
Aqui você vai encontrar as novidades sobre o panorama nacional e internacional do Jazz e da Bossa Nova, além de recomendações e críticas sobre o que anda acontecendo, escritas por um time de aficionados por esses estilos musicais. E você também ouve um notável programa de música de jazz e blues através dos PODCASTS.
Apreciando ou discordando, deixem-nos seus comentários.
NOSSO PATRONO: DICK FARNEY (Farnésio Dutra da Silva)
..: ESTE BLOG FOI CRIADO EM 10 DE MAIO DE 2002 :..
Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna
NOVO DISCO TRIPLO DE WAYNE SHORTER
31 julho 2018
CRÉDITOS DO PODCAST # 424
30 julho 2018
LIDER
|
EXECUTANTES
|
TEMAS
/ AUTORES
|
GRAVAÇÕES
LOCAL e DATA
|
LOUIS ARMSTRONG
|
Louis Armstrong (tp), Trummy Young (tb), Barney
Bigard (cl), Duke Ellington (pi), Mort Herbert (bx) e Danny Barcelona (bat)
|
A MELLOW TONE
(Duke Ellington / Milt Gabler)
|
New York, 3/abril/1961
|
SYLVIA VRETHAMMAR
|
Janne Schaffer (gt, arranjo), Rune Gustafsson (gt),
Mads Vinding (bx)
|
Estocolmo, Suécia, 1979
|
|
AL SEARS
|
Al Sears (st), Don Abney (pi), Wally Richardson (gt), Wendell Marshall
(bx) e Joseph Marshall (bat)
|
Englewood Cliffs, NJ,
29/novembro/1960
|
|
MOACIR SANTOS
|
Julio
Barbosa (tp) Jorge Ferreira da Silva (as) Moacir Santos (bar) Chaim Lewak (p)
Geraldo Vespar (g) Gabriel Bezerra (b) Wilson das Neves (d) Elias Ferreira
(perc) Giorgio Bariola, Watson Clis, Peter Dautsberg (cello)
|
COISA
NO. 10 (Moacir Santos)
|
Rio de
Janeiro, 25/março/1965
|
ILLINOIS
JACQUET
|
Illinois Jacquet (st, ldr), Roy Eldridge (tp), Jimmy
Jones (pi), Herb Ellis (gt), Ray Brown (bx) e Jo Jones (bat)
|
ACHTUNG
(Illinois Jacquet)
|
Los Angeles, 16/outubro/1956
|
ELDAR DJANGIROV
|
Nicholas Payton (tp), Felipe Lamoglia (st), Eldar
Djangirov (pi, ldr), Armando Gola (bx) e Ludwig Afonso (bat)
|
BLACKJACK (Donald Byrd)
|
New York, 19/dezembro/
2008
|
CASTLE JAZZ BAND
|
George Bruns(tb), Don Kinch (tp), Bob Glibert (cl), Freddie Crews (pi), Bob Short (tu),
Monte Ballou (bjo) e Homer Welch (bat)
|
BILL BAILEY, WON'T YOU PLEASE COME HOME
(Hughie Cannon)
|
New York, 13/abril/1959
|
TOMAS FRANCK
|
Tomas Franck (st), Carsten Dahl (pi), Lennart Ginman
(bx) e Ole Streenberg (bat)
|
BALLAD FOR LAILA
(Lars Sjösten)
|
Live, at Copenhagen, 6/julho/1999
|
FRANK WESS / HARRY EDISON
|
Frank Wess/Harry Edison Orchestra : Harry
"Sweets" Edison, Joe Newman, Al Aarons, Snooky Young, Ray Brown
[Raymond Harry Brown] (tp), Al Grey, Grover Mitchell, Benny Powell, Mike Grey
(tb), Marshal Royal, Curtis Peagler (sa), Billy Mitchell (st), Frank Wess
(st), Bill Ramsay (sbar), Ronnell Bright (pi), Ted Dunbar (gt), Eddie Jones
(bx) e Gregg Field (bat)
|
BLUE ON BLUE
(Count Basie / Frank Wess)
|
Live at "Kan-i Hoken Hall", Tokyo,
novembro/1989
|
SHORTY ROGERS
|
Shorty Rogers (flh), Conte Candoli, Pete Candoli,
Harry "Sweets" Edison, Maynard Ferguson (tp) Bob Enevoldsen, John
Cave, Frank Rosolino, George Roberts (tb), Don Kelly (b-tb), Vince DeRosa
(fhr) Paul Sarmento (tu) Charlie Mariano, Art Pepper (sa), Bill Holman, Jack
