Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

5 ANOS SEM CLARK TERRY

24 fevereiro 2020




Aos cinco anos da morte de um dos famosos gigantes do jazz, relembramos um pouco de sua biografia.
O virtuoso trompetista, compositor, educador e pioneiro do flugelhorn, CLARK TERRY faleceu há cinco anos, aos 94 anos de idade.
Terry foi uma das grandes figuras inspiradoras e influentes do mundo do jazz durante uma carreira que durou sete décadas. Vários trompetistas disseram que foram influenciadas por ele. Ele tocou com as figuras mais importantes do jazz, incluindo: Charlie Barnet, Count Basie, Duke Ellington, Quincy Jones, Billie Holiday, Ella Fitzgerald, J.J. Johnson, Anita O'Day, Dinah Washington, Ray Charles, Billy Strayhorn, Thelonious Monk, Gerry Mulligan, Lionel Hampton, Oscar Peterson, Sonny Rollins, Cannonball Adderley, Bill Evans, Bob Brookmeyer e literalmente centenas de outros grandes músicos.
Ele compôs mais de 200 músicas de jazz, tocou para sete presidentes norte-americanos, realizou inúmeras turnês internacionais e tocou com grandes grupos como a London Symphony Orchestra e o Netherlands Metropol.
Terry tem dezenas de prêmios e honras acadêmicas, sua discografia abrange algumas centenas de álbuns e sobre ele 14 livros foram escritos. A título de comparação, mais de 900 sessões de gravação são computadas a Terry, enquanto Armstrong tem 620 e Gillespie 501. Ele é um dos poucos NEA Jazz Masters.
Clark Terry nasceu em St. Louis, Missouri, em dezembro de 1920, sendo o sétimo dos 11 irmãos. Sua mãe morreu muito jovem e Clark passou pelas dificuldades da pobreza por um longo tempo. Disse que quando criança um trompete foi construído usando uma mangueira e um funil. A música foi um alívio nessa vida difícil. Mais tarde, ele conseguiu estudar música e se tornar um profissional. 
Os anos que passou no final dos anos 40 e início dos 50 com as orquestras de Count Basie e Duke Ellington o marcaram como um dos grandes nomes do trompete com um estilo de improviso muito pessoal.
Sua técnica e versatilidade permitiram que ele tocasse facilmente do swing ao hardbop; assim, ao final dos anos 50, ele já era considerado um dos verdadeiros "gigantes" do trompete, embora também fosse pioneiro e fã do flugelhorn.
Depois de deixar a orquestra de Ellington, se tornou o primeiro músico afro-americano a ingressar nas orquestras da NBC (National Broadcasting Company), onde também iniciou uma carreira de sucesso em programas de televisão. Logo ele começou a ensinar jovens músicos, uma atividade que continuou a fazer até seus últimos dias.
Em 1994, o Instituto Internacional de Estudos do Jazz Clark Terry foi criado na Universidade de Iowa, onde no ano anterior ele recebeu o título de Doutorado Honorário, que foi adicionado a outros dois em outras universidades.
Em 2012, publicou sua autobiografia que foi adicionada aos outros livros escritos sobre ele.
Clark Terry morreu cercado por sua família, amigos, colegas e estudantes. No dia seguinte, Christian McBride escreveu no Facebook - "Quem conheceu Clark Terry melhorou como pessoa só porque o conheceu".

(Traduzido e adaptado de Noticias de Jazz, blog de Pablo Aguirre)



3 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

E além de tudo um MESTRE em respiração circular.
Para suas anotações e homenageando outro e talvez o maior de todos ao lado de ARMSTRONG, anote que no próximo dia 12 de março estaremos lembrando os 65 anos do falecimento de CHARLIE PARKER.

Carlos Tibau disse...

Amigo Mario
Excelente homenagem. Temos que manter sempre na nossa mente um idolo como o Terry, sua obra e sua sonoridade.
Obrigado
Forte abraço.

Anônimo disse...

Um fantastico musico muita falta. Também como pessoa maravilhosa já li muito sobre êle, como ajudou novos músicos!!!!
CARLOS lIMA