Mauro Nahoum (Mau Nah), José Sá Filho (Sazz), Arlindo Coutinho (Mestre Goltinho); David Benechis (Mestre Bené-X), José Domingos Raffaelli (Mestre Raf) *in memoriam*, Marcelo Carvalho (Marcelón), Marcelo Siqueira (Marcelink), Luciana Pegorer (PegLu), Mario Vieira (Manim), Luiz Carlos Antunes (Mestre Llulla) *in memoriam*, Ivan Monteiro (Mestre I-Vans), Mario Jorge Jacques (Mestre MaJor), Gustavo Cunha (Guzz), José Flavio Garcia (JoFla), Alberto Kessel (BKessel), Gilberto Brasil (BraGil), Reinaldo Figueiredo (Raynaldo), Claudia Fialho (LaClaudia), Pedro Wahmann (PWham), Nelson Reis (Nels), Pedro Cardoso (o Apóstolo), Carlos Augusto Tibau (Tibau), Flavio Raffaelli (Flavim), Luiz Fernando Senna (Senna) *in memoriam*, Cris Senna (Cris), Jorge Noronha (JN), Sérgio Tavares de Castro (Blue Serge) e Geraldo Guimarães (Gerry).

SEMPRE O TERRORISMO

18 novembro 2015

John Coltrane escreveu, tocou e gravou  "Alabama", motivado pelo ataque racista em uma igreja protestante em Birmingham, Alabama, que teve consequências trágicas. Em 18/novembro/1963, reagindo a um ataque a bomba em uma igreja de fiéis afro-americanos em que quatro meninas morreram escreveu o tema Alabama.
Uma das meninas  tinha 11 anos de idade e as outras três, 14. O homem que colocou a bomba, Robert Chambliss, só foi condenado a seis meses de prisão por posse de dinamite e uma multa.
Mais de 10 anos depois, quando as autoridades em Alabama não pertenciam mais aos grupos odiados pelo racismo, o caso foi reaberto e Chambliss foi condenado e sentenciado à prisão perpétua.
O padrão deste tema musical de Coltrane é baseado na estrutura do discurso que Martin Luther King pronunciou no funeral das vítimas do ataque. Como o discurso a composição de Coltrane passa do sentimento de tristeza a uma determinação ardente e luta pela igualdade e direitos civis.
O baterista Elvin Jones também vai do sussurro de raiva, ao crescimento do movimento dos direitos civis, como ilustrado na seguinte gravação:




4 comentários:

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado MÁRIO JORGE:
A repulsa que todos sentimos e as lágrimas que, de uma ou outra maneira vertemos pelo desgosto nos dois casos ("Alabama" e "Paris"), não são mais que perfeita, sincera e ardente adesão a M.L.King e a Coltrane, no desprezo pela intolerância, pelo preconceito, pela violência que deturpa a mente de jovens desde a mais tenra idade, com promessas estúpidas e insanas de um "paraiso" idiota.
Bela lembrança, grato...................

Anônimo disse...

Uma grande lembrança Major terrorismo indecente em qualquer área ou suposto motivo. Nos EU ainda acontecem coisas como espancamento e morte de negros pela polícia.O tema de Coltrane é sofrimento puro.
Carlos Lima

Nelson disse...

A caminhada do ser humano para a excelência é lerda e árdua. O fanatismo que domina o fundamentalismo religioso, desde priscas eras, demonstra, com devastadoras atitudes, os espasmos coléricos da mente instintiva sobre o intelecto. A tristeza se apodera e, cria grandes pinturas como a de Coltrane. O negro e o judeu, no jazz, demonstram como sendo criadores e executantes dessa arte nobre, que deixa extravasar o lamento da alma de seus artistas, para maior engrandecimento de nossos espíritos.
Que essa humanidade doente, possa ouvir mais jazz e portar menos rifles e explosivos, que degradam a Obra Divina - o Homem.

Abraços fraternos a todos
"Nels"

pedrocardoso@grupolet.com disse...

Estimado NELSON:
A M É M ! ! ! !