Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

100 ANOS DA PRIMEIRA GRAVAÇÃO DE JAZZ

26 fevereiro 2017

















HOJE, 26 DE FEVEREIRO DE 2017, FAZ EXATOS 100 ANOS DA PRIMEIRA GRAVAÇÃO CONSIDERADA DE JAZZ pela ORIGINAL DIXIELAND JASS BAND  - quinteto norte-americano formado por músicos brancos oriundos de New Orleans e dirigidos pelo cornetista Dominic La Rocca (*1889 †1961) tendo como trombonista Edwin Edwards (*1891 †1963), o clarinetista Larry Shields (*1893 †1953), o pianista Henry Ragas (*1891 †1919) e o baterista Tony Sbarbaro (*1897 †1969). Chegaram em 1916 em Chicago fazendo enorme sucesso reproduzido em New York durante uma temporada no sofisticado restaurante e café Reisenweber. A ODJB fez a 26/fev/1917 a gravação do 1º disco editado sob a chancela de música de Jazz. Foram gravados os temasLivery Stable Blues (Ray Lopez / Yellow Nuñez) e Dixieland Jass Band One Step (J. Russel Robinson / Nick LaRocca).
 
Em 1919 embarcava para Londres marcando sobremodo o mundo musical europeu. Em 1924 LaRocca dissolve a banda reagrupando-a em 1936. Seu estilo se impõe como o dixieland em todo o mundo e esta foi sua grande responsabilidade histórica junto à divulgação do Jazz além da 1ª gravação fonográfica. Constituída por bons músicos, porém sem o feeling negróide produzindo um Jazz algo mecânico sem as características marcantes da música negra, contudo por serem brancos, tiveram a oportunidade de se apresentar junto a um público mais refinado, melhor dotado financeiramente e assim implantar em seu meio o "vírus" do Jazz que mais tarde contaminou o mundo todo. Este foi o enorme papel histórico da ODJB, e que sem essa contribuição, certamente o caminho do Jazz teria sido algo bem diferente, pelo menos mais difícil.
Abaixo uma amostra das citadas gravações 
Livery Stable Blues e Dixieland Jass Band One Step
(material extraído do livro Glossário do Jazz)

3 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

Com todas as suas limitações e mecanicismos, a ODJB tem que ser saudada pelo pioneirismo - há que comemorar o centenário ! ! !

PEDRO CARDOSO

Anônimo disse...

Grande comemoração dos 100 anos da primeira gravação, onde tudo começou.
Carlos Lima

Carlos Tibau disse...

Uma data histórica.
Obrigado