Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

ADEUS A JOE TEMPERLEY

16 maio 2016




 Um dos mais proeminentes e admirados jazz saxofonista barítono morreu com a idade de 86 anos.


Joe Temperley, origem escocesa, passou grande parte de sua vida nos EUA, onde tocou em vários conjuntos e grandes bandas. Ele começou sua carreira na Inglaterra atuando na banda do famoso trompetista Humphrey Littelton. Em 1965 ele se mudou para Nova York, onde teve um bom acolhimento de imediato.
Nessa década de 60 e na próxima, entre as orquestras com as quais ele trabalhou em concertos e gravações citam-se: Thad Jones-Mel Lewis, Buddy Rich, Woody Herman.
Em 1974, ele substituiu o aclamado Harry Carney na Duke Ellington Orchestra. Mais tarde, teve o assento cativo de sax barítono no Jazz at Lincoln Center Orchestra, dirigida Wynton Marsalis.
Temperley esteve com este grupo por 28 anos, desde sua criação.
Em outubro de 2015, a Jazz at Lincoln Center Orchestra prestou homenagem em reconhecimento ao seu talento e pelo muito tempo com o grupo.
Seu som no sax barítono e sua maneira de improvisar, eram muito pessoal, destacando-se pela beleza de suas frases e calor. É fácil reconhecer quando você ouve e não confundi-lo com um punhado de outros saxofonistas barítonos que se destacaram no jazz, como Harry Carney, Serge Chaloff, Gerry Mulligan, Pepper Adams, Ronnie Cuber, Gary Smulyan ou John Surman.
Temperley, que foi eleito várias vezes como o "melhor saxofonista barítono" pelas várias revistas de jazz, foi um grande promotor da educação musical no campo do jazz  lecionando na famosa Escola de Estudos de Jazz da Juilliard, localizada em New York desde 1905.
(adaptado de Noticias de Jazz)

 

2 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:

Perde-se um músico da mais alta qualidade, mas sempre poderemos ouví-lo nas dezenas de gravações das bandas por onde cunhou sua arte.
Foi direto para a "celestial big band", onde desfrutará de boa companhia.

PEDRO CARDOSO

MauNah disse...

Como fã do barítono, só aprendi muito tarde a ouvir ao Joe Temperley, e apenas porque um de nossos confrades, o sumido BraGil (alcunha cjubiana do Gilberto Brasil), havia então lançado um ótimo post entitulado "O QUE ESTAMOS OUVINDO".

Esse tópico teve a afluência de inúmeros leitores, inclusive alguns novos na área, atraídos pelo tópico. Foi então que li pela primeira vez o nome de Temperley e sua qualificação saxofônica, o que me levou a buscar seus discos e ficar encantado com eles.

Foi das poucas vezes que não tive o auxílio luxuoso dos Mestres "da casa".

Um grande do instrumento, que possa descansar em paz, sabendo que seu legado é inestimável.