Montrose (st), Jimmy Giuffre (sbar), Lou Levy (pi), Ralph Pena (bx) e Stan
Levey (bat)
|
LONG AGO AND FAR AWAY
(James
Taylor)
|
Hollywood, CA, 3/agosto/1956
|
GENE HARRIS
|
Gene Harris (pi), Ron Eschete (gt), Luther Hughes
(bx) e Paul Humphrey (bat )
|
SWEET GEORGIA BROWN
(Ben Bernie / Kenneth Casey / Maceo Pinkard)
|
Live at "Pizza Express", Londres,
maio/1996
|
BOBBY TIMMONS
|
Bobby Timmons (pi), Ron Carter (bx) e Albert
"Tootie" Heath (bat)
|
I DIDN'T KNOW WHAT TIME IT WAS
(Richard Rodgers / Lorenz Hart)
|
Live at "Village Vanguard", New York,
1/outubro/1961
|
INSIGHT
29 julho 2018
O disco traz a formação de trio e Eduardo Guedes tem ao seu lado o contrabaixista Bruno Repsold e o baterista Paulo Diniz, dois representantes de uma geração muito promissora para a nossa música instrumental e o jazz.
Para Eduardo, o baterista Paulo Diniz é um músico muito atento às sugestões rítmicas e que cria a todo momento uma atmosfera convidativa para a improvisação jazzística; já ao contrabaixista Bruno Repsold, o considera um virtuoso e criativo, é o suporte harmônico coeso e ritmicamente forte que faz um contraponto perfeito para todas as propostas de ideias melódicas.
Com 9 composições autorais e uma interpretação de Wayne Shorter - "Fall" (original do disco Nerfetiti do Miles), o repertório envolve o ouvinte com uma grande riqueza melódica e mostra um guitarrista de fraseado preciso. Em destaque os temas "Capim Navalha" e "Queijo Duro"; a balada "Esperança", com uma bela introdução pelo contrabaixo de Bruno, e os temas "Valente", "Lunar" e "Jamais vi" em que também se destaca a bateria de Diniz; um blues em "Blues Messengers".

Com a palavra, Eduardo Guedes -
Conte-nos um pouco sobre sua formação musical.
Toco guitarra desde os 12 anos de idade. Comecei tendo aulas com um amigo, Rogério da Silva, irmão mais velho de um grande amigo da escola. Ele também ainda não era um músico muito experiente, mas com ele tive uma boa iniciação, era muito divertido o convívio com ele era uma viagem para escutar e tirar músicas de rock, e rock progressivo que era o que mais me interessava na época. Depois fui seguindo de forma auto-didata e perturbando os amigos mais experientes com perguntas e pedindo indicações sobre o que ler e o que estudar. Teoria musical aprendi o básico no colégio mesmo, em escola pública.
Como se formou o trio que o acompanha?
Sou amigo do Paulo há alguns anos. Eu o conheci dando uma canja onde ele tocava e desde então sempre curtimos tocar juntos, e o Bruno eu conheci através dele. Gosto de tocar nessa formação de trio e eles também, mas a verdade é que gostamos de tocar em qualquer formação. Essa coisa de ser um trio acontece por força das circunstancias, acredito. Um disco de guitarrista com essa formação expõe a guitarra como instrumento de destaque de forma natural.
"Insight" traz um repertório autoral, como você trabalha o processo de composição?
A composição é um processo em que só há duas maneiras de acontecer: o jeito certo e o jeito errado.
