Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho)*in memoriam*; David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels)*in memoriam*,, Pedro Cardoso (o Apóstolo)*in memoriam*, Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge), Geraldo Guimarães (Gerry).e Clerio SantAnna

A VANGUARD JAZZ ORCHESTRA, HÁ MAIS DE MEIO SÉCULO

07 maio 2018



Este mês marca 52 anos da big band ─ VANGUARD JAZZ ORCHESTRA no famoso clube de Nova York, VILLAGE VANGUARD, todas as segundas-feiras.
Há 52 anos, o trompetista e compositor Thad Jones e o baterista Mel Lewis (ambos conhecidas estrelas do jazz na época) tinham em suas mãos um conjunto de novos arranjos para grandes bandas, originalmente destinados à orquestra de Count Basie, mas não havia um grupo que os interpretaria.
Eles decidiram escolher alguns dos melhores músicos de Nova York que poderiam ensaiar nas noites de segunda-feira, quando não trabalhavam em estúdios de gravação. Eles debutaram no Village Vanguard no início de 1966, sob o nome de BIG BAND THAD JONES-MEL LEWIS.
A qualidade das performances e arranjos foi tal que o grupo imediatamente se tornou conhecido como uma grande força inovadora, aparecendo toda segunda-feira no famoso clube.
A BIG BAND THAD JONES-MEL LEWIS, assim, tornou-se uma poderosa e nova influência no mundo do jazz que irradiava sua criatividade e força dentro e fora dos EUA.
Após a morte de Thad Jones -1986 (que também dirigiu a orquestra Count Basie), o grupo continuou a operar sob o nome de Mel Lewis Orchestra. Anos mais tarde, quando Lewis morreu - 1990, o grupo se tornou a atual VANGUARD JAZZ ORCHESTRA.
Atualmente, a banda continua a incluir grandes músicos de jazz. Certamente, os leitores poderão reconhecer alguns dos talentos que nela tocam: Mat Jodrell, Jon Owens, Terell Stafford, Scott Wendholt, trompetes; Luis Bonilla, Jason Jackson, John Mosca, trombones; Douglas Purviance, trombone baixo; Dick Oatts, saxofone alto / clarinete; Billy Drewes, sax alto, soprano e flauta; Rich Perry, Ralph Lalama, sax tenor e flauta; Gary Smulyan, sax barítono; Michael Weiss, piano; David Wong, contrabaixo; e John Riley, baterista.
Esta orquestra foi nomeada quatro vezes para o Grammy Award e obteve dois deles. Em anos diferentes, ela também foi nomeada como a "melhor banda de jazz" pelas revistas Down Beat e Jazz Times.
Sua discografia adiciona mais de cinquenta álbuns.
(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz)
Abaixo uma sensacional apresentação da banda no álbum ─ Monday Night Live at The Village Vanguard:

Nick Marchione, Frank Greene, Terell Stafford, Scott Wendholt (tp), John Mosca, Luis Bonilla, Jason Jackson (tb), Douglas Purviance (b-tb), Dick Oatts (sa,), Billy Drewes (sa,sop,fl,cl) Rich Perry (st,fl) Ralph LaLama (st,cl,fl) Gary Smulyan (sbar), Michael Weiss (pi), Phil Palombi (bx) e John Riley (bat)
MEAN WHAT YOU SAY (Thad Jones) ─ Live at "Village Vanguard", New York, 11/fevereiro/2008


3 comentários:

Anônimo disse...

Excelente postagem, grande banda e Major tem programado a Thad Jones Mel Lewis e a Mel Lewis orch que deram origem a Vanguard, muito bom, sou fan de carteirinha de bandas.
Carlos Lima

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Prezadíssimo MÁRIO JORGE:
Mesmo com arranjos modernos e outros músicos, a banda segue os cânones da banda de BASIE mantendo, portanto, a cultura das excelentes "big bands".
Um arranjo muito, muito bom, com destaque para os solos e apoios de metais e palhetas.
Como a "crítica especializada" costuma afirmar que o JAZZ morreu, ficamos com a certeza de que a crítica morreu.
Bela postagem !

Nelson disse...

Beleza de banda de jazz. Isso é que faz com que o jazz seja a arte que é. Lamento não ter podido assisti-la quando, na época, estive em visita ao Vanguard

Obrigado Mário
"Nels"