Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

FALECE McCOY TYNER

07 março 2020




Um dos pianistas de jazz mais inovadores, influentes e prolíficos, MCCOY TYNER, morreu ontem (6/março) aos 81 anos em sua casa em Nova Jersey. Ele começou a tocar piano aos 13 anos.
Tyner tinha um estilo pessoal inconfundível em seu instrumento e foi um membro muito importante no aclamado quarteto de John Coltrane por um período relativamente longo, no qual gravaram, entre outros, o lendário álbum "A Love Supreme", apenas com a antologia de Tyner .
Juntamente com Bill Evans, Herbie Hancock, Chick Korea e alguns outros, McCoy Tyner foi um pilar sólido do desenvolvimento do piano jazz na segunda metade do século XX. Quando alguém ouve sua produção musical dos anos 60 e músicas como "My Favorite Things" e "A Love Supreme", Tyner impressiona tanto quanto John Coltrane, que era o líder do grupo.
Seu estilo era modesto, mas poderoso, seu som era sólido, consecutivo, rico e sério, e suas improvisações - muito líricas - ele construiu os acordes de sua poderosa mão esquerda de uma forma que constituía seu selo pessoal, muito influente.
Por sua vez, Tyner costumava dizer que suas influências foram ─ Red Garland, Kenny Barron, Ray Bryant e Richie Powell, que moravam relativamente perto de sua casa quando jovens. Ele também mencionou o trompetista Lee Morgan.
John Coltrane costumava dizer sobre Tyner: ─ "Ele é quem me dá asas que me permitem decolar do chão de vez em quando". Em uma ocasião, Tyner disse ao jornalista e crítico de jazz Nat Hentoff que sua fé o fez buscar a paz e a unidade dos seres humanos. Sem dúvida, isso se refletiu em sua música.
Ele gravou mais de 200 álbuns, a maioria deles como líder, e recebeu um doutorado honorário da Berklee College of Music, Boston.

(Traduzido e adaptado de Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

2 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Lamentamos a perda de um prodígio incomum, mas ficamos com sua obra eterna, tão pessoal e bela quanto o ser humano que ele sempre foi.
Felizmente minha disco/cd/videoteca me acompanharão sempre, para deleitar-me com a obra desse "top" das "88" e da música de qualidade superior.

Carlos Tibau disse...

Caro Mario
Uma perda irreparável. Lamento muito e faço das palavras do Mestre Pedro as minhas.
Forte abraço