Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO PHIL WOODS

30 setembro 2019




O saxofonista alto e mestre de jazz da NEA ─ PHIL WOODS morreu há quatro anos, aos 83 anos (29 de setembro de 2015, East Stroudsburg, Pensilvânia, EUA), neste quarto aniversário, queremos lembrar esse famoso mestre de jazz:
Em sua longa carreira musical de seis décadas, Woods desenvolveu um estilo bastante pessoal, apesar de sempre seguir com admiração o legado de Charlie Parker. Discípulo, ao seu modo de Parker, de quem herdou suas muitas expressões emocionais, Woods foi um dos mais completos saxofonistas das décadas de 50 a 70, com um swing exuberante e uma capacidade de improvisação nas concepções parkerianas, sempre impetuoso no ritmo, justapondo elementos variados das várias linguagens do jazz, contido ele nunca abandonou a tradição do bebop.
Woods se aposentou dos palcos e estúdios de gravação no início de setembro de 2015 devido à sua condição médica, logo após ter tocado a música "Charlie Parker com Cordas" com seu trio e a orquestra sinfônica de Pittsburgh, dia 4 desse mesmo mês.
Phil Woods começou a tocar saxofone alto aos 12 anos e estudou música com Lennie Tristano e pelos ensinamentos dos renomados Charlie Barnet, Neal Heafti e Jymmy Raney nas escolas de Manhattan e Juilliard, onde também estudou clarinete. Como estudante do ensino médio, tocou com a orquestra Charlie Barnet e, posteriormente, trabalhou com Kenny Dorham, George Wallington e Dizzy Gillespie, que se interessaram especialmente por seu estilo bebop.
Nos anos 60, tocou com Buddy Rich e viajou pela Europa com Quincy Jones e na União Soviética com Benny Goodman. Depois, além de lecionar, ele organizou seu próprio quarteto e integrou a grande banda de Clark Terry.
Desiludido com a vida política dos EUA, Woods mudou-se para a França no ano de revoluções estudantis nos dois lados do Atlântico, em 1968, onde formou sua "European Rhythm Machine", que não teve muito sucesso. Quatro anos depois, ele voltou para os EUA, estabelecendo-se em Delaware, onde continuou sua carreira musical até sua morte.
Woods gravou bastante como líder (mais de 50 álbuns), mas muitas de suas gravações notáveis foram feitas com outros músicos, como Thelonious Monk, Herbie Mann, Bill Evans, Art Blakey, Lou Donaldson, Dizzy Gillespie, Art Farmer, Oliver Nelson, Modern Jazz Quartet, Jimmy Smith, Ben Webster, Stephane Grappelli, Bill Evans, Gil Evans, Quincy Jones, Ron Carter, dentre muitos outros.
Em sua atividade como educador e mentor de jovens, Woods promoveu nos últimos anos a saxofonista alto Grace Kelly, com quem também gravou um álbum e tocou inúmeros concertos. Ele era um admirador e amigo também da saxofonista chilena com sede em Nova York, Melissa Aldana. Sua dedicação ao ensino durou várias décadas.
Além do prestigiado prêmio NEA Jazz Master, Woods ganhou quatro Grammy Awards e foi indicado para outros sete.


(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz)



3 comentários:

Takechi disse...

Grande Phil Woods! grande lembrança, Major.
Grande abraço,
Takechi.
(P.S.: Você quis dizer Geoge Wallington)

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MARIO JORGE:

Sem dúvida o melhor (tecnicamente) e mais importante saxofonista-alto pós-PARKER. Mereceu todos os prêmios recebidos e todos os que não lhe foram creditados.

MARIO JORGE JACQUES disse...

Com certeza Takechi é Wallington e já foi corrigido. Mas tirando o corpo fora foi copiado do blog Noticias de jazz, vou puxar a orelha do Pablo Aguirre titular do blog. Valeu amigo abraço