O jeito certo é trabalhar de forma inspirada construindo sem pensar separadamente melodia e harmonia. A música é a melodia, a harmonia é a consequência da melodia. A melodia diz o caminho harmônico, nunca ao contrário. O jeito errado é aquela coisa de escolher uma sequencia de acordes e bolar uma melodia, geralmente não fica bom, como aquelas músicas que não dizem muito, que parecem que está faltando algo, ou uma colcha de retalhos.
Como eu trabalho meu processo de composição? Não sei. Sigo essas premissas citadas acima, mas, talvez por causa do senso crítico muito severo, eu começo as idéias musicais e na maioria das vezes não consigo terminar. Neste disco, marquei as sessões de gravação com 10 meses de antecedência, mas só compus as músicas faltando pouco menos de um mês para gravar. Espero que as próximas músicas aconteçam de forma mais tranquila. Já estou compondo outras e está acontecendo bem.
Sobre como penso o improviso? É óbvio que é o aspecto da música do qual eu mais gosto e mais me dedico, existem muitos detalhes e nuances. Vou sintetizar dizendo que nós somos como o jardineiro e o jardim, a cada dia podamos cada florzinha e cada plantinha por mais singela e pequena que ela seja e no fim o jardim fica grande e bonito. Tudo o que estudamos é para que na hora de tocar não se pense em nada disso. A música tem que acontecer de forma natural e espontânea, como numa conversa, acho que ninguém conversa pensando nas regras da língua portuguesa. Não é mesmo?
![]() |
foto: Cyntia Santos
|
Essa pergunta, se você me permite, é um bocado contundente, e está calcada em alguns paradigmas que considero muito nocivos à arte e à música. Vou enumerar e desconstruir.
Não ter um instrumento de harmonia por trás está baseado em achar que a música é um colchão de acordes com uma melodia flutuando por cima. Isso é um dos maiores equívocos da maioria dos músicos que conheço. Se isso fosse uma verdade Mozart e outros tantos compositores não teriam composto tantas obras primas para quarteto de cordas, mas sim para quarteto de cordas e piano.
A harmonia não é uma sequência de acordes, a harmonia é estar em harmonia. Um saxofonista que conheça bem harmonia é capaz de tocar sozinho e descrever todo o caminho harmônico em sua melodia. Quando toco com o Bruno e com o Paulo estamos em harmonia, tudo o que tocamos tem que fazer sentido com o que o outro está fazendo. A guitarra é um instrumento que faz acordes tal qual o piano, mas não pode preencher tudo, tem que tocar junto e saber a hora de não tocar nada. Na improvisação dos colegas de qualquer instrumento, na hora de fazer um acorde tem que escutar antes e fazer o acorde depois, nunca ao contrário. e muitas vezes não tocar nada. O fato de ser intenso, em qualquer formação tem que ser assim, não só com um trio, tem que ter interação e dinâmica senão não é conversa, é palestra, é monólogo com os outros apenas dizendo amém. A música é uma linguagem. Ao contrário do que muitos pensam, piano não é obrigatório e pianistas não são os donos da harmonia. Tem que tocar e deixar os outros tocarem, ninguém gosta de participar de uma conversa quando um fala sozinho o tempo todo e não deixa os outros falarem, não é verdade?
Assim, tenho que discordar totalmente quando você questiona não ter instrumento de harmonia por trás - tem sim, e no caso tem 3 instrumentos de harmonia, por trás, pela frente, por cima, por baixo, pelos lados e na quinta dimensão.
Pode citar referências e/ou influências na sua formação e na sua música?
Que equipamentos usou na gravação do disco?
Gravei o disco com minha Gibson 175, amplificador Markbass e efeitos Reverb e Delay muito de leve. Foi simples, nada demais, não só porque gosto do som assim, mas porque era mais prático.
Em shows uso um pedal oitavador polifônico HOG2 da Eletro Harmonix; também usava uma Gibson 335 que foi roubada, importante deixar aqui seu número de série - 13341700, mas hei de recuperá-la.
Obrigado Eduardo Guedes.
"Insight" tem concepção e arranjos de Eduardo Guedes e produção musical de Dudu Viana.
