Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO JIM HALL

13 dezembro 2016

Jim Hall foi um dos gigantes, um dos mais influentes, criativos e admirados da guitarra jazz. Morreu aos 83 anos (10/12/2013) após uma longa e extraordinária carreira e com uma vida musical incansável permanecendo ativo até seus últimos dias.
Desde o início de sua carreira, nos anos 50, Jim Hall não mostrou apenas virtuosismo e criatividade, mas um dos guitarristas de jazz menos previsíveis e exploratórios. Muitos atributos foram "modernizados" no papel de seu instrumento no jazz e expandiu seu vocabulário a profundidades quase orquestral. No entanto, um dos seus méritos artísticos é que nunca ostentou técnica virtuosa em seus solos improvisados, mas procurou criar frases melódicas e belas, romanceadas.
Hall, também tem sido elogiado como compositor e arranjador.
Sua família era musical. Sua mãe tocava piano, violino, seu avô e seu tio guitarra, instrumento que ele gostou quando jovem e começou a tocar aos 10 anos de idade.
Como adolescente tocou profissionalmente em Cleveland, uma cidade onde também estudou piano, contrabaixo e teoria musical bem como a guitarra.
Logo, ele se mudou para Los Angeles, onde foi destacado no estilo "cool", entre 1955 e 56, quando começou a ser conhecido no jazz ao se juntar ao grupo de Chico Hamilton.
Foi com o famoso grupo "cool" de Jimmy Giuffre onde começou a desenvolver sua própria personalidade musical e quando sua carreira finalmente decolou. Naqueles dias, excursionou com o "Jazz At The Philharmonic", organizado por Norman Granz, e tocou com estrelas como Ben Webster, Bill Evans, Paul Desmond, Ella Fitzgerald, Lee Konitz, Sonny Rollins e Art Farmer, entre outros, com os quais deixou inúmeros álbuns gravados.

Nos anos 60, e em Nova York, Jim Hall organizou um trio com Tommy Flanagan e Ron Carter, também atuou em programas de televisão.
Em 1962, ele gravou com Bill Evans, um dueto, o famoso álbum Undercurrant, que foi transformado em disco de colecionadores.
A partir desse momento Hall tocou com mais e mais músicos contemporâneos que surgiram na cena do jazz, incluindo Wayne Shorter, Chris Potter, Michel Petrucciani e Bill Frisell. Ele se apresentou em festivais de jazz em Nova York, que incluiu os guitarristas Pat Metheny e John Scofield.
Hall gravou álbuns solo ao final dos anos 90 em quinteto com Joe Lovano e continuou a participar em festivais de jazz até pouco antes de sua morte e sua última gravação foi feita em 2008.

Desde jovem ele disse que tinha sido influenciado por tenoristas como Lester Young e Coleman Hawkins e pelos guitarristas Charlie Christian e Barney Kessel, antes de desenvolver o seu próprio estilo musical. Para muitos a sua maior influência foi exercida sobre os guitarristas John Scofield, Bill Frisell, Pat Metheny, John Abercrombie e Mick Goodrick.
Na foto abaixo toca com a Jazz at Lincoln Center Orchestra dirigida por Wynton Marsalis.


Jim Hall deixou gravado cerca de 100 álbuns, 48 ​​deles como um líder.


(traduzido e adaptado do blog Noticias de Jazz de Pablo Aguirre)

Um comentário:

Nelson disse...

E, esteve na "terrinha" no finado "Free Jazz Festival" em apresentação solo.

Com joe Pass, Barney Kessel e Kenny Burello formou uma "linhagem" de guitarristas modernos que serviu de base para tudo que veio após.

Abçs.
"Nels"