareceria nessa lista. ― “Porque isso me lembraria de minha humanidade. O que é essencial em todos nós. E simplesmente: parece muito bom. "




















(traduzido e adaptado de artigo do periódico espanhol El Pais)

MEUS TEMAS FAVORITOS - 01

17 agosto 2020

Oi turma.
Ouvindo um Lp da Banda do Maynard Ferguson, vibrei com um dos meus temas de Jazz preferidos nesta minha caminhada de 65 anos ouvindo e escrevendo sôbre Jazz. Ouvi e ouço também outros generos de músicas mas o Jazz sempre me fascinou e ainda me fascina. Estou começando aqui uma série de temas de Jazz que ouvi e que me deliciaram por diversas vezes e com vários intérpretes.
O tema: Whisper Not
Lp: Come Blow Your Horn
Selo: Cameo
Banda: Maynard Ferguson (tp,flhrn,fhr) Rick Kiefer, Dusko Gojkovic, Nat Pavone (tp) Don Roane, Kenny Rupp (tb) Lanny Morgan (fl,as) Willie Maiden, Frank Vicari (ts) Ronnie Cuber (bar) Mike Abene or Roger Kellaway (p) Linc Milliman (b) Rufus Jones (d)
Data: Agosto 1964.