Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

P O D C A S T # 4 8 3

13 setembro 2019

MÚSICO EM FOCO





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5 comentários:

Takechi disse...

MaJor:
Hampton Hewes: Um estupendo músico e pianista. As primeiras vezes que eu o ouvi eu o achava um tanto quanto diferente, "old fashioned" até. (Naquela época estava ouvindo muito Bill Evans e Bud Powell, pianistas de estilos muito diferentes do Hampton Hewes.) Mas aos poucos e ouvindo mais detidamente -- como, aliás, sói acontecer com o jazz --, pude perceber o quão grande ele era: um pianista possuidor de técnica soberba e um de estilo bastante distintivo. Os seus trios são ótimos, bem como os quartetos com o Jim Hall (seus estilos combinam maravilhosamente, bem como combinam com o estilo do baixista Red Mitchell).
Grande abraço,
Takechi

MARIO JORGE JACQUES disse...

Takechi com certeza, tenho opinião semelhante, aliás de vários músicos que fui conhecer e saber até apreciar quando conheci Luiz Carlos Antunes e passei a frequentar o programa O Assunto é Jazz, inclusive fazendo parte com o Museu de Cera por quase 10 anos. Luiz e outros que frequentavam o programa como nosso companheiro Pedro Cardoso conversavamos muito sobre jazz e Luiz uma verdadeira enciclopédia, não só de datas e biografias mas de gosto, avaliação de músicos, Pedro idem e aí eu começava a prestar mais atenção. Depois foi criada a confraria da AND "audiência nota dez" pelo saudoso Gedir Pimental e nos reuniamos toda última quinta feira do mês, Domingos, Mr Maxel Johnstone (outra enciclopédia) e outros, enfim foi um período de verdadeira "universidade sobre o jazz".

Anônimo disse...

Apoio o que disseram acima a gente descobre músicos incríveis ou passa a olhar melhor alguns depois de ouvi-los com maior atenção. Aqui Major nos trás sempre novos músicos, pelo menos para mim e muitos que conheço mas não tenho ouvido muito e aqui no podcast sempre ouço com a maior atenção porque sempre são bem escolhidos. Este programa também é uma universidade!!!
Carlos Lima

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE e prezados TAKECHI e CARLOS LIMA - antes de mais nada meus maiores "parabéns" pelo bom gosto musical revelado na postagem do MÁRIO e nos comentários acima.
Quando estava desenvolvendo a série "PIANISTAS" neste nosso CJUB (tão bem capitaneado pelo MÁRIO), dediquei extensas notas sobre HAMPTON, sem dúvida uma mestre nas "88".
Pelo título que dei ao assunto e pelos comentários iniciais das notas, procurei deixar clara minha admiração por esse pianista, como transcrevo a seguir:
"HAMPTON HAWES - Ao Piano, Charlie Parker
Uma das últimas gravações do pianista Hampton Hawes, o LP “Hampton Hawes At The Piano”, Contemporary Records S7637, 06 faixas, gravado no estúdio da Contemporary Records (Los Angeles, Califórnia) em 14/agosto/1976, na companhia de Ray Brown e Shelly Manne, traz na contra-capa entrevista de Hampton Hawes para o produtor Lester Koenig da Contemporary, em 20/janeiro/1977 (nesse mesmo ano viriam a falecer seguidamente Hampton Hawes - 22/maio e o produtor Lester Koenig - 21/novembro).
Lester Koenig perguntou a Hampton se a influência de Charlie Parker em sua música estaria influenciando muitos novos músicos, recebendo como resposta que “sim”.
Ouvir esse LP é constatar que a obra de Parker foi claramente desenvolvida nas 88 teclas por esse pianista excepcional, referência para uma série de pianistas posteriores, mantendo viva a criação e a mensagem do “Bird”.
Nesse LP e particularmente no tema “When A Grow Too Old To Dream” (Sigmund Romberg e Oscar Hammerstein II) Hampton Hawes desenvolve um solo à la Parker que soa como homenagem, incorporação e testemunho da linguagem parkeriana, improvisando com antecipação ou atraso em relação ao tempo, muitas vezes multiplicando-o.
Sem nenhuma dúvida e mesmo com citações que lembram Nat “King” Cole ou Bud Powell (segundo Hampton e enquanto piano seu “sumo sacerdote”) e mesmo com sonoridade própria, Hampton Hawes é “Charlie Parker ao piano”.


Edison Waetge Jr disse...

Delicioso programa, ao qual ouvi com certo atraso. Hampton Hawes é, sem dúvida, um grande músico. Abraços!