O disco está nas plataformas digitais Spotify, iTunes e Deezer, e pode ser comprado pelo site da Tratore e diretamente pelo e-mail eduardoguedes.guitarra@gmail.com
www.eduardoguedes.net/
P O D C A S T # 4 2 4
27 julho 2018
![]() |
ELDAR DJANGIROV |
![]() |
SYLVIA VRETHAMMAR |
PARA DOWNLOAD DO ARQUIVO DE ÁUDIO USAR O LINK ABAIXO E CLICAR NA JANELA BAIXAR:
https://www.4shared.com/mp3/Q5Nqhriefi/podcast_424.html
RECORDANDO LAURINDO DE ALMEIDA – 23 ANOS DE SUA MORTE
26 julho 2018
ABERTA A VOTAÇÃO PARA OS LEITORES DA REVISTA "DOWN BEAT"
24 julho 2018
OS MAIS FAMOSOS E MELHORES DE TODOS OS TEMPOS
23 julho 2018
CRÉDITOS DO PODCAST # 423
LIDER
|
EXECUTANTES
|
TEMAS / AUTORES
|
GRAVAÇÃO LOCAL / DATA
|
ROB McCONNELL
|
Guido Basso, Steve McDade (tp,flh), Rob McConnell
(vtb), Terry Promane (tb), P.J. Perry (sa), Mike Murley, Alex Dean (st), Dave
Restivo (pi), Steve Wallace (bx) e Terry Clarke (bat)
|
THOU SWELL
(Richard Rodgers / Lorenz Hart)
|
Toronto,
Canadá, 17/abril/2003
|
YOU DO SOMETHING TO ME
(Cole Porter)
|
|||
TERI THORNTON
|
Teri Thornton (vcl) acc Clark Terry (tp), Britt Woodman (tb), Earl
Warren (sa), Seldon Powell (st), Wynton Kelly (pi), Sam Herman (gt), Sam
Jones (bx), Jimmy Cobb (bat) e Norman
Simmons (arranjo, condução)
|
DEVIL MAY CARE
(Johnny Burke / Harry Warren)
|
New
York, 10/janeiro/1961
|
WHAT’S NEW (Bob Haggart)
|
|||
JIMMY CLEVELAND
|
Jimmy
Cleveland (tb, ldr), Ernie Royal (tp), Lucky Thompson (st), Cecil Payne
(sbar), Hank Jones (pi), Barry Galbraith (gt), Oscar Pettiford (bx), Osie
Johnson (bat) e Quincy Jones (arranjo)
|
BONE BROTHER
(Jimmy Cleveland / Quincy Jones)
|
New York,
22/novembro/1955
|
COUNT 'EM (Quincy Jones)
|
|||
IRA SULLIVAN
|
Ira
Sullivan (tp), Johnny Griffin (st), Jodie Christian (pi), Victor Sproles (bx)
e Wilbur Campbell (bat)
|
BLUE STROLL
(Jodie Christian)
|
Chicago,
26/julho/ 1959
|
WILBUR'S TUNE
(Wilbur Campbell)
|
|||
FATS SADI
|
Fats Sadi (vib,ldr),
Francy Boland (pi), Jimmy Woode (bx) e Kenny Clarke (bat)
|
NIGHT LADY
(Francy Boland)
|
Cologne, Alemanha,
21/março/1966
|
GAMAL SADYIN' EM
(Fats Sadi )
|
|||
FRITZ
PAUER
|
Fritz Pauer (pi), Jimmy Woode (bx) e Tony Inzalaco (bat)
|
BLUES INSIDE OUT
(George Coleman / Ernie
Wilkins)
|
Villingen, Black Forest,
Alemanha, 6/março/1978
|
THE BEACON (Fritz Pauer
|
|||
SHELLY
MANNE
|
Conte Candoli (tp),
Richie Kamuca (st), Russ Freeman (pi), Chuck Berghofer (bx) e Shelly Manne
(bat, ldr)
|
LOVE FOR SALE
(Cole Porter)
|
Live at "The Manne-Hole", Los Angeles,
5/março/1961
|