Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO TOOT THIELEMANS

26 agosto 2020



Em 22 de agosto de 2016, o mais famoso gaitista do jazz, o belga TOOTS THIELEMANS, faleceu aos 94 anos. Seu primeiro instrumento foi o acordeão, aos 3 anos. Com o tempo, ele também aprendeu violão e gaita. Hoje queremos lembrá-lo mais uma vez.
No jazz destacou-se como o mais famoso gaitista, mas também como guitarrista. Ele também tinha uma imensa facilidade para fazer solos improvisados, ou interpretar melodias, assobiando.
Thielemans descobriu o jazz durante a ocupação alemã de seu país. Muitos de seus amigos e familiares tinham discos de jazz que o fascinaram profundamente. Ele ouviu Django Reinhardt e Stephane Grappelli e começou a tocar jazz em sua gaita com desenvolvimento técnico e emocional incomum.
Depois da guerra tocou com músicos de seu país, mas no final da década de 1940 Benny Goodman o convidou para ingressar em sua orquestra, depois de ter tocado juntos na Europa, mas as dificuldades com o visto não o permitiram entrar nos Estados Unidos até 1951, contudo tornou-se cidadão americano em 1958.
Uma de suas primeiras apresentações naquele país foi com Charlie Parker e Miles Davis, mas durante aquela década passou muito tempo tocando guitarra com o quinteto de George Shearing.
Em 1961 gravou sua famosa composição "Bluesette", que se tornou um padrão do jazz. Ele então trabalhou com Chet Baker, Bill Evans e outros grandes nomes do jazz sob a proteção do empresário e promotor Norman Granz.
Ele também foi músico solo para vários filmes famosos, como Midnight Cowboy, The Getaway, Sugarland Express, Turks Fruit e Jean de Florette.
Thielemans gravou e fez shows com muitos outros músicos, como Ella Fitzgerald, Quincy Jones, Natalie Cole, Diana Krall, Johnny Mathis, Pat Metheny, Paul Simon, Billy Joel, Elis Regina, Herbie Hancock, Jaco Pastorius, Joe Lovano e Oscar Peterson entre outros.
Nos últimos anos de sua carreira, tocou regularmente com o pianista Kenny Werner. Em 2014 começou a cancelar shows por problemas de saúde.
Como líder Thielemans gravou 26 álbuns aos quais se juntam cerca de cinquenta outros em que participou como membro de vários grupos.
Em 2011, o rei Alberto II da Bélgica concedeu-lhe o título de Barão. Nesse mesmo ano foi nomeado Professor Honoris Causa em duas universidades belgas. Em 2008 recebeu o prêmio máximo ― NEA JAZZ MASTER 2009. No ano seguinte ganhou o Amsterdam Concertgebouw Jazz Award, na Holanda.



(Traduzido e adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

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