Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

RECORDANDO PHIL WOODS

03 outubro 2016

O saxofonista e NEA Jazz Master - Phil Woods - morreu há um ano atrás  com 83 anos. Na data de seu primeiro aniversário (30/setembro),nos lembramos deste mestre famoso do jazz.
Em sua longa carreira musical de seis décadas, Woods desenvolveu um estilo muito pessoal, embora seguisse sempre com admiração o legado de Charlie Parker. Ele nunca abandonou a tradição do bebop.
Woods se retirou dos estúdios de gravação e do palco no início do mês de setembro/ 2015, devido à sua condição médica, logo após ter tocado a música do álbum - "Charlie Parker Com Cordas" com o seu trio e orquestra sinfônica de Pittsburgh.
Phil Woods começou a tocar saxofone alto aos 12 anos e estudou com Lennie Tristano e nas escolas de música em Manhattan e Juilliard, onde estudou inicialmente clarinete. Como estudante do ensino médio atuou com a orquestra de Charlie Barnet e mais tarde trabalhou com Kenny Dorham, George Washington e Dizzy Gillespie, que teve um interesse especial em seu estilo bebop.
Na década de 60 ele tocou com Buddy Rich e excursionou pela Europa com Quincy Jones e na União Soviética com Benny Goodman. Então, além de ensinar, ele organizou o seu próprio quarteto e foi tambem membro da Clark Terry Big Band.
Desiludido com a vida política dos EUA, Woods se mudou para a França no ano de revoluções estudantis em ambos os lados do Atlântico de 1968, onde formou sua "European Rhythm Machine" que não foi muito bem sucedida. Quatro anos mais tarde, ele voltou para os EUA, fixando-se em Delaware, onde continuou sua carreira musical até sua morte.
Woods gravou como líder (pouco mais de 50 álbuns), mas muitas de suas gravações notáveis ​​foram feitas em conjuntos de outros músicos, como os de Thelonious Monk, Herbie Mann, Bill Evans, Art Blakey, Lou Donaldson, Dizzy Gillespie, Art Farmer, Oliver Nelson, Modern Jazz Quartet, Jimmy Smith, Ben Webster, Stephane Grappelli, Bill Evans, Gil Evans, Quincy Jones, Ron Carter, entre muitos outros.
Dentro de sua atividade como educador e mentor de jovens, nos últimos anos Woods promoveu o saxofonista Grace Kelly, gravando um álbum - Man with the Hat e participando de alguns concertos com êle.

 Ele era um admirador e amigo da saxofonista chilena com sede em Nova York, Melissa Aldana. Sua dedicação ao ensino durou várias décadas.
Além do prestigioso prêmio NEA Jazz Master, ganhou quatro prêmios Grammy e foi nomeado para sete outros.


(Traduzido e adaptado de Noticias de Jazz)

2 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

Sem a mais absoluta sombra de dúvidas, WOODS foi um dos maiores entre os maiores, emulando PARKER mas com timbre personalissimo e total domínio técnico e de criação em suas apresentações. Baladeiro por excelência e adotando a clássica "Body And Soul" como veículo para suas "viagens" de improvisação, WOODS sempre nos presenteou com o melhor, o mais inspirado, o mais belo.
Deixou-nos legado precioso em audio e vídeo, que podemos consumir pela eternidade.
Visitou-nos em suas andanças e nosso saudoso Mestre LULA teve oportunidade de citar em suas histórias, aquí no CJUB.

PEDRO CARDOSO

Anônimo disse...

Realmente foi um magnifico jazzista, grande homenagem
Carlos Lima