Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

"POSSIBILITIES", A AUTOBIOGRAFIA DE HERBIE HANCOCK

11 abril 2018


Não é a primeira vez que o título "POSSIBILITIES" é associado a Herbie Hancock. Já havia um documentário audiovisual sobre ele com esse nome, e também era o título de um de seus álbuns. Mas Hancock decidiu usá-lo para sua autobiografia, recebida com grande elogio há pouco tempo.
O livro é, em grande parte, uma história pessoal do desenvolvimento do jazz moderno, imerso em sua própria experiência e carreira musical.
Herbie Hancock é um músico multifacetado respeitado e admirado por músicos de todos os gêneros. Pianista e compositor de nota, sua carreira de quase sete décadas em que ele ganhou 14 prêmios Grammy, um Oscar, assim como inúmeros outros prêmios e honrarias. Essa autobiografia, portanto, era ansiosamente aguardada em vários setores do mundo cultural e artístico, além do próprio jazz.
Vai desde o seu início como uma criança prodígio em Chicago (onde ele fez sua estréia como pianista clássico aos 11 anos, tocando um concerto de Mozart com a Orquestra Sinfônica de Chicago), ao seu status atual como um embaixador cultural da UNESCO e presidente do Thelonious Monk Instituto de Jazz.
Conta em detalhes o seu trabalho com artistas como Miles Davis, Wayne Shorter, Stevie Wonder, Kathleen Battle, Joni Mitchell, Sting, Paul Simon, Carlos Santana, Annie Lennox, John Mayer, Christina Aguilera e Tina Turner, que deixa claro a versatilidade e amplitude do interesse artístico de Hancock.
Ele conta como se tornou um pianista clássico e depois um pianista de jazz; sua estreita amizade com Donald Byrd, Wayne Shorter e Tony Williams;  personagens de muitos de seus álbuns - a tremenda influência que Miles Davis teve sobre ele; seu encontro com drogas e, depois, com o budismo; seu interesse pela música eletrônica; seu relacionamento com sua família; como o racismo o afetou apesar de sua fama; seus prêmios; sua música para filmes e o "Oscar" que ele conseguiu com a direção musical do filme "Round Midnight"; honras acadêmicas internacionais e muito mais.
Este livro é uma leitura obrigatória para todos os amantes da música que apreciam a arte de Herbie Hancock.

Sua beleza reside no fato de que o ponto focal é a VIDA, e não só a música. Isso leva Herbie a se abrir completamente ao leitor, expondo seus altos e baixos, e fazendo um ponto forte sobre como o Budismo Nichiren desempenhou (e ainda desempenha) um papel central em sua vida.

Inegavelmente um documento precioso para a história do jazz baseado neste notavel músico.

(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz)

2 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

Vou correr atrás - sem dúvida um documento mais que importante, assim como HERBIE.

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

Complementando o comentário anterior, lembro que hoje, 12/abril, é data do 78º aniversário de HERBIE (Herbie Hancock, piano, Illinois, 1940).