Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

UM SONHO REALIZADO

08 janeiro 2017

No início dos anos 60 eu estava no auge das minhas atividades jazzísticas, ou seja, comprava meus vinis frequentando os sebos do Rio de Janeiro, ouvia O Assunto é Jazz e outros programas de Jazz das rádios, participava das reuniões na casa do amigo Lula, assistia as apresentações dos músicos estrangeiros como o American Jazz Festival (1961) entre outros, comprava livros do assunto, enfim, respirava Jazz as 24 horas do dia. Girava também na minha cabeça um projeto de escrever uma discografia de Jazz de Lps editados no Brasil. Levei minha ideia para os amigos para sentir se existiria uma necessidade de tal projeto. Todos acharam que seria muito importante para a memória do Jazz no Brasil no que se refere das edições dos Lps aqui lançados. Numa ida ao apartamento do Sylvio Tulio Cardoso em Botafogo, junto com os amigos Lula, Luiz Fernando Pinho e Helio Galindo, apresentei a ele a minha ideia e qual não foi minha surpresa quando o Sylvio me deu um forte abraço e disse que me ajudaria em tudo que eu precisasse e que achava de fundamental importância o projeto. Saí de lá eufórico e bastante animado em dar prosseguimento na minha ideia. E foi o que fiz. Num dos encontros das sextas na Lojas Murray conversei também com o Raffaelli que nos dias que se seguiram também me ajudou muito me enviando correspondências com algumas das gravações dos Lps de Jazz de 10 polegadas editados no Brasil. Comecei também a coletar as informações nas lojas de discos, na Biblioteca Nacional, para onde as gravadoras enviavam seus catálogos, em publicações nos jornais, enfim, aonde pudesse achar alguma coisa eu estava lá pesquisando. O Sylvio me ligou algumas vezes e me passava algumas informações. Na sua coluna de O Globo ele também as vezes publicava alguma coisa. Ele veio a falecer em 1967 e esta minha preciosa fonte não existia mais. Com o termino das publicações dos vinis de 10 polegadas, eu continuei me concentrando nas edições dos Lps de 12 polegadas. Resolvi fazer um apanhado das informações dos vinis de 10 polegadas de Jazz e fechar a discografia. Agora viria a parte mais trabalhosa, ou seja, coletar os músicos e datas das gravações editadas. Eu possuía diversas discografias publicadas que eu havia importado e que me foi de grande valia para especificar ao máximo estas informações discográficas. Com uma mudança de residência a grande maioria das informações dos Lps de 12 polegadas que eu havia feito foram perdidas mas a informações dos Lps de 10 polegadas haviam sobrevivido. Ao término deste projeto resolvi transcreve-lo para o computador e salva-lo em PDF. E é esse projeto que eu estou disponibilizando para quem estiver interessado e possa baixar, e também esperando que seja de alguma valia aos jazzistas, colecionadores ou não.  
Forte abraço.




5 comentários:

MARIO JORGE JACQUES disse...

Estimado Tibau, maravilha, pena que os de 12pol tenham se perdido, isto que fez é coisa inédita e realmente de valor. Você é um dos "trabalhadores" em prol do jazz com suas postagens no you tube e aqui no CJUB. sei bem das dificuldades de realizarmos esses projetos, mas ao final ficamos recompensados quando concretizados. Um grande abraço. Keeping swing!!! lembrando o saudoso Raffaelli.

pedrocardoso@grupolet.com disse...

PARABÉNS prezado TIBAU:

Trabalho de fôlego que, em uma primeira olhada, ultrapassa o rol das intenções e passa ao das obras mais que necessárias
Baixei o arquivo e vou editar em "papel" para facilitar consultas.
Conservei os "10" (poucos) e os "12" (695), o que me permitirá avaliar o quanto deixei de possuir.
Mais uma vez PARABÉNS - é trabalho de JAZZISTA de boa cepa.

PEDRO CARDOSO

Anônimo disse...

Valeu companheiro Tibau, pude ver como deixei passar um monte de belos discos, na época, mas claro não podemos ter tudo, mas dá uma vontade....
Carlos Lima

Nelson disse...

Excelente trabalho e ótima fonte de consulta.
Seria interessante um "booklet" disso.

Forte abraço

"Nels"

Carlos Tibau disse...

Queridos amigos
Fico muito feliz que vocês apreciaram meu trabalho. Não preciso de mais recompensas do que astas palavras de carinho.
Muito obrigado
Forte abraço.