Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

A PIONEIRA NO TROMPETE JAZZ

18 janeiro 2016


Hoje lembramos a vida e obra de Billie Rogers, a trompetista que se tornou famosa na orquestra de Woody Herman, com a qual atuou por três anos a partir de 1941 e que foi um dos principais solistas, que morreu há um ano aos 96 anos de idade.
Billie Rogers, depois de tocar com Herman formou sua própria orquestra. Ela foi a primeira mulher que fez parte de uma jazz big band e uma das pioneiras do gênero, juntamente com Valaida Snow. Ambas figuraram com destaque no filme documentário "The Girls In The Band", sobre a história difícil das mulheres no jazz.
Depois de dirigir sua orquestra por um par de anos, Rogers entrou para a orquestra de Jerry Wald e, em seguida, formou um sexteto muito bem sucedido.
O verdadeiro nome desta trompetista, que nasceu em 31 de maio de 1917, era Zelda Louise Smith. A partir da década de 50 Rogers foi devotada à produção musical e apenas continuou tocando ocasionalmente, mas deixou uma extensa discografia que começa em 1941 com Woody Herman, incluindo algumas de suas interpretações vocais.
Todos os membros da família eram músicos e logo tocavam em conjuntos na cidade de  Rainier (Washington – DC), local para onde seus pais se mudaram de Oregon, quando ela era ainda pequena.
Seu pai, William Cody Smith (1885-1970), tocava violino, saxofone alto, e banjo, a mãe Bertha Emde (1892-1976) tocava ragtime ao piano e acordeão. Seu irmão mais velho, Lester Smith (1913-1936), era proficiente no sax  tenor e o irmão mais novo, Kenneth Gaylord Smith (1920-2005), tocava os saxes. Durante os anos em Rainier , a família formou uma banda chamada " Smith's Rainier Entertainers", composta pelo pai de Billie, a mãe, seu irmão Les, ela mesma, e um baterista contratado. Billie tocou trompete e cantou.
Rogers começou a estudar piano aos 6 anos de idade depois aprendeu o trompete e o sax, principalmente o soprano, mas depois teve que tomar uma decisão a respeito de qual instrumento iria se concentrar. O TROMPETE  prevaleceu.
(adaptado de Noticias de Jazz)

Abaixo podemos ouvir um pouco do vocal e do trompete (meio chorus ao final) de Billie  Rogers  em " We'll Meet Again" (Hughie Charles / Ross Parker) - Woody Herman & orchestra - 78 rpm original: Decca 18314 - gravado em NYC, 02 de abril de 1942  


Um comentário:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:
Bela lembrança, bela faixa.